tag:blogger.com,1999:blog-21582758756802757132024-03-14T18:00:18.566+00:00NRP CACINEO que penso...enquanto me deixamUnknownnoreply@blogger.comBlogger3585125tag:blogger.com,1999:blog-2158275875680275713.post-10437613373232445262015-11-08T12:23:00.000+00:002015-11-08T12:23:14.972+00:00Cumpriu<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5cTL5FbhC1U3QvW5GEsvibYWe2vEtu6KTXPHWk2HrrvrXw0QxKTJhr1i6l_L45EmdMXT-Q93Ar1kZqjoTGKOu95cdblw2Ng7TQE_LixGROAtKYUiO6lG9RnW2Sjq6j5MYFkbfv9UQXFKT/s1600/aguiar+branco+3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5cTL5FbhC1U3QvW5GEsvibYWe2vEtu6KTXPHWk2HrrvrXw0QxKTJhr1i6l_L45EmdMXT-Q93Ar1kZqjoTGKOu95cdblw2Ng7TQE_LixGROAtKYUiO6lG9RnW2Sjq6j5MYFkbfv9UQXFKT/s1600/aguiar+branco+3.jpg" /></a></div>
Por fim cumpriu a sua promessa. Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2158275875680275713.post-60910427683491367852015-08-27T15:46:00.001+01:002015-08-27T16:00:00.979+01:00Ainda à tona<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM74suwQSNP2UzMTbiNI425uxLrYQ4-CddyqY-90o32sxWdTi2IJD0o3gtfemFKR3d2fs5Bo_oNEAAnm0LQXB_YxMnrBzAvGDNNAIJNdY914Y_ZBhqKNy4abIqzdD0L4lCNcLls7Dazk5a/s1600/Cacine1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="251" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM74suwQSNP2UzMTbiNI425uxLrYQ4-CddyqY-90o32sxWdTi2IJD0o3gtfemFKR3d2fs5Bo_oNEAAnm0LQXB_YxMnrBzAvGDNNAIJNdY914Y_ZBhqKNy4abIqzdD0L4lCNcLls7Dazk5a/s320/Cacine1.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Na verdade a Cacine ia-se afundando pois foi abalrroada mesmo a meio navio por um objecto estranho e raro chamado Eaton-Lambert.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
conseguimos sobreviver graças aos muitos amigos que nos conseguiram localizar e visitar. Encontrámos agora a filha do comandante e este velho emissor para mandar esta solitária mensagem de sobrevivência e aviso à navegação. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Até breve e obrigado.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2158275875680275713.post-64694175878170967332015-01-30T23:29:00.001+00:002015-01-30T23:29:31.932+00:00O MAR<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/oRjV4-RZCV0" width="480"></iframe><br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2158275875680275713.post-75231737228901938662015-01-30T23:24:00.004+00:002015-01-30T23:24:55.253+00:00O ABORTO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfj6t_i-qsRzexj5pm1unoizX5ItrefZM1SbdXW4IY1v7CfwsoqkKkZN15AY6AvAcoHkRfGu0WQ5LMmkSESkzR45DFYN3_ZSZzGvPSUHJr7-vHio6EwsRl4k2Ti7tia-mvg55nvAEOoYBa/s1600/Hfar.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfj6t_i-qsRzexj5pm1unoizX5ItrefZM1SbdXW4IY1v7CfwsoqkKkZN15AY6AvAcoHkRfGu0WQ5LMmkSESkzR45DFYN3_ZSZzGvPSUHJr7-vHio6EwsRl4k2Ti7tia-mvg55nvAEOoYBa/s1600/Hfar.png" height="123" width="320" /></a></div>
O HFAR está repleto, mas não é só com militares.<br />
<br />
Tem lá gente de todas as proveniências , o que faz com que Oficiais, nomeadamente de Marinha, tenham de regressar a penates de pijama e escova de dentes as costas. E como o Hospital de Marinha, sua velha gloria que sempre os recebeu, está fechado(mas com equipamentos novos a apodrecer lá dentro) terão de ir para casa ou internarem-se em outro local...não militar.<br />
<br />
Parece que também está cheio de vírus, de bactérias e de pessoal descontente.<br />
<br />
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2158275875680275713.post-87682098618989389542015-01-30T23:11:00.002+00:002015-01-30T23:11:36.447+00:00COOPERA<br />
<br />
O Brasil ofereceu à Marinha de Moçambique um Simulador de Manobras Navais, através da embaixadora brasileira no país, Lígia Maria Scherer.<br />
Este equipamento de alta tecnologia militar irá permitir a criação de ambientes virtuais de treino, para que depois os militares moçambicanos tenham a maior precisão possível em operações reais, que assim também poderão ser realizadas com menos recursos financeiros.<br />
A doação reflete uma parceria entre Brasil e Moçambique no capítulo da Defesa, que visa ainda o desenvolvimento de iniciativas conjuntas nesse campo.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2158275875680275713.post-72404190534432051462015-01-23T23:03:00.001+00:002015-01-23T23:03:28.090+00:00NAO DIGAM NADA<div class="antetitulo dotted-bottom" style="height: 35px;">
As regras que podem funcionar para o BPI podem não funcionar para o BES, e sem os laços de amizade entre as pessoas no topo dos grupos BES e PT, provavelmente não se tinha ido tão longe no descalabro.</div>
<h1 class="tituloNews" id="NewsTitle">
Ética militar</h1>
<div class="tituloNews" style="text-align: justify;">
Ricardo Reis</div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="meta">16/01/2015 | 09:25 | Dinheiro Vivo </span></div>
<b><div style="text-align: justify;">
As discussões em torno do BES e da PT tendem a dividir-se em dois campos. De um lado estão os que realçam o papel das instituições, quer na regulação quer nas regras internas das empresas, que permitiram os maus atos de gestão. Do outro lado, estão os que preferem discutir a honestidade ou competência dos intervenientes como a fonte do mal.</div>
</b><div style="text-align: justify;">
A separação não é clara. Por um lado, as instituições moldam as pessoas, e Salgado, Ricciardi, Bava ou Granadeiro são "insiders" do sistema português, produtos das suas regras e culturas. Por outro lado, as instituições são feitas por pessoas. As regras que podem funcionar para o BPI podem não funcionar para o BES, e sem os laços de amizade entre as pessoas no topo dos grupos BES e PT, provavelmente não se tinha ido tão longe no descalabro.</div>
<div style="text-align: justify;">
Dois economistas tentaram recentemente avaliar o efeito das instituições nas pessoas olhando para uma instituição antiga: o serviço militar. Durante muito tempo, uma amostra dos rapazes portugueses, primeiro muito alargada, e depois progressivamente mais pequena e aleatória, tinha de passar meses a ser endoutrinado num conjunto de valores militares. Muitos deles acabaram anos depois como gestores de empresas. Do lado positivo, espera-se que a experiência militar lhes tenha ensinado liderança, espirito de sacrifício, ou a ter calma debaixo de pressão. Do lado negativo, talvez lhes tenha ensinado a serem conformistas e pouco inovadores. Qual será o efeito total?</div>
<div style="text-align: justify;">
Dois economistas olharam para esta questão usando o passado militar dos CEOs das 800 maiores empresas americanas entre 1980 e 2006. O desafio empírico é que as pessoas de determinadas características podem escolher quer o serviço militar voluntário, quer tornar-se gestores. Para o ultrapassar, os economistas olham para as alturas em que os EUA combatiam guerras que exigiam maior esforço militar, o que levava a uma maior probabilidade de um rapaz ter treino militar, independentemente das suas características ou escolhas pessoais. Podem assim distinguir o efeito causal que este treino teve.</div>
<div style="text-align: justify;">
Os resultados mostram que os CEOs com passado militar investem menos, sobretudo em investigação, e também se endividam menos. Ao mesmo tempo, nas alturas em que o setor da empresa está em crise, as empresas dirigidas por CEOs militares têm melhor desempenho. Confirmam-se assim as impressões que a experiência militar traz conservadorismo e calma sobre pressão.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mais interessante à luz dos casos BES e PT é o efeito que o passado militar tem na propensão para a fraude. Os CEOs militares tem 70% menos hipóteses de serem condenados por fraude. O serviço militar tem um efeito enorme nesta medida básica de comportamento ético.</div>
<div style="text-align: justify;">
Por muitas boas razões já não temos serviço militar obrigatório. Mas isso não quer dizer que não podemos aprender com os militares a forma de incutir valores nos nossos alunos de MBA ou na sociedade em geral. Talvez assim podemos reduzir os comportamento desonestos que nos têm chocado nos últimos tempos.</div>
Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2158275875680275713.post-44614279005453657862015-01-20T19:39:00.002+00:002015-01-20T19:39:51.294+00:00UMA OPINIÃO (interessante)<div align="LEFT">
<br /></div>
<br />
<b><span style="font-size: large;">Portos de águas Profundas, Golada e Cia. </span></b><br />
<b><span style="font-size: large;">
</span></b><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: medium;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: medium;"><em>por Joaquim Bertão Saltão</em> <br />
<br />
<em>Ex-Comandante de Marinha Mercante, Perito Marítimo e outras actividades cone-xas. </em><br />
<em>
</em><br />
<em>Gestor Público Aposentado</em>. <br />
<br />
Cascais, Janeiro de 2015. <br />
</span><br /></span><b><span style="font-size: medium;">Carta Aberta ao Exmo. Senhor Dr. Pedro Passos Coelho, digníssimo Primeiro-Ministro do Governo da República Portuguesa. <br />
</span><br /></b><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">Excelência, <br />
<br />
Escrevo em carta aberta, com receio que esta missiva corra o risco de encalhar na porta do gabi-nete de V. Exa. e por conseguinte sem hipótese de ter conhecimento do seu conteúdo. <br />
<br />
Esta carta tem por fim desmistificar certas alusões e noticias que têm vindo a lume, de todos os quadrantes, sobre portos de águas profundas, terminais de contentores e a "Golada do Tejo". <br />
<br />
Muita celeuma envolve estas questões e muitas discussões têm sido geradas, infelizmente peja-das de falácias, paralogismos e sofismas. <br />
<br />
Ora, as falácias são um raciocínio errado com aparência de verdadeiro, que quando cometidas involuntariamente por falta de informação são paralogismos, ou seja, raciocínios falsos, mas que não são intencionalmente produzidos para enganar. Estes, eu perdoo. Os sofismas, porém, são para confundir e iludir o povo com fins pouco dignos e abomino-os, porque são encomendados por alguém que põe os seus interesses acima dos interesses da Nação. <br />
</span><br /></span><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">Daquilo que tenho ouvido ou lido sobre o assunto em análise, parece que os opinantes pipo-queiam as mais diversas alusões que chegam, por vezes, a ser patéticas. Por conseguinte, </span></span><b><i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">"foram preguiçosos, não fizeram bem o trabalho de casa"</span></span></i></b><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">, como muito bem V. Exa. costuma dizer. </span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">
<br />
Tenho ouvido pronunciarem-se sobre o assunto (que vou analisar) engenheiros, economistas, juristas e jornalistas. Muitos deles, porventura, sem nunca terem pisado o convés de um navio ou um cais de movimentação de cargas, mas como falam e escrevem muito bem são lidos e ouvidos sem serem contestados, porque de assuntos de Mar os que mais entendem, em Portugal, estão calados. <br />
</span><br /></span><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">Desta vez, se V. Exa. tiver paciência e disponibilidade de ler até ao fim, fica a opinião de um pro-fissional da Marinha Mercante. Profissionais que normalmente não são ouvidos, quando deviam ser os primeiros a emitir opiniões sobre os assuntos do Mar que, depois de analisadas e pondera-das, passariam a acções políticas. </span></span><b><i><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;">2 </span></span></i></b><br />
<b><i><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;">
</span></span></i></b>
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"></span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">Para se compreender o meu parecer </span></span><i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">pro bono </span></span></i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">é necessário fazer algumas definições e conside-rações de ordem técnico-marítima. Vou tentar que sejam explícitas, para que todos as possam entender. </span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">
</span></span><br />
<b><br />
<span style="font-size: small;"><br />
Portos de águas profundas <br />
</span><br /></b><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">O que é um porto de águas profundas? É um porto que pode receber os maiores navios existen-tes, ou os maiores navios a conceber num futuro próximo. <br />
<br />
Isso significa que este tipo de porto tem que ter canais de acesso e profundidades que permitam o acesso e manobra a navios de grande envergadura e grande calado (altura de água suficiente para o navio flutuar livremente). <br />
<br />
Actualmente, os maiores navios existentes porta-contentores são denominados18K TEU. São capazes de transportar 18.250 Twenty Equivalent Unit (TEU), o que significa o equivalente a um contentor de 20 pés (6,096 metros) de comprimento. Estes 18K TEU têm 400 m de comprimento, 59 m de boca (largura) e um calado de 14,5 m/16 m. <br />
<br />
Em Novembro de 2014 apareceu o navio "CSCL Globe", capaz de transportar 19.000 TEU (19K), com as mesmas dimensões dos 18K . <br />
<br />
A próxima geração dos 21.000 TEU/22.000 TEU apontam para um comprimento de 427 m, boca de 59 m e o calado não irá além dos 16m. <br />
<br />
Há projectos para navios ultra grandes de contentores, os ULCS (Ultra Large Container Ships), que poderão transportar de 24.000TEU a 25.000 TEU. Estes navios estão previstos até 2021 e em 2030 chegar-se-á aos 30.000TEU, tendo estes um comprimento de 520 m, boca de 70 m e calado de 16,5 m. <br />
<br />
Não sei se estes últimos projectos, de 24, 25 e 30K se irão concretizar. <br />
</span><br /></span><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">Talvez o limite seja os 22.000TEU, conforme muitos </span></span><i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">think tanks </span></span></i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">apregoam, por razões técnicas e económicas. </span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">
<br />
Portanto, um porto de águas profundas, para permitir a navegação do tipo de navio em análise, de 18 K, em águas abrigadas, deverá ter canais de navegação com uma largura mínima de 250 metros e uma profundidade mínima de - 18 m ao ZH (Zero Hidrográfico, ou seja, o plano de refe-rência situado abaixo do nível de maré astronómica mais baixa). <br />
</span><br /></span><b><span style="font-size: small;">Porto de águas profundas no estuário do Tejo? <br />
</span><br /></b><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">Para quê um Porto de Águas Profundas no porto de Lisboa? <br />
<br />
Qual será a política a seguir relativamente a um terminal de contentores de águas profundas no porto de Lisboa? <br />
</span><br /></span><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">Será um porto para exportação e importação das necessidades do Vale do Tejo? Ou será um por-to "Hub-and-Spoke", um porto marítimo plataforma de tráfego internacional que recebe cargas de </span></span><b><i><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;">3 </span></span></i></b><br />
<b><i><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;">
</span></span></i></b>
<br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><br />
navios pequenos para carregar navios grandes ou vice-versa, para depois seguirem para destinos de portos de águas mais ou menos profundas? <br />
<br />
O porto de Lisboa movimentou 549.302 TEU, em 2013. Qual a previsão para o futuro? <br />
<br />
Justifica-se um porto de águas profundas para movimentos de tão incipientes quantidades de con-tentores e ainda por cima no Barreiro? <br />
<br />
Vale a pena investir numa gigantesca dragagem, sinalização do canal, com bóias de balizagem e toda a manutenção inerente, para construir um porto naquele local apenas para os movimentos previstos para o porto de Lisboa? <br />
<br />
Para a quantidade de contentores que num futuro próximo se possam movimentar naquele lugar, ironizando tal disparate, talvez fosse mais rendível importar e exportar os contentores de avião, através do aeroporto que existe ali próximo. <br />
<br />
Para um navio tipo 18K TEU a operar no suposto "Terminal de Águas Profundas do Barreiro", teria que ser dragado um canal (aprofundando os que já existem) com 7200 metros de compri-mento, com uma largura mínima de 250 m e uma profundidade à cota mínima de -18 metros ao Zero Hidrográfico. <br />
<br />
Isto teria de ser feito desde o pontal de Cacilhas até à actual Tanquiport (zona onde teimam insta-lar o terminal de águas profundas do Barreiro). <br />
<br />
Além deste canal, teria de ser acrescida uma bacia de manobra com 800 m de diâmetro à cota de -18 m ao ZH, além do alargamento do raio de curvatura da bifurcação do canal da CUF Barreiro para a cala do Montijo (canal que conduz à Tanquiport), porque, que eu saiba, os navios ainda não se constroem com dobradiças, nem mudam de direcção como os automóveis… mas derra-pam como estes e estão sujeitos a sair da pista (leia-se canal), quando mudam de direcção. <br />
</span><br /></span><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">Toda esta área teria que ser bem sinalizada para permitir o trânsito de navios durante as 24 horas do dia. É que no </span></span><i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">shipping </span></span></i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">não há horários: trabalha-se 365 dias por ano, e mais um nos anos bis-sextos. </span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">Para se ter uma ideia desta faraónica obra, os cálculos </span></span><b><span style="font-size: small;">aproximados, com os elementos de que dispomos, </span></b><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">levam-nos aproximadamente a 32 milhões de m3. Trinta e dois milhões de metros cúbicos! </span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">
<br />
Para ter uma ideia do que é este extraordinário número, se utilizássemos parte destes dragados para aterrar toda a área da Tanquiport (tal como está agora) com uma altura de 5 metros, ainda restaria um volume que seria suficiente para cobrir a baixa de Lisboa desde o Cais das Colunas até à Avenida da Liberdade e da Rua do Ouro à Rua da Madalena, com uma altura de 76 metros! <br />
</span><br /></span><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">Ou então, se vazassem os dragados fora da barra de Lisboa na batimétrica dos 100 m, ou seja, na profundidade dos 100m, utilizando uma barcaça com a capacidade de 1000 m3 ou 1700 tone-ladas, à velocidade de 8 nós (14,8 km/hora) levaria, só no percurso, </span></span><b><span style="font-size: small;">17 anos e 233 dias </span></b><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">para rea-lizar esta monstruosidade. E isto sem contar com a eventual contaminação que possa existir nos dragados e que levaria ao avultado custo de tratamento antes de serem vazados em local apro-priado! </span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">E depois os custos de dragagem de manutenção do canal? Outra barbaridade! É que o canal teria que sofrer dragagens de manutenção, quase constante, não esqueçamos isso. </span></span><b><i><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;">4 </span></span></i></b><br />
<b><i><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;">
</span></span></i></b>
<br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><br />
Temos que ter em atenção que toda a zona por onde se desenvolverá o projecto é de pouca pro-fundidade, entre os -5,5 m a -7 m ao ZH, em média, e como é óbvio os lodos seriam arrastados para o canal dragado a - 18 m ao ZH. <br />
<br />
Veja o que acontece quando as crianças brincam à beira-mar: fazendo um grande buraco na areia vem uma onda e o buraco fica completamente cheio, passar-se-ia o mesmo com o canal de aces-so que estamos a apreciar. <br />
<br />
Actualmente existem simuladores que permitem testar as condições dos projectos portuários e as respectivas manobras a executar com navios projecto, com o objectivo de estudar a movimenta-ção segura e eficiente dos navios. Este procedimento já foi posto em prática? Qual o resultado? <br />
</span><br /></span><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">O projecto do terminal de contentores do Barreiro soa-me a </span></span><i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">conto do Manuel Vigário</span></span></i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">, que mais uma vez terá que ser pago pelos indefesos Portugueses. </span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">O porto de Lisboa é, sem dúvida, o melhor porto natural no Atlântico Norte. E é o único porto em Portugal onde se pode construir um terminal de contentores de águas profundas </span></span><b><span style="font-size: small;">seguro </span></b><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">para </span></span><i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">transhipment </span></span></i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">(receber navios grandes que descarregam para navios pequenos destinados a outros portos e vice-versa), devido à sua excelente posição geoestratégica, posicionado na pas-sagem das rotas verticais e horizontais que cruzam o Atlântico Norte, bem como às suas condi-ções de espaço disponível e profundidades excepcionais aptas a disponibilizar… mas nunca no Barreiro. </span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">
<br />
Com a construção do canal da Nicarágua teríamos em Lisboa a ideal posição estratégica para as rotas ao redor do Mundo, utilizando os mega-navios. <br />
<br />
Ao contrário do canal do Panamá, o canal da Nicarágua irá permitir a passagem dos actuais e vindouros navios de grandes dimensões, sem limitações, e com a hipótese da abertura do canal de Kra, que iria permitir economizar um dia de viagem de um navio a navegar a 20 nós (óptima velocidade para um navio), do Mar da China até ao Canal de Suez, ficam reunidas as condições óptimas para a rota à volta do Mundo. <br />
</span><br /></span><b><span style="font-size: small;">Outras considerações: <br />
</span><br /></b><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">Os navios em análise, da entrada da barra até ao suposto Terminal do Barreiro e incluindo a manobra de atracação, levariam cerca de 3,5 horas e outras tantas para largar e sair do porto de Lisboa, 7 horas na melhor das hipóteses, com um consumo de combustível nunca inferior a 28 toneladas. <br />
<br />
O preço do combustível tem um peso muito elevado no custo total de exploração de um navio de transporte de contentores: mesmo com a redução do preço do combustível marítimo deve rondar os 40 a 50%. <br />
</span><br /></span><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">V. Exa, já imaginou o que é um mastodonte daquela natureza a manobrar numa zona restrita, sujeita ao vento e às correntes atravessadas, tanto à enchente como à vazante, incindindo numa área vélica (área lateral exposta ao vento acima da linha de água) longitudinalmente projectada próxima dos 20.000 m2 (equivalente à área de 3 campos de futebol), uma área mergulhada longi-tudinalmente projectada de 6000 m2? </span></span><b><i><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;">5 </span></span></i></b><br />
<b><i><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;">
</span></span></i></b>
<br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><br />
É um monstro que, a uma velocidade de 9 km/h (velocidade usual de manobra em porto) é capaz de produzir uma energia cinética suficiente para arrastar um peso de 110.538 toneladas-força (1.083 mega newtons) numa distância de um metro. <br />
<br />
