domingo, 31 de maio de 2009
COISAS BOAS
Excelentes fotografias e belo texto histórico sobre as campanhas de 1907/1908 , Comandadas pessoalmente pelo Governador e nosso Camarada 1º tenente João Muzanty.
Os amigos da Cacine poderão saber sobre estas campanhas se lerem nos Anais do Clube Militar Naval as crónicas do então 2º Tenente Frederico Pinheiro Chagas.
Este livro , recentíssimo , é obra do ilustre investigador , jornalista , homem de cultura e adido cultural, voluntário, quase 13 anos na Guiné , Mário Mattos e Lemos , que vale a pena ler e guardar.
FUNDAÇÃO CHAMPALLIMAUD
Na altura, fui convidado para almoçar, através de um amigo comum, com um simpatiquíssimo administrador da Fundação, que me explicou que a localização privilegiada se justificava pela necessidade de atrair para Portugal cérebros renomados na área da investigação médica - e eles, muito compreensivelmente, gostam de trabalhar com o rio aos pés. A explicação não me convenceu muito e eu voltei ao assunto e voltei a ser convidado para novo almoço, a que já não fui: nem mesmo um salmonete de Sesimbra e um Pêra Manca podem contrariar a realidade que ali está a nascer - 60.000 metros quadrados de construção, alguns 200, 300 metros de frente de rio roubados à cidade e... em terrenos públicos. Aliás, e com todo o respeito que sempre tive pela presidente da Fundação, Leonor Beleza, eu acho que ela traiu a vontade do fundador. António Champalimaud foi dos raríssimos portugueses que fizeram uma Fundação, não para se glorificar em vida, mas para doar post mortem, não para fugir ao fisco ou sacar património ao Estado, mas para dar: deu 500 milhões de euros para a investigação do cancro. Berardo fez uma Fundação que, depois de ter ocupado um edifício municipal em Sintra, passou a ocupar a totalidade da área de exposições do CCB; Saramago fez outra que, em troca da perenidade do culto da sua pessoa e de umas vagas conferências, sacou a Casa dos Bicos. Champalimaud não quis sacar, quis dar. Mas, infelizmente, a sua executora testamentária, não pensou igual: Leonor Beleza começou por perder uma eternidade de tempo a tentar que a deixassem construir a sede da Fundação no Guincho, em terrenos vedados à construção da Área de Paisagem Protegida. Como o não conseguiu, virou-se para a beira-Tejo e convenceu a Câmara de Lisboa a suspender o PDM para autorizar aquilo. Esta figura jurídica da suspensão do PDM é, aliás, o retrato fiel de como funciona o país: fazem-se excelentes leis e excelentes planos para tentar limitar o deboche urbanístico, mas, depois, há sempre uns casos excepcionais, para os quais, e movendo as devidas influências, se consegue suspender o PDM, aprovar o projecto que se quer e que o contrariava, e depois repor o PDM em vigor para a arraia miúda. Faz-me lembrar o Albarran, quando suspendia a carteira profissional de jornalista para fazer publicidade (vedada aos jornalistas pelo estatuto e código deontológico), e, uma vez gravado o anúncio, pedia a carteira de volta e 'regressava' ao jornalismo. É o nosso mal, e o nosso mal a todos os níveis: seríamos um excelente país e um excelente povo, se não fossem as excepções: a possibilidade de se suspender os bons princípios, a moral e os valores apregoados, para satisfazer uma necessidade passageira e logo a seguir retomar o discurso dos valores........
A Cacine já apitou vezes várias sobre este escândalo , falando sobretudo na destruição da Escola de pesca.
Mas vale a pena ler este bocado de crónica do Dr. Sousa Tavares
sábado, 30 de maio de 2009
LEX
Já toda a gente sabe que enorme parte das leis provenientes dos 230 não são uma perfeição juridica , contrariam a simplicidade , perturbam a interpretação e, por vezes contêm mesmo graves erros . Até de português.
O próprio Presidente da Republica já notou , e fez notar , isso mesmo , por mais de uma vez.
Ora sucede que a Assembleia , para além dos 230 , e dos seus imensos assessores e secretários , tem um batalhão de funcionários , entre os quais dezenas de juristas .
Estes juristas constituem um gabinete juridico , e deve lá haver gente capaz , que certamente vê os textos que os 230 elaboram para serem lei , e os comenta.
Só que os 230 querem lá saber do parecer dos funcionários. O texto de cada um é sempre o melhor.
Ora o que eu sujiro , em nome da tal transparência democrática , é que a Assembleia publique os pareceres que este gabinete vem dando sobre esta matéria.
Deve ser de chorar a rir
ALEXANDRA
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Sim, ACREDITO
GNR no mar.....
Mas o general (Loureiro dos Santos ) acha "extraordinário e muito grave que se tenha chegado a esta situação, numa altura em que, como é sabido, a criminalidade transnacional, como o terrorismo ou o tráfico, usam a orla marítima para atingirem os seus objectivos". Entende que "devem ser averiguadas responsabilidades sobre a situação, para impedir que aconteça no futuro, e devem ser publicitadas, porque a opinião pública tem direito de ser informada sobre estas matérias que dizem respeito à sua segurança ".
Claro que se vai investigar e o inefável ministro MAI vai ser punido
E SE FOSSE CÁ?
ADEUS AMIGO
Armando Rocha Trindade, fundador da Universidade Aberta, Lisboa, morreu aos 72 anos , .Rocha Trindade, conhecido nos meios académicos nacionais e internacionais como o "pai" do ensino à distância em Portugal, fundou a Universidade Aberta, Lisboa, em 1988, tendo ocupado o cargo de reitor até à aposentação.
Foi aluno do Colégio Militar, frequentou a Escola de Guerra (Academia militar), mas acabou por se formar em engenharia electrotécnica no Instituto Superior Técnico, em Lisboa, onde foi assistente a professor, sempre ligado à área da física com um doutoramento em "Física de Plasmas", em Orsay, França, onde viveu nos anos 60.Foi colaborador do Instituto da Defesa Nacional, da Academia Militar, da Escola Naval, do Corpo de Fuzileiros, do Centro Naval de Ensino à Distância (Marinha), do Instituto de Altos Estudos Militares, da Força Aérea, entre outros
.O corpo de Armando Rocha Trindade vai estar, a partir da tarde de hoje, em câmara ardente na Igreja da Luz de onde sairá sábado para o Cemitério dos Prazeres.
ALEXANDRA
quinta-feira, 28 de maio de 2009
NO REINO de SEVERIANO
A 11ª reunião dos ministros da Defesa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) aprovou nesta quarta-feira, em Luanda, o modelo dos Centros de Excelência de Formação em Operações de Paz, ideia lançada há três anos por Portugal.O ministro da Defesa de Portugal, severiano teixeira, fez hoje à Agência Lusa, no final do primeiro dos dois dias de trabalhos da reunião, um balanço positivo por terem sido aprovados todos os documentos que estavam em cima da mesa.A questão relativa aos Centros de Excelência de Formação em Operações de Paz foi aprovada em relação ao modelo em que os países vão aprovar e definir os seus próprios centros de excelência.“Isto é importante na medida em que as intervenções em operações de paz e ajuda humanitária, sobretudo no continente africano, é muito frequente e é importante que os países africanos tenham capacidade para intervir no seu próprio continente”.“E é importante que a CPLP caminhe no sentido de ela própria harmonizar procedimentos e doutrina de intervenção em operações de paz e este modelo de centros de excelência é um passo muito importante nesse sentido”, explicou.Estes centros de excelência vão ter particularidades e cada um dos países vai definir dentro das suas prioridades aquilo que lhe interessa, havendo países para quem a prioridade é a aeronáutica, outros os fuzileiros ou outras áreas.“Cada país definirá qual o seu centro de excelência e aquilo que se fará é definir cada uma dessas áreas e a harmonização dos procedimentos e de uma doutrina comum da CPLP para uma maior coordenação de uma intervenção conjunta se isso vier a ser necessário”, notou o ministro português.O modelo está aprovado e agora cada um dos países vai definir o seu centro de excelência. “O secretariado permanente da CPLP vai começar desde já a trabalhar nesse sentido”.
Outro tema que teve destaque nesta reunião foi a questão da segurança marítima, tendo sido abordada em duas linhas diferentes. A primeira tem a ver com as ameaças e riscos transnacionais que afetam as costas, quer ocidental quer oriental, do continente africano, onde estão situados países da CPLP e que constituem ameaças à segurança dessas áreas.“Estamos a falar de todo o tipo de tráficos ilegais, de droga, de seres humanos, e agora a pirataria. Nesta área ficou claro que, no quadro da CPLP, a dimensão naval dos países é importante e a colaboração do Brasil e Portugal são importantes para potenciar essa capacidade naval e a segurança nesses países”, descreveu.
A outra dimensão da segurança marítima, levantada pelo Brasil e também por Portugal, é a questão da extensão da plataforma continental. Todos os países da CPLP são países com costa ou são ilhas e têm, por isso, um interesse especial na sua plataforma continental.“Acontece que alguns deles têm uma plataforma riquíssima em recursos naturais, incluindo petróleo, e, portanto, neste processo, de extensão das plataformas continentais, que Portugal já iniciou com o pedido na ONU em 11 de março, bem como o Brasil, significa que há países no quadro da CPLP que têm experiência neste domínio e saber que podem partilhar”, “A ideia é vir a multilateralizar essa experiência em relação aos países que têm também zonas marítimas ricas e que poderão seguir o mesmo caminho”, concluiu.
A Guiné-Bissau e os seus problemas internos gerados com os assassinatos do presidente “Nino” Vieira e do CEMGFA, Tagme na Waie, em março último, foi um tema igualmente abordado, tendo os ministros da Defesa da CPLP concordado na manutenção dos esforços para ajudar o país a normalizar a sua democracia.Neste aspecto, foi continuada a persuasão sobre Bissau para acelerar o processo de reforma do setor de segurança e de desmobilização dos militares excedentes, sob compromisso de apoio da comunidade para o efeito.
Confesso que não percebi pevides das declarações do homem , mas não faz mal nem tem qualquer importancia.
O senhor anda sempre a viajar e é de preocupar. Se alguem nos ataca , sem o homem cá , como nos vamos safar?
