sábado, 31 de dezembro de 2011
BOM ANO
A guarnição da CACINE deseja a todos os visitantes e comentadores e aos distintos Militares das gloriosas Forças Armadas Portuguesas um Bom próximo Ano , mesmo com o País no estado em que o deixaram cair e as FA na ignomínia do desprezo .
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
ORA ESSA
Assunção Esteves, presidente da Assembleia da República afirmou à Rádio Renascença (RR) que os deputados estão de férias e que o Parlamento suspendeu a sua actividade entre 22 de Dezembro e 3 de Janeiro.
Sem querer entrar no campo da «demagogia» e questionada sobre o facto da Assembleia estar «parada» numa altura em que se discute o aumento do horário de trabalho e a supressão de dias de férias para todos os portugueses, Assunção Esteve explica que é para «compensar o tempo que não tiveram no Verão»
«Neste caso, era claro que os deputados teriam que aproveitar o tempo de Natal para compensar o tempo que não tiveram no Verão - e é justo que assim seja. Este tempo de descanso, somado ao escasso tempo de descanso que os deputados tiveram no Verão, ainda não perfaz um tempo anual normal de descanso. Foi só por isso que o Parlamento parou: todos estávamos a precisar de descansar um pouco. Não vamos estar com demagogias e dizer que fomos fazer outras coisas. Fomos descansar e usar o descanso a que temos direito», afirmou à RR.
Nota:O que seria verdadeiramente interessante é que tivessem "férias de parir leis" e se mantivessem lá , a discutir certamente, mas sobretudo a pensar.E poderiam ir pensando em haver menos deputados e mais e rígidas incompatibilidades
Sem querer entrar no campo da «demagogia» e questionada sobre o facto da Assembleia estar «parada» numa altura em que se discute o aumento do horário de trabalho e a supressão de dias de férias para todos os portugueses, Assunção Esteve explica que é para «compensar o tempo que não tiveram no Verão»
«Neste caso, era claro que os deputados teriam que aproveitar o tempo de Natal para compensar o tempo que não tiveram no Verão - e é justo que assim seja. Este tempo de descanso, somado ao escasso tempo de descanso que os deputados tiveram no Verão, ainda não perfaz um tempo anual normal de descanso. Foi só por isso que o Parlamento parou: todos estávamos a precisar de descansar um pouco. Não vamos estar com demagogias e dizer que fomos fazer outras coisas. Fomos descansar e usar o descanso a que temos direito», afirmou à RR.
Nota:O que seria verdadeiramente interessante é que tivessem "férias de parir leis" e se mantivessem lá , a discutir certamente, mas sobretudo a pensar.E poderiam ir pensando em haver menos deputados e mais e rígidas incompatibilidades
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
AOS INTERESSADOS
1. A nova lei do arrendamento prevê uma atualização das rendas congeladas, num espaço de cinco anos. Os que beneficiem de rendas antigas e não provarem a sua incapacidade financeira, vão ter em breve a sua renda atualizada.
2. Este mecanismo de negociação vai implicar que o senhorio proponha ao inquilino o valor que considera ajustado. O inquilino pode, depois, sugerir um novo valor.
3. Se o inquilino ou senhorio não chegarem a acordo, é acertado um valor médio entre as duas propostas. Esse valor médio, multiplicado por 60 (cinco anos) será o valor da renda se o senhorio quiser que o inquilino abandone o imóvel
4. A prevista atualização das rendas antigas vai ter em conta os recursos económicos dos inquilinos e será gradual. Quem tiver + 65 anos, invalidez acima de 60% ou não tiver condições económicas terá salvaguardas. Haverá um período de cinco anos de transição para estes casos. No final deste período, a renda é atualizada e o Estado pode subsidiar a diferença.
5. Nesse período de cinco anos de transição, o ajustamento anual nunca poderá ser superior a 25% do rendimento dos inquilinos. Para quem ganha até 500 euros mensais, a taxa de esforço fica limitada a 10%.
6. Os inquilinos que falharem o pagamento de duas rendas seguidas. O Ministério ainda não definiu o critério para as rendas que não forem pagas intervaladas (com meses pagos pelo meio).
7. Será criado um balcão de arrendamento, onde os senhorios se podem dirigir quando considerarem que têm razões para terminar o contrato com o inquilino. Será esse balcão que informará o inquilino, que pode recusar sair. Nesse caso, o processo é resolvido em tribunal
8. A lei, apesar de facilitar os despejos, continua a dificultar a resolução de conflitos, permitindo que a solução para os conflitos se arrastem em tribunal. A ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, bateu o pé e não quis que os despejos ficassem de fora dos tribunais, contrariando assim a celeridade desejada pela troika.
9. Os princípios gerais do novo diploma de arrendamento deverão ser aprovados nos próximos 90 dias. A actualização das rendas está presa por outro processo que corre em paralelo: a actualização do valor patrimonial dos imóveis antigos para efeitos de IMI.
10. O Governo quer aproximar o regime fiscal dos rendimentos prediais aos impostos cobrados ao capital. Na prática, isto pode implicar uma taxa liberatória mais baixa para quem arrende casas.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
HISTORY
USS BIRMINGHAM, cruzador lançado à água em 25 de Maio de 1907.
à proa tinha uma rampa de lançamento onde o piloto civil Eugene Ely lançou o seu Curtiss modelo D em 14 de Novembro de 1910 aterrando numa praia a pouca distancia.
Foi o inicio dos Porta -aviões.