O vento a incidir sobre uma área vélica de quase 20.000m2 [sendo que o vento naquela zona, durante o verão, pode atingir uma força lateral de 140 toneladas-força (1,372 mega newtons)], ou uma corrente incindindo nos 6.000 m2 da área longitudinal projectada, mergulhada, tanto à vazan-te como à enchente, induzindo um abatimento para fora da linha central do canal, exige a utiliza-ção de 4 rebocadores de 45 a 50 toneladas-força de tracção para dominar o monstro. <br />
<br />
E os momentos de guinada produzidos pelo vento dos quadrantes de Norte quando o navio nave-gar no canal da CUF Barreiro? Uma guinada de 15 graus num navio 18 K TEU, com as caracterís-ticas supracitadas, pode produzir um deslocamento da parte exterior do navio, à popa, da ordem dos 113 m, em relação ao eixo central do canal, quase metade da largura recomendável do canal supramencionado. <br />
<br />
Os navios não navegam em monocarril…! <br />
<br />
Este tipo de navio, em canais estreitos e pouco profundos e a baixa velocidade, é difícil de contro-lar. <br />
<br />
Quanto custaria a assistência dos rebocadores à chegada e à partida? <br />
</span><br /></span><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">Os </span></span><i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">bow thrusters </span></span></i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">(impulsores de proa, que muitas vezes substituem os rebocadores), não são eficientes quando o navio tem seguimento, isto é, quando está em movimento. </span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">
<br />
Nunca seria possível fazer duas manobras ao mesmo tempo: de e para o cais de atracação. Haveria sempre um ou outro navio que teria que esperar pela manobra do navio de entrada ou de saída para poder manobrar. Em termos de eficiência portuária não é recomendável. <br />
</span><br /></span><b><span style="font-size: small;">É claro que o "Terminal de Águas Profundas do Barreiro" é um óptimo negócio para quem draga e para quem tem companhias de rebocadores, desculpem-me os empresários destes ramos. <br />
</span><br /></b><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">E atrás virá, quem sabe, a tal ponte, já projectada, para ligar as duas margens, e que contribuirá para assorear e destruir aquela zona de fundeadouros ou outras obras que de futuro se projectas-sem implementar. <br />
<br />
"O homem é o único animal que tropeça duas vezes na mesma pedra", mas os Portugueses são uma excepção e tropeçam sempre na mesma pedra, às vezes por conveniência... <br />
</span><br /></span><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">Mas há mais: se tiver um navio a movimentar contentores num terminal na Trafaria com seis </span></span><i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">gantry cranes </span></span></i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">(gruas de cais que servem para movimentar os contentores, sendo que o aconse-lhável para este tipo de navios são entre 8 e 10), enquanto o navio que se passeia desde a entra-da até à saída para movimentar os contentores no Barreiro, o que estivesse na Trafaria já teria movimentado à volta de 1080 TEU (contentor de 20 pés - 6,096 metros - de comprimento)! </span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">E o risco marítimo? As seguradoras estão atentas: com navios com aquelas características a atravessar uma zona de </span></span><i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">ferryboats</span></span></i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">, por vezes com nevoeiro, e a navegar pelo percurso previsto até ao Barreiro, iriam, é inevitável, agravar o prémio de seguro. </span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">Sete horas de viagem de um navio em porto, e as despesas conexas, representam um custo avul-tado na exploração de um navio. Os navios são mais rendíveis quando navegam entre portos. As esperas e o tempo em porto são "prejuízos". </span></span><b><i><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;">6 </span></span></i></b><br />
<b><i><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;">
</span></span></i></b>
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"></span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">Estes "</span></span><i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">peanuts</span></span></i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">" que parecem de pouca monta são muito relevantes numa actividade em que poucos dólares podem fazer a diferença. São encargos que o armador irá imputar aos custos de exploração do navio e, por conseguinte, aumentar o preço da unidade de transporte, o que não abona nada a competitividade de um terminal no Barreiro. </span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">
<br />
As companhias de navegação não são as "Auto-Estradas de Portugal", que quer tenham ou não tráfego têm o frete garantido. <br />
<br />
V. Exa. pode contrapor que os navios daquele tipo terão que navegar 57,5 km para atingir Rotter-dam e 80 km até Antuérpia, mas aí é que reside a vantagem de Lisboa como um porto de distri-buição a instalar na zona da "Golada do Tejo", a 13 km da entrada da barra, em vez dos 33 km para o Barreiro. E no caso da Trafaria, após a construção do cais, sem custos de dragagem de manutenção de fundos. Aliás, será até necessário acautelar as fundações de um cais naquela zona, porque com o tempo, devido à corrente do Tejo, poderá aprofundar até próximo dos - 25 m ao ZH, que são as profundidades naturais daquela zona. Também há que ter atenção ao azimute do cais a implementar naquela zona, muito importante, para não cometer o erro crasso de um antigo projecto, em que os navios entravam atravessados à corrente. Ignorância crassa! <br />
</span><br /></span><b><span style="font-size: small;">Porto de águas profundas na zona da "Golada" <br />
</span><br /></b><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"></span></span><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">Para a construção de um terminal de contentores, de águas profundas, na Trafaria, </span></span><b><span style="font-size: small;">no contexto de um porto de </span><i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">transhipment</span></span></i></b><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">, poder-se-á aproveitar naquela zona uma imensa área de 520 ha, ou mais, se for necessário, e concomitantemente fechar a "Golada". </span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">O fecho da "Golada" é uma obra </span></span><b><span style="font-size: small;">muito urgente e inadiável </span></b><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">pelas consequências que traz para o porto de Lisboa e zona da Costa da Caparica. </span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">
<br />
A "Golada do Tejo" deve ter sido a palavra mais badalada a seguir a corrupção, durante o ano passado. <br />
<br />
Era e é uma zona de pouca profundidade e com ilhotas de areia, que ligava a parte mais a Norte da Caparica, a seguir à Trafaria, até ao Farol do Bugio. Na baixa-mar era possível atravessar até ao Bugio a vau. <br />
<br />
Devido à extracção de areias, para aterrar as obras dos cais do porto de Lisboa e o aterro de Algés, produziram uma abertura que modificou toda aquela zona e provocou o desaparecimento das ilhotas, numa conjunção de marés viva e ventos de SW, alterando o equilíbrio das profundi-dades do rio Tejo, naquela área, para pior. <br />
<br />
Parafraseando Shakespeare "Fechar ou não fechar a Golada, eis a questão". <br />
<br />
Ou fecham a "Golada" ou a "Golada" irá fechar o porto de Lisboa e então teremos a badalada 3.ª travessia do Tejo, mas desta vez a vau (por baixios) entre a Trafaria e Paço de Arcos. <br />
<br />
Em pouco mais de vinte anos o banco de areia ao Norte do Bugio avançou para dentro do porto cerca de 400 m. Onde existiu uma bóia denominada n.º 1, que limitava a Norte o banco de areia junto ao Bugio, e que estava fundeada em -26 m ao ZH, actualmente, naquela posição, tem à vol-ta de -1 m (um metro!) ao Zero Hidrográfico. <br />
</span><br /></span><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">A actual bóia nº7, que substituiu a antiga n.º1, está agora a cerca de 400 metros mais a Norte, numa profundidade -10 m ao ZH… e volta e meia é mudada de posição devido ao progressivo assoreamento do banco de areia para Norte. </span></span><b><i><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;">7 </span></span></i></b><br />
<b><i><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;">
</span></span></i></b>
<br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><br />
O canal da "Barra Grande" também está a ser assoreado e há locais em frente ao Bugio, no limite do resguardo Sul do canal da Barra Grande, onde há cerca de 20 anos havia -10 m e que têm agora -3,5 m ao ZH. Uma diferença de seis metros e meio. <br />
<br />
Mesmo que não construam o porto na Trafaria, pelo menos fechem a "Golada"! Ficará mais bara-to do que periodicamente acrescentarem areia na Costa da Caparica, com uma provável vanta-gem de melhorar as profundidades da barra de Lisboa, por via do incremento de velocidade da corrente de vazante. Os esporões para reter as areias na Costa da Caparica não resolvem o pro-blema da erosão, como já foi comprovado. Experimentem construi-los oblíquos à costa (ângulos do 1.º quadrante), ou em forma de palmeira ou "T", em vez de perpendiculares. Pode ser que tenham melhor sorte. <br />
</span><br /></span><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">Com a "Golada" fechada cria-se um </span></span><i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">ressalto hidráulico</span></span></i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">, uma barreira, que vai induzir a acumula-ção dos inertes transportados pela corrente de enchente, vinda do Sul, que naquela zona é acen-tuada. Estes inertes são provenientes do ramo da corrente de vazante do Rio Tejo, que se dirige para a Costa da Caparica e aí se acumulam, em parte, acrescidos dos que são transportados pela corrente de Norte-Sul que, por descontinuidade entre o Cabo Raso e o Cabo Espichel, se acumu-lam na zona da Baía de Cascais e são posteriormente arrastados para a "Golada", pela maré de enchente de Sul-Norte e dos ventos de SW que potenciam essa acreção (sedimentação, deposi-ção de substâncias). </span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">
<br />
A praia da Caparica iria aumentar consideravelmente de largura, como era antes de terem retira-do da "Golada" grandes quantidades de areia para as obras do porto de Lisboa e tendo poste-riormente as restantes ilhotas da "Golada" desaparecido, numa conjuntura de marés de águas vivas e vento forte de SW, com acima nos referimos. <br />
<br />
Com a "Golada " fechada evita-se a erosão da praia da Caparica e a eventual destruição do molhe de protecção existente naquela zona, com o consequente galgamento e invasão pelo mar da povoação. Os surfistas ficavam com melhores ondas e a autarquia recolhia mais umas taxas. <br />
</span><br /></span><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">No caso de se construir o terminal de contentores, os guindastes seriam pintados de azul celeste para evitar o impacto visual (satisfazendo os ecologistas), e os efeitos nefastos ambientais seriam menores dos que os produzidos no Barreiro, mas a </span></span><b><span style="font-size: small;">estória é outra..</span></b><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">. </span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">
<br />
Da entrada da barra de Lisboa até à Trafaria seriam apenas 13 km, levando pouco mais de uma hora desde a entrada até à atracação, com a consequente poupança em combustível (seria con-sumido cerca de 5 toneladas), e a assistência de reboques e pilotagem era menor. <br />
<br />
Melhor do que eu, as prestigiadas instituições Portuguesas IH e LNETI poderão pronunciar-se sobre a melhor solução para a zona em análise. <br />
</span><br /></span><b><span style="font-size: small;"></span></b><span style="font-size: small;"></span><span style="font-size: small;"><b>Eu sei que V. Exa. sabe </b></span><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">que estão a desperdiçar um activo de valor incalculável, com o conse-quente assoreamento do melhor porto natural do Atlântico Norte. </span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">
<br />
Os intervenientes neste jogo do empurra parecem ignorar o interesse nacional e cada qual parece puxar a brasa à sua sardinha. <br />
<br />
Temos de acabar com os jogos do empurra; <br />
<br />
Temos de fazer um jogo limpo; <br />
<br />
Temos de abrir o jogo; <br />
</span><br /></span><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">Temos de acabar com o esconder o jogo; </span></span><b><i><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;">8 </span></span></i></b><br />
<b><i><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;">
</span></span></i></b>
<br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><br />
Temos de ter a humildade de entregar o jogo, se não o soubermos jogar, aos que sabem destes assuntos, a bem da Nação Portuguesa. <br />
</span><br /></span><b><span style="font-size: small;">Portanto, resumindo e baralhando… <br />
</span><br /></b><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">Na Trafaria era tudo mais fácil e menos volume a dragar. <br />
<br />
Na perspectiva de um porto de distribuição na Trafaria, dragando a -18 m ao ZH, desde a Trafaria ao Bugio, obtinha-se uma área 520 ha, suficiente para movimentar entre 13 e 15 milhões de TEU/ano, dependendo do tempo de armazenagem. Obtinha-se uma área suficiente para movi-mentar os contentores dos portos de Barcelona, Valência, Algeciras, Tanger Med e Sines. <br />
</span><br /></span><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">Roterdão, que está em 12.º lugar no </span></span><i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">ranking </span></span></i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">dos 20 maiores portos em movimentos de contento-res do Mundo e o 1.º da Europa, movimentou, em 2013, 11.621.000 TEU. Hamburgo movimentou 9.280.000 TEU e Antuérpia 8.578.000 TEU. </span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">
<br />
O que se pode fazer na zona das "Goladas" é um terminal capaz de permitir a atracação de sete (!!!) navios em simultâneo, de 400m de comprimento. Na Europa nenhum porto é capaz de tal proeza. <br />
<br />
Um dos grandes problemas de construção dos terminais de contentores, ao redor do Mundo, são as profundidades e o espaço disponível para movimentação das cargas e armazenagem. Parece-me que não é o caso da zona da "Golada", nem o canal de acesso ao porto devidamente gerido. <br />
<br />
O terminal na Trafaria-Golada é o único que, nas opções previstas para o porto de Lisboa, permi-te executar duas ou mais manobras ao mesmo tempo. <br />
</span><br /></span><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">Na Cruz Quebrada, para um navio com as características que estamos a analisar, sempre que efectuasse uma manobra de atracar ou largar teria que se interromper o trânsito dos navios de entrada ou saída. Com os actuais </span></span><i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">gantry cranes </span></span></i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">- destinados a atingir as 25 filas de contentores, já instalados nos principais portos do Mundo, e que têm 83 m de altura (126 m de altura com a lança de 69 m de comprimento levantada), instalados em frente à Cruz Quebrada, pela certa teríamos uma "Providência Cautelar" dos habitantes daquela zona. </span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">Mostrando a potencialidade da Trafaria aos maiores operadores do Mundo de contentores, não interferindo na gestão portuária daquela zona (para não complicar, porque é uma actividade para especialistas com muita experiência e não por nomeação), ficando a receber apenas as rendas (como um bom </span></span><i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">Land Lord) </span></span></i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">e agilizando a burocracia para reduzir custos de contexto, talvez pudéssemos levar para aquela zona a saudosa "Casa da Balança" do Século XV, quando Lisboa era o porto </span></span><i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">hub </span></span></i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">(de distribuição) do comércio das especiarias. </span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">Por que não fazer um estudo económico com o objectivo de demonstrar a vantagem económica de trazer para Lisboa os grandes navios, movidos a LSMGO (combustível marítimo de baixo teor de enxofre), e a partir daqui transportar em navios mais pequenos movidos a LNG (Liquid Natural Gas)? Este LNG é futuro combustível dos navios, mais barato e que no </span></span><i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">"state-of-the-art" </span></span></i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">(estado mais avançado, de maior nível de desenvolvimento) é indicado para utilizar em percursos curtos, tendo em conta a "Convenção Marpol" e as zonas ECA( Emission Control Areas), para o Norte da Europa e portos próximos. Depois, mostrar esse estudo, se for vantajoso, aos grandes operado-res de contentores do Mundo, para conhecerem as vantagens de instalar um porto desta natureza na zona das "Goladas do Tejo" . </span></span><b><i><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;">9 </span></span></i></b><br />
<b><i><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;">
</span></span></i></b>
<br />
<b><br />
<span style="font-size: small;"><br />
Estou certo que os chineses, ao tomarem conhecimento deste potencial, ficariam com os olhos redondos... <br />
</span><br /></b><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">Poderíamos até dar o nome ao terminal a instalar na "Golada" de "Lisbon Gateway for Europe" ou "Lisbon World Crossway". Até soa bem e tudo. <br />
<br />
Não esquecer que nos portos do Norte da Europa só à custa de dragagens constantes se conse-gue manter os canais de acesso às cotas desejáveis. E recordemos que em Antuérpia os navios navegam em fundos náuticos (lodos com densidade de 1.200 kg/m3 ), tendo que cumprir à risca a passagem por determinadas zonas do percurso para aproveitar a altura da maré. <br />
<br />
Veja as distâncias supramencionadas para atingir Roterdão e Antuérpia, e imagine quanto custa a manutenção daqueles acessos. <br />
<br />
É óbvio que um terminal desta grandeza teria que estar ligado por caminho-de-ferro. E a linha fér-rea onde iria entroncar não está assim tão longe. Quanto à estrada, está ali mesmo ao pé. Quem fez o Metropolitano de Lisboa também é capaz de ligar por túnel a Trafaria ao ramal de caminho-de-ferro mais próximo, se for caso disso, ou adoptar outra solução. <br />
</span><br /></span><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">Para obviar o escoamento por estrada, podia usar-se barcaças capazes de transportar 54 a 75 FEU (</span></span><b><span style="font-size: small;">F</span></b><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">orty </span></span><b><span style="font-size: small;">E</span></b><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">quivalent </span></span><b><span style="font-size: small;">U</span></b><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">nit, ou seja, contentor de 40 pés, o que equivale a 12,192 m de compri-mento), até aos portos secos mais a montante, quiçá Castanheira do Ribatejo, Carregado etc., usando a hidrovia do Tejo, em vez dos camiões. O trem fluvial teria uma vida útil de 25 a 30 anos (por operar em águas de pouca salinidade) enquanto a frota de camiões (um por cada FEU), teria uma vida útil de 10 anos, com a consequente renovação de frota, para assegurar o transporte durante o período operacional atribuído ao material fluvial. </span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">
<br />
O custo inicial (Capex) necessário para pôr em funcionamento aquelas duas opções, aproximam-se, mas o custo associado à operação (Opex) traz acentuada vantagem para o transporte por hidrovia. O transporte fluvial é, em regra, três vezes inferior ao transporte rodoviário por t/km (tonelada/Km). <br />
<br />
Posso acrescentar que o empurrador que acciona as barcaças pode fazê-lo com duas barcaças em tandem (fila) ou de braço-dado (lado a lado), incrementando a economia de escala, depen-dendo, como é óbvio, da potência instalada. <br />
<br />
Veja, Senhor Primeiro-Ministro, quanto se reduzia no preço de transporte, a poupança de manu-tenção das estradas e a conservação do meio ambiente, ao retirar 75 ou 150 camiões da estrada. <br />
<br />
Os camiões seriam utilizados a partir dos portos secos, ninguém ficaria desempregado, nem as grandes empresas rodoviárias falidas… mas o nosso País ficava a ganhar com a redução dos custos de produção! <br />
<br />
O canal do passe da Barra Grande terá que ser corrigido, para permitir a entrada do tipo de navios referidos, quer se faça o terminal no Barreiro, na Trafaria ou na Cruz Quebrada. Terá de ser aprofundado e alargado, de modo a permitir a entrada de um navio com 16 m de calado em qualquer altura de maré e com ondulação até 4/5 metros, para permitir a praticagem de navios a qualquer hora do ano. <br />
</span><br /></span><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">Um porto deste calibre é para ser outorgado em regime de concessão, por 50 anos, ficando os concessionários responsáveis pelas obras de infra-estruturas, supra-estruturas e equipamento, de modo a mantê-los agarrados ao projecto. Os operadores portuários são muito volúveis e andam sempre à procura do custo de melhor oportunidade. </span></span><b><i><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;">10 </span></span></i></b><br />
<b><i><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;">
</span></span></i></b>
<br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><br />
As dragagens seriam por conta do Estado Português, mas, como alvitrado anteriormente, os cus-tos seriam nulos. Com excepção das dragagens do passe da barra que, devido ao fechamento da "Golada" e aumento da velocidade da corrente, iriam ser mais espaçadas. <br />
<br />
Também se pode construir na Trafaria um porto mais modesto com 154 há (a área da Tanquiport, como está, tem 128 ha), dragando apenas um sexto (valor estimado) do que seria necessário para instalar o "Terminal de Águas Profundas do Barreiro". <br />
<br />
Um terminal com aquela área (154 ha) pode movimentar 3 850 000 TEU/ano com armazenagem de 4 a 5 dias, que satisfaria por muito tempo as necessidades do porto de Lisboa e com a vanta-gem de poder ser ampliado quando fosse necessário, o que não acontece com o Barreiro. <br />
</span><br /></span><b><span style="font-size: small;">Outras más apostas… <br />
<br />
Terminal de contentores de águas profundas na Cruz Quebrada. <br />
</span><br /></b><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">Um terminal de contentores na Cruz Quebrada é outra má opção, porque para obter espaço e profundidade teriam que projectar o cais para dentro do rio. <br />
<br />
A batimétrica (profundidade) dos -10 m ao ZH fica a 750 m de terra, a batimétrica dos -17 m a 900m. <br />
<br />
A largura do rio naquela zona ficaria reduzida a 1500 m e o fundeadouro ali existente a 1000 m ao Sul da batimétrica dos -17 m teria que ser anulado. Quando um navio do tipo que estamos a ana-lisar estivesse a manobrar, ter-se-ia que interromper as manobras de outros navios que estives-sem a entrar ou a sair do porto de Lisboa. <br />