DIA da MARINHA
NO COMMENTS
Gouveia Barros, o juiz-relator do Tribunal da Relação de Guimarães que decidiu que Alexandra, a menina russa de seis anos, fosse entregue à sua mãe biológica, declara, em exclusivo ao Expresso, estar "perturbado e surpreendido" com as imagens, transmitidas esta semana pelo canal de televisão russo NTV, onde são visíveis as agressões da mãe sobre a filha.
"No processo, a criança já se queixava de algumas agressões físicas da mãe. Mas esse não é motivo para eu separar uma mãe de uma filha". Perante o que viu na televisão, admite que Natália (a mãe biológica de Alexandra) não interiorizou alguns valores importantes enquanto viveu em Portugal. "Mas não havia nada no processo que apontasse para aquilo", defende-se Gouveia Barros.
O magistrado salienta ainda que a sentença dependeu dos factos disponíveis que tinha naquela altura. E, segundo ele, não havia no processo qualquer referência de que a mãe fosse alcoólica ou prostituta. "A lei defende a manutenção da mãe biológica com a criança. E mesmo que soubéssemos que ela era prostituta não era motivo, por si só, para as separar."
A polémica decisão dos juízes do Tribunal da Relação de Guimarães foi tomada em oito dias, um tempo recorde justificado pelo processo de expulsão accionado pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, que pendia sobre Natália, desde Março de 2006. Um facto novo, e que se tornou no principal argumento para a decisão do colectivo de juízes.
"Se ela (Natália) continuasse a viver em Portugal, a nossa decisão não poderia ser a mesma. A mãe não tinha condições de habitabilidade, nem estrutura financeira para tomar conta da miúda. Já a família de acolhimento, pelo contrário, tinha tudo para acolher a criança." E acrescenta: "Só um juiz insensato atiraria uma garota para o colo de uma mãe sem condições para a educar e tomar conta dela."
O juiz arrepende-se com alguns dos excessos de linguagem utilizados no acórdão, nomeadamente quando refere que a mãe de acolhimento é movida por um sentimento de 'maternidade serôdia'. "Cometemos alguns excesso de linguagem. É a minha auto-crítica.".
Gouveia Barros considerava inaceitável que Florinda usasse o argumento de querer ser mãe de uma menina, apenas porque já tinha dois rapazes. "Fiquei chocado. A minha animosidade por Florinda vem daí, confesso. Mas penitencio-me por isso. Até porque a vi a falar na televisão e apercebi-me que não é a mesma pessoa que julgava. As declarações dela, da altura, foram mal vertidas para o papel".
Gouveia Barros não se considera surpreendido pelo mediatismo em redor do caso. Mas defende que tem sido alvo de críticas injustas, "de pessoas que nem leram o acórdão". Hoje, prefere nem assistir aos noticiários e só passa superficialmente os olhos pelos jornais. "O caso tem-me afectado pessoalmente."
Leia no sábado, em exclusivo, a conversa com Gouveia Barros. O juiz revela ao Expresso os seus estados de alma sobre este processo.
"No processo, a criança já se queixava de algumas agressões físicas da mãe. Mas esse não é motivo para eu separar uma mãe de uma filha". Perante o que viu na televisão, admite que Natália (a mãe biológica de Alexandra) não interiorizou alguns valores importantes enquanto viveu em Portugal. "Mas não havia nada no processo que apontasse para aquilo", defende-se Gouveia Barros.
O magistrado salienta ainda que a sentença dependeu dos factos disponíveis que tinha naquela altura. E, segundo ele, não havia no processo qualquer referência de que a mãe fosse alcoólica ou prostituta. "A lei defende a manutenção da mãe biológica com a criança. E mesmo que soubéssemos que ela era prostituta não era motivo, por si só, para as separar."
A polémica decisão dos juízes do Tribunal da Relação de Guimarães foi tomada em oito dias, um tempo recorde justificado pelo processo de expulsão accionado pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, que pendia sobre Natália, desde Março de 2006. Um facto novo, e que se tornou no principal argumento para a decisão do colectivo de juízes.
"Se ela (Natália) continuasse a viver em Portugal, a nossa decisão não poderia ser a mesma. A mãe não tinha condições de habitabilidade, nem estrutura financeira para tomar conta da miúda. Já a família de acolhimento, pelo contrário, tinha tudo para acolher a criança." E acrescenta: "Só um juiz insensato atiraria uma garota para o colo de uma mãe sem condições para a educar e tomar conta dela."
O juiz arrepende-se com alguns dos excessos de linguagem utilizados no acórdão, nomeadamente quando refere que a mãe de acolhimento é movida por um sentimento de 'maternidade serôdia'. "Cometemos alguns excesso de linguagem. É a minha auto-crítica.".
Gouveia Barros considerava inaceitável que Florinda usasse o argumento de querer ser mãe de uma menina, apenas porque já tinha dois rapazes. "Fiquei chocado. A minha animosidade por Florinda vem daí, confesso. Mas penitencio-me por isso. Até porque a vi a falar na televisão e apercebi-me que não é a mesma pessoa que julgava. As declarações dela, da altura, foram mal vertidas para o papel".
Gouveia Barros não se considera surpreendido pelo mediatismo em redor do caso. Mas defende que tem sido alvo de críticas injustas, "de pessoas que nem leram o acórdão". Hoje, prefere nem assistir aos noticiários e só passa superficialmente os olhos pelos jornais. "O caso tem-me afectado pessoalmente."
Leia no sábado, em exclusivo, a conversa com Gouveia Barros. O juiz revela ao Expresso os seus estados de alma sobre este processo.
E, se um dia , me calhar este juiz, que pode ficar com animosidade por mim pelo cabelo , ou por eu ser vesgo , ou porque falo com sotaque alentejano?
E a miúda , que passou para outra vida , sabe-se lá até quando ?
E , a este , que estragou várias vidas , nada sucede......
Como é que este senhor pode dormir? É que o que ele provocou , num relâmpago , parece irreversível , uma pena perpétua.
Como é que este senhor pode dormir? É que o que ele provocou , num relâmpago , parece irreversível , uma pena perpétua.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
ESTÃO A BRINCAR ....
Um grupo de empresários e gestores nacionais aprovou, na segunda-feira à noite, um voto de louvor a João Rendeiro. Esta manifestação de apoio foi proposta por Horácio Roque, presidente do Banif e também presidente da mesa da assembleia geral da Associação EPIS - Empresários pela Inclusão Social, projecto mobilizado e pelo ex-presidente do Banco Privado Português e apadrinhado pela Presidência da República. A iniciativa de Horácio Roque foi feita no decorrer da assembleia geral desta associação e visou louvar "o excelente trabalho" desenvolvido pela direcção da EPIS, que é dirigida por João Rendeiro. Mas foi explicado aos presentes que este gesto visava também apoiar Rendeiro numa altura em que este se vê publicamente questionado e acusado no âmbito do processo BPP. "Ao contrário de muitos, não abandono as pessoas quando estas estão em momentos menos bons da vida", explica o presidente do Banif ao Negócios.
Etiquetas:
escarnio e maldizer
terça-feira, 26 de maio de 2009
INDEPENDENTES
As declarações do Dr. Oliveira e Costa , único político ou empresário detido em Portugal (e continua por uma birra de um juiz que quer imitar o Gazon e custa uma fortuna em segurança) foram seguidas pelos teleespectadores , em directo , na SIC e na TVI.
Tudo bem, nomeadamente na parte das perguntas dos deputados .
Ouvimos um maçador do PS , outro do PSD , o Dr. Honório Novo do PCP e , depois o Dr. Oliveira e Costa quiz ir "verter águas", como ele disse.
Seria a vez do perguntador se chamar Dr. Nuno Melo , sem duvida o mais preparado neste caso e sabendo-se que levava coisas importantes , nomeadamente sobre o Banco de Portugal e a inefável figura que ainda o governa.
Pois não é que as duas TV´s , as tais que se dizem tão independentes , nunca mais voltaram ao Parlamento?
Inenarrável.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
DIA da MARINHA
Milhares de pessoas enfrentaram as filas de trânsito e o sol abrasador que se fez sentir, ontem à tarde na Praia da Barra, só para assistir ao desfile naval, um dos momentos altos das comemorações do Dia da Marinha que este ano tiveram Aveiro e Ílhavo como cidades anfitriãs.
E por entre as milhares de pessoas anónimas que assistiram e os muitos oficiais da Marinha e entidades convidadas, destacava-se a presença de um antigo aluno da Escola Naval que, por sinal, é também o presidente da Câmara de Ílhavo.
Ribau Esteves no início da semana falava da sua expectativa para ver se o Navio Escola Sagres este ano sairia da barra do Porto de Aveiro "a todo o pano", isto é, com as velas todas desfraldadas. E a tradição voltou a cumprir-se cinco anos depois. A saída fez-se a "todo o pano", embora, diz Ribau, "isto tenha sido só para a fotografia, mas a culpa não é do comandante que se nota que se esforçou". "Para além de estar pouco vento, está no quadrante oposto ao que deveria estar e não enche as velas. Não há mesmo condições para velejar", explicava o antigo aluno da Escola Naval.
Mas nem só de Sagres se fez o desfile. O submarino Barracuda, a fragata Bartolomeu Dias e as demonstrações dos fuzileiros e dos helicópteros foram as principais motivações de muitas das pessoas que estiveram, ontem, na Barra.
"Vim, acima de tudo, para ver o submarino porque nunca vi nenhum", diz André Soares, de Aveiro, que esteve mais de uma hora ao sol à espera que o desfile começasse. Na zona da "meia laranja" e do paredão da Praia da Barra, que se encheram de "espectadores", avistavam-se muitos guarda-chuvas abertos.
Emanuel Santos, da Gafanha da Encarnação, anda com uma cadeira debaixo do braço. Diz ao JN que a mãe não pode estar muito tempo de pé. Quem não se preveniu, acabou por ter de ficar de pé ou sentar-se nas rochas junto ao paredão. Para proteger do sol, valeram algumas camisolas que, durante quase duas horas, serviram de chapéu.
Maria Isabel, da Gafanha da Nazaré, diz que não gosta de barcos, porque costuma enjoar, mas não perdeu o desfile. "Estes barcos fazem a paisagem ainda mais bonita".