Este navio, que navegou por quase todo o mundo , foi para a sucata em 13 de maio de 1930
à proa tinha uma rampa de lançamento onde o piloto civil Eugene Ely lançou o seu Curtiss modelo D em 14 de Novembro de 1910 aterrando numa praia a pouca distancia.
Foi o inicio dos Porta -aviões.
Este navio, que navegou por quase todo o mundo , foi para a sucata em 13 de maio de 1930
FORA DE CASA
Nos dias 24, 25 e 26 de Dezembro, o Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco visitou os teatros de operações do Líbano, Afeganistão e Kosovo, com o objectivo de celebrar solidariamente o Natal com os Militares das Forças Nacionais Destacadas.
No Líbano iniciou o dia com uma reuniao com o Deputy Commander da UNIFIL – Brigadier General Santi Bonfanti, após a qual seguiu para Ubique Camp, onde as Forças Militares Portuguesas se encontram estacionadas. Aí teve oportunidade de visitar a Unidade de Engenharia e almoçar com os cerca de 150 Militares .
Almoçou, no dia de Natal, com os mais de 200 militares do contingente nacional que estão destacados no Afeganistão.
Após o almoço o Ministro reuniu ainda com o Deputy Commander da ISAF - Lt. General Bradshaw e com o Deputy Civilian Representative - Sr. Steinfeld.
No regresso a Cabul, Aguiar-Branco teve também um encontro com o seu homólogo Afegão – Abdul Rahim Wardak.
No último de viagem, deslocou-se ao Kosovo para estar com os cerca de 160 militares portugueses, que aqui cumprem a sua missão.
Após este encontro e ainda durante a tarde, de regresso a Pristina, o Ministro da Defesa Nacional reuniu também com a Presidente da República do Kosovo para apresentar cumprimentos.
E , como leu o CACINE, não foi ridiculamente fardado de camuflado
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
ÍNDIA-GOVERNADORES DA REPUBLICA
ÍNDIA
Magnifica cerimónia na base naval, em homenagem aos 5 Marinheiros mortos em combate na Índia Portuguesa, em 18 de Dezembro de 1961.
Sem complexos, sem hipocrisia.
Muito bem
Sem complexos, sem hipocrisia.
Muito bem
domingo, 18 de dezembro de 2011
sábado, 17 de dezembro de 2011
INDIA
At the time of the invasion of Portuguese India by the
Armed Forces of the Indian Union in 18 December 1961, the NRP boat Antares found
himself based in Daman, Vega in the NRP and the NRP Sirius Diu Goa. The launch
Vega went into battle with Vampire fighter-bombers of the Indian Air Force, he
tried to make an attack on the cruiser INS Delhi Diu that bombing, and sunk with
the death of their commander, Lt. Oliveira e Carmo, and two sailors . The Sirius
boat was sunk by own crew to not fall into the enemy. The boat Antares managed
to escape the Indian squad, coming to Pakistan and then being transported to
Portugal.
Bharat Rakshak
Opinião de um Camarada presente , em carta à revista Visão
Eu sou o Cap.m.g. (Ref.) Mário Jorge Santiago Baptista Coelho e era o Oficial
de Comunicações do N.R.P. Afonso de Albuquerque no dia 18 de Dezembro de
1961.
Li com muita atenção o nº 14 da Visão
História de Dezembro de 2011, com o titulo de "A Queda da Índia Portuguesa" e
apesar de pequenos detalhes que não se terão passado exactamente como descritos,
mas que não merecem grande relevância, apreciei o que li e no conjunto
considero como um bom documento informativo.
Isto com excepção da caixa que está na
página 29 com o titulo " A incrível história da Sírius" que considero uma nódoa
na revista por ser pura desinformação.
O Senhor Marques da Silva que na altura
era 2º Tenente e comandante do N.R.P. Sírius tinha as mesmas directivas e ordens
que as outras duas lanchas dentro do desastroso plano Sentinela. Dos objectivos
deste plano, pode-se depreender que a obrigação de cada um seria de evitar ser
aprisionado e de destruir o seu equipamento, mas depois de dar combate e
ser derrotado.
Ora o que se passou com o N.R.P. Sírius
foi que não deu combate nenhum, a peça Oerlinkon nunca foi desencapada, ao
primeiro tiro que ouviu (muito antes do N.R.P. Afonso de Albuquerque ter cessado
o combate e encalhado de acordo com o Plano Sentinela) o Senhor Marques da Silva
encalhou a sua lancha nas pedras junto ao cais de Dona Paula onde estava
atracado, meteu-se num bote com a sua guarnição e enfiou-se num navio mercante
grego.
Quando o Senhor Marques da Silva chegou
a Lisboa contou às autoridades da Armada os seus feitos heróicos e não se
contentando com as suas histórias, descreveu a acção do N.R.P. Afonso de
Albuquerque de forma extremamente negativa. Com a chegada a Lisboa em Maio de
1962 do restante pessoal da Armada que tinha estado preso, foi levantado um
auto no qual se verificaram as contradições do Senhor Marques da Silva e de que
resultou a sua expulsão da Armada.
Recentemente com a publicação de um
pasquim intitulado "N.R.P. Sírius" o Senhor Marques da Silva transforma-se
num herói perseguido pela PIDE, isto é, fazendo crer que a sua acção
representava uma atitude anti-fascista, como aliás já vi mencionado recentemente
num jornal que não me recordo qual.