</span><br /></span><b><span style="font-size: small;">Porto de Sines de águas profundas. <br />
</span><br /></b><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"></span></span><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">O porto de Sines é um terminal de águas profundas para navios-tanque, </span></span><b><span style="font-size: small;">mas ainda não é um porto de águas profundas na acepção da palavra para outros tipos de grandes navios, incluindo os da última geração de transporte de contentores. </span></b><br />
<b><span style="font-size: small;">
</span></b><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><br />
É um porto com alguns condicionalismos, sujeito a "seichas" (calemas, ondulação de longo perío-do) que provoca fenómenos de ressonância no porto, obrigando os navios a grandes movimentos horizontais ao longo do cais, partindo cabos e tendo algumas vezes que largar do cais para o fun-deadouro. <br />
<br />
Os navios atracam sempre de popa para dentro, para estarem preparados para sair quando acon-tecem aqueles fenómenos. <br />
</span><br /></span><b><span style="font-size: small;"></span></b><span style="font-size: small;"></span><span style="font-size: small;"><b>Teoricamente</b></span><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">, mas com a probabilidade de poder acontecer, os navios na aproximação ao cais ficam atravessados à ondulação. Os períodos da ondulação curta, naquele local, por vezes, são semelhantes ao período natural de balanço dos actuais navios porta-contentores: poderá ocorrer o fenómeno de sincronismo, provocando balanço lateral muito pronunciado e pondo em perigo a estabilidade dos navios e avarias graves nos contentores, devido a fortes acelerações angulares. </span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">Outro contra é o facto de a distância entre o terminal de contentores e o molhe leste ser menos de 500 m. Um navio de 400 m de comprimento não pode dar uma volta de 180 º dentro da área </span></span><b><i><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;">11 </span></span></i></b><br />
<b><i><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;">
</span></span></i></b>
<br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><br />
molhada do terminal. Se por qualquer motivo tivesse que o fazer teria que largar do cais para fora do terminal e voltar a atracar. Também não se pode ou não se deve manobrar dois navios ao mesmo tempo de e para o cais (refiro-me aos navios 18 K). <br />
<br />
Quando o terminal de Sines foi construído, os consultores aconselharam a que as manobras de navios só se deviam fazer com ondulação até aos 3,5 m de altura. Se fossem acatar estes pare-ceres, o porto de Sines estaria muitas vezes impraticável. <br />
<br />
O Porto de Sines tem de momento, na aproximação ao cais, um canal de 300m de largura, dra-gado a -17,5 m ao ZH. <br />
<br />
Os navios de contentores da última geração têm 59m de largura e 15 /16 m de calado. Se derem uma inclinação de 10º para um dos bordos, o calado aumenta 5 metros: o que dá 20 a 21 m de imersão do navio. Mesmo na preia-mar (maré alta), com uma altura de água de 3,5 m, bateria no fundo (que é de pedra), porque os navios também têm o movimento de arfagem (movimento verti-cal natural do navio, que depende, entre outros parâmetros, da altura e comprimento das ondas). <br />
</span><br /></span><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">Qualquer ampliação que se faça do Terminal de Contentores em Sines, seguindo a actual direc-ção do cais no azimute 127</span></span><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: xx-small;">0</span></span><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">, irá prosseguir por fundos em média de -11,5 m ao ZH em direcção à Praia de Morgavel, que dista cerca de 3200 m do actual terminal. O fundo é de pedra, e tendo em conta que se dragaria a -20 m ao ZH, quanto custaria uma dragagem desta natureza? </span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">
<br />
Qualquer futura ampliação que se faça do cais, terá que ser acompanhada pelo prolongamento do molhe leste para fazer abrigo. Os últimos 400 m de prolongamento do molhe leste custaram 40 milhões de euros, esta obra foi por conta do Estado Português. <br />
<br />
A direcção actual do molhe leste de protecção do terminal de contentores (que se desenvolve pelo azimute 151.º), à medida que for evoluindo vai encontrar profundidades mais elevadas e por conseguinte obras mais dispendiosas. As condições de ressonância já estão estudadas com cer-teza e já chegaram a uma conclusão, tudo como antes. <br />
<br />
Também me questiono: para quando o retorno daquele montante despendido no prolongamento do molhe Leste em taxas cobradas ao operador? <br />
</span><br /></span><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">Também nunca percebi como um porto naquele local pode concorrer com Lisboa ou Setúbal, nas cargas destinadas à "Região do Vale do Tejo", embora Sines seja, por enquanto, um terminal de </span></span><i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">transhipment</span></span></i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">. </span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">As cargas sempre transitaram pelo caminho mais curto tanto no mar como em terra. </span></span><b><span style="font-size: small;">Só se vêm à boleia para Lisboa na ferrovia... </span></b><br />
<b><span style="font-size: small;">
</span></b><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"></span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">As vantagens do porto de Sines, terminal de contentores, é ser operado por gente que sabe do negócio (1.º operador mundial de contentores), coadjuvado por intervenientes (</span></span><i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">stakeholders</span></span></i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">) de alto gabarito. Não há greves, há ainda alguma área </span></span><i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">onshore, </span></span></i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">mas tem a desvantagem das fracas perspectivas </span></span><i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">offshore</span></span></i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">. </span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">
<br />
Quando ligarem por via-férrea Sines, por exemplo, a Évora, prosseguindo até Badajoz, quantos anos vão ser necessários para expropriar os terrenos por onde irá passar a linha férrea? <br />
</span><br /></span><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">Será que daqui a 50 anos, quando o caminho-de-ferro estiver concluído, ainda existem os conten-tores como meio de transporte de mercadorias? Ou o seu transporte se processe por navios? </span></span><b><i><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;">12 </span></span></i></b><br />
<b><i><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: large;">
</span></span></i></b>
<br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><br />
Actualmente, as pequenas encomendas são entregues aos destinatários através de drones. Será que futuramente se possa aplicar esta ideia utilizando os balões de hidrogénio a transportar as mercadorias aterrando no parque das grandes empresas? <br />
<br />
E na perspetiva de ligação a Espanha por estrada…? Da Trafaria a Badajoz são 231 km. De Sines a Badajoz são 272 km. <br />
<br />
A zona de Madrid tem o Porto de Valência a 355 km. Sines está a 665 km de Madrid. <br />
<br />
A única aposta, relativamente a Espanha, para Sines será a Extremadura Espanhola, mas os acessos terão que ser implementados rapidamente para não perdermos o "vapor". <br />
<br />
Todos os portos do Mundo que se prepararam para receber o tipo de navios que temos vindo a analisar dragaram a -20 m ao ZH, com excepção do Porto Tanjung Pelepas, na Malásia, porto natural com profundidades até 19m. <br />
</span><br /></span><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">V. Exa. tem que pôr um ponto de ordem nos jogos florais de </span></span><i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">trade off</span></span></i><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">, se será melhor aqui ou aco-lá, porque a única alternativa para porto de águas profundas em Portugal é Lisboa, entre o Bugio e a Ponta da Calha, na Trafaria. </span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><br />
<span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">
<br />
Ou será que vão gastar tanto dinheiro para receber navios da 5.ª geração do ano da Graça de 2000? <br />
</span><br /></span><b><span style="font-size: small;">Não acredito que alguma vez se construa um Terminal de Contentores na Trafaria, porque a Trafaria está para Sines como o projecto do canal de Kra está para Singapura. <br />
</span><br /></b><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">Quando construírem o canal de Kra, a hegemonia de Singapura na região acaba. Quando cons-truírem o Terminal de Contentores da Trafaria, o terminal de contentores de Sines deixa de ter interesse. Desculpe gabar-me mas é uma boa analogia... <br />
</span><br /></span><b><span style="font-size: small;">É a guerra do paralelo 38.º N da costa portuguesa: ao Norte nada de novo se não bombar-deamos... <br />
</span><br /></b><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Arial; font-size: small;">Aqui está um tema a aprofundar pelos jornalistas de investigação! <br />
<br />
Para terminar, o autor destas linhas fica à disposição para quaisquer outras informações que pre-tendam saber ou aclarar, sobre esta matéria ou outras relacionadas com os assuntos do Mar, em que possa ser útil. <br />
<br />
Obrigado pela atenção dispensada. <br />
<br />
Com os melhores cumprimentos, <br />
<br />
Joaquim Bertão Saltão <br />
<br />
e-mail: <a href="mailto:jobersalster@gmal.com">jobersalster@gmal.com</a> </span><br /></span><br />Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2158275875680275713.post-3956596084206152502015-01-20T18:34:00.001+00:002015-01-20T18:38:56.499+00:00SALUT<h1 class="GothamBoldRegular size_22 black Upper" id="article-title">
Nomeados "Personalidade do Ano no Vinho"</h1>
<span class="HelveticaNeueLTStd55Roman black_2 size_11" id="article-date">20-01-2015</span> <br />
<div class="article-text">
<div class="HelveticaNeueLTStd55Roman black_2 size_11" id="article-text">
Prémios revista WINE<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5H1_EKWQmWRV8w_-VUXhlTXOrDVrLrM_yGh_kKSR4qabqzARP99jYjxB_j9Z7RrpWE89hSzcmKXAQ-LsAoRljomjvpjhQbM-Uxb5915wXQ_4QulthHb0CaXnpb0AzkuTOtAT3d0jsrio3/s1600/vnhos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5H1_EKWQmWRV8w_-VUXhlTXOrDVrLrM_yGh_kKSR4qabqzARP99jYjxB_j9Z7RrpWE89hSzcmKXAQ-LsAoRljomjvpjhQbM-Uxb5915wXQ_4QulthHb0CaXnpb0AzkuTOtAT3d0jsrio3/s1600/vnhos.jpg" height="110" width="320" /></a></div>
<strong> Dora Simões, Jaime Neves Vaz, João de Vallera e Jorge Dias</strong> são os quatro nomeados para a categoria "Personalidade do Ano no Vinho" dos prémios "Melhores do Ano 2014", pela revista WINE - A Essência do Vinho.<br />
<br />
Dora Simões, presidente da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana, tem cumprido de forma exemplar o papel de defesa e apoio dos produtores, promovendo o Alentejo nos principais mercados e renovando a perceção nacional e internacional do presente e do futuro a região. Jaime Neves é o mentor da Garrafeira Nacional, um conforto para os olhos e uma referência inquestionável para os enófilos nacionais... e brasileiros. João de Vallera, atualmente na posição de embaixador português em Londres e anterior embaixador em Washington, tem tido um papel incansável e dedicado à promoção e valorização dos vinhos portugueses nos países onde tem prestado serventia em nome de Portugal. Jorge Dias, o atual diretor-geral e gerente administrador da Gran Cruz Porto e da Companhia União dos Vinhos do Porto e Madeira, conseguiu construir uma marca de sucesso que para além de vinhos bem conseguidos logrou investir milhões no extraordinário Espaço Porto Cruz em Gaia e vários outros milhões numa nova adega no Douro, que passou a ser um marco indispensável numa visita à região.<br />
<br /></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2158275875680275713.post-22783458634387721872015-01-20T18:28:00.005+00:002015-01-20T18:28:47.360+00:00A IR<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiogEU1TB0c1P70PhoN1VrAZn7Q2UTYiKLnifjiGAGSzD-c1FdwRnP5yFvZRNxlBLNM4HIyzSHi4H8wQNBpmXUegt7d4oVpa5TWQlfPxeVwVZFVucm9m1H5jwih6LS7_5YZpuJ_xUwIMmPx/s1600/Cartaz+CI+2015-02+FEV.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiogEU1TB0c1P70PhoN1VrAZn7Q2UTYiKLnifjiGAGSzD-c1FdwRnP5yFvZRNxlBLNM4HIyzSHi4H8wQNBpmXUegt7d4oVpa5TWQlfPxeVwVZFVucm9m1H5jwih6LS7_5YZpuJ_xUwIMmPx/s1600/Cartaz+CI+2015-02+FEV.jpg" height="320" width="226" /></a></div>
<br />
<div class="MsoPlainText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Consolas;">Como sabemos as rotas de comércio marítimo dos
portugueses, ingleses e holandeses a partir do século XVI, alteraram e
enriqueceram a gastronomia dos europeus com numerosos produtos (sobretudo de
origem vegetal), anteriormente desconhecidos ou pouco vulgarizados. Muitos
desses produtos oriundos de outros continentes foram transplantados com sucesso
para Portugal (em especial para o Algarve, ou para os arquipélagos da Madeira e
dos Açores) onde passaram a ser cultivados. Um desses exemplos é o chá
(Camellia sinensis).</span></div>
<br />
<div class="MsoPlainText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<o:p><span style="font-family: Consolas;"> </span></o:p><span style="font-family: Consolas;">Neste breve traçado histórico da relação de Portugal com
o Chá e com o Mar, irá, a nossa Convidada, abordar alguns dos aspectos de um
interessante legado que nos une à Corte Inglesa através da infanta Catarina de
Bragança, que nos leva à China (Macau) e à Índia, e recordar também episódios
relativos aos veleiros Cutty Sark (Galera Ferreira) e Thermopylae (Galera Pedro
Nunes), os dois “grandes nomes” na história da rota do chá e cujos rumos se
entrelaçaram por Lisboa. </span></div>
<br />
<div class="MsoPlainText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<o:p><span style="font-family: Consolas;"> </span></o:p></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2158275875680275713.post-18800944601378354912015-01-18T13:23:00.000+00:002015-01-18T13:23:03.936+00:00NOVO POSTO ?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihOh6Thpd2PcsRNqZjT-LzhL5Xji6-L90rOFMzax-muVcA42DfRQRk9iTQpAp1_LMuoeMqaEPSRiWE1nFJsiEQn_E87PEjs2-KBgqD2yY8-jvqa-HwpDPtkK7dBWAzXSfgE7qrh_mFLdL2/s1600/aguiar+branco+galoes+(2).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihOh6Thpd2PcsRNqZjT-LzhL5Xji6-L90rOFMzax-muVcA42DfRQRk9iTQpAp1_LMuoeMqaEPSRiWE1nFJsiEQn_E87PEjs2-KBgqD2yY8-jvqa-HwpDPtkK7dBWAzXSfgE7qrh_mFLdL2/s1600/aguiar+branco+galoes+(2).jpg" height="248" width="320" /></a></div>
No estatuto agora aprovado foi proposto este novo posto e foi chumbado ???<br />
<br />
Pelo menos alguém gostaria de o ter. <br />
<br />
Também consta que o Museu de Marinha gostaria de ter estes galões piratas<br />
<br />
Seria quê ?<br />
hifen almirante? <br />
Almirante hifen?Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2158275875680275713.post-53354056182616956922015-01-17T23:30:00.000+00:002015-01-17T23:30:20.721+00:0025 Abrl 74
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
FRAGATA “GAGO
COUTINHO”</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<o:p> </o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
Esclarecimentos
necessários</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<o:p> </o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Foram recentemente expendidos por parte dos filhos do Comandante Seixas
Louçã, António e Francisco, pressupostos e interpretações referentes às
decisões e opções do comandante, do imediato e dos oficiais da<span style="color: red;"> </span>fragata “Gago Coutinho”, bem como aos factos
ocorridos no dia 25 de Abril de 1974.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Desnecessário será dizer que concordamos plenamente com toda a
investigação e difusão de materiais relativos aos acontecimentos que ocorreram
naquele dia histórico e, muito concretamente, que incidam sobre o planeamento e
o desenrolar das operações.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Nesse sentido, os documentos acima referidos poderiam ter constituído
mais um contributo para o conhecimento daquela realidade.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Contudo, a falta de objectividade e a forma descontextualizada e emotiva
de que eles se revestiram<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>não prestaram,
em nossa opinião, o bom serviço que seguramente os autores visavam.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Dizemos que as peças em análise pecam por falta de objectividade porque
se limitam, no essencial, a apresentar a defesa de uma das personagens dos
acontecimentos; consideramo-las descontextualizadas porque remetem em grande
parte para situações que nada têm a ver com as poucas horas em que os
acontecimentos relativos ao N.R.P. “Gago Coutinho” se desenrolaram e estão na
base das intervenções dos filhos do respectivo Comandante; reputamo-las de
emotivas porque visam visivelmente a defesa de um familiar e não a análise
objectiva dos factos.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Se a defesa de um familiar é perfeitamente aceitável, ela tem, consabidamente,
um efeito perverso quando está em causa a procura da verdade histórica.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Gostaríamos de deixar perfeitamente claro que, em todo este processo,
jamais foi feita ou se pretendeu fazer qualquer apreciação pública da
personalidade do Comandante Seixas Louçã.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
O que sempre se buscou esclarecer, analisar e testemunhar foram os factos
ocorridos a bordo do navio do comando daquele oficial no dia 25 de Abril de
1974.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Tal atitude decorre do princípio bem enraizado na Marinha de que a
apreciação das atitudes, comportamentos e personalidade de cada um dos seus
membros é uma questão do foro interno, e como tal tratada apenas no seio dos
membros da Instituição. É<span style="color: red;"> </span>apenas a existência de
algumas omissões e inverdades nos escritos e declarações dos irmãos Louçã que
nos leva a abrir uma excepção a esse salutar princípio.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Explicitemos desde já que:</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
a) Recusamos ataques de carácter ou avaliações
subjectivas de personalidade e de intenções. Essa via não honraria nenhuma das
partes nem dignificaria seja a Marinha, sejam os intervenientes.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
b) Rejeitamos a via das insinuações, conquanto
entendamos que o comandante, o imediato e os oficiais tiveram de enfrentar uma
situação imprevista e extremamente delicada.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
c) Procuraremos respeitar a personalidade e o passado
dos intervenientes, sem contudo deixarmos de apontar os respectivos
compromissos e responsabilidades.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
d) Não questionamos a honra e a dignidade seja de quem
for.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<o:p> </o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black;">Deste modo, querem os signatários, todos
participantes nos acontecimentos do dia 25 de Abril de 1974, dar o seu testemunho
para a História do nosso País, narrando desapaixonadamente os factos em
que<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>intervieram .<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Assim sendo, fazemos o enquadramento histórico daquele dia, para a seguir
analisarmos os acontecimentos que tiveram lugar na fragata.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p> </o:p></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 27pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1 </b>– Movimento dos jovens
oficiais de Marinha</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 27pt;">
O nosso movimento iniciou-se de forma organizada e estruturada em 1970.
Tinha objectivos políticos, na medida em que visava contribuir para o derrube
do regime e a instauração de um regime democrático. Expressava-se por três vias
e assumia diversas formas:</div>
<br />
<div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 45pt; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo1; tab-stops: list 45.0pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-list: Ignore;">a)<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span><!--[endif]-->Legal,
em especial através do Clube Militar Naval (CMN), com acções muito anteriores a
1970. Desde 1968 que se manifestava uma intensa actividade no Clube, da qual
beneficiámos;</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 45pt; mso-list: l1 level1 lfo1; tab-stops: list 45.0pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-list: Ignore;">b)<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span><!--[endif]-->Semilegal, que se concretizou no movimento dos cursos
de oficiais subalternos da Escola Naval (EN), o qual veio a ser proibido pelo
despacho nº 115, de 1972, do ministro da Marinha e, também, através de outras
iniciativas, tais como abaixo-assinados de solidariedade para com camaradas
objecto de acusações políticas ou mesmo contra a PIDE/DGS;</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 45pt; mso-list: l1 level1 lfo1; tab-stops: list 45.0pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-list: Ignore;">c)<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span><!--[endif]-->Estrutura clandestina de jovens oficiais, que se
articulou com sargentos e praças, preparou textos políticos e contribuiu para a
elaboração do Programa do Movimento das Forças Armadas (MFA).</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 27pt;">
Levámos a cabo muitas acções. Estabelecemos contactos com dezenas de
oficiais superiores. Com alguns criámos mesmo ligações permanentes a título
pessoal. Foram, entre outros, os casos do Comandante Pinheiro de Azevedo com
quem mantivemos contacto regular desde 1972, dos Comandantes Dias Martins,
Ramos Rocha, Silvano Ribeiro, Machado e Moura, Freire Montez, Martins e Silva,
Rosa Coutinho, Correia Jesuíno, Silva Figueiredo, Mário de Aguiar e Vieira
Nunes; dos Comodoros Eduardo Scarlatti e Ivens Ferraz de Carvalho; dos
Engenheiros Navais Ferreira Onofre, Martins Nabais, Lemos Pinheiro, Silva Nunes
e Costa Delgado; e dos Médicos Navais Silva Maçanita e Vieira dos Santos. </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 27pt;">
Outros oficiais superiores nos contactaram e alguns colaboraram em acções
nossas, nomeadamente no CMN e nos abaixo-assinados ou em apoios de
solidariedade e conselho. Poderíamos indicar mais algumas dezenas; citaremos em
especial o Comandante Ramos Rocha, conhecido como oposicionista ao regime, que
era amigo e pertencia ao curso do Comandante Seixas Louçã. Registe-se, inclusivamente,
que numa dada ocasião de contacto do nosso elemento Tenente Simões Teles com o
Comandante Ramos Rocha estava com este o Comandante Seixas Louçã, que
participou também na conversa.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 27pt;">
Tivemos várias entrevistas com o ministro da Marinha.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 27pt;">
Alguns dos nossos textos eram divulgados pelas unidades navais e no CMN.