Na sessão solene do Dia da Marinha foi anunciado, pelo Almirante Fernando de Melo Gomes, Chefe do Estado-Maior da Armada, que "um dos futuros patrulhas oceânicos será baptizado com o nome de Ria de Aveiro, como sinal simbólico de respeito e homenagem pelas gentes desta região". Na cerimónia esteve ainda presente o ministro da efesa, luís severiano teixeira.
E por entre as milhares de pessoas anónimas que assistiram e os muitos oficiais da Marinha e entidades convidadas, destacava-se a presença de um antigo aluno da Escola Naval que, por sinal, é também o presidente da Câmara de Ílhavo.
Ribau Esteves no início da semana falava da sua expectativa para ver se o Navio Escola Sagres este ano sairia da barra do Porto de Aveiro "a todo o pano", isto é, com as velas todas desfraldadas. E a tradição voltou a cumprir-se cinco anos depois. A saída fez-se a "todo o pano", embora, diz Ribau, "isto tenha sido só para a fotografia, mas a culpa não é do comandante que se nota que se esforçou". "Para além de estar pouco vento, está no quadrante oposto ao que deveria estar e não enche as velas. Não há mesmo condições para velejar", explicava o antigo aluno da Escola Naval.
Mas nem só de Sagres se fez o desfile. O submarino Barracuda, a fragata Bartolomeu Dias e as demonstrações dos fuzileiros e dos helicópteros foram as principais motivações de muitas das pessoas que estiveram, ontem, na Barra.
"Vim, acima de tudo, para ver o submarino porque nunca vi nenhum", diz André Soares, de Aveiro, que esteve mais de uma hora ao sol à espera que o desfile começasse. Na zona da "meia laranja" e do paredão da Praia da Barra, que se encheram de "espectadores", avistavam-se muitos guarda-chuvas abertos.
Emanuel Santos, da Gafanha da Encarnação, anda com uma cadeira debaixo do braço. Diz ao JN que a mãe não pode estar muito tempo de pé. Quem não se preveniu, acabou por ter de ficar de pé ou sentar-se nas rochas junto ao paredão. Para proteger do sol, valeram algumas camisolas que, durante quase duas horas, serviram de chapéu.
Maria Isabel, da Gafanha da Nazaré, diz que não gosta de barcos, porque costuma enjoar, mas não perdeu o desfile. "Estes barcos fazem a paisagem ainda mais bonita".
Na sessão solene do Dia da Marinha foi anunciado, pelo Almirante Fernando de Melo Gomes, Chefe do Estado-Maior da Armada, que "um dos futuros patrulhas oceânicos será baptizado com o nome de Ria de Aveiro, como sinal simbólico de respeito e homenagem pelas gentes desta região". Na cerimónia esteve ainda presente o ministro da efesa, luís severiano teixeira.
Nota 1-Não sabia que Ribau Esteves frequentou a Escola Naval
Nota 2-Pena a presença de quem não faz falta nenhuma
COISAS BOAS
Eu sabia que queria fazer filmes. Agora sei que há outros que querem que eu faça filmes"
Salaviza chegou, viu e venceu. Mas está a "relativizar" a Palma de Ouro para a curta "Arena".
No topo do mundo, sim, "mas a relativizar", dizia-nos João Salaviza minutos depois de ter recebido a Palma de Ouro da curta-metragem, e de ter ouvido do cineasta John Boorman, presidente do júri das curtas, que "Arena" anuncia a "emergência de um talento cinematográfico". Deve ser difícil relativizar ouvindo isso. Mas foi o que fez desde que aterrou de pára-quedas, como descreveu, na Croisette. Relativizou o "glamour", pôs-se à procura de filmes, assistiu à "master class" dos irmãos Dardenne, de quem é fã. E, "sem falsas modéstias", considerava que "Arena" nem era coisa para a Palma de Ouro.
Chegou a Cannes, com 25 anos e duas curtas como obra (embora o anterior "Duas Pessoas" para ele não faça figura de curta inaugural), viu filmes e venceu. E ontem falou ao mundo, do Palais des Festivals. "Mas a relativizar", porque de cada vez que vê "Arena" diz que só vê o que não está no filme. Aliás, sábado, dia em que as curtas em competição tiveram as suas sessões para a imprensa, confessava que já estava no processo de despedida de "Arena". Já o tinha visto tantas vezes, já não sabia se gostava se não gostava... Cannes gostou, como antes o IndieLisboa que também lhe deu um prémio, destes 15 minutos sobre o quotidiano de um jovem em prisão domiciliária num bairro social de Lisboa. Entre o documento da realidade e o espectáculo da sensualidade dos corpos e do espaço, eis "Arena".
E eis João Salaviza: está ainda a acabar uma cadeira, no Conservatório de Lisboa, de Psicologia e Cinema. O curso estava incompleto, questões de equivalências, por causa de um protocolo que o fez, em 2006, continuar os estudos na escola de cinema de Buenos Aires, Argentina, uma "decisão de vida" que o pôs em contacto com o novo cinema argentino - gente como Pablo Trapero, Lucrecia Martel ou Lisandro Allonso - e como o entusiasmo dos argentinos pela sua cinematografia. Coisa que, já reparou, não acontece em Portugal ("Os filmes portugueses estão condenados a serem descobertas dos festivais internacionais. Provavelmente é o que me vai acontecer também", dizia-nos sábado).
Salaviza chegou, viu e venceu. Mas está a "relativizar" a Palma de Ouro para a curta "Arena".
No topo do mundo, sim, "mas a relativizar", dizia-nos João Salaviza minutos depois de ter recebido a Palma de Ouro da curta-metragem, e de ter ouvido do cineasta John Boorman, presidente do júri das curtas, que "Arena" anuncia a "emergência de um talento cinematográfico". Deve ser difícil relativizar ouvindo isso. Mas foi o que fez desde que aterrou de pára-quedas, como descreveu, na Croisette. Relativizou o "glamour", pôs-se à procura de filmes, assistiu à "master class" dos irmãos Dardenne, de quem é fã. E, "sem falsas modéstias", considerava que "Arena" nem era coisa para a Palma de Ouro.
Chegou a Cannes, com 25 anos e duas curtas como obra (embora o anterior "Duas Pessoas" para ele não faça figura de curta inaugural), viu filmes e venceu. E ontem falou ao mundo, do Palais des Festivals. "Mas a relativizar", porque de cada vez que vê "Arena" diz que só vê o que não está no filme. Aliás, sábado, dia em que as curtas em competição tiveram as suas sessões para a imprensa, confessava que já estava no processo de despedida de "Arena". Já o tinha visto tantas vezes, já não sabia se gostava se não gostava... Cannes gostou, como antes o IndieLisboa que também lhe deu um prémio, destes 15 minutos sobre o quotidiano de um jovem em prisão domiciliária num bairro social de Lisboa. Entre o documento da realidade e o espectáculo da sensualidade dos corpos e do espaço, eis "Arena".
E eis João Salaviza: está ainda a acabar uma cadeira, no Conservatório de Lisboa, de Psicologia e Cinema. O curso estava incompleto, questões de equivalências, por causa de um protocolo que o fez, em 2006, continuar os estudos na escola de cinema de Buenos Aires, Argentina, uma "decisão de vida" que o pôs em contacto com o novo cinema argentino - gente como Pablo Trapero, Lucrecia Martel ou Lisandro Allonso - e como o entusiasmo dos argentinos pela sua cinematografia. Coisa que, já reparou, não acontece em Portugal ("Os filmes portugueses estão condenados a serem descobertas dos festivais internacionais. Provavelmente é o que me vai acontecer também", dizia-nos sábado).
domingo, 24 de maio de 2009
sábado, 23 de maio de 2009
sexta-feira, 22 de maio de 2009
SINISTRO
Caro(a) contribuinte ....... ,NIF .........,
Na sequência do procedimento de liquidação das declarações de IRS, relativas ao ano de 2008, a sua declaração de rendimentos Modelo 3 com a identificação ......., foi seleccionada para análise pelo que brevemente lhe será remetida, via CTT, uma notificação dando-lhe conhecimento da(s) situação(ões) a ser(em) verificada(s) pelos serviços da Direcção-Geral dos Impostos bem como dos procedimentos a adoptar tendo em vista a resolução da(s) mesma(s).
Mais se informa que a(s) referida(s) situação(ões) se encontra(m) desde esta data já perfeitamente identificada(s) na sua área pessoal do site das declarações electrónicas, disponível em http://www.blogger.com/www.e-financas.gov.pt, na opção "Contribuintes / Consultar / IRS / Divergências". Através desse site poderá substituir a declaração ou enviar por via electrónica os esclarecimentos que entenda serem oportunos tendo em vista a eventual resolução da(s) questão(ões) em análise.
Com os melhores cumprimentos,
O Director-Geral dos Impostos,
José António de Azevedo Pereira.
Tudo bem. Só que este senhor , qual Maquiavel , manda estas cartas ás 1830 horas de uma Sexta-feira , i.e. , de proposito para lixar a uma familia o fim de semana.
Tipicamente socialista e de estado de medo
FUZOS
Ambriz - Quatrocentos instruendos da marinha de guerra angolana (MGA) iniciaram, em Abril último, no município de Ambriz, província do Bengo, uma acção formativa na especialidade de fuzileiros navais, na escola de formação do comando naval local. Em declarações à Angop, o comandante do centro de formação, Capitão Vaz Gonçalves disse que o curso, com duração de 90 dias, terá 400 instruendos dos quais 360 homens e 40 mulheres. Frisou que o curso, destinado a oficiais, sargentos e praças deste ramo das forças armadas angolana (FAA), contará apenas com instruendos angolanos provenientes de diversos regiões militares do país, e tem o seu termo previsto para 22 de Julho deste ano. Para o efeito, Vaz Gonçalves apelou aos instruendos a empenharem-se no processo de aprendizagem de forma a absorver as matérias ministradas durante o curso e servirem no exercício das actividades ou missões operativas nas forças armadas angolanas (FAA). O município do Ambriz, que dista a 127 quilómetros a noroeste da cidade de Caxito, capital da província do Bengo, possui três comunas nomeadamente Tabi, Bela Vista e Sede, com o mesmo nome, conta uma população estimada em 16 mil habitantes que se dedicam a actividade agrícola e pesca artesanal.
