quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

E AGORA?????

Bom dia Srº DRº José Aguiar Branco.
Na sequência de contactos já efectuados anteriormente e com a disponibilidade demonstrada,... venho informá-lo para um problema inegável da aplicação da legislação de um Estado de Direito.
O assunto é a ENFERMAGEM MILITAR e a discriminação da atribuição do estatuto de OFICIAL aos referidos Licenciados.
Sendo a ENFERMAGEM uma profissão autónomas, conforme os estatutos, a manutenção dos enfermeiros militares no posto de sargentos impossibilita o acesso destes profissionais à coordenação, avaliação, chefia e planeamento do respectivo sector profissional, gestão e de assessoria técnica, nas condições legalmente definidas.
Gostaria do seu parecer nesta matéria.
Com os melhores cumprimentos,
Fernanda Gessos
16.12.2012


Nota:Tirado da pagina do dito cujo, que respondeu assim:

Obrigado Fernanda pelo mensagem e pela questão colocada que irá merecer a minha atenção. Melhores Cumprimentos JPAB

Nota:Falta o hifen

BOAS FESTAS

A todos os visitantes e Amigos do CACINE um sincero desejo de Santo e Bom Natal e um ano de 2013......

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

APOSTA

Basílio Horta será, se não houver rochas no caminho, o próximo Presidente da Câmara de Sintra.

Contará com os votos do PS , com o seu mérito e experiência de campanhas mil e, sobretudo, com as asneiradas que o PSD anda a fazer, mormente propondo Pedro Pinto.

Será assim????

E no Porto ? Será que Menezes ganha sósinho , contra Rui Moreira pela direita e a esquerda unida pelo outro lado?

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

QUEREM LER?

Gorduras saturadas


por Jorge Silva Paulo, Capitão de mar e guerra (reserva)



As despesas públicas são as receitas de alguém" - é fácil de perceber e mostrar. Porém, quando se fala em cortar as "gorduras do Estado" a expectativa de tantos portugueses é de que se "corte a outros". O que coincide com a conclusão empírica de que os portugueses se empenham em defender - sobretudo em público e para os media em especial - uma imagem de altruísmo e com expressões, naquele momento, bem-sonantes ou politicamente corretas; mas que evitam, na prática, os custos das boas intenções declaradas. Acresce que ao reagirem negativamente a expressões públicas que não são bem-sonantes ("porque não dão esperança"...), ainda que verdadeiras, passam a mensagem aos políticos de que preferem as ilusões às realidades; e quem concorre a eleições percebe bem isto, como está à vista, também, nas ordens profissionais.
O recente episódio das viaturas para o Grupo Parlamentar do PS parece revelar que a sociedade portuguesa sofre de uma "septicemia", mas devida à "bactéria" chamada "dualismus interesseirus".
Notei que, entre tantos que criticaram Francisco Assis e Carlos Zorrinho, estavam numerosos servidores do Estado que usufruem ou usufruíram de viaturas do Estado atribuídas a dirigentes (viaturas pessoais) e de dotações para representação. Não foi por acaso que a palavra que Camões escolheu para concluir Os Lusíadas foi "inveja"; mas ninguém se considera invejoso nem dualista.
Não estou a desculpar os políticos. Mas, abreviando, muitos servidores do Estado têm viaturas pessoais, que demasiadas vezes usam para fins privados. As coisas não devem ter mudado muito desde que constatei que alguns dirigentes responsáveis pela gestão das frotas de viaturas de organismos do Estado tinham mais trabalho a gerir as viaturas pessoais do que as viaturas decisivas para os resultados dos respetivos organismos. O que justifica que os contribuintes paguem viaturas, por vezes com condutores, que transportam diariamente dirigentes da administração pública entre a casa e o local de trabalho? Há situações de urgência que poderão justificar; mas... todos os dias?
Por outro lado, bem me recordo como, em 2009 e 2010, já em período de crise, houve uma reforma das dotações para representação pessoal. Muitos dirigentes encaram estas dotações como um símbolo de poder e apoio à remuneração mensal, que alguns atribuem às relativamente baixas remunerações dos dirigentes no Estado (em média, tão ou mais qualificados do que no sector privado); fala-se em instrumentos de motivação (até por serem sinais exteriores de poder), que os governos admitem, para conseguirem que estes servidores do Estado não boicotem a informação para, e a execução de, decisões políticas. Estas benesses acabaram por se tornar nos "tesouros" por que muitos servidores do Estado anseiam nas suas carreiras: "Agora é a minha vez!" Eis um exemplo de como as despesas públicas são receitas de alguém, sem ser claro que sirvam o interesse público.
É difícil justificar este tipo de despesas - exceto por quem usufrui delas. É difícil justificar que os governos não as eliminem ou reduzam muito. Mas também é difícil entender por que razão: um, os media não fazem um escrutínio sério e profundo das despesas da administração pública; dois, os media não revelam as dualidades dos cidadãos face às despesas públicas; e três, os cidadãos não exigem cortes concretos em despesas públicas que servem acima de tudo os servidores do Estado.
Claro que se já o tivessem feito, significava que havia um controlo das despesas públicas pelos cidadãos, e que estes se preocupariam com os seus impostos mais do que extrair o que podem do Estado - e Portugal não teria chegado perto da bancarrota. E regressamos ao princípio: todos defendem cortes na despesa pública, mas todos se opõem a cortes em sectores concretos, porque beneficiam dela e não querem deixar de beneficiar. Há unanimidade na intenção, e bloqueio à ação. Está à vista, mas poucos querem ver.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