Aliás nesta tentativa recente de se
criar um novo herói, é estranho que nas páginas 69 e 70 do mesmo nº 14 da Visão
História, em fotografias de senhoras apenas se refira o nome de Fernanda
Pedroso viúva do 1º Tenente Pedroso de AN que era oficial do N.R.P. Afonso de
Albuquerque e Mãe de Maria Flor Pedroso que talvez por mera coincidência
escreveu o prefácio do livro "N.R.P. Sírius"
Pouco interessa 50 ano passados estarmos
com acusações e novas histórias, decidi-me a escrever esta linhas para que de
futuro a Visão que é uma revista que aprecio tenha um pouco mais de cuidado em
assuntos sensíveis como este. Podem pensar que a Armada sempre foi formada por
indivíduos tontos, mas tem que admitir que quando a Armada expulsa um oficial
tem as suas razões que foram devidamente ponderadas
Melhores cumprimentos
Mário Baptista Coelho
Cap.m.g. (Ref.)
GLÓRIA
A fragata “D.
Fernando II e Glória”, o último grande navio à vela da Marinha Portuguesa e
também a última “Nau” a fazer a chamada “Carreira da Índia” – verdadeira linha
militar regular que desde o Séc. XVI e durante mais de três séculos fez a
ligação entre Portugal e aquela antiga colónia Portuguesa – foi o último grande
navio que os estaleiros do Antigo Arsenal Real da Marinha de Damão construíram
para a Marinha Portuguesa.
A Fragata recebeu
o nome em homenagem ao Casal Real Português, o rei-consorte D. Fernando II e a
Rainha D. Maria II, cujo nome próprio era Maria da Glória. O "Glória" do seu
nome também se referia à sua santa protetora, Nossa Senhora da Glória, de
especial devoção entre os Goeses.
O casco foi
construído com madeira de teca proveniente de Nagar-Aveli pelo mouro Yadó Semogi
e vários operários indianos e portugueses, tendo sido responsável pela
supervisão do engenheiro construtor naval Gil José da Conceição. Após o
lançamento ao mar, em 22 de outubro de 1843, o navio foi rebocado para Goa onde
foi aparelhado.
A sua construção
importou em 100.630 mil réis. O navio estava armado com 50 bocas-de-fogo, com 28
na bateria e 22 no convés. O navio apresentou diversas configurações estando
preparado para ter uma guarnição até 379 homens.
A sua viagem
inaugural, de Goa a Lisboa, decorreu entre 2 de Fevereiro e 4 de Julho de 1845.
Durante os 33
anos que navegou percorreu cerca de 100.000 milhas, correspondentes a, quase,
cinco voltas ao mundo. Como era flexível provou ser um navio resistente e de
grande utilidade, tendo sido empregue no transporte de tropas, colonos e
degredados para Angola, Índia e Moçambique. Participou em operações navais de
guerra no Ultramar Português. Apoiou a expedição de Silva Porto de ligação
terrestre entre Benguela em Angola e a costa de Moçambique.
Em setembro de
1865 a D. Fernando substituiu a nau Vasco da Gama como Escola de Artilharia
Naval, fazendo viagens de instrução até 1878. Nesse ano, fez a sua última missão
no mar, realizando uma viagem de instrução de guarda-marinhas aos Açores. Nessa
viagem, ainda conseguiu salvar a tripulação da barca americana Laurence Boston
que se tinha incendiado. A partir daí passou a estar sempre fundeada no Tejo.
Em 1938 deixou se
servir de Escola Prática de Artilharia Naval, passando a ser utilizada como
navio-chefe das Forças Navais no Tejo.
Em 1940 cessou o
seu uso pela Marinha Portuguesa, sendo a fragata transformada em Obra Social
da Fragata D. Fernando, uma instituição social que se destinava a albergar e
a dar instrução e treino de marinharia a rapazes oriundos de famílias pobres.
Em 1963, um
violento incêndio destruiu uma grande parte do navio, ficando abandonado no
Tejo.
Entre 1992 e 1997 a fragata foi recuperada pela
Marinha Portuguesa, recorrendo ao Arsenal do Alfeite e aos estaleiros Rio-Marine
de Aveiro. Foi exigida durante a Expo 98 e encontra-se atualmente em Cacilhas,
em doca seca, aberto ao público, onde decorrerá a
exposição.
Noticia do MM
Noticia do MM
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
ADEUS Sr. ALMIRANTE
Um gentleman, um Marinheiro, um Militar, um Almirante.
V/Alm. Pedro Moreira Rato.
Não se pode esquecer.
Até um dia Sr. Almirante
V/Alm. Pedro Moreira Rato.
Não se pode esquecer.
Até um dia Sr. Almirante
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
E DEPOIS?
Juiz do Supremo filmado em crime
Magistrado foi filmado a desviar documentos da caixa de correio de um vizinho, médico.
Nota:E a vida continua como dantes, né????
POIS
O Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, e o Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Paulo Braga Lino, participaram hoje num almoço de Natal promovido pela Liga dos Combatentes que teve lugar na sede desta Instituição.
Nota:Haverá necessidade, diz o Remédios??????
Etiquetas:
defesa nacional
ASAP
O consórcio criado pela Iberia e British Airways, o IAG é indicado pelo relatório do El Confidencial Digital como o comprador preferencial no processo de privatização da TAP, previsto para o próximo ano.
Esta posição privilegiada daria uma vantagem inicial destacada para o grupo das companhias espanhola e britânica que estariam à frente das outras duas pretendentes anunciadas: Air France-KLM e Lufthansa.