E anda por aí o ministro a assinar protocolos e afinal nem um instrutor Português neste importante curso
VERGONHA
O Banco de Portugal recuou e anunciou ontem ao fim do dia que vai prescindir de qualquer aumento salarial para os seus administradores, depois do incómodo causado pelas notícias que davam conta que os responsáveis de três entidades reguladoras iriam ter uma actualização salarial de 5%, resultante da soma das actualizações de 2009 e de 2008, que por lapso não tinha sido atribuída.
Pois , mas foi só depois de o jornal i noticiar esta pouca vergonha!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Aliás eu recordo-me de o governador(que ainda por lá anda...) ter dito que achava que ganhava demais mas a culpa não era dele.
E agora tem o descaramento de querer o aumento.O homem até bufa
quinta-feira, 21 de maio de 2009
VERGONHA
Criança parte hoje para a Rússia com a mãe biológica
“Luta mãe, não me deixes ir”Alexandra, de seis anos, parte hoje de manhã para a Rússia com a mãe biológica por ordem do Tribunal de Guimarães. Em Portugal deixa a família, que tomou conta dela durante mais de quatro anos, completamente devastada pela dor de ver partir a criança.
João Pinheiro e a esposa Florinda não se conformam com a decisão do tribunal e afirmam que ao chegar à Rússia a menina será abandonada pela mãe aos cuidados da avó.
"Toda a gente sabe que a mãe é alcoólica e vai acabar por a abandonar. Não tem condições para tomar conta dela. Estamos a morrer aos poucos. Só queríamos que ela fosse feliz", explicou João.
A preocupação é bem visível nas palavras da família, que tem medo de perder o contacto com a menina a quem, durante tanto tempo, chamaram de filha. O casal teme ainda que a menina não se adapte ao país do Leste, pois apenas fala português.
Ontem, a pequena Alexandra passou o último dia com a família. A expressão triste no rosto da criança só desaparecia nas brincadeiras com os primos e com a cadela Lúcia, que vai consigo para a Rússia.
As roupas e os brinquedos da menina estavam já arrumados numa mala. Já não há nada a fazer, mas ontem Alexandra continuava a pedir à mãe Florinda que lutasse por ela.
"Luta mãe, não me deixes ir, quero ficar aqui contigo e com o pai", dizia Alexandra.
Eu gostava , e os Portugueses também , de saber o nome e ver a cara da Juiza que cometeu esta monstruosidade , mas os jornalistas , sempre tão atentos , não o fazem.
É como o juiz que mandou parar as obras do tunel do Marquês e que os lisboetas tiveram de pagar. Anda por aí e ninguém o consegue reconhecer , para ao menos cuspir no chão
“Luta mãe, não me deixes ir”Alexandra, de seis anos, parte hoje de manhã para a Rússia com a mãe biológica por ordem do Tribunal de Guimarães. Em Portugal deixa a família, que tomou conta dela durante mais de quatro anos, completamente devastada pela dor de ver partir a criança.
João Pinheiro e a esposa Florinda não se conformam com a decisão do tribunal e afirmam que ao chegar à Rússia a menina será abandonada pela mãe aos cuidados da avó.
"Toda a gente sabe que a mãe é alcoólica e vai acabar por a abandonar. Não tem condições para tomar conta dela. Estamos a morrer aos poucos. Só queríamos que ela fosse feliz", explicou João.
A preocupação é bem visível nas palavras da família, que tem medo de perder o contacto com a menina a quem, durante tanto tempo, chamaram de filha. O casal teme ainda que a menina não se adapte ao país do Leste, pois apenas fala português.
Ontem, a pequena Alexandra passou o último dia com a família. A expressão triste no rosto da criança só desaparecia nas brincadeiras com os primos e com a cadela Lúcia, que vai consigo para a Rússia.
As roupas e os brinquedos da menina estavam já arrumados numa mala. Já não há nada a fazer, mas ontem Alexandra continuava a pedir à mãe Florinda que lutasse por ela.
"Luta mãe, não me deixes ir, quero ficar aqui contigo e com o pai", dizia Alexandra.
Eu gostava , e os Portugueses também , de saber o nome e ver a cara da Juiza que cometeu esta monstruosidade , mas os jornalistas , sempre tão atentos , não o fazem.
É como o juiz que mandou parar as obras do tunel do Marquês e que os lisboetas tiveram de pagar. Anda por aí e ninguém o consegue reconhecer , para ao menos cuspir no chão
VERGONHA
Segundo a revista Sábado este senhor continua a fazer a sua vida de luxo e extravagância(hoje apareceu na TV com um Mercedes ultimo modelo e motorista) , enquanto os lesados do banco que geriu estão sem o dinheiro que lá depositaram e , mais grave do que isso , os contribuintes , todos nós portanto, somos forçados pelo governo a injectar dinheiro nesse banco.
E o senhor, que diz a revista que comprou um pequeno escritório no Estoril , se calhar está , na sua cagança de sempre , a rir-se da malta.
A isto é que se chama uma "pouca vergonha"
ASNEIRADA
Uma vez mais os sindicatos se meteram nas negociações dos trabalhadores , e desta vez foi a propria administração a cortar as conversações.
Parece que não aprenderam o que aconteceu com a Ford e com algumas fabricas internacionais de calçado no Norte
Depois não se queixem e venha aí o governo , com aquele ministro que fala tão baixinho quanto a sua altura, dizer que os contribuintes vão entrar com a massa
quarta-feira, 20 de maio de 2009
DIA da MARINHA
“Sagres” já está em Aveiro
Até ao próximo sábado, estará aberto a visitas e, no domingo, terá honras de destaque no desfile
É, sem sombra de dúvida, um dos mais belos veleiros do mundo e, por cada porto que passa, é sempre alvo da atenção de milhares de visitantes. Mas, a sua importância vai muito para além da sua imponência e beleza. A “Sagres” tem como missão principal servir de navio-escola às sucessivas gerações de oficiais da Armada. Ao longo das suas viagens de instrução, o “Sagres” vai ainda assumindo a missão de representar o país. “É um dos grandes veleiros do mundo, cheio de história. E é um navio por onde todos os oficiais de marinha passam”, sublinha Proença Mendes, o comandante do “Sagres”, sem deixar de destacar também o facto deste veleiro se dedicar também a “visitar as comunidades portuguesas e fazer apoio à política externa do Estado”. Ao longo dos dias de anteontem e ontem, o “Sagres” cumpriu a sua primeira viagem do ano, desde Lisboa até Aveiro, precisamente para participar nas comemorações do Dia da Marinha que, este ano, decorrem na cidade aveirense. O Diário de Aveiro acompanhou a navegação que durou pouco mais de 24 horas, mas que serviu para conhecer o dia-a-dia a bordo deste veleiro-escola com três mastros e 89,5 metros de comprimento. Desde as fainas gerais de mastros até ao exercício de “homem ao mar”, praticamente todos os momentos a bordo ficaram registados através da objectiva fotográfica, com especial destaque para o momento da chegada à barra de Aveiro, cerca das 17 horas de ontem. Como se a imagem de ver o “Sagres” a entrar no porto aveirense não fosse suficiente, por si só, para constituir um momento de beleza rara, as pessoas que assistiram à chegada do imponente veleiro da Marinha Portuguesa foram brindadas com o espectáculo de ver o navio treinar a sua participação no desfile naval, que está agendado para o próximo domingo. Espera-se que o vento possa dar uma ajuda, na tarde do dia 24, para que o navio-escola consiga passar a barra com as velas içadas. Pelo menos, são esses os votos deixados pelo comandante da embarcação, Proença Mendes. Até lá, o navio, que tem uma guarnição constituída por um total de 143 elementos, vai estar aberto ao público para visitas.
NO REINO de SEVERIANO
ministro da Defesa diz que existe parceiro internacional para estaleiros Viana
O ministro da Defesa anunciou hoje que existe um parceiro internacional interessado nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) ao nível "técnico e de participação na gestão" e adiantou que as negociações estão "em fase de finalização".
Em declarações aos jornalistas no final de uma audiência com a comissão parlamentar de Defesa, nuno severiano teixeira sublinhou a necessidade de modernização dos estaleiros e disse que o futuro daquelas instalações passa por uma "parceria estratégica" a nível internacional. "A empresa é para consolidar no quadro das empresas portuguesas mas precisa de modernizar-se, criando parcerias e integrando-se numa rede mais vasta, no plano nacional num 'cluster' naval com outras empresas, nomeadamente o Alfeite e a NavalRocha. Em segundo lugar é preciso que a empresa encontre parceiros internacionais, uma parceria estratégica internacional, e estamos numa fase de finalização dessa parceria que a muito breve trecho julgo que se assinará", afirmou. Questionado pelos jornalistas, o responsável pela pasta da Defesa adiantou que esse parceiro terá um papel a nível "técnico e de participação na gestão" dos ENVC. "Houve vários parceiros internacionais que se manifestaram interessados, houve um trabalho longo com todos eles e neste momento estamos em fase de finalização, muito em breve poderei dar mais informações", referiu. Sobre o montante que será preciso investir nos ENVC, que vivem uma situação difícil que terá sido assumida terça-feira no Parlamento pelo presidente da Empordef - a 'holding' do Estado para a Defesa -, o ministro da Defesa apenas disse que esse "é um trabalho que está no início e que passa por uma parceria estratégica" e que "uma vez encontrado o parceiro é um trabalho que começa a partir daí". nuno severiano teixeira disse ainda que "é preciso que haja alterações e reformas também no plano interno" e que "foi pedida uma consultoria a uma empresa externa", que já "fez recomendações de gestão que vão ser implementadas pelos ENVC", mas que "é preciso mais do que isso". "É preciso que haja espírito de trabalho, de empenhamento e de sacrifício, para que ao nível laboral haja uma colaboração, porque todos são precisos nesta matéria", vincou. Interrogado sobre a rescisão do contrato do navio "Atlântida", encomendado pelo Governo açoriano aos ENVC, severiano teixeira voltou a dizer que essa "é uma questão empresarial, que dever ser resolvida entre empresas" e que "vai esperar" pelas duas auditorias que estão em curso para tomar uma decisão. "Ao Governo cabe garantir que tudo é feito dentro da legalidade e que as empresas sob sua tutela estão a pautar-se pelos princípios da boa gestão (...) para esclarecer tudo o que está em causa pedi duas auditorias, uma de natureza técnica a uma entidade independente e com competência científica e técnica, o Instituto Superior Técnico, para que desse um parecer sobre a construção do navio. Depois há um segundo conjunto de problemas, que tem a ver com os contratos administrativos e financeiros e, para isso, eu quis ter uma auditoria de duas entidades independentes, que são a Inspecção-Geral de Finanças e de Defesa,", explicou. "Este é um problema que é delicado e complexo, que não podemos tratar de uma forma ligeira e portanto vou esperar pelos resultados das auditorias para depois tomar as medidas que se justificarem e as recomendações que forem feitas", concluiu o ministro da defesa
O ministro da Defesa anunciou hoje que existe um parceiro internacional interessado nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) ao nível "técnico e de participação na gestão" e adiantou que as negociações estão "em fase de finalização".