Os textos dos abaixo-assinados tinham um claro fundo e significado políticos. O
texto contra a PIDE/DGS constitui um eloquente exemplo.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 27pt;">
O despacho nº 115 do ministro da Marinha, que proibia o movimento dos
cursos da EN, foi publicado em Ordem da Armada e não é crível que tenha sido
ignorado por nenhum oficial com interesse e sensibilidade política.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 27pt;">
Quando surgiu o movimento dos capitães, as nossas estruturas semilegal e
clandestina restruturaram-se para incluir mais camaradas, sendo alguns deles
oficiais superiores, que se reuniram e organizaram connosco, obedecendo a
regras de respeito pelas decisões tomadas por processos democráticos.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 27pt;">
Reformulámos então a nossa estrutura e a composição dos órgãos de
decisão.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 27pt;">
Quando em Março de 1974 um camarada colocou a questão de “integração” de
outros oficiais superiores (sem indicação de nomes) decidimos,
democraticamente, que naquela fase, dada a proximidade de uma possível acção
militar, tal não seria conveniente, sem prejuízo de cada um de nós manter as
ligações já existentes.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 27pt;">
É fácil compreender a razão pela qual optámos por não integrar naquele
momento mais oficiais superiores na estrutura “fechada”:</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>-
Naturalmente, por razões de segurança, tínhamos conhecimento de situações do
passado que não aconselhavam tal integração;</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>-
Acresce que não seria correcto atribuir-lhes funções, tarefas ou
responsabilidades menores. Por outro lado, confiar-lhes responsabilidades de
topo e submetê-los ao nosso processo de decisão não era adequado nem seguro,
nem se coadunava com a consideração e prestígio devidos à sua posição
hierárquica;</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>- O tempo corria veloz, não
havendo tempo para ajustamentos e aprendizagens mútuas;</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A nossa via natural de aproximação
e integração era o CMN, que, à época, tinha como Presidente o Comandante
Pinheiro de Azevedo. Quem quisesse aproximar-se e colaborar tinha ali essa
possibilidade. Foi o que sucedeu em diferentes momentos com vários camaradas.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Fizemos circular os documentos do Movimento dos Capitães. O seu sentido
político, sobretudo depois da reunião de Cascais em 5 de Março, era claro.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A 13 de Março de 1974 fizemos uma reunião de 130 oficiais no CMN,
aprovando uma moção de solidariedade aos capitães e declarando a nossa posição
de “neutralidade activa” para um futuro movimento militar, que foi posta à
prova, três dias depois, a 16 de Março, no Grupo nº 1 de Escolas da Armada
(G1EA), <st1:personname productid="em Vila Franca" w:st="on">em Vila Franca</st1:personname>
de Xira. </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O Comandante desta unidade recebeu ordem para interceptar a coluna das
Caldas, constituindo-se uma força para o efeito, que foi por nós controlada.
Esta força deslocou-se para as proximidades da auto-estrada, mas não opôs
qualquer resistência à passagem da coluna das Caldas.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<o:p> </o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">2 </b>- Missão Militar do
Movimento da Marinha no 25 de Abril (de notar que existiu também uma missão
política)</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O que nos foi pedido para o 25 de Abril pelo Comando Operacional foi que
garantíssemos a neutralização de quaisquer acções ou forças da Marinha que o
regime enviasse contra o Movimento. Foi esse o nosso compromisso.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Quando verificámos, dois dias antes, que a PIDE/DGS não constava como
objectivo militar, apresentámos as nossas objecções e protestos. Ficou aberto à
nossa iniciativa tal objectivo, e para isso contactámos a única unidade que
estava preparada para acção militar em terra, um destacamento de Fuzileiros
prestes a embarcar para Moçambique<a href="https://www.blogger.com/null" name="_GoBack"></a>.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Só neste caso equacionámos a utilização, por nossa iniciativa, de uma
unidade militar da Marinha no dia 25 de Abril. Relativamente a todas as outras,
especialmente navios, tratava-se de os neutralizar caso fosse emanada alguma
ordem superior para serem utilizados contra o Movimento Militar.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Essa instrução foi passada, dias antes, aos oficiais do nosso Movimento
nas diversas unidades: se fossem constituídas forças em terra ou forças de
desembarque, deveríamos assumir o seu comando ou controlo, como se fizera em
Vila Franca de Xira no dia 16 de Março, mas se houvesse tentativa de fazer sair
navios, estes deveriam ser neutralizados conforme as circunstâncias.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Não equacionámos a possibilidade de fazer intervir uma unidade naval em
acções ofensivas dirigidas contra o regime e, por isso não houve qualquer
orientação no sentido de aliciar ou “ganhar” comandantes de navios para tal
efeito. </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A ordem de operações militares do 25 de Abril não foi divulgada aos
camaradas dos navios ou dos Grupos de Escolas, mas apenas entregue ao
Comandante da Força de Fuzileiros, única unidade que se previa poder vir a
intervir por nossa iniciativa.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Os oficiais da Fragata “Gago Coutinho” não conheciam a ordem de
operações. Conheciam, apenas, o compromisso que o Movimento da Marinha havia
assumido com os camaradas do Exército e tinham instruções para actuar se
necessário.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O oficial imediato da “Gago Coutinho” estava plenamente consciente disso.
Tinha de agir após as ordens emitidas pelo Estado-Maior da Armada (EMA) e pelo
Vice-Chefe do Estado-Maior da Armada (Vice-CEMA), mandando o navio destacar da
Força NATO e integrar a manobra conjunta com os carros de combate da Ajuda a
fim de combater os “rebeldes”, disparando sobre o Terreiro do Paço.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O Governo, através de forças de Cavalaria 7, Lanceiros 2, da Marinha e da
GNR, ordenou uma contra-ofensiva visando as forças revoltosas do Movimento
Militar que se encontravam no Terreiro do Paço.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A hierarquia da Marinha esforçou-se por marcar posição ao lado do
Governo; tentou mobilizar forças na Base Naval de Lisboa (<span style="font-size: 11pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">BNL)</span>,
sem sucesso, e contactou a Força de Fuzileiros do Continente, sem resultado.
“Agarrou-se”, assim, à Fragata “Gago Coutinho” como peça essencial para
manifestar apoio à posição do Governo.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Não estava previsto que as Fragatas “Gago Coutinho” ou “Sacadura Cabral”
viessem a ser envolvidas na acção do 25 de Abril, embora nos preocupasse a
presença da Força NATO no Tejo.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Nem os seus comandantes nem os de outras unidades navais tinham de ser
informados da acção militar se antes não tivessem manifestado alguma
disponibilidade para isso. </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Se necessário, seriam informados no decorrer da acção.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O Comandante da fragata “Sacadura Cabral”, informado pelo oficial de
serviço do compromisso de “neutralidade activa” da Marinha, aceitou a
informação; resolveu-se o problema comunicando ao comando superior que o navio
não podia sair por limitações operacionais. </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O Comandante da “Gago Coutinho” rejeitou a informação que o oficial
imediato lhe pretendia transmitir.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Igualmente, quanto à ideia manifestada de constituição de uma força de
desembarque na BNL a partir dos navios, o Comando Naval do Continente — Chefe
do Estado-Maior — foi informado pelo oficial de serviço mais antigo que tal não
era possível. <span style="text-transform: uppercase;">a</span> informação foi
aceite e não houve mais ordens nesse sentido. Este Comando Naval conseguiu
sacudir a pressão do Estado-Maior da Armada (EMA), o mesmo sucedendo com o
Comandante da Força de Fuzileiros, que tinha ordenado a saída dum destacamento
para ocupação da rua António Maria Cardoso e da sede da PIDE/DGS.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 18pt;">
Imaginar que a actuação na Marinha deveria ter sido idêntica à do
Exército é não ter presentes duas diferenças essenciais, já que</div>
<br />
<div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l3 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-list: Ignore;">a)<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span><!--[endif]-->As missões eram bem diferentes:</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>No
Exército as unidades tinham de sair. Os comandantes ou concordavam ou eram
presos; na Marinha as unidades seriam neutralizadas se recebessem ordens para
actuar contra o Movimento. Não seria necessário prender ou destituir os
comandantes, bastando impedir qualquer acção ofensiva, caso fosse dada ordem
nesse sentido;</div>
<br />
<div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l3 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-list: Ignore;">b)<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span><!--[endif]-->As culturas dos Ramos são bem distintas, sendo-o
igualmente as suas formas de actuação:</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 18pt;">
Um navio não é como uma companhia em terra ou mesmo um esquadrão de
cavalaria. Pode atingir-se o objectivo de não intervenção sem entrar em choque
frontal com o comandante. A atestá-lo está o facto de isso ter sido conseguido,
sem dificuldade, no G1EA, em Vila Franca de Xira, em 16 de Março de 1974, bem
como na BNL e na Fragata “Sacadura Cabral”, em 25 de Abril de 1974.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 18pt; text-align: justify;">
<o:p> </o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 18pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">3 </b>- Posição política
anti-salazarista do Comandante Seixas Louçã</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Tal posição não era conhecida dos jovens oficiais da Armada do Quadro
Permanente.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Tivemos, desde 1970, a preocupação de ir referenciando os oficiais
superiores que manifestavam posições contrárias ao regime com alguma
consistência e não apenas em discordâncias de ordem circunstancial.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Sobre o Comandante Seixas Louçã não nos chegou qualquer indicação nesse
sentido. Tínhamos conhecimento, isso sim, de que na Guiné fora capaz de fazer
frente ao General Spínola. Tal atitude foi por nós apreciada num sentido muito
positivo, mas também sabíamos que era um homem de trato bastante difícil em
serviço.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Foi-nos dito, já depois de 1974, que o Comandante Seixas Louçã, antes do
25 de Abril, manifestou mais de uma vez aos oficiais da Reserva Naval a sua
aversão à PIDE e ao regime, tendo aceitado discutir ideias políticas com alguns
deles.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Pena foi que não assumisse idêntica atitude com os jovens oficiais do
Quadro Permanente, nem os tenha procurado no CMN, nem sequer haja criado no
navio um ambiente favorável a esse tipo de conversa. Pelo contrário, as
referências que fez ao Movimento dos Capitães ou à reunião no CMN, ocorrida a
13 de Março de 1974, foram de carácter bastante depreciativo. </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<o:p> </o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 18.15pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">4</b> – Falta de informação do
Comandante Seixas Louçã</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Vejamos agora as alegações concretas de o Comandante Louçã não ter
elementos para avaliar a situação política e o sentido da acção dos revoltosos
no 25 de Abril de 1974.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Tratando-se de alguém com formação e cultura políticas por certo mais
consolidadas que as de muitos jovens oficiais, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>como oposicionista ao regime conhecia outros
oposicionistas, nomeadamente o Comandante Ramos Rocha e outros camaradas do seu
tempo de Escola Naval que tinham contacto connosco. Compreende-se dificilmente
que não tenha sabido ou querido fazer a leitura política do Movimento dos
Capitães e do Movimento na Marinha, que decorria havia 4 anos e cuja existência
não podia ignorar. Porque não se informou com algum detalhe junto de camaradas
do seu tempo de Escola Naval que conheciam as suas inclinações políticas? A sua
conversa com o Comandante Ramos Rocha e o nosso enviado, Tenente Simões Teles
revela que teve algum conhecimento do que se passava. É verdade que esteve dois
anos em comissão na Guiné e que estava embarcado havia 18 meses, mas teria
certamente tido várias oportunidades para se informar melhor, se considerasse
isso importante. </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Se deu ouvidos e tomou nota dos rumores sobre os movimentos do General
Kaúlza de Arriaga, que o Movimento dos Capitães denunciou e, praticamente,
matou à nascença, não poderia deixar de anotar a denúncia feita e os documentos
elaborados, nomeadamente o dirigido às Forças Armadas e à Nação no início de
Março de 1974. Em contrapartida, o seu camarada e amigo, Comandante Rosa
Coutinho, que entre Fevereiro e Março esteve com o navio que comandava nos
mares da Escócia, apercebeu-se facilmente do que se passava quando regressou.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Alegam os filhos do Comandante Louçã que ele admitiu que o Movimento dos
Capitães e a capacidade de actuação de Generais Spínola e Costa Gomes tinham
morrido com o levantamento das Caldas. </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Se assim foi, equivocou-se na sua análise. Pelo contrário, o levantamento
das Caldas acelerou o processo do derrube militar do regime e foi só depois
disso que contactámos o Comodoro Ivens Ferraz de Carvalho para vir a ser nosso
representante numa possível Junta Militar.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
É provável que o Comandante Seixas Louçã tenha subvalorizado a capacidade
política e militar dos capitães e dos jovens oficiais de Marinha. Ou não
corresponderiam às suas formas e/ou experiências de acção passada, ou não lhes
atribuiria a devida importância. </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Não temos qualquer responsabilidade nessa sua avaliação. Compreendemos
que albergasse dúvidas sobre os desígnios do General Spínola, pois nós também
as tínhamos. Teria sido fácil o nosso entendimento, quanto mais não fosse
através de uma ligação pessoal de alguém em quem confiasse, mas esse passo
deveria ter ocorrido por iniciativa do Comandante Seixas Louçã. </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
De facto, não conhecíamos o seu posicionamento político como o conheciam
alguns dos oficiais da Reserva Naval; se antes ou durante o 25 de Abril o
Comandante Seixas Louçã sentiu falta de informação, isso resultou da sua forma
de actuação e foi da sua responsabilidade.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Mas, concretamente, porque não foi o Comandante Louçã informado mais cedo
da revolução que se desenrolava?</div>
<br />
<div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 53.5pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-list: Ignore;">1)<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></b><!--[endif]-->Diz
o, então, Tenente Teles Palhinha: “…<i style="mso-bidi-font-style: normal;">a
maneira de ser do Comandante, alternando momentos, disposições diferentes, não
imprimia uma certa regularidade nas relações”</i>.<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 53.5pt; mso-list: l0 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;"><span style="mso-list: Ignore;">2)<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span></b><!--[endif]--><span style="color: black;">E, acrescenta o </span><span style="color: #1f0000;">Tenente</span><span style="color: black;"> Teixeira: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“o feitio do Comandante não facilitava as
relações humanas, nem a abertura suficiente para troca de pontos de vista”.</i><a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[2]</span></b></span><!--[endif]--></span></b></span></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 53.5pt; mso-list: l0 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;"><span style="mso-list: Ignore;">3)<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span></b><!--[endif]--><span style="color: black;">Finalmente, os
Tenentes Ferreira Duarte, Alves Gaspar, Teixeira de Melo e Hélder Loureiro,
fazem "<i style="mso-bidi-font-style: normal;">declarações praticamente
convergentes quando dizem que as relações com o Comandante não eram fáceis,
dado o seu feitio e do qual resultaria uma abertura insuficiente para permitir
que os oficiais expusessem os seus pontos de vista, particularmente quando
diferentes dos do Comandante”. </i><a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 53.5pt; mso-list: l0 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-list: Ignore;">4)<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></b><!--[endif]-->Destes,
o Tenente Gaspar, que, como chefe do Serviço de Navegação, teria bastante
contacto com o Comandante, por inerência das suas funções, acrescentou mesmo
que “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">o Comandante era uma pessoa doente,
doença essa que o levava a ser absolutamente intratável em certas ocasiões”.</i><a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 47.5pt; mso-list: l0 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<!--[if !supportLists]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-list: Ignore;">5)<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></b><!--[endif]-->Acresce que, ao saber da reunião de oficiais
realizada em 13 de Março de 1974 no CMN, na qual aqueles, por esmagadora
maioria, se solidarizaram com os seus camaradas do Exército contra as punições
que lhes foram impostas, o Comandante Louçã, na câmara de oficiais da fragata,
interrogou os presentes sobre se algum deles tinha sido um dos <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Capitãezitos” </i>que estiveram presentes
nessa reunião.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p> </o:p></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">5</b> – Ambiente e disciplina a
bordo da Fragata “Gago Coutinho” </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Analisemos, com alguma profundidade, o ambiente a bordo do navio e a
importância das relações humanas para a coesão da guarnição. As idades dos
oficiais oriundos da Escola Naval variavam entre os 28 e 22 anos; o oficial
imediato tinha 27. O Comandante tinha 51, mais 24 que o imediato, diferença
muito significativa que, naturalmente, dificultou que o oficial imediato fosse
o elo de ligação entre o Comandante e os oficiais da guarnição. De facto, o
oficial imediato, como previsto na lotação estabelecida para o navio, deveria
ser um Capitão-Tenente e, como tal, não seria do tempo da “escola” dos oficiais
mais antigos. </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Vejamos, também, o momento em que cada um dos oficiais embarcou; verifica-se
que quando o Comandante Seixas Louçã assumiu o comando da Fragata<span style="color: red;">,</span> em Novembro de 1972, faziam já parte da guarnição os
Tenentes Silva Neves, desde Agosto 1972; Varela Castelo, desde Setembro de
1972; e, nos mesmos mês e ano, Caldeira Santos, o qual era à data o chefe de
Serviço de Artilharia.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
É bom que se diga que o Comandante Seixas Louçã já tinha mudado de
imediato por duas vezes. O seu primeiro imediato, um <span style="color: #255925;">C</span>apitão-<span style="color: #255925;">T</span>enente, excelente oficial, saiu do navio por
decisão pessoal e passou à reserva; o segundo imediato, também Capitão-Tenente,
esteve em funções apenas cerca de três meses e a sua substituição foi
solicitada pelo Comandante Seixas Louçã à Direcção do Serviço de Pessoal (DSP).