Com 21% das vendas do tráfego europeu no Brasil, a aquisição da TAP permitiria ao grupo Iberia-British uma posição dominante no mercado da América do Sul.
Etiquetas:
escarnio e maldizer
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
MANDEM-NA PARA CÁ
A delicada vovó Ava Estelle, de 81
anos, ficou tão chocada quando dois delinqüentes estupraram sua neta de 18 anos
que ela conseguiu localizar os desavisados ex-condenados - e os baleou nos
testículos.
"A velha senhora passou uma semana caçando esses homens - e quando os encontrou vingou-se desta forma inusitada", disse Evan Delp, investigador da polícia de Melbourne. Em seguida ela tomou um taxi, foi até a delegacia de polícia mais próxima, colocou a arma no balcão do sargento de plantão e lhe disse, com toda a calma:
"Por Deus, esses bastardos não vão estuprar mais ninguém!"
"A velha senhora passou uma semana caçando esses homens - e quando os encontrou vingou-se desta forma inusitada", disse Evan Delp, investigador da polícia de Melbourne. Em seguida ela tomou um taxi, foi até a delegacia de polícia mais próxima, colocou a arma no balcão do sargento de plantão e lhe disse, com toda a calma:
"Por Deus, esses bastardos não vão estuprar mais ninguém!"
Os policiais disseram que Davis
Furth, de 33 anos, ex-condenado e estuprador, perdeu o pênis e os testículos
quando a ultrajada Ava abriu fogo com sua pistola de 9 mm no quarto do hotel
onde ele vivia junto com Stanley Thomas, de 29 anos, seu companheiro de cela do
período em que haviam cumprido pena na cadeia.
A
polícia disse que a enrugada vingadora mandou para o outro mundo também os
testículos de Thomas, mas o médico procurou salvar seu pênis mutilado. "Thomas
não perdeu sua masculinidade mas o médico com quem conversei disse que ele não
poderá usá-lo com antigamente" , disse o investigador Delp aos repórteres. "Os
dois homens ainda estão em más condições, mas acho que devem estar felizes por
terem sobrevivido depois daquilo que passaram".
A
Vovó Rambo entrou em ação em 21 de agosto, após sua neta Debbie ter sido
agarrada e violentada em plena luz do dia pelos dois bandidos armados de facas.
"Quando vi a expressão no rosto da minha Debbie, aquela noite no hospital,
decidi que sairia sozinha atrás daqueles bastardos porque imaginei que a lei
seria branda com eles", relatou a bibliotecária aposentada. "E eu não estava com
medo deles porque eu tinha um revolver e tinha atirado durante toda a vida. E
não fui tonta de devolvê-lo quando a lei mudou a respeito de possuir
um."
Assim, usando um esboço dos
suspeitos e da descrição feita por Debbie, firme como uma rocha, Ava passou sete
dias rondando a vizinhança onde o crime havia acontecido até ver os azarados
estupradores entrarem no hotel decadente em que moravam.
A idosa senhora relembra "Eu sabia que
eram eles no minuto em que os vi, mas ainda assim fiz uma foto deles e a levei
para Debbie e ela disse que eram eles. Assim voltei para o hotel e encontrei o
quarto deles e bati na porta, e no instante em que o grandão abriu a porta eu
atirei em linha reta entre suas pernas, exatamente onde ele realmente ficaria
mais ferido, sabe. Então entrei e atirei no outro quando ele recuou,
suplicando-me que o poupasse. Então fui até a delegacia de polícia e me
entreguei."
Agora, especialistas perplexos tentam
imaginar exatamente o que fazer com a vovó vigilante. "O que ela fez está errado
e ela infringiu a lei, mas é difícil mandar uma velha senhora de 81 anos para a
cadeia" - disse o investigador Delp -
"Especialmente quando 3
milhões de pessoas na cidade querem nomeá-la prefeita."
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
A LER
Carlos Monjardino pretende publicar um livro sobre os anos em que trabalhou em Macau. Conta, para isso, com o trabalho do jornalista Fernando Correia de Oliveira.
O primeiro correspondente da Lusa em Pequim (na década de 1980) foi desafiado a escrever a obra, que terá concluído nos últimos meses, pelo menos numa primeira versão. Cabe agora a Carlos Monjardino a última palavra sobre a edição da obra.
Tanto quanto o PONTO FINAL apurou, o livro, ainda sem título, trata dos tempos em que Carlos Monjardino foi secretário-adjunto em Macau com responsabilidades na Economia, Finanças e Turismo e Encarregado do Governo, entre a demissão de Pinto Machado e a chegada de Carlos Melancia. Entre os assuntos que decidiu está a renovação do contrato de jogo e a criação da própria Fundação Oriente.
Monjardino pode aproveitar a oportunidade para responder às acusações que Rocha Vieira lhefez no seu livro, nomeadamente a associação da Fundação a um ‘saco azul’: Rocha Vieira conta que Stanley Ho lhe explicou que, “à margem da cláusula do contrato de jogo que previa a criação de uma fundação, fizera com Carlos Monjardino um ‘gentlemen agreement’ para o estabelecimento de um ‘excess fund’ (…), a STDM disponibilizaria anualmente 60 milhões de patacas para apoio de actividades que ambos considerassem de interesse, sem passar pelos trâmites convencionais”.
Fernando Correia de Oliveira publicou em 1998 o livro 500 Anos de Contactos Luso-Chineses, com edição do jornal Público, onde trabalhou, e apoio da Fundação Oriente.