Em declarações aos jornalistas no final de uma audiência com a comissão parlamentar de Defesa, nuno severiano teixeira sublinhou a necessidade de modernização dos estaleiros e disse que o futuro daquelas instalações passa por uma "parceria estratégica" a nível internacional. "A empresa é para consolidar no quadro das empresas portuguesas mas precisa de modernizar-se, criando parcerias e integrando-se numa rede mais vasta, no plano nacional num 'cluster' naval com outras empresas, nomeadamente o Alfeite e a NavalRocha. Em segundo lugar é preciso que a empresa encontre parceiros internacionais, uma parceria estratégica internacional, e estamos numa fase de finalização dessa parceria que a muito breve trecho julgo que se assinará", afirmou. Questionado pelos jornalistas, o responsável pela pasta da Defesa adiantou que esse parceiro terá um papel a nível "técnico e de participação na gestão" dos ENVC. "Houve vários parceiros internacionais que se manifestaram interessados, houve um trabalho longo com todos eles e neste momento estamos em fase de finalização, muito em breve poderei dar mais informações", referiu. Sobre o montante que será preciso investir nos ENVC, que vivem uma situação difícil que terá sido assumida terça-feira no Parlamento pelo presidente da Empordef - a 'holding' do Estado para a Defesa -, o ministro da Defesa apenas disse que esse "é um trabalho que está no início e que passa por uma parceria estratégica" e que "uma vez encontrado o parceiro é um trabalho que começa a partir daí". nuno severiano teixeira disse ainda que "é preciso que haja alterações e reformas também no plano interno" e que "foi pedida uma consultoria a uma empresa externa", que já "fez recomendações de gestão que vão ser implementadas pelos ENVC", mas que "é preciso mais do que isso". "É preciso que haja espírito de trabalho, de empenhamento e de sacrifício, para que ao nível laboral haja uma colaboração, porque todos são precisos nesta matéria", vincou. Interrogado sobre a rescisão do contrato do navio "Atlântida", encomendado pelo Governo açoriano aos ENVC, severiano teixeira voltou a dizer que essa "é uma questão empresarial, que dever ser resolvida entre empresas" e que "vai esperar" pelas duas auditorias que estão em curso para tomar uma decisão. "Ao Governo cabe garantir que tudo é feito dentro da legalidade e que as empresas sob sua tutela estão a pautar-se pelos princípios da boa gestão (...) para esclarecer tudo o que está em causa pedi duas auditorias, uma de natureza técnica a uma entidade independente e com competência científica e técnica, o Instituto Superior Técnico, para que desse um parecer sobre a construção do navio. Depois há um segundo conjunto de problemas, que tem a ver com os contratos administrativos e financeiros e, para isso, eu quis ter uma auditoria de duas entidades independentes, que são a Inspecção-Geral de Finanças e de Defesa,", explicou. "Este é um problema que é delicado e complexo, que não podemos tratar de uma forma ligeira e portanto vou esperar pelos resultados das auditorias para depois tomar as medidas que se justificarem e as recomendações que forem feitas", concluiu o ministro da defesa
LUSA
PERIGO ISTO......
terça-feira, 19 de maio de 2009
VERGONHA
Nesta terra , que já foi com orgulho e glória a Nossa Terra , no meio do flagelo da pobreza , da pobreza envergonhada , da dificil travessia do dia e da tormenta da noite , os deputados , esses 230, uma multidão para tão pouca gente e tão pouca terra , discutem não a sobrevivência , não o limiar da vivência , não o suporte da doença e o amparo da velhice , mas os preservativos nas escolas , o dinheiro para os partidos , o juiz do freeport , as estatisticas da educação, o magalhães , as benesses próprias, os casamentos dos homos, a mosca na merda.
Vejam o que sucedeu em Inglaterra hoje, no prestigiado Parlamento.Rebentou a bomba.
Mas cá , com esta gente , nem isso. O rastilho não pega
CUSPIR
Não será por decreto que a Mulher passará a ter mais valor.
A lei da paridade é uma vergonha nacional e uma vergonha de um País civilisado.
E confesso que não entendo que as Mulheres não saiam à rua , de tachos e panelas , a protestar contra esta infâmia.
Foram elas que pediram ou fizeram ou sequer votaram esta estupidez?
Não. Foram os Homens. E foram precisamente por se julgarem superiores , e foram aqueles que ficam sempre nos primeiros lugares das listas, precisamente para depois continuarem , mais sós , a sua ditadura de convencimento.
É de cuspir
domingo, 17 de maio de 2009
CRISTO REI
Foi com muito orgulho que vi ontem a Marinha , impecável , a tomar uma das partes mais activas , nas cerimónias da visita de Nossa Senhora de Fátima a Cristo Rei.
E foi só a nossa briosa , com a presença do Almirante CEMA, os cadetes da Escola , e toda a parte do transporte , sem a presença dos habituais não convidados mas que se põe em bicos de pé nestas coisas
sábado, 16 de maio de 2009
sexta-feira, 15 de maio de 2009
15000
A CACINE BEM DISSE
Ana Moura estava lindíssima ontem à noite no palco de La Cigale , no bairro de Pigalle, em Paris. O concerto foi espantoso e a assistência, na maioria portugueses, vibrou do princípio ao fim com a voz forte e sensual da fadista.
Mas ninguém se apercebeu que, escondido junto ao palco, Prince também assistia ao concerto, não se cansando de a aplaudir, muito entusiasmado com a portuguesa. Depois dos Rolling Stones , que a convidaram a participar no disco "Stones World", Ana Moura parece ter igualmente conquistado Prince, que pretende também gravar com ela.
O projecto do disco em conjunto foi confirmado aos jornalistas pela fadista, no fim do concerto. A estrela mundial da música pop, que entrou na sala quando as luzes se apagaram, protegido por três guarda-costas, esperou no fim quase uma hora pela fadista para irem cear juntos na capital francesa.
A informação sobre a presença de Prince foi guardada secreta até ele ter saído de La Cigale. Diz quem o viu que estava vestido de fato vermelho e "bengala de monarca".
Ana Moura, que era até ontem pouco conhecida em França - os dois balcões estavam vazios e apenas a plateia da linda sala parisiense estava cheia - , deu um concerto memorável. Envergando um longo vestido negro que lhe realçava a silhueta de sereia, a fadista chegou a levar o público às lágrimas quando interpretou 'Fado loucura' ou 'A minha guitarra'.
Por vezes, durante o concerto, a fadista também mostrou alguma surpresa e uma evidente emoção com os intensos aplausos e, sobretudo, quando os espectadores cantaram em coro, com ela, alguns dos seus fados mais conhecidos.
No fim, enquanto Prince saía sorrateiramente do seu esconderijo, Ana Moura foi aplaudida longamente, sendo obrigada a voltar ao palco para cantar meia dúzia de encores. Durante o espectáculo de cerca de duas horas, a fadista interpretara um dos temas de "Stones World", com metade da letra em inglês e outra metade em português.
O jornal francês "Le Parisien" garante na sua edição de hoje que Prince atravessou o Oceano Atlântico apenas com o objectivo de ver Ana Moura em Paris. "Só vim para pegar na cauda do vestido da Ana"..., diz o artista pop num comunicado de imprensa da equipa de produção da fadista, dado a conhecer no final do espectáculo.
Mas ninguém se apercebeu que, escondido junto ao palco, Prince também assistia ao concerto, não se cansando de a aplaudir, muito entusiasmado com a portuguesa. Depois dos Rolling Stones , que a convidaram a participar no disco "Stones World", Ana Moura parece ter igualmente conquistado Prince, que pretende também gravar com ela.
O projecto do disco em conjunto foi confirmado aos jornalistas pela fadista, no fim do concerto. A estrela mundial da música pop, que entrou na sala quando as luzes se apagaram, protegido por três guarda-costas, esperou no fim quase uma hora pela fadista para irem cear juntos na capital francesa.
A informação sobre a presença de Prince foi guardada secreta até ele ter saído de La Cigale. Diz quem o viu que estava vestido de fato vermelho e "bengala de monarca".
Ana Moura, que era até ontem pouco conhecida em França - os dois balcões estavam vazios e apenas a plateia da linda sala parisiense estava cheia - , deu um concerto memorável. Envergando um longo vestido negro que lhe realçava a silhueta de sereia, a fadista chegou a levar o público às lágrimas quando interpretou 'Fado loucura' ou 'A minha guitarra'.
Por vezes, durante o concerto, a fadista também mostrou alguma surpresa e uma evidente emoção com os intensos aplausos e, sobretudo, quando os espectadores cantaram em coro, com ela, alguns dos seus fados mais conhecidos.
No fim, enquanto Prince saía sorrateiramente do seu esconderijo, Ana Moura foi aplaudida longamente, sendo obrigada a voltar ao palco para cantar meia dúzia de encores. Durante o espectáculo de cerca de duas horas, a fadista interpretara um dos temas de "Stones World", com metade da letra em inglês e outra metade em português.