Por escala, a DSP convidou outro Capitão-Tenente para o efeito, sendo que esse
oficial declinou o convite<span style="color: #255925;"> </span>pois já tinha
servido com o Comandante Seixas Louçã na Guiné e sabia que não se iriam
entender.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Não sabemos se o Comandante Seixas Louçã teve conhecimento directo deste
facto. O certo é que, perante este impasse, convidou para seu oficial imediato
o 1º Tenente Caldeira Santos, chefe de Serviço de Artilharia, que servia com
ele no navio há quase um ano. </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
A DSP aceitou a indicação e nomeou para chefe de Serviço de Artilharia do
navio o Tenente Dores Sousa, que embarcou em Outubro de 1973.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Há, portanto, alguns factos a reter:</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
- Caldeira Santos foi o terceiro imediato do Comandante Seixas Louçã num
período de 12 meses; especializado em Artilharia, conhecia bem todos os
sargentos e marinheiros do serviço de Artilharia, sabia perfeitamente como
actuar se fosse preciso neutralizar o armamento e tinha conhecimento de que não
existiam nem munições nem peças de salva a bordo, facto que o Comandante
parecia desconhecer.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
- Foi o Comandante Seixas Louçã quem tomou a iniciativa de o convidar
para seu imediato. Conhecia-o bem, estavam embarcados no navio há cerca de um
ano, depositava confiança nele, sabia que era um oficial disciplinado e
exigente no serviço e estava consciente da proximidade de idades e anteriores
relações de serviço com os outros oficiais do navio, alguns do seu tempo de
Escola Naval.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Apesar das dificuldades eventualmente existentes na gestão de oficiais, a
responsabilidade desta opção e da escolha de um oficial imediato com uma tão
grande diferença de idade em relação ao comandante e excessiva proximidade
entre aquele e os oficiais da guarnição não pode deixar de ser atribuída ao
Comandante Seixas Louçã.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Na Fragata “Gago Coutinho” a disciplina, a eficiência e a
operacionalidade eram boas e o navio estava bem integrado na Força NATO.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Em parte, o nível conseguido nestes indicadores de prontidão do navio
seria mérito do comandante, do seu rigor e exigência. Porém a grande
quota-parte era mérito do imediato, oficial muito disciplinado e exigente, e
também dos oficiais, nas suas diversas áreas de competência.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Os oficiais não atribuem ao Comandante o elevado grau de operacionalidade
do navio; consideram-no de feitio difícil, sujeito a oscilações emocionais, que
se manifestavam por vezes durante as manobras do navio.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
O dia 25 de Abril de 1974 não foi um dia normal. Ocorreu um movimento
militar que derrubou o regime antidemocrático existente. Não podemos apreciar o
que se passou na Fragata “Gago Coutinho” apenas em termos da normal relação
hierárquica e da normal cadeia de comando.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Para o imediato e para os oficiais estavam em causa outros valores além
da disciplina e da hierarquia; estava em causa um compromisso assumido com os
camaradas do Exército de que podia depender o êxito do Movimento Militar e a
libertação do País.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Sem deixar de garantir o cumprimento do compromisso assumido, mantiveram o
respeito pelo Comandante e pelas suas funções. Souberam actuar com lucidez e
moderação, assumindo todas as responsabilidades que aquele dia histórico lhes
exigiu.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Foi certamente por verificar que o 1º Tenente Caldeira Santos era muito
disciplinado, cumpridor e exigente no serviço que o Comandante Seixas Louçã o
convidou para imediato. Aliás, na informação semestral do 1º Tenente Caldeira
Santos escreveu: “…<i style="mso-bidi-font-style: normal;">um excelente oficial,
correcto, com maturidade e integridade muito acima da média, colaborador inexcedível,
com espírito militar e merecedor de toda a confiança.”<o:p></o:p></i></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Apesar disso, no dia 25 de Abril, o Comandante não quis ouvir o que o
Imediato lhe queria comunicar.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<o:p> </o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
6 - Decisões e opções do Comandante</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 36.45pt;">
<span style="color: #255925;">O </span><span style="color: black;">Comandante
Louçã </span><span style="color: #1b001f;">considerou</span><span style="color: red;"> </span><span style="color: #1b001f;">que a</span><span style="color: black;"> sua actuação, no dia 25 de Abril, </span><span style="color: #1f0000;">foi</span><span style="color: black;"> "<i style="mso-bidi-font-style: normal;">... a mais adequada e a que lhe permitiu <u>reter
sempre o comando do N.R.P. “Almirante Gago Coutinho”</u> </i>(sublinhado nosso)<i style="mso-bidi-font-style: normal;">, mercê da coragem revelada face aos riscos
que correu, e da flexibilidade posta na escolha de soluções para as mais
imprevistas situações".</i><a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: black;">Ora, esta afirmação não é exacta se atentarmos
no relatório do </span><span style="color: #1f0000;">oficial averiguante,</span><span style="color: black;"> Contra-Almirante Santos Silva, no auto que, conforme seu
pedido,<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref6" style="mso-footnote-id: ftn6;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> foi
levantado à sua actuação no dia 25 de Abril de 1974, </span>onde se<span style="color: black;"> afirma: "<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Assim,
o Comandante que se encontrava alheio aos acontecimentos da Revolução, para
além dos imperativos de ordem militar que condicionaram a sua actuação viu-se
perante uma atitude dos oficiais que pela opção tomada - política, humanitária?-
passou a limitar-lhes os movimentos”. </i><a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref7" style="mso-footnote-id: ftn7;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[7]</span></b></span><!--[endif]--></span></b></span></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: black;">A ordem do “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">…Comandante
ao chefe de Serviço de Artilharia para serem dados uns tiros para o ar, com
munições de exercício.”</i> <a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref8" style="mso-footnote-id: ftn8;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> foi
desobedecida, quando o oficial imediato<i style="mso-bidi-font-style: normal;">
“informou o Comandante de que os oficiais e ele próprio se recusavam a fazer
fogo”. </i><a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref9" style="mso-footnote-id: ftn9;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Esta atitude do oficial Imediato foi corroborada não só pelo chefe de
Serviço de Artilharia, como também pelos restantes oficiais.<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref10" style="mso-footnote-id: ftn10;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[10]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
De facto, não se verificou a execução da ordem, quer porque o Imediato
teria informado, primeiro, o Comandante dessa recusa, quer porque o chefe de
Serviço de Artilharia teria “inventado", depois, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"problemas na artilharia"</i>,<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref11" style="mso-footnote-id: ftn11;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[11]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> facto que, sem que o
Comandante Louçã tivesse, sequer, procurado averiguar quais eram
especificamente e que peças afectavam, o levou a informar o Almirante Chefe do
Estado-Maior da Armada da existência de problemas na artilharia que impediriam
o cumprimento das ordens recebidas, embora sem justificar a natureza dos mesmos<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref12" style="mso-footnote-id: ftn12;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[12]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;">
Na verdade, a
execução da ordem de fogo, em sentido estrito, só se verificaria quando e se o
chefe do Serviço de Artilharia mandasse dar fogo à peça, proferindo a expressão
consagrada <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Fogo”</i>!</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
A ordem de dar dois tiros para o ar só não foi executada mercê do
estratagema do chefe do Serviço <span style="color: black;">de Artilharia de que
o Comandante, habilmente, se aproveitou, encontrando no "argumento” </span><span style="color: #1f0000;">da</span><span style="color: black;"> «existência de
problemas de artilharia» a possibilidade de adiar a execução da ordem recebida
do Estado-Maior da Armada.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
A recusa dos oficiais ao cumprimento da ordem de fogo dada garantiu a
segurança da guarnição e a integridade do navio</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Os oficiais do navio souberam, assim, honrar o compromisso do Movimento
da Marinha com o Movimento Militar do Exército, contribuindo para a libertação
de Portugal e a instauração do regime democrático. </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
A actuação do oficial Imediato e dos oficiais do navio esteve em
conformidade com as instruções recebidas e foi a que melhor protegeu a
guarnição, salvaguardando os interesses da Marinha e do País.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Não nos pronunciamos acerca da coragem revelada pelo comandante face aos
riscos que correu, pois desconhecemos quais tenha corrido que não fossem comuns
a todos os elementos envolvidos.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Apreciemos, agora, algumas das decisões que o Comandante enumera<span style="color: black;"> na sua exposição:<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><o:p></o:p></i></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">a) <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“<u>Decisão de colocar as peças em elevação
máxima…”</u></i></span></b><a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref13" style="mso-footnote-id: ftn13;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[13]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></i></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: black;">Esta decisão, aliada ao facto de o navio
navegar frente ao Terreiro do Paço a elevada velocidade <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“…foi motivo de forte preocupação no posto de comando e sinal de que
qualquer coisa não estava a correr bem a bordo (quando e onde, é sinal de paz
pôr as peças em máxima elevação?). Nas forças do Exército o navio foi mesmo
considerado hostil e preparavam-se por isso para lhe fazer fogo”. </i><a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref14" style="mso-footnote-id: ftn14;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[14]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: black;">Não sendo </span><span style="color: #1f0000;">especializado
em Artilharia</span><span style="color: black;">, o Comandante Louçã </span>desconhecia
certamente<span style="color: black;"> que as peças na sua elevação máxima (85º)
mantém a capacidade de fazer fogo, só estando impossibilitadas de o fazer (por
segurança do próprio navio) quando na horizontal, isto é, na elevação zero.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: black;">Por tal motivo e “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">dado que continuava a evoluir em velocidade no local, e com as peças em
máxima elevação, foi-lhe transmitida ordem de baixar as peças (era um sinal
visível para as tropas do Terreiro do Paço que ainda não estavam muito seguras
da intenção do navio) e seguir para o mar”.</i> <a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref15" style="mso-footnote-id: ftn15;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[15]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
As ordens dadas pelo EMA, Vice-CEMA e CEMA não foram amistosas; pelo
contrário, colocaram o navio no campo oposto ao Movimento Militar, pretendendo
marcar uma posição da Marinha de oposição ou, no mínimo, de dissuasão do
Movimento Militar.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
O navio não estava nem tinha sido ameaçado pelas forças de terra; a
guarnição e o navio estavam em segurança. </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
As manobras evasivas criaram um sentimento de alerta no Posto de Comando
e nas forças do Movimento Militar, colocando em risco a segurança do navio, que
passou a ser seguido pelas peças de Vendas Novas, posicionadas em bataria no
Cristo Rei, e por um carro de combate na Ribeira das Naus. Estas forças haviam
recebido ordens do Posto de Comando para se defenderem e protegerem.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
As manobras do Comandante terão sido naturalmente induzidas pelas ordens
que recebe do EMA, mas não foram adequadas à situação. Puseram o navio do lado
do regime vigente.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
O facto de o Comandante não ter, sequer, considerado as ordens que o
navio recebeu do Posto de Comando do Movimento Militar não facilitou a nossa
tarefa. Essas ordens do Posto de Comando visavam, por um lado, tranquilizar as
forças do Movimento e, por outro, retirar o navio da zona de risco em que se
encontrava.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Para nós, Movimento da Marinha, esta era mesmo a parte mais importante,
uma vez que a “tranquilidade dos revoltosos” no Posto de Comando já fora obtida
com a comunicação do oficial Imediato de que a situação estava controlada a
bordo e o navio não abriria fogo.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">b)<u><span style="color: black;"> <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Decisão </i></span><i style="mso-bidi-font-style: normal;">- de que os oficiais tiveram conhecimento - de não fazer fogo para o
Terreiro do Paço, caso<span style="color: black;"> essa ordem fosse dada, no
seguimento de instruções superiores.” <a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref16" style="mso-footnote-id: ftn16;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[16]</span></u></b></span><!--[endif]--></span></span></a></span></i></u><o:p></o:p></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black;">Em reunião havida, apenas, com o Imediato e os
Tenentes Almeida Moura e Varela Castelo, equacionou o Comandante “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">as três alternativas que encarava para a sua
actuação no caso de ataque ao navio vindo de terra”</i><a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref17" style="mso-footnote-id: ftn17;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[17]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">. </b>Eram elas: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“a fuga, passividade e reacção e afirma que nessa eventualidade,
optaria pela reacção”.</i><a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref18" style="mso-footnote-id: ftn18;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[18]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"> </i></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: black;">Deste modo, </span><span style="color: #1f0000;">a
informação que aqueles</span><span style="color: black;"> (e só aqueles) oficiais
</span><span style="color: #1f0000;">receberam era</span><span style="color: black;">
a de que o Comandante optaria pela reacção, caso fosse atacado. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: black;">De notar que o Comandante havia dado ordem “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">para municiar as peças com granadas de alto
explosivo”.</i></span><a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref19" style="mso-footnote-id: ftn19;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[19]</span></span><!--[endif]--></span></span></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: black;">Nessa reunião, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“conforme o próprio Comandante afirmou, o Imediato por duas vezes
tentou falar-lhe e que não foi atendido”</i><a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref20" style="mso-footnote-id: ftn20;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[20]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;">,</i><span class="MsoFootnoteReference"> </span>ninguém
mais se pronunciou, uma vez que, face a esta atitude, os oficiais presentes
entenderam que o Comandante não estava a auscultar a sua </span><span style="color: #1f0000;">posição,</span><span style="color: black;"> mas apenas a </span><span style="color: #1f0000;">comunicar-lhes</span><span style="color: black;"> as suas
decisões perante os cenários que se apresentavam. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">c) <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“<u>Decisão de não resolver, com a fuga do
navio, a situação difícil em que se encontrava.” </u></i></span></b><a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref21" style="mso-footnote-id: ftn21;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><u><span style="color: black;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><u><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[21]</span></u></span><!--[endif]--></span></span></u></span></a><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: black;">O Comandante Seixas Louçã teria sido avisado
para bordo por um</span><span style="color: #255925;">a </span>mensagem<span style="color: #255925;"> </span><span style="color: black;">dum oficial do
Estado-Maior seu amigo que lhe disse <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Você
tenha cuidado com os tanques no Terreiro do Paço porque eles estão a
preparar-se para fazer fogo contra si”.</i><a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref22" style="mso-footnote-id: ftn22;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[22]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><o:p></o:p></i></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Em consonância com este aviso, o
Comandante<span style="color: black;"> aumentou a velocidade do navio<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> “por considerar salvaguarda suficiente para
essa segurança a movimentação do navio a alta velocidade como se passou a
verificar a partir de certa altura da manhã”.</i><a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref23" style="mso-footnote-id: ftn23;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[23]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
Mesmo depois de
avisado pela comunicação do Movimento de que poderia ser alvo das peças de
artilharia do Exército postadas no Cristo-Rei, o Comandante não só não obedeceu
à ordem do Movimento, como não tomou a iniciativa de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“tocar a postos de combate”, </i>única situação de máxima segurança
para um navio ameaçado por fogo inimigo. O navio nem sequer navegava em <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“postos de faina”</i>, situação de menor
segurança do que a anterior mas superior à da navegação <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"a quartos”</i> em que se encontrava.<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> </i></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Desrespeitando a ordem de abandonar o local, saindo a barra com as peças
em baixo ou, em alternativa, fundear dando indicação visível das suas intenções
pacíficas, decidiu o Comandante Seixas Louçã continuar numa situação de
aparente hostilidade (que as peças a 85º aparentemente não desmentiam) sem
tomar as medidas mais adequadas para conseguir a segurança do navio e da sua
guarnição.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Valeu à segurança da fragata e dos seus elementos a garantia dada pelo
Imediato ao Posto de Comando do Movimento<span style="color: black;"> de que a
fragata não faria fogo por<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b>os seus
oficiais já<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> </i>o terem recusado, o que
evitou que fosse bombardeada pelas peças posicionadas no Cristo-Rei.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">d)</span></b><span style="color: black;"> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>“Recusa em cumprir a ordem de baixar as
peças e sair a barra, ordem essa dada em nome do Comando do Movimento, cuja
origem, constituição e objectivos desconhecia totalmente”. </u></i></b><a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref24" style="mso-footnote-id: ftn24;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><u><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><u><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[24]</span></u></span><!--[endif]--></span></u></span></a><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: black;">De facto, a ordem que foi dada pelo Posto de
Comando<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> </i>do<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> “Movimento” </i>à fragata “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Gago
Coutinho” </i>foi, em alternativa:<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l2 level1 lfo4; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;"><span style="mso-list: Ignore;">1)<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span></b><!--[endif]--><span style="color: black;">Sair a barra com
as peças em baixo, isto é, na horizontal;<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-list: l2 level1 lfo4; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;"><span style="mso-list: Ignore;">2)<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span></b><!--[endif]--><span style="color: black;">Fundear.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: black;">Admite-se que o Comandante só tenha escutado a
primeira parte da ordem por ter, entretanto, interrompido desabridamente o
Imediato, mandando-o calar à frente de todos os presentes na ponte de comando -
oficiais, sargentos e praças - e injuriando-o, de cabeça perdida e totalmente
fora de si.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: black;">O </span><span style="color: #1f0000;">Tenente</span><span style="color: black;"> Palhinha</span>,<span style="color: black;"> que se
encontrava de quarto na ponte</span>,<span style="color: black;"> diz que “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">o imediato tenta transmitir a mensagem ao
Comandante e fá-lo parcialmente mas é mandado calar pelo Comandante, que
evidencia nervosismo”. </i><a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref25" style="mso-footnote-id: ftn25;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[25]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"> </i><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black;">“Não se
poderá, portanto, excluir a hipótese de, no caso de ter havido da parte do
imediato a intenção de dar a conhecer ao Comandante a informação que dera ao
“Movimento”, ter sido impedido de o fazer pelo próprio Comandante, que não lhe
teria permitido completar a sua transmissão”. </span></i><a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref26" style="mso-footnote-id: ftn26;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[26]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></i></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: black;">Se o Comandante não foi esclarecido quanto à
transmissão da ordem do “Movimento”, somente a si o deve, uma vez que não teve
a serenidade e lucidez para </span>escutar o Imediato e pedir-lhe todas as
informações que julgaria necessárias para uma decisão fundamentada.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Interrompendo-o a meio do discurso, como interrompeu, e injuriando-o como
injuriou, o<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b>Comandante Louçã fez jus
ao superior hierárquico que, na sua informação, lhe apontou um “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">trato difícil e manifestações temperamentais
de fundo agressivo, que o tornavam pouco agradável nas relações de serviço”. </i><a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref27" style="mso-footnote-id: ftn27;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[27]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"> </i></b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></i></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Nem se diga, como quer o historiador António Louçã, que o operador da
mensagem transmitida à fragata, Tenente Lourenço Gonçalves, quis ocultar a sua
identidade fazendo uma chamada anónima em que a não revelou.<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref28" style="mso-footnote-id: ftn28;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[28]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
É que, não conhecendo possivelmente de comunicações mais do que o comum
dos utilizadores sabe acerca de chamadas telefónicas civis, o dito historiador,
na defesa exacerbada que faz, compreensivelmente, do comportamento de seu pai,
ignora que nas transmissões radiotelefónicas militares o operador não se
identifica, sendo tão-somente identificadas as entidades transmissora e
receptora, respectivamente o Posto de Comando do Movimento e a fragata.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Esta ignorância, natural num civil, não aproveita, porém, à defesa da
tese do Comandante, conhecedor dos procedimentos radiotelefónicos militares.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Tendo interrompido inopinadamente a comunicação do Imediato, nunca
ocorreu o diálogo entre comandante e Imediato sobre<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b>a identificação do operador da mensagem<span style="color: black;">
recebida do Movimento e relatado na peça do historiador António Louçã, pelo que
ele é totalmente apócrifo.<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref29" style="mso-footnote-id: ftn29;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[29]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">e)<u> <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“</i></u></span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>Início<span style="color: black;"> da destituição do imediato por
aparentar estar incapacitado para poder continuar a desempenhar cabalmente as
suas funções”</span></u></i><u><span style="color: black;"> </span></u></b><a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref30" style="mso-footnote-id: ftn30;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u><span style="color: black;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[30]</span></u></b></span><!--[endif]--></span></span></u></i></span></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black;"> <o:p></o:p></span></i></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: black;">“<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Em face
da decisão do Comandante em destituir o Imediato e tendo sido chamados,
sucessivamente, para o substituir os Tenentes Varela Castelo e Palhinha, estes
oficiais recusaram-se a assumir o cargo”.</i><a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref31" style="mso-footnote-id: ftn31;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[31]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"> <o:p></o:p></i></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black;">“O
Tenente Palhinha entra em diálogo com o Comandante no sentido de lhe demonstrar
que não lhe parecia aconselhável a destituição”.</span></i><a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref32" style="mso-footnote-id: ftn32;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[32]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></i></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black;">“Em face
da intervenção do Tenente Palhinha o Comandante teria desistido da </span>destituição
do Imediato embora não o tivesse feito de forma explícita”. </i><a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref33" style="mso-footnote-id: ftn33;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[33]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><o:p></o:p></i></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Dizer que o Comandante iniciou a destituição do Imediato é um puro
eufemismo. O Imediato foi, de facto, destituído e, em face disso, foram logo
nomeados para assumir essas funções os dois oficiais da classe de Marinha que
se lhe seguiam em antiguidade, conforme determina a Ordenança do Serviço Naval,
só não se tendo efectuado a substituição porque estes se recusaram. Não
prosseguiu, depois, o<span style="color: black;"> Comandante nos seus intentos porque<i style="mso-bidi-font-style: normal;">, </i>face às palavras avisadas do Tenente
Palhinha, receou ter insucessos com as nomeações dos restantes oficiais.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: black;">Face à impossibilidade de nomear outro </span>Imediato<span style="color: black;">, o Comandante aceitou, implicitamente, a continuação em
funções do </span>Imediato<span style="color: black;"> titular que, legalmente,
teria de continuar a assegurar estas funções, uma vez que não tinha um
substituto a quem as entregar. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">f)</span></b><span style="color: black;"> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">“<u>Reunião com todos os oficiais, após a
desocupação do Terreiro do Paço pelas forças revolucionárias, com o objectivo
de analisar a actuação passada e de preparar o navio para os acontecimentos que
porventura viessem ainda a surgir”</u></i></b><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: black;">Pelas 13h.20m o Comandante reuniu-se com os
oficiais na câmara de oficiais. Em cima da mesa colocou, ostensivamente, uma
pasta de arquivo verde, onde se podia ver escrito em grandes letras a palavra
"REVOLUÇÃO".<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black;">“O
imediato juntamente com quatro oficiais </span><span style="color: #1b001f;">-</span><span style="color: black;"> Varela Castelo, Ferreira Duarte, Silva Neves, e Teixeira
de Melo, </span><span style="color: #1f0000;">-</span><span style="color: black;">
apresentam a versão de que </span><span style="color: #1f0000;">a </span><span style="color: black;">reunião teria por objectivo o desejo de o Comandante saber
de cada um dos oficiais, ouvidos individualmente, se confirmavam a recusa de
fazer fogo que lhe teria sido transmitida, em nome de todos os oficiais, pelo