J.P.M.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
A IR
Vai ser lançado o livro "O Mundo que
eu vi" do açoriano Genuíno Madruga no próximo dia 12 de Dezembro na Escola
Naval no Alfeite,
Segundo uma nota de imprensa, a cerimónia
vai ser presidida pelo Comandante da Escola, o almirante Seabra de Melo e a
apresentação do livro estará a cargo do juiz conselheiro Álvaro Laborinho
Lúcio. O editor do livro, Fernando Ranha, que também estará presente na
cerimónia, salienta esta "é uma grande homenagem da Marinha a Genuíno Madruga e é,
simultaneamente, um momento de divulgação dos Açores." O autor do livro
foi o primeiro português a dobrar o Cabo Horn do Atlântico para o Pacífico
em solitário numa viagem à volta do Mundo que teve a duração de dois anos.
sábado, 10 de dezembro de 2011
A COMPRAR
Alberto Laplaine Guimarãis e outros
"Os Governos da República"
Edição dos Autores, 2011, 573 páginas
Alberto Laplaine Guimarãis, Bernardo Diniz de Ayala, Manuel Pinto Machado e Miguel Félix António meteram mãos a uma tarefa exaustiva mas muito útil: fizeram o repositório de todos os governos da República, de 1910 a 2010. Um século de governantes que, para além da importância de referência para quem se quiser debruçar mais atentamente sobre a época, nos permite perceber melhor o universo político destes 100 anos. Obra que permitirá, a partir de agora, uma análise mais rápida e atenta da política portuguesa na sua fase republicana. Interessa a todos aqueles a quem interessa a história e as evoluções e rupturas políticas desde 1910.
"Os Governos da República"
Edição dos Autores, 2011, 573 páginas
Alberto Laplaine Guimarãis, Bernardo Diniz de Ayala, Manuel Pinto Machado e Miguel Félix António meteram mãos a uma tarefa exaustiva mas muito útil: fizeram o repositório de todos os governos da República, de 1910 a 2010. Um século de governantes que, para além da importância de referência para quem se quiser debruçar mais atentamente sobre a época, nos permite perceber melhor o universo político destes 100 anos. Obra que permitirá, a partir de agora, uma análise mais rápida e atenta da política portuguesa na sua fase republicana. Interessa a todos aqueles a quem interessa a história e as evoluções e rupturas políticas desde 1910.
Nota: Este livro vende-se nas livrarias , no Museu de Marinha e no Clube Militar Naval
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
A IR
Na livraria Orfeu
A Pátria e os Outros Portugueses
Nada melhor para iniciar esta colecção, editada pela Orfeu, em Bruxelas, que o estudo de José Coelho acerca dos portugueses a viver no estrangeiro, em que valoriza, e também se "aponta o dedo", a pontos fundamentais da nossa mentalidade e do nosso modo: os portugueses no estrangeiro e seus descendentes são uma mais-valia cultural e económica desaproveitada (excepto para as remessas) e sofrem do desdém cultural das nossas elites.
Eça de Queirós não hesitava em dizer que a emigração é um factor de civilização, quer para o país de origem, quer para o país de destino, isto independentemente das razões da partida e da escolha do local de chegada.
Talvez a crise actual – de valores, sobretudo – pela necessidade (que aguça o engenho) e pela reacção que provocará (anti-acomodatícia) possa aclarar o nosso pensamento e aconselhar a nossa acção incorporando na regeneração nacional, que se impõe, os milhões de portugueses espalhados pelo mundo. (Orfeu)
A Pátria e os Outros Portugueses
de
José Coelho
Nada melhor para iniciar esta colecção, editada pela Orfeu, em Bruxelas, que o estudo de José Coelho acerca dos portugueses a viver no estrangeiro, em que valoriza, e também se "aponta o dedo", a pontos fundamentais da nossa mentalidade e do nosso modo: os portugueses no estrangeiro e seus descendentes são uma mais-valia cultural e económica desaproveitada (excepto para as remessas) e sofrem do desdém cultural das nossas elites.
Eça de Queirós não hesitava em dizer que a emigração é um factor de civilização, quer para o país de origem, quer para o país de destino, isto independentemente das razões da partida e da escolha do local de chegada.
Talvez a crise actual – de valores, sobretudo – pela necessidade (que aguça o engenho) e pela reacção que provocará (anti-acomodatícia) possa aclarar o nosso pensamento e aconselhar a nossa acção incorporando na regeneração nacional, que se impõe, os milhões de portugueses espalhados pelo mundo. (Orfeu)
Apresentado por Mário Campolargo
10 de
Dezembro, sábado, às 18 horas
JUSTÍSSIMO
A diretora do Palácio Nacional da Ajuda, Isabel Silveira Godinho, quer que o
corpo da Rainha Maria Pia venha para Portugal "e seja sepultado junto da sua
família, o marido e os filhos", afirmou em entrevista à Lusa.
"Maria Pia é a única Rainha que está sepultada no estrangeiro.
Ela era uma grande patriota, uma grande portuguesa por isso é que a quero trazer
para Portugal", disse a responsável que já em 2005 encetou contactos para a
trasladação.
A Rainha Maria Pia, falecida 05 de julho de 1911 em Stupinigi
(arredores da cidade italiana de Turim), encontra-se sepultada no panteão dos
Sabóia na Basílica de Superga, em Itália.
"Gostaria muito que o Governo me ajudasse, pois só o Governo
pode fazer um funeral de Estado que é devido a uma Rainha por protocolo",
esclareceu.