O jornal francês "Le Parisien" garante na sua edição de hoje que Prince atravessou o Oceano Atlântico apenas com o objectivo de ver Ana Moura em Paris. "Só vim para pegar na cauda do vestido da Ana"..., diz o artista pop num comunicado de imprensa da equipa de produção da fadista, dado a conhecer no final do espectáculo.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
QUEM NOS JULGA
Um qualquer procurador da República adjunto foi, no passado dia 27 de Fevereiro de 2009, interceptado pela polícia, no Seixal, enquanto conduzia o seu automóvel e, em simultâneo, falava ao telemóvel.O agente de autoridade elaborou o respectivo auto de contra-ordenação, que não foi assinado pelo infractor (o magistrado), que se recusou a fazê-lo. Entendeu o agente da PSP comunicar à sua chefia o que disse o magistrado no momento em que foi interceptado, destacando as seguintes frases: "Eu não pago nada, apreenda-me tudo... Caralho, estou a divorciar-me, já tenho problemas que cheguem... Não gosto nada de identificar-me com este cartão, mas sou procurador... Não pago e não assino ... Ai você quer vingança, então o agente Frederico ainda vai ouvir falar de mim. Quero a sua identificação e o seu local de trabalho."O assunto chegou à Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa para apreciação e foi entregue ao procurador da República adjunto João Manuel Parracho Tavares Coelho. Depois de ponderar devidamente o assunto, este magistrado decidiu, no passado dia 1 de Abril, proferir despacho de arquivamento do processo quer porque, segundo concluiu, não havia matéria para procedimento criminal, quer porque o comportamento em causa não constituía infracção disciplinar.Embora aceitando "que é exigível a todos os cidadãos uma postura de colaboração e de urbanidade para com os agentes de autoridade no exercício de funções", considerou o magistrado Tavares Coelho que as expressões utilizadas e proferidas pelo autuado magistrado só se podem ter como "desabafos" de quem foi surpreendido a infringir o Código da Estrada e nunca como intencionalmente utilizadas para ofender a honra do agente de autoridade autuante, acrescentando: "Por outro lado, o vocábulo 'caralho' utilizado, não obstante integrar um termo português de calão grosseiro, como se apreciou, foi proferido como desabafo e não como injúria (...)." Ou seja, o autor da expressão "desabafou" sem que se tenha dirigido ao autuante o epíteto, chamando-o ou sequer tratando-o por "Caralho". Na gíria popular, considerado o contexto e as circunstâncias (pendendo divórcio e tendo já problemas, fica aceite uma fase de perturbação do autuado), tal expressão equivale a dizer-se, desabafando "caralho, estou lixado". E quanto à afirmação "Ai você quer vingança, então o agente F. ainda vai ouvir falar de mim", considerou o magistrado arquivador do processo que a mesma não continha "qualquer ameaça, ainda que velada ou insinuante, pois que a frase não encerra qualquer promessa de um mal futuro que determine que o destinatário se possa considerar perturbado na sua livre circulação, passando a recear a concretização de que algum mal lhe suceda, como 'prometido'". E concluiu, por fim, que "também o facto de o magistrado ter pedido a identificação do agente autuante não traduz qualquer ilícito, pois que consubstancia até um direito".Sendo certo que este despacho de arquivamento tem levantado, no seio da comunidade judiciária e não só, muitos comentários de reprovação por se considerar que o mesmo evidencia um manifesto corporativismo, a verdade é que o aspecto chocante do despacho não é ter concluído pela inexistência de crime - na verdade, a falta de educação, a ordinarice ou a pesporrência de um magistrado não podem ser classificados como crime -, mas o facto de se ter afirmado não existir qualquer infracção disciplinar neste comportamento de um magistrado.Fala-se regularmente na crise da justiça, nomeadamente por causa da lentidão processual ou das fugas de informação nos processos em segredo de justiça, mas seria bom lembrar que o descrédito da justiça se constrói lentamente com a falta de educação, os comportamentos arrogantes, se não mesmo idiotas, de alguns operadores judiciários.O que choca neste caso, como em outros em que magistrados se esquecem de que estão ao serviço dos cidadãos, é o triste comportamento de alguém que deveria agir, se não de forma exemplar, pelo menos de forma decente, evitando ser um manual de actuações "lamentáveis": não falando da infracção ao Código da Estrada em si, que não será das mais graves, temos a utilização do "calão grosseiro", a recusa de pagamento da multa e de assinatura do próprio auto (!), a desnecessária utilização do cartão de identificação como magistrado, a classificação da actuação do agente da PSP ao cumprir o seu dever como "querendo vingança" e, por fim, a "ameaça" de que o agente iria ouvir falar dele procurador, solicitando-lhe para o efeito a identificação e o local de trabalho.Toda esta actuação da parte de um magistrado para com um agente da polícia é, no mínimo, profundamente reprovável, ética e deontologicamente, como qualquer cidadão normal convirá. E é por isso que, ainda mais grave do que esta actuação do magistrado que ia ao telefone e vivia o stress do divórcio, é a actuação do outro magistrado que, presumimos, não estará a viver um processo de divórcio e que considerou, unicamente, que da parte do colega "houve falta de correcção na linguagem proferida". É a rebaldaria institucionalizada. Advogado (ftmota@netcabo.pt)
A CRISE
Numa pequena vila e estância na costa, chove, e nada de especial acontece.
A crise sente-se.
Toda a gente deve a toda a gente, carregada de dividas.
Subitamente, um viajante chega à recepção do pequeno hotel local. Pede um quarto , coloca uma nota de €100 sobre o balcão, pede uma chave de quarto e sobe ao 3º andar para inspeccionar o que lhe indicaram, na condição de desistir se não lhe agradar.
O dono do hotel pega na nota de €100 e corre ao fornecedor de carne a quem deve €100, o talhante pega no dinheiro e corre ao fornecedor de leitões a pagar €100 que devia há algum tempo, este por sua vez corre ao criador de gado que lhe vendera a carne e este por sua vez corre a entregar os €100 a uma prostituta que lhe cedera serviços a crédito.
Esta recebe os €100 e corre ao hotel a quem devia €100 pela utilização casual de quartos à hora para atender clientes.
Neste momento o viajante desce à recepção e informa o dono do hotel que o quarto proposto não lhe agrada, pretende desistir e pede a devolução dos €100.
Recebe o dinheiro e sai. !!!!!!!!!!!
Noves fora zero
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St. Bartholomeo´s school
NO REINO de SEVERIANO
ACTUAR?
O ministro da Defesa, severiano teixeira, afirmou hoje, no Porto, que continua a aguardar a conclusão dos inquéritos destinados a esclarecer os motivos que levaram o Governo açoriano a rescindir o contrato de construção do navio Atlântida.
"Estamos à espera que haja essa conclusão para, em função dos resultados, podermos actuar", disse severiano teixeira, que falava aos jornalistas à margem da cerimónia militar evocativa dos 200 anos da vitória das Forças Anglo-Lusas na cidade do Porto.
O ministro da Defesa referiu que estão em curso um inquérito de "natureza técnica", a cargo do Instituto Superior Técnico, para esclarecer o que se passou do ponto de vista da construção técnica do navio, e um segundo processo, aberto pela Inspecção Geral de Finanças e Inspecção Geral da Defesa Nacional, para averiguar aspectos administrativos e logísticos.
O Governo açoriano anunciou, há cerca de um mês, a rescisão do contrato de construção do navio Atlântida pelos estaleiros de Viana do Castelo e decidiu accionar todos os procedimentos legais para ser ressarcido de todos os prejuízos.
Em conferência de imprensa, em Ponta Delgada, o secretário açoriano da Economia, Vasco Cordeiro, afirmou que "devem ser desencadeados todos os mecanismos legais e contratuais à disposição para o ressarcimento de todos os prejuízos derivados das vicissitudes do processo de construção do Atlântida".
Vasco Cordeiro justificou a decisão do Executivo Regional com os resultados negativos das respectivas provas de velocidade do novo navio.
Lusa
"Estamos à espera que haja essa conclusão para, em função dos resultados, podermos actuar", disse severiano teixeira, que falava aos jornalistas à margem da cerimónia militar evocativa dos 200 anos da vitória das Forças Anglo-Lusas na cidade do Porto.
O ministro da Defesa referiu que estão em curso um inquérito de "natureza técnica", a cargo do Instituto Superior Técnico, para esclarecer o que se passou do ponto de vista da construção técnica do navio, e um segundo processo, aberto pela Inspecção Geral de Finanças e Inspecção Geral da Defesa Nacional, para averiguar aspectos administrativos e logísticos.
O Governo açoriano anunciou, há cerca de um mês, a rescisão do contrato de construção do navio Atlântida pelos estaleiros de Viana do Castelo e decidiu accionar todos os procedimentos legais para ser ressarcido de todos os prejuízos.
Em conferência de imprensa, em Ponta Delgada, o secretário açoriano da Economia, Vasco Cordeiro, afirmou que "devem ser desencadeados todos os mecanismos legais e contratuais à disposição para o ressarcimento de todos os prejuízos derivados das vicissitudes do processo de construção do Atlântida".
Vasco Cordeiro justificou a decisão do Executivo Regional com os resultados negativos das respectivas provas de velocidade do novo navio.
Lusa
E SE FOSSE CÁ?
La dirección de Televisión Española ha destituido al responsable de Deportes de la cadena, Julián Reyes, después de que ayer, en la transmisión de la final de la Copa del Rey, no se emitiera en directo el himno nacional durante el que se produjo una pitada en las gradas. TVE considera un "error gravísimo" esta actuación que, según asegura, incumplió las instrucciones de la dirección, que responsabiliza de lo ocurrido a Reyes.
Durante la retransmisión de la final de la Copa del Rey, y en el momento en el que sonaba el himno y los pitidos atronadores de gran parte de los aficionados del Fútbol Club Barcelona y del Atletic de Bilbao en el estado valenciano de Mestalla, TVE conectó con Bilbao y Barcelona.
Posteriormente, TVE ofreció esas imágenes en diferido , pero sin que se escucharan los pitidos y con imágenes de algunos hinchas respetuosos.
El ente público divulgó poco después un comunicado en el que pidió perdón y achacó a un "error humano" lo ocurrido. Dicho fallo, explicó la cadena, "se intentó subsanar emitiendo el himno íntegramente en el descanso".
Durante la retransmisión de la final de la Copa del Rey, y en el momento en el que sonaba el himno y los pitidos atronadores de gran parte de los aficionados del Fútbol Club Barcelona y del Atletic de Bilbao en el estado valenciano de Mestalla, TVE conectó con Bilbao y Barcelona.