oficial imediato. Em face da resposta unânime e afirmativa de todos os
oficiais, o Comandante teria considerado os mesmos como insubordinados”.</span></i><a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref34" style="mso-footnote-id: ftn34;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[34]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: black;">Por seu lado, o tenente Palhinha diz: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“O Comandante reunira todos oficiais para
lhes comunicar que desconhecia a evolução da situação em terra mas que queria
averiguar o que se tinha passado a bordo no que respeitava à recusa que
considerava ter havido da parte de alguns oficiais, quanto ao cumprimento da
ordem de fogo de exercício para o ar. Durante esta reunião o Comandante referiu
a palavra insubordinação mas não se lembra da fase em que a empregou e a
intenção”.</i><a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref35" style="mso-footnote-id: ftn35;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[35]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"> <o:p></o:p></i></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: black;">O Tenente Moura afirma que o Comandante teria
reunido todos os oficiais <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“para
esclarecer totalmente os acontecimentos, procurando saber se todos os oficiais
teriam tido deles conhecimento e confirmar a posição dos oficiais,
individualmente, perante a recusa do cumprimento da ordem de fogo de salva. A
cada um dos oficiais foi perguntado se a ordem de abrir fogo lhe tivesse sido
dada, directamente, se cumpriam ou não essa ordem. Perante a resposta unânime o
Comandante considerou-os «insubordinados». </i><a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref36" style="mso-footnote-id: ftn36;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[36]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><o:p></o:p></i></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: black;">O Tenente Teixeira refere: “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">O Comandante procurou saber de cada um dos
oficiais se numa situação daquelas se recusavam a fazer fogo. Em face da
resposta unânime afirmativa, o Comandante chamou a atenção dos oficiais para o
facto de tal atitude corresponder a uma insubordinação”.</i><a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref37" style="mso-footnote-id: ftn37;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[37]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"> <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></i></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: black;">O Tenente Gaspar declara: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“O Comandante perguntou a todos os oficiais caso a ordem de fogo
tivesse sido dada a cada um deles se a teriam cumprido. O Comandante perante a
resposta unânime e negativa lembrou que se tratava de um caso de insubordinação”.</i><a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref38" style="mso-footnote-id: ftn38;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[38]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><o:p></o:p></i></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: black;">Finalmente, o chefe do Serviço de Artilharia,
tenente Dores Sousa, declara: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“O
Comandante inquiriu de cada oficial se se recusaria a abrir fogo, tendo a
resposta sido afirmativa. Após essa resposta dos oficiais, o Comandante
disse-lhes que os considerava insubordinados.<span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b></span></i><a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref39" style="mso-footnote-id: ftn39;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[39]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"> Quanto ao objecto de o Comandante fazer
aquela </i></span><i style="mso-bidi-font-style: normal;">reunião crê que teria
sido o de confirmar a posição de cada um dos oficiais perante a recusa de fazer
fogo, que lhes havia sido transmitida pelo imediato”.</i><a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftnref40" style="mso-footnote-id: ftn40;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">[40]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><o:p></o:p></i></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Se os motivos da reunião foram os indicados na exposição do Comandante
Seixas Louçã, nenhum dos dez presentes tal ouviu ou entendeu.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Mas se, como o Comandante diz, nunca deu ordem de fazer fogo para o ar,
não se compreende o objectivo desta inquirição!</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Ao responder como responderam, todos os oficiais eram cientes de que
estavam a admitir a prática dum crime de insubordinação colectiva que, no
regime político<span style="color: black;"> anterior, os poderia levar
provavelmente ao Tarrafal, conforme sucedera aos marinheiros da revolta de 1936</span><span style="color: red;">.</span><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: black;">Bem os advertiu o Comandante, no final da
reunião, </span><span style="color: #1f0000;">de</span><span style="color: black;">
que cada um deveria assumir as suas responsabilidades</span>,<span style="color: black;"> pois ele assumiria as suas.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: black;">Significativamente, ao sair pela última vez do
navio e enquanto lhe eram prestadas as honras militares a que tinha direito mau
grado os acontecimentos que </span>haviam ocorrido, o Comandante Seixas Louçã
fez questão de recordar ao oficial Imediato e ao oficial de serviço — o Tenente
Moura — que ainda se iriam arrepender da atitude tomada.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Para melhor entendimento dos acontecimentos ocorridos a bordo da Fragata
Gago Coutinho junta-se sequência cronológica, elaborada pelo imediato e pelos
oficiais do navio<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><o:p></o:p></u></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<o:p> </o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
7 - Posição da Marinha </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Sobre os dois autos de averiguações levantados, o primeiro em Maio de
1974, por iniciativa do Comando Naval do Continente, e o segundo, em Março de
1976,a requerimento do Comandante Seixas Louçã, não foi exarado qualquer
despacho pelo Chefe do Estado-Maior da Armada.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
O Comandante Seixas Louçã requereu, depois, a apreciação do seu
comportamento ao Conselho Superior de Disciplina da Armada, que, esse sim, foi
objecto de um despacho final, onde o CEMA afirma «<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Não</i> <i style="mso-bidi-font-style: normal;">ter a sua actuação no dia
25 de Abril de 1974, no Comando do NRP “Almirante Gago Coutinho” posto em causa
a sua honra e dignidade de oficial da Armada».<o:p></o:p></i></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Tão-pouco nós, oficiais do Movimento da Marinha, a pusemos alguma vez em
causa. </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<o:p> </o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.45pt;">
Vítor Manuel
Trigueiros Crespo</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Contra -Almirante, na situação de reforma, ao tempo Capitão-Tenente da
Classe de Marinha; (representante da Marinha no posto de Comando do Movimento
Militar)</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<o:p> </o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Manuel Beirão Martins Guerreiro</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Contra-Almirante, na situação de reforma, ao tempo Primeiro Tenente da
Classe de Engenheiros Construtores Navais; (Elemento da Comissão Militar do
Movimento da Marinha) </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<o:p> </o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Carlos de Almada Contreiras </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Capitão de Mar-e-Guerra, na situação de reforma, ao tempo Capitão-Tenente
da Classe de Marinha;(Chefe do Centro de Comunicações da Armada )</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<o:p> </o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Jorge Manuel de Sousa Lourenço Gonçalves</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Capitão de Mar-e-Guerra, na situação de reforma, ao tempo
Primeiro-Tenente da Classe de Marinha;( oficial submarinista da Esquadrilha de
Submarinos)</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<o:p> </o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<o:p> </o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<o:p> </o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Fernando Luís Caldeira Ferreira dos Santos</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Capitão de Mar-e-Guerra, na situação de reforma, ao tempo
Primeiro-Tenente da Classe de Marinha e Imediato do navio;</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<o:p> </o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>António Joaquim Almeida de Moura </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Capitão de Mar-e-Guerra, na situação de reforma, ao tempo
Primeiro-Tenente da Classe de Administração Naval (Chefe do Serviço de
Abastecimentos)</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<o:p> </o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Joaquim Filipe Figueiredo Alves
Gaspar </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Capitão de-Mar-e-Guerra, na situação de reforma, ao tempo Segundo-Tenente
da classe de Marinha (Chefe do Serviço de Navegação)</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<o:p> </o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Hélder Correia Loureiro</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Capitão de Mar-e-Guerra, na situação de reforma, ao tempo Subtenente do
Serviço Especial (Adjunto do Chefe de Serviço de Comunicações)</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<o:p> </o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>João António Ferreira Duarte </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Capitão
de Fragata , na situação de reforma, ao tempo Primeiro-Tenente EMQ (Chefe do
Serviço de Máquinas)</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<o:p> </o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Manuel Carlos<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>dos Santos Teixeira de Melo </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Capitão de Fragata ECN, na situação de reforma, ao tempo Guarda-marinha EMQ
(Adjunto do Chefe de Serviço de Máquinas)</div>
<br />
<div style="mso-element: footnote-list;">
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 9pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 9pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 9pt;"><span style="font-family: Calibri;"> - A fls. 111 e verso do auto de averiguações elaborado
pelo Contra-Almirante Santos Silva. </span></span></div>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 9pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 9pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 9pt;"><span style="font-family: Calibri;"> - Idem.</span></span></div>
</div>
<div id="ftn3" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 9pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 9pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 9pt;"><span style="font-family: Calibri;"> - A fls. 249 verso e 250 do relatório do auto de
averiguações elaborado pelo Contra-Almirante Santos Silva.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></span></div>
</div>
<div id="ftn4" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 9pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 9pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 9pt;"><span style="font-family: Calibri;"> - A fls. 250 do relatório do auto de averiguações
elaborado pelo Contra-Almirante Santos Silva.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-size: 9pt;"><o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-size: 9pt;"><o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<o:p><span style="font-family: Calibri; font-size: x-small;"> </span></o:p></div>
</div>
<div id="ftn5" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Calibri;"> - Exposição de 27/05/1974, dirigida ao Chefe do
Estado-Maior da Armada.</span></span></div>
</div>
<div id="ftn6" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn6" style="mso-footnote-id: ftn6;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Calibri;"> - Requerimento de 10/02/1976, dirigido ao Chefe do
Estado-Maior da Armada.</span></span></div>
</div>
<div id="ftn7" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn7" style="mso-footnote-id: ftn7;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Calibri;"> - A fls. 234 do relatório do referido auto.</span></span></div>
</div>
<div id="ftn8" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn8" style="mso-footnote-id: ftn8;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Calibri;"> - A fls. 239 do relatório do referido auto </span></span></div>
</div>
<div id="ftn9" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn9" style="mso-footnote-id: ftn9;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Calibri;"> - A fls. 38 verso do referido auto.</span></span></div>
</div>
<div id="ftn10" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn10" style="mso-footnote-id: ftn10;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[10]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Calibri;"> - A fls. 242 verso e 243 do relatório do referido
auto.</span></span></div>
</div>
<div id="ftn11" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn11" style="mso-footnote-id: ftn11;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[11]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Calibri;"> - A fls. 242 verso do relatório do referido auto.</span></span></div>
</div>
<div id="ftn12" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn12" style="mso-footnote-id: ftn12;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[12]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Calibri;"> - A fls. 243 do relatório do referido auto.</span></span></div>
</div>
<div id="ftn13" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn13" style="mso-footnote-id: ftn13;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[13]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Calibri;"> - Crf. II da exposição de 27 de Maio de 1974 do
Comandante Louçã</span></span></div>
</div>
<div id="ftn14" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn14" style="mso-footnote-id: ftn14;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[14]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Calibri;"> - Contra- Almirante Vitor Crespo – in “ A Fragata
«Almirante Gago Coutinho» no dia 25 de Abril de 1974 - O Comandante e a
Guarnição - Anais do Clube Militar Naval, Vol. CXXIV, págs. 912 a 914.</span></span></div>
</div>
<div id="ftn15" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn15" style="mso-footnote-id: ftn15;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[15]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Calibri;"> - Idem. </span></span></div>
</div>
<div id="ftn16" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn16" style="mso-footnote-id: ftn16;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif";"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[16]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: x-small;">
- </span><span style="font-size: 8pt;">Cfr. II da exposição de 27 de Maio de 1974 do
Comandante Louçã. </span></span></div>
</div>
<div id="ftn17" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn17" style="mso-footnote-id: ftn17;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[17]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Calibri;"> - Relatório do citado auto, a fls. 253 verso. </span></span></div>
</div>
<div id="ftn18" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn18" style="mso-footnote-id: ftn18;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[18]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Calibri;"> - Relatório do citado auto, a fls. 256 e verso. </span></span></div>
</div>
<div id="ftn19" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn19" style="mso-footnote-id: ftn19;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[19]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Calibri;"> - Relatório do citado auto, a fls. 256 verso.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></span></div>
</div>
<div id="ftn20" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn20" style="mso-footnote-id: ftn20;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[20]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Calibri;"> - Relatório do auto referido, a fls. 254 verso.</span></span></div>
</div>
<div id="ftn21" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn21" style="mso-footnote-id: ftn21;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[21]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Calibri;"> - Crf. II da exposição de 27 de Maio de 1974 do
Comandante Louçã</span></span></div>
</div>
<div id="ftn22" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn22" style="mso-footnote-id: ftn22;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[22]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Calibri;"> - Entrevista do Comandante Seixas Louçã ao programa
“Memorias de Abril” <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>já citado. </span></span></div>
</div>
<div id="ftn23" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn23" style="mso-footnote-id: ftn23;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[23]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Calibri;"> - Relatório já citado, a fls. 239.</span></span></div>
</div>
<div id="ftn24" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn24" style="mso-footnote-id: ftn24;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif";"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[24]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: x-small;">
- </span><span style="font-size: 8pt;">Crf. II da exposição de 27 de Maio de 1974 do
Comandante Louçã</span></span></div>
</div>
<div id="ftn25" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn25" style="mso-footnote-id: ftn25;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[25]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Calibri;">- A fls. 102 verso do auto de averiguações citado.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></span></div>
</div>
<div id="ftn26" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn26" style="mso-footnote-id: ftn26;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[26]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Calibri;"> - A fls. 244 verso do relatório do auto já citado.</span></span></div>
</div>
<div id="ftn27" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn27" style="mso-footnote-id: ftn27;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[27]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Calibri;"> - Auto referido, a fls. 259.</span></span></div>
</div>
<div id="ftn28" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn28" style="mso-footnote-id: ftn28;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 9pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 9pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[28]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: 9pt;"> - </span><span style="font-size: 8pt;">“O veredicto da
Marinha sobre a fragata «Gago Coutinho» ” relido em 2014 por António Louçã. </span></span></div>
</div>
<div id="ftn29" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn29" style="mso-footnote-id: ftn29;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[29]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Calibri;"> - Idem.</span></span></div>
</div>
<div id="ftn30" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn30" style="mso-footnote-id: ftn30;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[30]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Calibri;"> - Cfr. II da exposição já citada</span></span></div>
</div>
<div id="ftn31" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn31" style="mso-footnote-id: ftn31;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[31]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Calibri;"> - Relatório citado, a fls. 245.</span></span></div>
</div>
<div id="ftn32" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn32" style="mso-footnote-id: ftn32;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[32]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Calibri;"> - Idem.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></span></div>
</div>
<div id="ftn33" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn33" style="mso-footnote-id: ftn33;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[33]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Calibri;"> - Idem. </span></span></div>
</div>
<div id="ftn34" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn34" style="mso-footnote-id: ftn34;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[34]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Calibri;"> - Relatório citado, a fls. 245 verso e 246.</span></span></div>
</div>
<div id="ftn35" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn35" style="mso-footnote-id: ftn35;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[35]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Calibri;"> - Idem, a fls. 246. </span></span></div>
</div>
<div id="ftn36" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn36" style="mso-footnote-id: ftn36;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[36]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Calibri;"> - Idem, a fls. 246.</span></span></div>
</div>
<div id="ftn37" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn37" style="mso-footnote-id: ftn37;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[37]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Calibri;"> - Idem. </span></span></div>
</div>
<div id="ftn38" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn38" style="mso-footnote-id: ftn38;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[38]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Calibri;"> - Idem, a fls. 246 verso e 247.</span></span></div>
</div>
<div id="ftn39" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn39" style="mso-footnote-id: ftn39;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[39]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Calibri;"> - Auto citado, a fls. 43 verso. </span></span></div>
</div>
<div id="ftn40" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Manuel%20Pinto%20Machado/AppData/Local/Microsoft/Windows/Temporary%20Internet%20Files/Content.Outlook/AJJ9FI1T/FRAGATA%20GAGO%20COUTINHORevAguilar3c.docx" name="_ftn40" style="mso-footnote-id: ftn40;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT;">[40]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Calibri;"> - Auto citado, a fls. 117.</span></span></div>
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2158275875680275713.post-13106190776772148342015-01-17T12:45:00.000+00:002015-01-17T12:45:06.209+00:00ÁS ARMAS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWCwcxrPwiHSowIvG58IPfzCE6fHI0ykzm47JBZ7qxhJpZeKJU5-zPlyxMI-KyYDC75hxtD2HDxky50T3JoUxNZbvly0nx8IEufohTsgdexnnJlIPrgIRz6wxBBOeHCyteIyPF8nY8IcU3/s1600/aguiar+branco+3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWCwcxrPwiHSowIvG58IPfzCE6fHI0ykzm47JBZ7qxhJpZeKJU5-zPlyxMI-KyYDC75hxtD2HDxky50T3JoUxNZbvly0nx8IEufohTsgdexnnJlIPrgIRz6wxBBOeHCyteIyPF8nY8IcU3/s1600/aguiar+branco+3.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="MsoPlainText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Consolas;">A propósito da ida do MDN ao Colégio Militar</span></div>
<br />
<div class="MsoPlainText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<o:p><span style="font-family: Consolas;"> </span></o:p></div>
<br />
<div class="MsoPlainText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Consolas;">A obra lamentável do MDN no Colégio Militar O MDN esteve
em 15 de Janeiro no Colégio Militar a visitar a sua obra lamentável. Está a
destruir o Instituto de Odivelas, estabelecimento com o melhor desempenho
académico no concelho de Odivelas, conseguiu diminuir o número de alunos no
conjunto CM+IO (a partir do 2º ciclo do ensino básico) e continua a conseguir
esbanjar recursos na construção de um novo edifício, sem que se conheça a
fundamentação da sua necessidade.</span></div>
<br />
<div class="MsoPlainText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Consolas;">Obra seria exigir sustentabilidade financeira e
resultados concretos na gestão de bons estabelecimentos e bem equipados.</span></div>
<br />
<div class="MsoPlainText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Consolas;">Obra seria alargar a mais alunas a oferta educativa de
excelência do Instituto de Odivelas.</span></div>
<br />
<div class="MsoPlainText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Consolas;">Obra seria valorizar e investir no património existente e
subaproveitado do Colégio Militar.</span></div>
<br />
<div class="MsoPlainText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Consolas;">Obra seria assegurar a preservação do carácter único do
Colégio Militar, fortemente ameaçado por processos de mudança impostos sem
planeamento e preparação.</span></div>
<br />
<div class="MsoPlainText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Consolas;">Obra seria exigir resultados em termos de desempenho
académico.</span></div>
<br />
<div class="MsoPlainText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Consolas;">Obra seria desenvolver o papel estratégico do Colégio
Militar nos importantes espaços das Forças Armadas, da Cidadania e da
Lusofonia.</span></div>
<br />
<div class="MsoPlainText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Consolas;">Obra seria aproveitar o apoio de quem conhece o Colégio
Militar e pretende a sua modernização, em vez apostar na ignorância e no
autismo como sustento da determinação.</span></div>
<br />
<div class="MsoPlainText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Consolas;">Acreditamos que o Colégio Militar irá sobreviver porque o
Exército deverá e saberá conter os danos desta governação lamentável e
temporária do MDN.</span></div>
<br />
<div class="MsoPlainText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Consolas;">E continuam por explicar os verdadeiros objetivos do MDN!</span></div>
<br />
<div class="MsoPlainText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<o:p><span style="font-family: Consolas;"> </span></o:p></div>
<br />
<div class="MsoPlainText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Consolas;">A Direcção da AAACM</span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2158275875680275713.post-82373637911176772282015-01-17T12:42:00.000+00:002015-01-17T23:30:44.319+00:0025 ABRIL 1974<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">SEQUENCIA CRONOLÓGICA DOS ACONTECIMENTOS</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;">
</span>A BORDO DA FRAGATA NRP <span style="color: black;">“GAGO COUTINHO”<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;">
</span>25 DE ABRIL DE 1974</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin: 0cm 0cm 0pt 46.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">1.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: Calibri;">Às 07H00 a Fragata Gago Coutinho sai da Base
Naval de Lisboa a fim de integrar a força da <span style="color: black;">NATO</span>
com destino a Nápoles.</span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0pt 46.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">2.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: Calibri;">O navio ocupa a sua posição na <span style="color: black;">formatura</span> da Força Nato.</span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0pt 46.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">3.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: Calibri;">Entre as 08H00 e as 08H30 o EMA/<span style="color: black;">VICE-CEMA</span><span style="color: red;"> </span>ordena ao
Comandante do navio <span style="color: black;">que</span><span style="color: red;"> </span><span style="color: black;">abandone</span> a formatura, bem como a
estrutura de Comando aliada, passando a atuar sob as ordens directas do
Almirante CEMA.</span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0pt 46.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">4.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: Calibri;">Em rumo para o Terreiro do Paço, o Imediato
informa o Comandante de que há um compromisso <span style="color: black;">de
neutralidade activa da Marinha para com o Movimento Militar</span>.</span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0pt 46.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">5.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: Calibri;">Pouco depois o Comandante recebe a ordem do Vice
Cema<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>para abrir fogo sobre os tanques
rebeldes do Terreiro do Paço (existem testemunhas dessa comunicação), sendo-lhe
afirmado que a Marinha tinha de tomar uma posição contra o Movimento.</span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0pt 46.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">6.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: Calibri;">O Comandante<span style="color: black;">,</span>
alegando existirem cacilheiros e muitos civis no Terreiro do Paço, não cumpre a
ordem, informando mais tarde ter problemas na artilharia. Entretanto dá ordem
ao chefe de Serviço de Artilharia para colocar as peças de 76.2/50 na máxima
elevação (<span style="color: black;">85<sup><span style="font-size: x-small;">o</span></sup></span>) e municiar as peças
com munições de combate, dando inicio a manobras do navio a velocidade elevada
na zona fronteira ao Terreiro do Paço.</span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0pt 46.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">7.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: Calibri;">A estrutura do Movimento da Marinha toma
conhecimento imediato das ordens dadas pela liderança da Marinha ao navio, de
oposição ao <span style="color: black;">Movimento</span> Militar; informa o Posto
de Comando do Movimento do que se estava a passar.</span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0pt 46.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">8.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: Calibri;">Entre as 08H30 e as 09H00<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o Comandante reúne na câmara de oficiais com
o Imediato, <span style="color: black;">o</span><span style="color: red;"> </span>Ten.