"Gostava - prosseguiu - que o Governo se sensibilizasse para o
centenário da morte de uma grande portuguesa que está enterrada em Soperga e que
pediu que a enterrassem com a cabeça virada para Portugal, isto quer dizer
alguma coisa, os seu estão cá".
Para a diretora do Palácio, "Maria Pia preferia morrer ou
sofrer na pele a República do que ir para o exílio. Se lhe tivessem dito isso,
teria recusado. A Rainha embarcou na Ericeira convencida que ia para o
Porto".
A data de julho seria a ideal, "gostaria que o corpo da Rainha
chegasse e pudesse ir para São Vicente de Fora, fosse rezada uma missa bonita
com Te Deum, e com tudo a que ela tem direito".
Esta não é a primeira vez que Isabel Silveira Godinho faz
esforços para trazer o corpo da soberana, mas em janeiro irá reunir-se com a
Presidência da República para que se reiniciem as diligências.
Em 2005 foi tentado e "tudo ia nesse sentido, o chefe da Casa
Real portuguesa, D. Duarte de Bragança escreveu as cartas necessárias, a família
Sabóia autorizou a trasladação, estava tudo tratado, havia até um orçamento que
não era nada exagerado", contou.
"Gostava que pudesse vir de barco pois foi de barco que viajou
de Itália para casar em Portugal com o Rei D. Luís", acrescentou.
Para Isabel Silveira Godinho não se justifica quaisquer
fantasmas à centenária República.
"Já passou tempo suficiente para a República estar bem
consolidada e não haver qualquer medo, [não há receio] pelo facto da Rainha vir
para Portugal poder abalar o quer que for na sociedade portuguesa",
sublinhou.
Um sentimento bem diverso daquele que a Rainha suscitou quando
chegou a Portugal em 1862. "Ela chegou e marcou logo uma posição. Qualquer
pessoa que sai da normalidade ou se gosta muito ou se detesta", disse.
Maria Pia de Sabóia chegou a Portugal com 14 anos, "vinda de
uma corte onde se vivia a glória da vitória, pois o seu pai [Victor Manuel II]
foi o unificador da Itália".
A jovem princesa "vinha com uma alegria e maneira de viver que
contrastava com a corte portuguesa que estava enlutada pela morte de D. Pedro V
no ano anterior".
NL.
REUNIÃO
O Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, participará na VII Reunião de Ministros da Defesa da “Iniciativa 5+5”, que terá lugar nos dias 10 e 11 de Dezembro, na Mauritânia.
Programa
10 de Dezembro
17h30 Chegada à Mauritânia
20h00 Jantar Oficial das Delegações
20h00 Jantar Oficial das Delegações
11 de Dezembro
09h30 Cerimónia de Abertura
Reunião de Delegações
11h00 Fotografia oficial
11h30 Debate do Plano de Acções de 2011
12h30 Assinatura da Declaração Conjunta
13h00 Conferência de Imprensa
13h30 Almoço
15h00 Fim da Reunião
A «Iniciativa 5+5» reúne, no plano europeu, Portugal, Espanha, Itália, França e Malta, e cinco países do norte de África: Marrocos, Líbia, Argélia, Mauritânia e Tunísia.
Reunião de Delegações
11h00 Fotografia oficial
11h30 Debate do Plano de Acções de 2011
12h30 Assinatura da Declaração Conjunta
13h00 Conferência de Imprensa
13h30 Almoço
15h00 Fim da Reunião
A «Iniciativa 5+5» reúne, no plano europeu, Portugal, Espanha, Itália, França e Malta, e cinco países do norte de África: Marrocos, Líbia, Argélia, Mauritânia e Tunísia.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
OUTRO MUNDO
O novo planeta, Kepler 22-b, é maior do que a Terra, mas desconhece-se ainda a sua composição.
Será que foi aqui que o engº Socrates disse que as dívidas são eternas?
Será que foi aqui que o engº Socrates disse que as dívidas são eternas?
ENCONTROS
12 de Dezembro de
2011 – Zona do Entroncamento – 20H30 – Vila Nova da Barquinha – Auditório do
Centro Cultural de Vila Nova de Barquinha
13 de Dezembro de
2011 – Zona de Leiria – 20H00 – Leiria – Auditório do Instituto
Português da Juventude, Av. 25 de Abril, junto ao Estádio
Municipal
14 de Dezembro de
2011 – Beja - Por definir o local e a
hora
15 de Dezembro de
2011 - Zona Norte – 21H00 – Braga – Auditório do Museu D. Diogo de
Sousa, Rua dos Bombeiros Voluntários
- A
descaracterização e desarticulação da Instituição Militar;
- Os cortes
indevidos nas remunerações e nas pensões;
- O congelamento
das promoções;
- A degradação da
Saúde Militar;
- O incumprimento
das regras da reserva e da reforma.
LET´s SEE
Os ministros das Finanças e da Defesa
reuniram-se ontem com os quatro chefes militares para analisar os problemas do
sector.
O encontro realizou-se no Ministério da
Defesa ao fim da tarde, a pedido de José Pedro Aguiar--Branco .