Posteriormente, TVE ofreció esas imágenes en diferido , pero sin que se escucharan los pitidos y con imágenes de algunos hinchas respetuosos.
El ente público divulgó poco después un comunicado en el que pidió perdón y achacó a un "error humano" lo ocurrido. Dicho fallo, explicó la cadena, "se intentó subsanar emitiendo el himno íntegramente en el descanso".
quarta-feira, 13 de maio de 2009
GENTE QUE GOSTO
PASSEIAM-SE
O Presidente da Assembleia da República e os deputados da Comissão de Defesa Nacional, deslocam-se, a 25 e 26 de Maio, às Ilhas Selvagens. A viagem acontece, em princípio, a bordo da nova fragata da Armada, a «Bartolomeu Dias». A visita da Comissão presidida pelo deputado socialista Miranda Calha, acontece pela segunda vez, tendo em conta que em meados dos anos noventa do século passado, houve também uma deslocação daquela estrutura parlamentar, na altura presidida pelo madeirense Correia de Jesus.
A Fragata fará a sua primeira «aparição pública» no próximo dia 20 de Maio, Dia da Marinha, que este ano tem as comemorações centradas em Aveiro. Apesar de a fonte da presidência do Parlamento liderado pelo açoriano Jaime Gama ter adiantado pouco a propósito do teor da visita, é previsível que esta aconteça pelo facto de, cada vez mais, assumir primordial importância a soberania nacional no extremo sul de Portugal, com as ilhas a serem, muitas vezes, visitadas pelos pescadores espanhóis e mesmo embarcações de recreio. De qualquer forma, as visitas, sobretudo as feitas por aviões militares espanhóis, foram assumidas como uma afronta aos interesses portugueses e, sobretudo, regionais, em acontecimentos que levaram, inclusivamente, a reuniões entre os presidentes dos governos regionais da Madeira e de Canárias e depois entre Lisboa e Madrid. As Selvagens já receberam a visita de dois presidentes da República e de várias personalidades importantes, como o duque de Edimburgo e do conhecido investigador Jacques Cousteau, que disse que aquelas eram as águas mais límpidas que vira até então.
Cristina Costa e Silva
A Fragata fará a sua primeira «aparição pública» no próximo dia 20 de Maio, Dia da Marinha, que este ano tem as comemorações centradas em Aveiro. Apesar de a fonte da presidência do Parlamento liderado pelo açoriano Jaime Gama ter adiantado pouco a propósito do teor da visita, é previsível que esta aconteça pelo facto de, cada vez mais, assumir primordial importância a soberania nacional no extremo sul de Portugal, com as ilhas a serem, muitas vezes, visitadas pelos pescadores espanhóis e mesmo embarcações de recreio. De qualquer forma, as visitas, sobretudo as feitas por aviões militares espanhóis, foram assumidas como uma afronta aos interesses portugueses e, sobretudo, regionais, em acontecimentos que levaram, inclusivamente, a reuniões entre os presidentes dos governos regionais da Madeira e de Canárias e depois entre Lisboa e Madrid. As Selvagens já receberam a visita de dois presidentes da República e de várias personalidades importantes, como o duque de Edimburgo e do conhecido investigador Jacques Cousteau, que disse que aquelas eram as águas mais límpidas que vira até então.
Cristina Costa e Silva
E o ministro , não vai?
INSCREVAM-SE
terça-feira, 12 de maio de 2009
E A MARINHA PARA NADA SERVE
Quem o ouça parece ser obra dele:
Destak/Lusa destak@destak.pt
Em entrevista à agência Lusa, o secretário de Estado da Defesa e dos Assuntos do Mar, João Mira Gomes, explicou a importância deste projecto - que levou quatro anos a ser elaborado - para o país e referiu algumas das áreas que Portugal pode explorar com a aprovação desta proposta, como a energia.
“A energia é um dos aspectos essenciais, não só as energias fósseis, como o petróleo ou o gás, mas também os minérios e moléculas que podem ser utilizadas na industria farmacêutica. Tudo isto são áreas que existem [no espaço marítimo nacional] embora não saibamos ainda toda a sua dimensão e todo o seu valor, apesar de sabermos que nos dias de hoje estes são sectores muito importantes”, afirmou Mira Gomes.
João Mira Gomes disse ainda que em termos ambientais Portugal poderá iniciar o “armazenamento no fundo do mar de dióxido de carbono da atmosfera”.
A Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental, chefiada pelo engenheiro hidrográfico e oceanógrafo Manuel Pinto de Abreu, elaborou a proposta ao longo dos últimos quatro anos, onde através da ONU, Portugal pede à Comissão de Limites de Plataformas Continentais (CLPC) a duplicação da sua ZEE, que passa dos actuais 1800 milhões de quilómetros quadrados para os 3,6 milhões.
“Foram feitos mais de 1,8 milhões de quilómetros quadrados de levantamentos geográficos e geológicos, foram mais de 950 dias de mar”, referiu o secretário de Estado, sobre este projecto que envolveu um grupo fixo de 24 especialistas [entre cientistas, biólogos, geólogos e juristas] e outro grupo flexível que chegou às 70 pessoas.
A elaboração do projecto português contou também com o auxílio da Marinha Portuguesa, ao nível do Instituto Hidrográfico, e com a participação de oficiais e equipamento, e do ‘Remote Operated Vehicle’ (ROV), um robô submarino com capacidade de trabalhar até 6 mil metros de profundidade e que só existe em mais cinco países da Europa.
“Para que a CLPC aceite a proposta portuguesa, o projecto tem de provar que existe uma continuidade geológica entre a nossa plataforma actual e o resto, encontrar denominadores e composições comuns através das amostras”, afirmou João Mira Gomes, referindo que em todo o processo foram retirados “mais de 10 milhões de toneladas de rocha”.
“Para nós este processo é tão importante como foram os descobrimentos, são os descobrimentos do século XXI”, considerou.
O secretário de Estado da Defesa disse ainda Portugal pode “entregar e acrescentar elementos à sua proposta durante a avaliação”, mas que não é previsível que seja conhecido o veredicto sobre o projecto português “antes de 2013 ou 2014”.
“O trabalho não acaba na segunda-feira [hoje], estamos a trabalhar com países como Cabo Verde [na extensão da plataforma daquele país] e lançamos também uma proposta no âmbito da CPLP, para que se estabeleça uma estratégia para os oceanos”, disse João Mira Gomes.
PIRATARIA
FANTASTICO
Quero pedir-te desculpa pelo meu prolongado silêncio mas também eu tenho andado aqui às voltas com piratas. Chamemos-lhe assim. Mas talvez ficassem melhor como terroristas, sabotadores, conspiradores, rambos de um filme ao melhor estilo 007. Mete polícia, crime, intriga internacional. Só falta mesmo uma pitada de sexo para a coisa ser em grande. Ainda assim a imprensa tem andado louca. Verdadeiramente.Começou tudo na semana passada. Na pacata terça-feira de Maputo o porta-voz da polícia de Moçambique anuncia ao país e ao mundo que tinham sido presos, junto da barragem de Cahora Bassa, quatro tipos envolvidos numa trama para destruir a “jóia da coroa”, a encher a albufeira de um “produto altamente corrosivo”, capaz de destruir betão e ferro. Objectivo: destruir a barragem que ainda há dois anos os portugueses passaram para Moçambique. Quatro gajos, um deles português.O país entrou em pânico. As embaixada também. E a de Portugal, não me disseram mas imagino, também, tanto mais que a imprensa destacou sempre a presença de um português no meio do grupo terrorista. Um português, um alemão, ex-militar, um piloto-aviador do Botsuana e um profeta da Africa do Sul.E a pacata terça-feira da semana passada ficou assim, do dia para a noite, uma terça-feira negra, ainda mais quando falhou a luz em grande parte de Maputo, se calhar já por causa do atentado na hidroeléctrica. Imaginei as paredes da barragem a ceder, o betão a desfazer-se como um castelo de areia, os metais a derreterem, e aquele produto, saliva do Alien, a comer uma obra a que os moçambicanos chamam, carinhosamente, “a nossa barragem”.Convém dizer-te, caro amigo, que os homens estavam presos havia já 15 dias, desde 21 de Abril. E a polícia, que alarma um país inteiro com a história de um atentado de ficção científica, não tinha interditado a barragem, permitindo que pessoas e animais continuassem a beber água dali, a transbordar de um produto altamente corrosivo, que destrói betão e metal mas é amiga dos estômagos.A mesma polícia que nesses 15 dias não tinha tido ainda tempo de perguntar aos homenzinhos que diabos andavam eles a meter na água. É que se tivesse perguntado eles teriam dito o que disseram aos jornalistas. São adeptos do orgone!Não sabes o que é? Eu também não sabia mas agora posso explicar-te.O orgone é um produto que supostamente cria boa energia e que foi inventado/descoberto por Wilhelm Reich, um cientista que nasceu em 1897 em Dobryzcynica, na actual Ucrânia, e que morreu nos Estados Unidos em 1957. Na prisão, desacreditado pela comunidade científica, que nunca o levou a sério.O homem defendeu até morrer que o orgone é uma energia cósmica e que funciona como princípio orientador da natureza, determinando por exemplo o estado do tempo e até a formação de galáxias.O homem morreu mas as suas crenças permaneceram até hoje e são seguidas por milhares de pessoas no mundo inteiro. Um senhor chamado Don Croft, também cientista, desenvolveu uma forma de converter o orgone existente na atmosfera em orgone positivo e há por aí gente empenhada em disseminar essa energia positiva. Era o que os quatro estavam a fazer na barragem quando foram apanhados. Estão presos há três semanas.O que eles meteram na água foram, em linguagem simples, máquinas de produzir boa energia. São muito simples: um bocadinho de resina, umas aparas de alumínio, e um pequeno cristal de quartzo. Junta-se tudo, deixa-se a resina de polyester secar e aí tens uma bela e lustros máquina de produzir boas energias.Era isto que eles andavam a fazer, a levar boa energia para a barragem. Claro que se a coisa funciona ou não é discutível. Mas já não há dúvidas que a polícia se precipitou em acusá-los de terroristas.E depois… convenhamos… alguém que me explique se existe algum produto neste nosso mundo que metido na água de uma albufeira faça derreter o betão de uma obra concebida, no caso, para aguentar terramotos de grau sete na escala de Richter.Mas devias ver as primeiras páginas de alguns jornais e os seus artigos, vergados à verdade policial, ao absurdo da acusação. Honra seja feita ao Savana, um semanário, que na edição da semana passada pôs os pontos nos is: uma fotografia da barragem e o título “Ridículo!”.Completamente. E se as teorias dos quatro, da energia cósmica… do orgone… podem ser ridículas para alguns, mais ridículo é ter quatro homens presos há três semanas por causa disto.Olha, ficamos por aqui. Estou cansado do orgone, tresando a orgone. E confesso-te aqui que as teorias da polícia não me cansam menos. Meus senhores, tenham juízo.