Varela Castelo e o Ten. Almeida Moura para enunciar que existiam três
alternativas face a um potencial ataque das forças revoltosas: FUGA,
PASSIVIDADE e REACÇÃO. E afirma que nessa eventualidade optaria pela reacção.</span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0pt 46.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">9.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: Calibri;">O Posto de Comando contacta com um elemento de
ligação da Direcção do Movimento da Marinha no sentido de ser transmitida para
a Fragata ordem para baixar as peças, levando-as à horizontal<span style="color: black;">,</span> e sair a barra ou fundear. Esta ordem é
transmitida ao navio através de<span style="color: red;"> </span>elementos do
Movimento na Esquadrilha de Submarinos.</span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0pt 46.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">10.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: Calibri;">Entre as 09H00 e as 09H30 o Comandante recebe
ordens para fazer fogo de salva para o ar. Dado não existirem a bordo nem peças
nem munições de salva, pelas 09H30, de acordo com o registo do Diário Náutico,
o Comandante dá ordens para municiar as peças com munições de exercício.</span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0pt 46.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">11.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: Calibri;">Entre as 09H30 e as 09H45 o Almirante CEMA dá
directamente ordem de fogo de salva ao Comandante, reforçando a ordem já dada
anteriormente pelo Vice-CEMA. O Comandante determina ao chefe do Serviço de
Artilharia que faça fogo com munições de exercício para o ar.</span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0pt 46.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">12.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: Calibri;">O chefe do Serviço de Artilharia não obedece à
ordem do Comandante, informando-o de que o Imediato lhe queria dar uma palavra.</span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0pt 46.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">13.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: Calibri;">O Imediato do navio, tentando falar a sós com o
Comandante na asa da ponte de bombordo, o que não conseguiu, reafirma-lhe, na
ponte do navio, a intenção dos oficiais de recusarem fazer fogo, mesmo com
munições de exercício.</span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0pt 46.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">14.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: Calibri;">O elemento do Movimento na Esquadrilha de
Submarinos é o Ten. Lourenço Gonçalves, que, com a ajuda do Cabo Telegrafista
Viana, estabelece a comunicação com a fragata referida no ponto 9, transmitindo
ao Imediato, em nome do Posto de Comando do Movimento, a seguinte ordem: “O seu
navio é o único fiel ao governo. Saia a barra com as peças em zero, ou fundeie”.</span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0pt 46.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">15.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: Calibri;">O Imediato informa o Movimento, através deste
oficial,<span style="color: red;"> </span>que a situação a bordo estava
controlada que o Comandante tinha dado ordem de fogo com munições de exercício
para o ar e que os oficiais se tinham recusado a cumprir a ordem.</span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0pt 46.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">16.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: Calibri;">Enquanto o Imediato estava na cabine TSF, o
Comandante deu segunda ordem de fogo com munições de exercício ao 1º Ten. Dores
Sousa, que mais uma vez se recusou a cumprir a ordem. </span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0pt 46.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">17.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: Calibri;">Finda a comunicação com o Posto de Comando do
Movimento, o Imediato dirigiu-se à ponte para informar o Comandante do diálogo radiotelefónico
havido.<span style="color: red;"> </span>Quando começa a transmitir o teor da
comunicação, o Comandante, em crescente histeria, não o deixa completar a sua
informação e exonera-o do cargo de Imediato. O Comandante convida os oficiais que
se seguem em antiguidade ao Imediato para assumirem o cargo, convite que
recusaram.</span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0pt 46.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">18.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: Calibri;">Após ter sido transmitida a ordem do Posto de
Comando do Movimento Militar ao navio através do contacto com o Imediato, a
estrutura do Movimento da Marinha retransmite ao Posto de Comando a informação
do Imediato de que a situação estava controlada e que o navio não abriria<span style="color: red;"> </span>fogo. Esta informação é passada pelo Posto de Comando
às Forças do Terreiro do Paço.</span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0pt 46.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">19.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: Calibri;">Os oficiais mantiveram-se disciplinadamente a
cumprir as ordens do Comandante, excepto a de abrir fogo.</span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0pt 46.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">20.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: Calibri;">Pelas 13H20 o navio fundeou no Mar da Palha. O Comandante
convoca todos os oficiais para uma reunião na câmara. Em cima da mesa coloca
uma pasta de arquivo verde, onde estava inscrita a palavra “REVOLUÇÃO”.</span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0pt 46.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">21.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: Calibri;">Após ter inquirido todos os oficiais um a um, do
mais moderno para o mais antigo, sobre se mantinham a sua posição de recusa em
abrir fogo, o Comandante considerou todos os oficiais insubordinados.</span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0pt 46.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">22.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: Calibri;">No final da reunião, que terminou antes da
rendição de Marcelo Caetano no Carmo, o Comandante realçou, explicitamente, a
necessidade de cada um não se esquecer da posição assumida, pois ele também não
se esqueceria.</span><a href="https://www.blogger.com/null" name="_GoBack"></a></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0pt 46.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">23.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: Calibri;">Às 20H15 o navio suspendeu do Mar da Palha e
entrou no canal do Alfeite, dirigindo-se ao cais 2 da Base Naval de Lisboa onde
atracou pelas 20H40.</span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin: 0cm 0cm 10pt 28.4pt; mso-add-space: auto;">
<o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Documento elaborado pelo Imediato e pelos oficiais da Fragata Gago
Coutinho</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="color: #00b050;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2158275875680275713.post-79261546185226500432015-01-13T23:24:00.001+00:002015-01-13T23:24:20.462+00:00RECORDAR<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="https://www.youtube.com/embed/FZdJczbJx0c" width="459"></iframe><br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2158275875680275713.post-34382833923362370832015-01-13T22:54:00.000+00:002015-01-13T22:54:08.124+00:00EM QUEM VOTA?<h1 class="GothamBoldRegular size_22 black Upper" id="article-title">
"Melhores do Ano" conhecidos dia 30 de janeiro</h1>
<span class="HelveticaNeueLTStd55Roman black_2 size_11" id="article-date">12-01-2015</span> <br />
<div class="article-text">
<div class="HelveticaNeueLTStd55Roman black_2 size_11" id="article-text">
Iniciativa da revista "WINE"<br />
<br />
A revista WINE - A Essência do Vinho, publicação especializada em vinho, gastrononomia e enoturismo, prepara-se para anunciar quem elegeu como grandes protagonistas de 2014. A cerimónia de anúncio e entrega de prémios aos “MELHORES DO ANO” vai realizar-se no próximo dia 30 de janeiro, no espaço BH Foz, na cidade do Porto.<br />
Na edição que neste momento está nas bancas, a publicação revela os 48 nomeados que concorrem em 12 categorias: “Vinho do Ano”, “Personalidade do Ano no Vinho”, “Produtor do Ano”, “Produtor Revelação do Ano”, “Enólogo do Ano” e “Sommelier do Ano”, na área do vinho; “Personalidade do Ano na Gastronomia”, “Chefe de Cozinha do Ano”, “Restaurante Gastronómico do Ano”, “Restaurante com Melhor Serviço de Vinhos” e “Destino Gastronómico do Ano”. Será ainda distinguida a “Personalidade do Ano no Brasil”, uma distinção que a revista WINE iniciou no ano passado, justificada pela presença da publicação no mercado brasileiro.<br />
“Estes prémios têm por objetivo reconhecer o trabalho de excelência de diferentes personalidades. Procuramos um equilíbrio entre pessoas e projetos com carreiras há muito consolidadas e novos valores, que também têm contribuído para a cada vez maior notoriedade que o vinho e a gastronomia alcançam no nosso país. Como em qualquer outro exercício do género, selecionar quatro nomeados por cada uma das 12 categorias não foi fácil e mais complexo é o processo que a redação agora ultima, de eleição dos vencedores”, enfatiza Nuno Guedes Vaz Pires, diretor-executivo da WINE - A Essência do Vinho.<br />
A cerimónia de anúncio e entrega de prémios vai reunir a generalidade dos nomeados, contando igualmente a presença de personalidades ligadas aos setores do vinho, da gastronomia e do turismo, num total de duas centenas de convidados.<br />
NOMEADOS “OS MELHORES DO ANO 2014”<br />
REVISTA WINE - A ESSÊNCIA DO VINHO<br />
<br />VINHO DO ANO<br />
Blandy´s Malvasia Frasqueira 1988 (Vinho Madeira)<br />
Dona Maria Reserva 2009 (Alentejo)<br />
Ferreirinha Reserva Especial 2007 (Douro)<br />
JMF Moscatel Superior 1911 (Moscatel de Setúbal)<br />
<br />
PERSONALIDADE DO ANO NO VINHO<br />
Dora Simões (presidente CVR Alentejana)<br />
Jaime Neves Vaz (proprietário Garrafeira Nacional)<br />
João de Varella (embaixador de Portugal em Londres)<br />
Jorge Dias (administrador Gran Cruz Porto)<br />
<br />
PRODUTOR DO ANO<br />
Adega Cooperativa de Monção (Vinhos Verdes)<br />
Quinta das Bágeiras (Bairrada)<br />
Quinta de Chocapalha (Lisboa)<br />
Sogevinus (Douro e Porto)<br />
<br />
PRODUTOR REVELAÇÃO DO ANO<br />
Covela (Vinhos Verdes)<br />
MOB (Dão)<br />
Quinta do Francês (Algarve)<br />
Vadio (Bairrada)<br />
<br />
ENÓLOGO DO ANO<br />
Diogo Campilho<br />
Filipa Pato<br />
José Maria Soares Franco<br />
Luis Duarte<br />
<br />
SOMMELIER DO ANO<br />
António Lopes (Conrad, Algarve)<br />
Carlos Simões (Dinner, Londres)<br />
Nuno Oliveira (Belcanto, Lisboa)<br />
Sérgio Cambas (Paparico, Porto)<br />
<br />
<br />PERSONALIDADE DO ANO NA GASTRONOMIA<br />
Carlos Ferreira (proprietário Café Ferreira, Canadá)<br />
Manuel Gonçalves da Silva (crítico gastronómico “Visão”)<br />
Pedro Nunes (chefe de cozinha São Gião, Moreira de Cónegos)<br />
Vasco Mourão (proprietário Cafeína, Porto)<br />
<br />CHEFE DE COZINHA DO ANO<br />
Hugo Nascimento (Tasca da Esquina, Lisboa)<br />
João Rodrigues (Altis Belém, Lisboa)<br />
José Avillez (Belcanto, Lisboa)<br />
Pedro Lemos (Pedro Lemos, Porto)<br />
<br />
RESTAURANTE GASTRONÓMICO DO ANO<br />
Belcanto (Lisboa)<br />
Pedro Lemos (Porto)<br />
Solar dos Presuntos (Lisboa)<br />
Tombalobos (Portalegre)<br />
<br />RESTAURANTE COM MELHOR SERVIÇO DE VINHOS<br />
Casa Arouquesa (Viseu)<br />
Quarenta e 4 (Matosinhos)<br />
Tasca do Joel (Peniche)<br />
Vinum at Graham´s (V.N. Gaia)<br />
<br />
DESTINO GASTRONÓMICO DO ANO<br />
Estremoz<br />
Lisboa<br />
Matosinhos<br />
Ponte de Lima<br />
<br />
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2158275875680275713.post-73001020599022316752015-01-12T20:31:00.001+00:002015-01-12T20:32:01.242+00:00ADORO OS MILITARES<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCLACJCtGJSh_vL5iAxzCTGQXhq2oTzEdgmysrbrFTAzj4-JkRwnRKYx9JHxCimZ-YyM2bW8osJuBfVS_X8hS0lb9GaqCRoK_Hk55gf7bat09yEA7I_MvbHzs_Mt8cEBwxxsNxQ25CJwKH/s1600/berta+cabral+pose.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCLACJCtGJSh_vL5iAxzCTGQXhq2oTzEdgmysrbrFTAzj4-JkRwnRKYx9JHxCimZ-YyM2bW8osJuBfVS_X8hS0lb9GaqCRoK_Hk55gf7bat09yEA7I_MvbHzs_Mt8cEBwxxsNxQ25CJwKH/s1600/berta+cabral+pose.png" height="320" width="240" /></a></div>
<br />
<div class="MsoPlainText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Consolas;"><em>Transcreve-se o mail de cobertura do comunicado para os
órgãos de comunicação social: <o:p></o:p></em></span></div>
<br />
<div class="MsoPlainText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Consolas;">“Exmas./Exmos. Senhoras/Senhores Jornalistas<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Consolas;">Na passada quinta-feira as Associações Profissionais de
Militares (APM) foram convocadas pela Secretária de Estado Adjunta e da Defesa
Nacional (SEADN) para lhes ser dado conhecimento de um projecto de diploma que
fixa a forma como os militares vão descontar para que os cônjuges passam
beneficiar da ADM.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Consolas;">Antes de mais, cumpre recordar que, contrariamente ao
estabelecido na Lei Orgânica nº 3/2001, de 29 de Agosto, as APM não foram
integradas no Grupo de Trabalho que tratou a elaboração do projecto.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Consolas;">Incumprimento da lei por parte do MDN que vem, aliás, na
lógica de outro: neste caso do que estabelece a Lei nº 11/89, de 1 de Junho,
“Bases gerais do estatuto da condição militar”. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Consolas;">O que se passou na reunião com a SEADN (Berta Cabral) mereceu a
indignação das APM, que a retratam e sustentam no comunicado que anexo."<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoPlainText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<o:p><span style="font-family: Consolas;"> </span></o:p></div>
<o:p><span style="font-family: Consolas;"></span></o:p><br />
<div class="MsoPlainText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<o:p><span style="font-family: Consolas;"> </span></o:p></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2158275875680275713.post-69463373610737823212015-01-10T19:55:00.002+00:002015-01-10T19:55:38.068+00:00AFINAL AS LAJES ......<div style="text-align: justify;">
<br />«A imagem que me ocorre é a de uma monumental bofetada na cara do Estado português. Por todo o esforço diplomático que foi colocado neste processo, por todo o empenho que aos mais variados níveis do Estado português foi colocado neste assunto, por tudo aquilo que foi feito, pela contínua disponibilidade manifestada ainda há dois dias pelo senhor ministro dos Negócios Estrangeiros para trabalhar com os Estados Unidos quanto a um bom desfecho sobre este assunto», disse Vasco Cordeiro aos jornalistas, em Ponta Delgada. <br /><br /> O presidente do executivo açoriano disse que ainda hoje vai pedir audiências com caráter de urgência ao Presidente da República, Cavaco Silva, e ao primeiro-ministro, Passos Coelho, «uma vez que a palavra está agora do lado do Estado português». <br /><br />Vasco Cordeiro lembrou que «ainda há dois dias» o ministro Rui Machete afirmou que «o desfecho» do processo das Lajes poderia ter «um impacto nas relações bilaterais entre Portugal e os Estados Unidos da América [EUA]». <br /><br />«Pois muito bem, o desfecho é conhecido e importa agora passar das palavras aos atos», afirmou. <br /><br /> Também o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Alimentação, Bebidas e Similares, Comercio, Escritórios e Serviços dos Açores (SABCES) considerou que o Estado português não se soube impor na negociação com os Estados Unidos sobre a Base das Lajes. <br /><br />«O que nos preocupa, tratando-se de uma negociação, é a fragilidade do Estado português», salientou, em declarações à Lusa, Vítor Silva, considerando que Portugal «devia impor como condição a manutenção do atual número dos trabalhadores portugueses». <br /><br />Os Estados Unidos anunciaram hoje uma redução gradual dos trabalhadores portugueses da Base das Lajes, nos Açores, de 900 para 400 pessoas, ao longo deste ano. Os civis e militares norte-americanos passarão de 650 para 165. <br /><br /> A informação foi dada pelo embaixador dos Estados Unidos em Lisboa, Robert Sherman, numa conferência de imprensa. <br /><br /> Para o dirigente do SABCES, um dos sindicatos que representam os trabalhadores portugueses da Base das Lajes, esta decisão pode ter «consequências nefastas» na região do ponto de vista económico e social. <br /><br />«Esta situação é lamentável. Todo este processo tem sido lamentável», frisou, alegando que a redução «já vem sendo posta em prática há muito tempo», com impacto na economia local, nomeadamente na restauração e no mercado imobiliário. <br /><br /> Vítor Silva considerou que a postura dos norte-americanos exige uma «posição diferente do Estado português», porque Portugal não está a retirar contrapartidas da utilização da Base das Lajes. <br /><br /> Contactado pela Lusa, o presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória, concelho onde está situada a Base das Lajes, remeteu declarações para mais tarde, tendo em conta que ainda não teve conhecimento oficial do que foi transmitido pelos Estados Unidos ao ministro da Defesa português. <br /><br /> Também o presidente da Comissão Representativa dos Trabalhadores portugueses na Base das Lajes recusou prestar declarações até reunir toda a informação sobre esta matéria. "</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<em><strong>Nota: Pensava-mos que um País livre não queria ter bases estrangeiras, até porque , e esta em particular, se torna num alvo conspícuo evidente.</strong></em></div>
<div style="text-align: justify;">
<em><strong>A FAP é que devia lá ter muito mais aviões e militares</strong></em></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2158275875680275713.post-12048357532239464272015-01-09T22:47:00.003+00:002015-01-09T22:47:19.870+00:00ELE HÁ CADA UM ....<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrHg2BiefQrqb_NRj1q8dOlC0kbz6fPw0iJIE3yQOdwvdvj-F_EZExTQIMJYsJ100ULo3Q6YBBIkpQ_ALlAvWKNvifrFNDK2CYX-2-ik_L9MUQYjesuq8uZLRbjnK0jAQieT2npcfNK0ga/s1600/severiano+9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrHg2BiefQrqb_NRj1q8dOlC0kbz6fPw0iJIE3yQOdwvdvj-F_EZExTQIMJYsJ100ULo3Q6YBBIkpQ_ALlAvWKNvifrFNDK2CYX-2-ik_L9MUQYjesuq8uZLRbjnK0jAQieT2npcfNK0ga/s1600/severiano+9.jpg" /></a></div>
Este habitante, péssimo ministro de duas importantíssimas pastas (sabe Deus porquê o escolheram) , ainda é acolhido (sabe o demónio porquê!!) como comentador na televisão pública, tem a opinião de que toda esta tragédia acontecida em França só se contem com a "unidade republicana".<br />
<br />
Já lavei os olhos duas vezes , e ainda não descobri que coisa será esta da "unidade republicana".<br />
<br />
É que nem o "Google" sabeUnknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2158275875680275713.post-73185990591599066312015-01-08T20:35:00.001+00:002015-01-08T20:35:29.261+00:00BRAVO ZULU<div class="_5pbx userContent" data-ft="{"tn":"K"}">
TRIDENTE E ORION<br />
"Nada de mitologia. A realidade. E uma história simples.<br />
Há três meses, o submarino português «Tridente» participou num exercício NATO chamado «Noble Justification», no Atlântico e Mediterrâneo, incluindo na costa espanhola. Estavam presentes dois grupos de combate da Aliança (SNM62 e SNMCM62) e quatro outros submersíveis, um deles nuclear (fotos).<br />
O «Tridente» envolveu-se em vários combates simulados com todos eles, e, segundo os inspectores da NATO, ganhou sempre, só chegando aos seus calcanhares o moderníssimo U33 alemão (Tipo 212): raramente foi detectado, nunca foi interceptado nem atacado com êxito.<br />
O único meio NATO que fez um brilharete contra o «Tridente» foi...um P3 CUP «Orion» (foto) da Força Aérea Portuguesa. E morderam-se de inveja alemães, gregos, britânicos, americanos, itlianos e espanhóis, entre outros.<br />
Achei que devia trazer isto ao conhecimento dos meus caros amigos.<br />
Com instrumentos adequados, ciência certa, rigor, treino, imaginação e disciplina, fazemos melhor do que os melhores."<br />
<br />
Da pagina do Facebook , de Nuno Rogeiro, com a devida vénia</div>
<div>
<div data-ft="{"tn":"H"}">
<div class="mtm">
<div>
<div class="_2a2q" style="height: 470px; width: 470px;">
<a ajaxify="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10204343265599754&set=pcb.10204343272719932&type=1&src=https%3A%2F%2Fscontent-a-lhr.xx.fbcdn.net%2Fhphotos-xap1%2Ft31.0-8%2F10911272_10204343265599754_6318749910143875234_o.jpg&smallsrc=https%3A%2F%2Fscontent-a-lhr.xx.fbcdn.net%2Fhphotos-xap1%2Fv%2Ft1.0-9%2F10888799_10204343265599754_6318749910143875234_n.jpg%3Foh%3D29c7edfce9b85f087526865d1c5a0efa%26oe%3D55400B55&size=2048%2C1360&source=13&player_origin=story_view" class="_5dec _2a2r" data-ft="{"tn":"E"}" href="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10204343265599754&set=pcb.10204343272719932&type=1" id="u_0_6" rel="theater" style="left: 0px; top: 0px;"><div class="_46-h" style="height: 236px; width: 236px;">
<img alt="Foto de Nuno Rogeiro." class="_46-i img" height="240" src="https://scontent-a-lhr.xx.fbcdn.net/hphotos-xap1/v/t1.0-9/q91/p240x240/10888799_10204343265599754_6318749910143875234_n.jpg?oh=39bcde49dbc108de7dffb563a7d66470&oe=5522B32F" style="left: -62px; top: 0px;" width="361" /></div>
</a><a ajaxify="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10204343265399749&set=pcb.10204343272719932&type=1&src=https%3A%2F%2Ffbcdn-sphotos-b-a.akamaihd.net%2Fhphotos-ak-xfp1%2Fv%2Ft1.0-9%2F1425527_10204343265399749_6015749906366159457_n.jpg%3Foh%3D36723c791df70151857de9a05a74fad0%26oe%3D5524D50C%26__gda__%3D1428622428_9b067cc3db60aaf3e6b3766a9454bcfa&size=676%2C384&source=13&player_origin=story_view" class="_5dec _2a2r" data-ft="{"tn":"E"}" href="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10204343265399749&set=pcb.10204343272719932&type=1" id="u_0_7" rel="theater" style="left: 0px; top: 238px;"><div class="_46-h" style="height: 232px; width: 236px;">