Os pontos em agenda foram muitos:
-desbloquear as promoções numa estrutura hierárquica como a militar, em que as
funções estão associadas aos postos;
conhecer os diversos tipos de missões
quotidianas das Forças Armadas e as exigências financeiras necessárias ao seu
cumprimento, bem como ao treino e formação dos militares que as executam;
resolver os problemas criados pelo novo sistema remuneratório e dos que já
existiam;
ultrapassar divergências sobre os critérios alegadamente ilegais - e o montante
das verbas pagas em excesso, que as Finanças estimam em 26 milhões de euros e a
Defesa entende serem significativamente inferiores- usados
pelas Forças Armadas aquando da integração dos militares na tabela salarial
única da função pública;
actualizar os suplementos remuneratórios;
efeitos do
novo corte de 30% nas verbas afectas ao regime de Assistência na Doença aos
militares;
redução de 60% das verbas destinadas à modernização dos três ramos
ou obrigações financeiras do Fundo de Pensões dos militares.
Como orçamento da Defesa a ser reduzido em
3,9% em 2012, José Pedro Aguiar-Branco já afirmou que as soluções a encontrar
não implicarão qualquer acréscimo de verbas -pelo que a
reestruturação do sector (para o qual foi criado recentemente um grupo de
trabalho) pressupõe também uma redução significativa dos quadros permanentes das
Forças Armadas.
Etiquetas:
defesa nacional
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
REGISTO
Especialistas ingleses e norte-americanos estudaram comparativamente
o esforço das Nações envolvidas em vários conflitos em simultâneo,
principalmente no que respeita à gestão desses mesmos conflitos, nos campos da
logística geral, do pessoal, das economias que os suportam e dos resultados
obtidos.
Assim, chegaram à conclusão que em todo a Mundo só havia 2 Países que
mantiveram 3 Teatros de Operações em simultâneo: a poderosa Grã-Bretanha, com
frentes na Malásia (a 9.300 km, de 1948 a 1960), no Quénia (a 5.700 km, de 1952
a 1956) e em Chipre (a 3.000 km, de 1954 a 1959) e o pequenino Portugal, com
frentes na Guiné (a 3.400 km), Angola (a 7.300 km ) e Moçambique (a 10.300 km,
de 1961 a 1974) 13 anos seguidos. Estes especialistas chegaram à conclusão que
Portugal, dadas as premissas económicas, as dificuldades logísticas para
abastecer as 3 frentes, bem como a sua distância, a vastidão dos territórios em
causa e a enormidade das suas fronteiras, foi aquele que melhores resultados
obteve.
Consideraram por último, que as performances obtidas por Portugal, se
devem sobretudo á capacidade de adaptação e sofrimento dos seus recursos humanos
e à sobrecarga exigida a um grupo reduzido de quadros dos 3 Ramos das Forças
Armadas, comissão atrás de comissão, com intervalos exíguos de recuperação
física e psicológica. Isto são observadores internacionais a
afirmá-lo.
Conheci em Lisboa oficiais americanos com duas comissões no Vietname.
Só que ambos com 3 meses em cada comissão, intervalados por períodos de descanso
de outros 3 meses no Havai.
Todos os que serviram a Pátria e principalmente as gerações de
Oficiais, Sargentos e Praças dos 3 Ramos das Forças Armadas que serviram durante
13 anos na Guerra do Ultramar, nos 3 Teatros de Operações, só pelo facto de
aguentarem este esforço sobre-humano que se reflectiu necessariamente em
debilidades de saúde precoces, mazelas para toda a vida, invalidez total ou
parcial, e morte, tudo ao serviço da Pátria, merecem o reconhecimento da Nação,
que jamais lhes foi dado.
2.
Em todo o Mundo civilizado, e não só, em Países ricos, cidadãos
protagonistas dos grandes conflitos e catástrofes com eles relacionados,
vencedores ou vencidos, receberam e recebem por parte dos seus Governos,
tratamentos diferenciados do comum dos cidadãos, sobretudo nos capítulos sociais
da assistência na doença, na educação, na velhice e na morte, como preito de
homenagem da Nação àqueles que lutaram pela Pátria, com exposição da própria
vida.
Todos os que vestiram a farda da Grã-Bretanha, França, Rússia,
Alemanha, Itália e Japão têm tratamento diferenciado; idem para a Polónia e
Europa de Leste, bem como para os Brasileiros que constituíram o Corpo
Expedicionário destacado na Europa.
Idem para os Malaios, Australianos, Filipinos, Neo-zelandeses e
soldados profissionais indianos.
Nos EUA a sua poderosíssima "Veterans War " não depende de nenhum
Secretário de Estado, nem do Congresso, depende directamente do Presidente dos
EUA, com quem despacha quinzenalmente. Esta prerrogativa referendada por toda
uma Nação, permite que todos aqueles que deram a vida pela Pátria repousem em
cemitérios espalhados por todo o Mundo, duma grandiosidade, beleza e arranjo
ímpares, ou todos aqueles que a serviram, tenham assistência médica e
medicamentosa para eles e família, condições especiais de acesso às
Universidades, bolsas de estudo, e outros benefícios sociais durante toda a
vida.
Esta excepção que o povo americano concedeu a este tipo de cidadãos é
motivo de orgulho de todos os americanos.
O tratamento privilegiado que todo o Mundo concedeu aos cidadãos que
serviram a Pátria em combates onde a mesma esteve representada, é sufragado por
leis normalmente votadas por unanimidade.
Também os civis que ficaram sujeitos aos bombardeamentos, quer em
Inglaterra, quer em Dresden, quer em Hiroshima e Nagasaki, têm tratamento
diferenciado.
Conheço de perto o Irão. Até o Irão dá tratamento autónomo e
especifico aos cidadãos que combateram na recente Guerra Irão-Iraque, onde
morreram 1 milhão de iranianos.