Um cansado abraço
Fernando Peixeiro
Um cansado abraço
Fernando Peixeiro
In: Atlântico Expresso
domingo, 10 de maio de 2009
OPERAÇÃO PIRATAS
Os sete piratas, capturados na quinta-feira no Oceano Índico, continuam a bordo do Marques de la Enseñada, navio militar que participa na operação anti-pirataria europeia Atalante. Um dia antes, o mesmo navio já tinha capturado outros sete piratas.
O juiz espanhol Fernando Andreu ordenou sexta-feira a sua libertação «por imperativo legal», na sequência de instruções do Ministério Público de que renunciasse a decidir que fossem mantidos prisioneiros em Espanha e os entregasse à justiça queniana.
O juiz manifestou, na decisão, a sua «total discordância» com o Ministério Público.
Fontes do governo citadas pela agência espanhola EFE indicaram que há uma acção concertada dos ministérios da Defesa, Negócios Estrangeiros e Justiça para impedir que os piratas sejam libertados, tendo sido dadas instruções à Procuradoria-Geral para que interponha recurso da decisão do juiz Andreu.
Este recurso foi hoje confirmado pela ministra da Defesa, Carme Chacón, enquanto o ministro dos Negócios Estrangeiros, Miguel Moratinos, afirmou, por seu lado, estar em contacto com as autoridades do Quénia para uma «eventual entrega» dos piratas a esse país para que sejam aí julgados.
O juiz Fernando Andreu opôs-se formalmente a uma entrega dos prisioneiros às autoridades quenianas, argumentando que violaria os direitos dos piratas na medida em que já foi aberto um inquérito judicial em Espanha.
O estatuto jurídico dos piratas capturados pelos navios de guerra internacionais envolvidos no patrulhamento do Golfo de Áden é uma questão recorrentemente referida pelos diferentes países.
A 1 de Maio, a fragata portuguesa Corte-Real impediu o sequestro de um petroleiro norueguês ao largo da Somália, mas, apesar de ter abordado a embarcação dos piratas, limitou-se a identificá-los e a apreender as suas armas, por estar impedida de fazer detenções.
O comandante da fragata portuguesa, Santos Fernandes, explicou que o delito de pirataria não está tipificado na lei portuguesa, pelo que a força portuguesa só está autorizada a fazer detenções se os piratas forem portugueses, se o navio vítima de ataque tiver bandeira portuguesa ou se uma das vítimas de sequestro for portuguesa.
Em 2008, os piratas atacaram mais de 130 navios mercantes ao largo da Somália, o dobro dos ataques registados no ano anterior, segundo a Organização Marítima Internacional.
Lusa / SOL
/
ESTE "PAÍS"
Ele anda aí , o medo , como nunca andou , mesmo na tal "longa noite" que ainda serve para desculpa de tudo.
Finalmente uma voz pública , a Presidente do PSD , veio dizer isto mesmo , alto e claro e os Portugueses têm de ouvir esta verdade e agir consequentemente.
Há medo por aí. Tenho medo , temos medo.
Tenho medo dos juizes , dos magistrados , da polícia , da justiça , dos gangs , dos mafiosos de leste e oeste , dos capangas de norte e de sul, dos jornalistas, dos drogados e dos políticos.
Antes não tinha , mas agora tenho. Muito
sábado, 9 de maio de 2009
ESTE "PAÍS"
A "The Economist" desta semana apresenta a seguinte observação:
"To improve its performance, Portugal needs more flexible labour laws, less bureaucracy, a better educated workforce, more competition and a smaller state. As the IMF states in a recent report, the country?s fundamental problems are domestic, not global, in nature."
O artigo completo encontra-se em:
http://www.economist.com/world/europe/displaystory.cfm?story_id=13578952
OPERAÇÃO PIRATAS
PIRATARIA – UM COMBATE DIFÍCIL
Por. Com. Neves Correia(EMA)
“Na costa da Somália, o navio de guerra actuou, evitando um ataque de piratas sobre um navio
mercante, os presumíveis piratas renderam-se, foram desarmados e, após identificação, foram
colocados em liberdade”.
Esta e outras afirmações semelhantes têm sido lidas e ouvidas com muita frequência nos órgãos
de comunicação social. À perplexidade provocada pelo crescimento do fenómeno da pirataria em
pleno século XXI, juntam-se inúmeras interrogações sobre os factos e o seu enquadramento legal,
e que aqui, de uma forma necessariamente sucinta, nos propomos abordar.
Os longos 3025 Km da costa da Somália, onde se inclui o golfo de Adém, uma das mais
importantes rotas comerciais do mundo, têm sido patrulhados por cerca de 24 navios de guerra
pertencentes à União Europeia (Operação Atalanta), à NATO, a uma força internacional (CTF 151) liderada pelos EUA e a diversos países como a Rússia, a Índia, a China, a Malásia e o Japão, entre outros. Portugal comanda a força NATO, da qual a fragata N.R.P. Côrte-Real é o navio-chefe. Estes navios têm a sua actuação enquadrada, essencialmente, pelo Direito Internacional (DI), para além da legislação nacional. Com efeito, de acordo com a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM), constitui pirataria todo o acto ilícito de violência ou de detenção, ou todo o acto de depredação (pilhagem) cometido, para fins privados, pela tripulação ou pelos passageiros de um navio, e dirigidos contra um navio em alto mar ou pessoas ou bens a bordo dos mesmos.
Ainda conforme esta Convenção, o comandante do navio de guerra tem legitimidade para actuar,
quando na presença de um acto de pirataria, e existe um dever de todos os Estados cooperarem
na repressão deste ilícito.
Neste contexto, pode afirmar-se que o DI concede aos Estados legitimidade para punir actos de
pirataria, considerada uma ofensa hedionda. No entanto, a Convenção não os declara criminosos,
pelo que a competência permitida pelo DI tem de ser legislada internamente. Neste sentido, é
necessário que o crime de pirataria esteja tipificado como tal na legislação penal nacional e que
seja considerado de jurisdição universal, i.e. que permita julgar estes actos, onde quer que eles
ocorram, independentemente de estar um cidadão nacional envolvido como agente ou como
vítima. Ora, em grande parte dos países europeus, incluindo Portugal, o acto de pirataria não está tipificado como crime no ordenamento jurídico interno, pelo que só podemos punir se os actos praticados pelos piratas poderem ser subsumidos a outros tipos de crime: captura ou desvio de navio, crime contra a segurança de transporte, homicídio, ofensas à integridade física, roubo, rapto, entre outros. Neste caso, com a dificuldade acrescida de nenhum dos crimes ser de
jurisdição universal, o que tem como consequência que só podemos julgar se o ilícito se
concretizar a bordo de um navio de pavilhão Português, ou se um cidadão Português for agente
ou vítima do crime.
2
Como referido, não estando em causa a legitimidade para actuar que decorre, não só da
CNUDM, como da própria figura da legítima defesa, que nos permite defender quando estamos na presença de uma agressão ilícita, em execução ou iminente, contra nós ou contra terceiro, há
contudo necessidade de criar ferramentas jurídicas para que se possam julgar os piratas. As
dificuldades resultantes do escasso enquadramento penal desta matéria reflectem-se no acto da
detenção do agente. Assim, se não estiver em causa um cidadão português ou factos praticados a
bordo de um navio de pavilhão português, a detenção só se poderá efectuar se: (1) For possível
extraditar para um país que tenha legitimidade para julgar (caso tenha sido atacado um seu
nacional ou um navio com o seu pavilhão); (2) Forem utilizados shipriders - transporte a bordo de uma equipa de polícia do Estado costeiro, que aborda e detém os piratas, entregando-os ao seupaís; (3) For celebrado um Acordo Internacional para entrega dos detidos a um Estado que se
disponibilize para os julgar (caso do Quénia com o Reino Unido, EUA e União Europeia – só para
navios que integram a Operação Atalanta); (4) For criado um tribunal internacional ad hoc que
julgue os agentes deste tipo de crime. Sobra-nos ainda a hipótese de, após a actuação que evite a
concretização do crime, a detenção ser efectuada por um navio próximo, cujo país tenha jurisdição universal relativa ao crime de pirataria ou Acordo Internacional com um país da região.
Por fim, resta mencionar duas questões significativas: a actuação dos navios de guerra no mar
territorial (MT) da Somália e o uso da força. Como já foi referido, os actos de pirataria só ocorrem
em alto mar, pelo que os actos similares, designados por “assalto à mão armada contra navios”,
praticados dentro do MT de um Estado são da competência das autoridades desse Estado costeiro.
No caso da Somália, com a concordância do seu Transitional Federal Government, foram
aprovadas quatro Resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas (RCSNUs - 1816
(2JUN), 1838 (7OUT), 1846 (2DEZ) e 1851 (16DEZ), todas de 2008) que permitem a entrada no
MT da Somália para reprimir este tipo de actos.
No que diz respeito ao uso da força, esta deve ser empregue em conformidade com o DI. Os
princípios da necessidade e proporcionalidade devem ser considerados, tendo sempre em atenção que os meios usados terão de ser adequados aos fins, empregando o método disponível menos lesivo, mas eficaz, evitando-se excessos durante a intervenção. Os militares têm directivas sobre a utilização da força (regras de empenhamento), enquadradas pelo DI e pelas RCSNUs, que lhes permitem tomar todas as medidas necessárias em conformidade com o Direito Internacional Humanitário
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