<img alt="Foto de Nuno Rogeiro." class="_46-i img" height="236" src="https://fbcdn-sphotos-b-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xfp1/v/t1.0-9/s417x417/1425527_10204343265399749_6015749906366159457_n.jpg?oh=2cab9f6b4aba0b6051d9dfa1afdde381&oe=55247384&__gda__=1428255061_b543dc42898f10aabf74e01e2f9aa13c" style="left: -90px; top: 0px;" width="417" /></div>
</a><a ajaxify="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10204343265559753&set=pcb.10204343272719932&type=1&src=https%3A%2F%2Ffbcdn-sphotos-g-a.akamaihd.net%2Fhphotos-ak-xaf1%2Ft31.0-8%2F10848998_10204343265559753_8614585298890147922_o.jpg&smallsrc=https%3A%2F%2Ffbcdn-sphotos-g-a.akamaihd.net%2Fhphotos-ak-xaf1%2Fv%2Ft1.0-9%2F10419507_10204343265559753_8614585298890147922_n.jpg%3Foh%3Dee9093fb9a1334df88ea800e3ec0e2db%26oe%3D5523AE00%26__gda__%3D1429139124_ecfabbba00dccf15622c14ee7e4c2a6d&size=1200%2C801&source=13&player_origin=story_view" class="_5dec _2a2r" data-ft="{"tn":"E"}" href="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10204343265559753&set=pcb.10204343272719932&type=1" id="u_0_8" rel="theater" style="left: 238px; top: 0px;"><div class="_46-h" style="height: 157px; width: 232px;">
<img alt="Foto de Nuno Rogeiro." class="_46-i img" height="160" src="https://fbcdn-sphotos-g-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xaf1/v/t1.0-9/q83/p160x160/10419507_10204343265559753_8614585298890147922_n.jpg?oh=5f86ae23107f2cda2234862dcb39cec2&oe=55350C3C&__gda__=1430226179_2ab35dfbca6e2c4642e92c59111253f6" style="left: -4px; top: 0px;" width="240" /></div>
</a><a ajaxify="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10204343265439750&set=pcb.10204343272719932&type=1&src=https%3A%2F%2Fscontent-b-lhr.xx.fbcdn.net%2Fhphotos-xap1%2Fv%2Ft1.0-9%2F10923212_10204343265439750_4971178221696869563_n.jpg%3Foh%3D572b1b837d1196a9c70b81dd203f2660%26oe%3D5539E303&size=720%2C479&source=13&player_origin=story_view" class="_5dec _2a2r" data-ft="{"tn":"E"}" href="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10204343265439750&set=pcb.10204343272719932&type=1" id="u_0_9" rel="theater" style="left: 238px; top: 159px;"><div class="uiScaledImageContainer" style="height: 156px; width: 232px;">
</div>
</a><a ajaxify="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10204343266639780&set=pcb.10204343272719932&type=1&src=https%3A%2F%2Ffbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net%2Fhphotos-ak-xap1%2Ft31.0-8%2F10923809_10204343266639780_4256654772307000245_o.jpg&smallsrc=https%3A%2F%2Ffbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net%2Fhphotos-ak-xap1%2Fv%2Ft1.0-9%2F10888445_10204343266639780_4256654772307000245_n.jpg%3Foh%3Df48384c9a352e846a70021f854d1ebf8%26oe%3D5525288A%26__gda__%3D1429504223_56a0be182cde5a43464120d441407b9f&size=1277%2C850&source=13&player_origin=story_view" class="_5dec _2a2r" data-ft="{"tn":"E"}" href="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10204343266639780&set=pcb.10204343272719932&type=1" id="u_0_a" rel="theater" style="left: 238px; top: 317px;"><div class="_46-h" style="height: 153px; width: 232px;">
</div>
</a></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://scontent-b-lhr.xx.fbcdn.net/hphotos-xap1/v/t1.0-9/s235x165/10923212_10204343265439750_4971178221696869563_n.jpg?oh=87d8c7d3a4925c7f09bd9c270d69d02b&oe=5531C16A" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="Foto de Nuno Rogeiro." border="0" class="scaledImageFitHeight img" height="156" src="https://scontent-b-lhr.xx.fbcdn.net/hphotos-xap1/v/t1.0-9/s235x165/10923212_10204343265439750_4971178221696869563_n.jpg?oh=87d8c7d3a4925c7f09bd9c270d69d02b&oe=5531C16A" style="left: -1px;" width="235" /></a></div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2158275875680275713.post-22784691014138410392015-01-07T19:00:00.002+00:002015-01-07T21:34:14.935+00:00A IR<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha8W7ZoWpOYiITPS0FnnHOezyZCjTtHrFaWVkjTLGAMqq-AO3KgCTBnRv1bAyF2qcM7XXUxfBBgmsWgqsCeuZHCuxIkt-z2XSO_DL-QFm_pPVYS3UE_qYig41JxERnsyBGM05bvKyJL7l-/s1600/Cartaz+da+CI+JAN+2015.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha8W7ZoWpOYiITPS0FnnHOezyZCjTtHrFaWVkjTLGAMqq-AO3KgCTBnRv1bAyF2qcM7XXUxfBBgmsWgqsCeuZHCuxIkt-z2XSO_DL-QFm_pPVYS3UE_qYig41JxERnsyBGM05bvKyJL7l-/s1600/Cartaz+da+CI+JAN+2015.jpg" height="320" width="225" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFPGwmxnvM_8Wc9O4P08NRYvEjgrkEiiwvq6DlFasm3D2Yr6jW_8y3lc3Ty41tqJjyeJCY_5X_Exrew5ajchNBnfH_SjXaaCjf6iTt_bw6NLg8vhXTnCEAVhaioekAmTyR7CZXEeBT8VGD/s1600/Convite+6+de+60.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFPGwmxnvM_8Wc9O4P08NRYvEjgrkEiiwvq6DlFasm3D2Yr6jW_8y3lc3Ty41tqJjyeJCY_5X_Exrew5ajchNBnfH_SjXaaCjf6iTt_bw6NLg8vhXTnCEAVhaioekAmTyR7CZXEeBT8VGD/s1600/Convite+6+de+60.jpg" height="320" width="268" /></a></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2158275875680275713.post-4987546455388057172015-01-05T18:59:00.002+00:002015-01-05T18:59:40.778+00:00BOA<div class="artigo">
Há muitas pessoas que não gostam de smartphones e procuram telemóveis básicos que correspondam a necessidades elementares. E foi nisso que a Microsoft pensou quando criou o Nokia 215.</div>
<div class="artigo">
O Nokia 215 garante o acesso básico à internet e a serviços populares como o Bing Search, Twitter ou o Facebook, conta o TeK.</div>
<div class="artigo">
O preço vai rondar os 30 euros e vai ter uma versão Dual-SIM.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2158275875680275713.post-57419383962249918462015-01-04T22:47:00.001+00:002015-01-04T22:48:13.834+00:00AGUENTA MARUJO<div align="LEFT">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEio6LfsdEYpVJfDTAFO8aCpvDnVYMbV8zvU9DXhiTrn5E2cr8-Ux7Gi7z4LrSO_6Y1YsN5B1FbkohDaJJWGcTIJY1gigQKSXQPF-dKE7L744UL0tk_MRfWPfh7j1K-lFJ3RPq4uPGcQyRRF/s1600/aguiar+branco7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEio6LfsdEYpVJfDTAFO8aCpvDnVYMbV8zvU9DXhiTrn5E2cr8-Ux7Gi7z4LrSO_6Y1YsN5B1FbkohDaJJWGcTIJY1gigQKSXQPF-dKE7L744UL0tk_MRfWPfh7j1K-lFJ3RPq4uPGcQyRRF/s1600/aguiar+branco7.jpg" height="153" width="320" /></a></div>
<span style="font-size: large;"></span> </div>
<span style="font-size: large;">
</span>
<br />
<b><span style="font-family: Times New Roman,Times New Roman; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Times New Roman,Times New Roman; font-size: xx-small;">ANS </span></span></b><span style="font-family: Times New Roman,Times New Roman; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Times New Roman,Times New Roman; font-size: xx-small;">– Associação Nacional de Sargentos – R. Barão de Sabrosa, 57 – 2º - 1900-088 Lisboa Tel: 218 15 4 966 Fax: 218 154 958 E-mail: contacto@ans.pt </span></span><b><span style="font-family: Times New Roman,Times New Roman; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Times New Roman,Times New Roman; font-size: xx-small;">AOFA </span></span></b><span style="font-family: Times New Roman,Times New Roman; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Times New Roman,Times New Roman; font-size: xx-small;">– Associação de Oficiais das Forças Armadas – R. Infanta Dona Santa Isabel, 27-C, 2780-064 Oeiras Tel: 214 417 744 Fax 214 406 802 E-Mail: geral@aofa.pt </span></span><b><span style="font-family: Times New Roman,Times New Roman; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Times New Roman,Times New Roman; font-size: xx-small;">AP </span></span></b><span style="font-family: Times New Roman,Times New Roman; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Times New Roman,Times New Roman; font-size: xx-small;">– Associação de Praças – Rua Varela Silva, Lote 12 –Loja B – 1750-403 Lisboa Tel: 217 552 939 Fax: 214 056 487 E-Mail: geral@apracas.pt </span></span><br />
<span style="font-family: Times New Roman,Times New Roman; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Times New Roman,Times New Roman; font-size: xx-small;">
</span></span>
<br />
<span style="font-size: xx-small;">AAANNNS SS</span><b><span style="font-family: Times New Roman,Times New Roman;"><span style="font-family: Times New Roman,Times New Roman;">AOFA </span></span></b><span style="font-size: xx-small;">A AAO OOF FFA AA A AAP PP </span><br />
<span style="font-size: xx-small;">
</span>
<br />
<b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">NOTA INFORMATIVA CONJUNTA </span></span></b><br />
<b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">
</span></span></b><br />
<span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><br />
<span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><br />
<strong>(05JAN2015)</strong> <br />
</span></span><b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">ALTERAÇÕES AO ESTATUTO DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS (EMFAR) <br />
</span></span></b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"></span></span><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><b>1. </b></span></span><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">As alterações em curso ao documento estrutural da </span></span><b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">profissão militar</span></span></b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">, o EMFAR, à margem do conhecimento dos seus destinatários e principais interessados, os militares, continuam a ser elaboradas em circuito fechado, sem que para tal as Associações Profissionais de Militares (APM) tenham sido ouvidas ou integradas em comissões de estudo e/ou grupos de trabalho, há muito a decorrer ao nível do Ministério da Defesa Nacional (MDN) e dos Ramos, num claro </span></span><b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">incumprimento </span></span></b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">do disposto na Lei Orgânica 03/2001</span></span><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: xx-small;">1</span></span><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">. </span></span><br />
<span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">
</span></span><b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"></span></span></b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"></span></span><br />
<span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><b>2. </b></span></span><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">É neste contexto que a </span></span><b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">Associação Nacional de Sargentos (ANS)</span></span></b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">, a </span></span><b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) </span></span></b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">e a </span></span><b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">Associação de Praças (AP)</span></span></b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">, sem que tenham sido, até à data, envolvidas no actual processo de revisão do EMFAR, dão conhecimento das informações que têm recebido decorrentes de vários contactos estabelecidos, com a ressalva de que não é absolutamente seguro que as informações acerca de alterações que nos chegaram, sejam completas e/ou não venham a ser objecto de modificação, tendo em conta que o documento estará ainda a passar pelo "crivo" da Ministra de Estado e das Finanças e do próprio Primeiro-ministro. </span></span><br />
<span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">
</span></span><b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"></span></span></b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"></span></span><br />
<span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><b>3. </b></span></span><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">Circunstância que determina que não possa existir uma posição convenientemente consolidada, por inexistência de toda a informação que, integrada, permita uma adequada avaliação das alterações e consequências delas advenientes. </span></span><br />
<span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">
</span></span><b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"></span></span></b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"></span></span><br />
<span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><b>4. </b></span></span><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">Porém, ainda que com tais limitações, mas não podendo deixar de cumprir o nosso papel junto dos militares, sempre podemos afirmar que, em termos gerais, </span></span><b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">o denominador comum passa pelo obsessivo propósito de redução na despesa</span></span></b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">, cujos efeitos se farão sentir no fluxo das carreiras e na imposição de condições que se distanciam ainda mais daquilo que a "Condição Militar" determina, consubstanciando mais um passo no caminho traçado para a funcionalização dos militares e das próprias Forças Armadas. Propósito que, conjugado com os deveres e restrições a que os militares estão sujeitos, culminará no agravamento da reconfiguração da condição militar e da própria instituição. </span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><br />
<span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">
<br />
</span></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"></span></span><br /></div>
<span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">
É este o ambiente motivacional, de coesão e dedicação que se procura para umas Forças Armadas incumbidas da nobre e exigente missão de zelar pela Independência e Soberania do País que servem? <br />
</span></span><b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"></span></span></b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"></span></span><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><b>5. </b></span></span><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">Aproximando-se a aprovação da revisão do EMFAR, conforme decorre de declarações confirmadas recentemente em contactos efetuados com Grupos Parlamentares e Chefias Militares, as informações que nos chegam, sem a absoluta garantia de que assim seja, são as seguintes: </span></span><br />
<span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">
</span></span><br />
<span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">a. </span></span><b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">Reforma: </span></span></b><br />
<b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">
</span></span></b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">
</span></span><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"></span></span><br />
<span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">Idade passa dos 65 para os </span></span><b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">66 </span></span></b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">anos, numa clara convergência com a função pública; </span></span><br />
<span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">
</span></span><br />
<span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">b. </span></span><b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">Reserva </span></span></b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">(mantêm-se os 5 anos): </span></span><br />
<span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">
</span></span><br />
<span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"> Alínea b) do Artº 152º do EMFAR </span></span><i><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">(do militar que tenha 20 ou mais anos de tempo de serviço militar, a requeira e lhe seja deferida). </span></span></i><b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">É para desaparecer a prazo</span></span></b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">; </span></span><br />
<span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">
</span></span><br />
<span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"> Alínea c) do Artº 152º do EMFAR (</span></span><i><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">passagem à reserva por declaração</span></span></i><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">). Apenas com </span></span><b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">40 </span></span></b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">anos de tempo de serviço militar </span></span><b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">e </span></span></b><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;"><span style="font-family: Calibri,Calibri; font-size: small;">55 anos de idade. </span></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2158275875680275713.post-11889277452447398692015-01-04T22:16:00.001+00:002015-01-04T22:16:17.386+00:00U BOAT<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">We have heard a very
interesting news from Russia. </span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Their new Borei-class SSBN "Vladimir
Monomach" completed her first voyage, on Dec. 29, from Severodvinsk, where
she had been built, to the Northern Fleet's main submarine base of Gadzhyevo in
the Murmansk Region. At Gadzhyevo, she was berthed at a newly built quay
specially for the Borei-class submarines.<br />
I spell it "Borei" as the Russians do. In
the U.S. Navy, they spell it "Borey", which is also a NATO name. The
word originates from the Greek God "Boreas", who controls northerly
winds.<br />
The interesting thing is, they said, that in building
"Monomach", they made use of the hull of the older submarine, which
had been broken up as scrap. That submarine is "Ak Bars (K-480)" --
one of the Akula-1 boats -- which was commissioned on Dec. 31 1988, and was
retired in 1998. She was sent to the scrap yard in February 2010. By the way,
"Akula" is a NATO name, which means "shark" in
Russian. The Russian name is "Shchuka-B", meaning "pike"
in Russian.<br />
It is quite a feat to build a new submarine out of a
scrapped old boat. Let us compare those two submarines more closely.<br />
displacement (submerged)
length
beam<br />
Akula-1
12,770 ton
110 meters
13.6 meters<br />
Borei
19,400 ton
170 meters
13.5 meters<br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[endif]--></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2158275875680275713.post-18113737090227441742015-01-04T18:57:00.000+00:002015-01-04T18:57:08.877+00:00DOMINUS VOBISCUM<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7cXFQN8uBT4rO_qgGdgoQ_baQXbjBrn7lTiVNragauHtUQyJv4T-GJdhU50aUucK-gaJTb0MyIbt5O1l5JI9flRihQFwEc41H80SnUyz_Kl6nJw1J4Rk5yPppq3dJsE0jVGt7hEa2WZfL/s1600/manuel_clemente_jeronimos7julho2013.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7cXFQN8uBT4rO_qgGdgoQ_baQXbjBrn7lTiVNragauHtUQyJv4T-GJdhU50aUucK-gaJTb0MyIbt5O1l5JI9flRihQFwEc41H80SnUyz_Kl6nJw1J4Rk5yPppq3dJsE0jVGt7hEa2WZfL/s1600/manuel_clemente_jeronimos7julho2013.jpg" height="239" width="320" /></a></div>
O patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, vai ser criado cardeal a 14 de fevereiro, no Vaticano, anunciou hoje o Papa.<br />
Francisco revelou que vai criar 15 cardeais eleitores, provenientes de 14 países, incluindo também o bispo de Santiago, Cabo Verde, D. Arlindo Furtado; o bispo emérito de Xai-Xai, Moçambique, D. Júlio Duarte Langa, de 87 anos, é um dos cinco cardeais não-eleitores que também vão ser criados pelo Papa a 14 de fevereiro.<br />
Este é o segundo consistório do atual pontificado, após a criação de 19 cardeais, entre os quais 16 eleitores, a 22 de fevereiro de 2014.<br />
O <a href="http://press.vatican.va/content/salastampa/pt/bollettino/pubblico/2015/01/04/0006/00008.html" target="_blank">consistório</a> para a criação de novos cardeais, marcado para 14 e 15 de fevereiro, vai decorrer após um encontro de dois dias com todo o Colégio Cardinalício, sobre a reforma da Cúria Romana, nos dias 12 e 13 do mesmo mês.<br />
Neste momento, há 110 cardeais eleitores, dos quais menos de metade são da Europa (52), seguindo-se a América (33 - 17 do Norte e 16 latino-americanos), África (13), Ásia (11) e Oceânia (1).<br />
Portugal estava representado no Colégio Cardinalício até agora por D. José Saraiva Martins, prefeito emérito da Congregação para as Causas dos Santos (com mais de 80 anos) e D. Manuel Monteiro de Castro, penitenciário-mor emérito.<br />
Segundo o Código de Direito Canónico, os cardeais "constituem um colégio peculiar, ao qual compete providenciar à eleição do Romano Pontífice [Papa]", embora as funções dos membros do colégio cardinalício vão para além desta eleição.<br />
Qualquer cardeal é, acima de tudo, um conselheiro específico que pode ser consultado em determinados assuntos quando o Papa o desejar, pessoal ou colegialmente.<br />
Os requisitos para ser criado cardeal são, basicamente, os mesmos que estabeleceu o Concílio de Trento na sua sessão XXIV de 11 de novembro de 1563: homens que receberam a ordenação sacerdotal e se distinguem pela sua doutrina, piedade e prudência no desempenho dos seus deveres.<br />
Paulo VI (1897-1978) fixou em 120 o número de cardeais eleitores do Papa e estabeleceu como idade limite para a possibilidade de votar os 80 anos, disposições que foram confirmadas por João Paulo II (1920-2005) e Bento XVI que, pontualmente, excederam o número estabelecido, derrogando a norma.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2158275875680275713.post-69444885548818527092015-01-03T23:29:00.001+00:002015-01-03T23:29:22.554+00:00QUESTIONSerá que o nosso camarada que foi julgado e condenado a prisão efectiva (7 anos, se nos não falha a memória) por , pensamos, corrupção , ainda se encontra a cumprir a pena? e onde? e receberá visitas de camaradas, mesmo que não conheça pessoalmente, nem que seja para apoio moral?<br />
Algum amigo nos poderá elucidar?Unknownnoreply@blogger.com0