Até Países da África terceiro-mundista e subdesenvolvida, como o
Quénia, atribuiu aos ex-maus-maus, esquemas de protecção social diferentes dos
outros cidadãos.
Em todo o Mundo, menos em Portugal.
No meu País, os Talhões de Combatentes dos vários cemitérios, estão
abandonados, as centenas de cemitérios espalhados pela Guiné, Angola,
Moçambique, Índia e Timor, abandonados estão, quando não, profanados. É
simplesmente confrangedor ver o estado de degradação onde se chegou. Parece que
a única coisa que está apresentável é o monumento do Bom Sucesso - Torre de
Belém, possivelmente porque está à vista e porque é limpo uma vez por ano para a
cerimónia publica que lá se realiza. Até grande parte dos monumentos municipais
aos Mortos da Guerra do Ultramar vão ficando abandonados.
No meu País, a pouco e pouco, foi-se retirando a dignidade devida aos
que combateram pela Pátria, abandonando os seus mortos, e retirando as poucas
“migalhas” que ainda tinham diferentes do comum dos cidadãos, a assistência
médica e medicamentosa, para ele e cônjuge, alinhando-os “devidamente” por
baixo.
ATÉ NISTO CONSEGUIMOS SER DIFERENTES DE TODOS OS OUTROS.
No meu País, os políticos confundem dum modo ignorante ou acintoso,
militares com polícias e funcionários públicos (sem desprimor para as profissões
de polícias e funcionários públicos, bem entendido).
Por ignorância ou leviandade os políticos permanentemente esquecem
que o estatuto dos militares não lhes permite, nem o direito de manifestação,
nem de associação sindical, além de ser o único que obriga o cidadão a dar a
vida pela Pátria.
Até na 1a República, onde grassava a indisciplina
generalizada, a falta de autoridade, o parlamentarismo balofo, as permanentes
dificuldades financeiras e as constantes crises económicas, não foram esquecidos
todos aqueles que foram mandados combater pela Pátria na 1a Guerra
Mundial (1914-18), decisão política muito difícil, mas patriótica, pois tinha a
ver com a defesa estratégica das possessões ultramarinas.
Foram escassos 18 meses o tempo que durou a Guerra para os
portugueses, mas todos aqueles que foram mobilizados e honraram Portugal,
tiveram medidas de apoio social suplementares diferentes de todos os outros
cidadãos portugueses, além duma recepção ímpar por todo o Governo da Nação em
ambiente de Grande Festividade Nacional.
Naquela altura os políticos portugueses dignificaram a sua função e
daqueles que combateram pela Pária.
Foram criados Talhões de Combatentes em vários cemitérios públicos, à
custa e manutenção do Estado, foram construídos monumentos grandiosos em memória
dos que deram a vida pela Pátria, foi concebido um Panteão Nacional para o
Soldado Desconhecido na Sala do Capítulo do Mosteiro da Batalha, com Guarda de
Honra permanente, 24 sobre 24 horas, foram criadas pensões especiais para os
mutilados, doentes e gaseados, foram criadas condições especiais de assistência
médica e medicamentosa para os militares e famílias, nos Hospitais Militares,
numa altura em que ainda não havia assistência social generalizada como há hoje,
foi criado um Lar especifico para acolher a terceira idade destes militares em
Runa (é importante relembrar que, em 1918, se decidiu receber e tratar os jovens
com 20 anos em 1918, quando estes tivessem mais de 65 anos de idade) e, por
último foi criada a Liga dos Combatentes que, de certo modo, corporizava todo
este apoio especial aos combatentes, diferente de todos os outros cidadãos, e
era o seu porta-voz junto das instâncias governamentais. (Uma espécie de
“Veteran’s War” à portuguesa.)
Foi toda uma Nação, com os políticos à frente, que deu tudo o que
tinha àqueles que combateram pela Pátria, apesar da situação económica
desesperada e de quase bancarrota.
Na altura seguimos naturalmente o exemplo das demais
nações.
Agora somos os cínicos que não seguem os exemplos generalizados do
tratamento diferenciado aos que serviram a Pátria em combate.
Haveria muito mais para dizer para chamar a atenção deste Ministro da
Defesa e deste Primeiro-Ministro, ambos possivelmente com carências de
referências desta índole nos meios onde se costumam movimentar, sobretudo no que
respeita à comparação dos vencimentos, regalias e mordomias dos que expuseram ou
deram a vida pela Pátria e aqueles, que antes pelo contrário, sempre fugiram a
essa obrigação.
Vítor
Santos
Coronel (R)
4 Comissões de Serviço
no Ultramar
10 anos de
Trópicos
Deficiente das Forças
Armadas por doença adquirida e agravada em Campanha
Quase 70 anos de
idade
Sem acumulação de
cargos
Sem Seguro de Saúde
pago pelo Estado ou EP
Sem direito a Subsidio
de Reinserção
Sem cartão de crédito
dourado sem limite de despesas a expensas do Estado Sem filhos empregados no
Estado por conhecimentos pessoais
Sem o direito a
reformas precoces de deputado ou autarca
Sem reformas precoces e
escandalosas estilo Banco de Portugal ou CGD
Sem contratos que
prevêem indemnizações chorudas
Sem direito a ficar, de
borla, com os carros que o Estado pagou em Leasing
Sem fazer contratos
chorudos de avenças como os que se fazem com Gabinetes de Advogados e
Economistas
Sem Pensão de Reforma
acima do ordenado do Presidente da República
Com Filhos
desempregados
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