QUE NOVELA

CAP 1º- O ministro aguiar hifem branco, na sua cavalgada de humilhar os militares e destruir a Instituição Militar, fez uma nova lei orgânica (sem nada perguntar aos militares) do IASFA. Recorde-se que o IASFA é um Instituto de que os Militares são sócios e pagam a respectiva quota , e era, e bem, dirigido por 3 Oficiais generais, um de cada ramo.
aguiar hifem branco na nova lei deixou só um Oficial General(do Exercito) , "correu" com os outros dois, e nomeou um civil seu amigo como vogal

CAP 2º- O Deputado António Filipe, do PCP , requereu ao Governo informação sobre a nomeação do tal "amigo" civil, que lhe parecia ilegal.
A lei diz "Que o Presidente pode ser designado entre os Vice-Almirantes ou Tenentes Generais e o Vogal  pode ser designado entre os Contra Almirantes ou Major Generais".
E nada diz sobre o "amigo".

CAP 3º- Em resposta o gabinete de aguiar hifen branco diz que nada é ilegal, pois  o "pode" quer dizer que é quando se trata de militares a designar, para exprimir o posto.Quando são civis nada tem a dizer......

Nota da CACINE: Isto é inenarrável e se não fosse a sério pareceria uma novela da "Maria".
E os nossos Chefes calados. Se quiserem a CACINE envia-lhes o Oficio do gabinete de aguiar hifen branco, de 4 de Dezembro de 2012, assinado por Arnaut Moreira

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

ÁS ARMAS

Hoje, no CAS Oeiras fui informado que a assistência medicamentosa a partir de 1 de Janeiro de 2013 deixa de ser feita pelas ADMs e passa a ser feita pelo Serviço Nacional de Saúde.
Mais uma a juntar a tantas outras

HM

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

AGUENTA MARUJO

Ministério está a preparar uma alteração legislativa que vai alargar os descontos para a Assistência na Doença aos Militares em 2013.
Este decreto-lei interpretativo, que deve ser aprovado em Conselho de Ministros até ao final do ano para entrar em vigor em 2013, resulta de um parecer da Inspeção-Geral de Defesa Nacional (IGDN) que defende que os descontos para a ADM devem abranger todos os suplementos recebidos e sobre os subsídios de férias e Natal.
Esta auditoria da IGDN diz que os ramos não efetuaram, desde abril de 2010, a retenção obrigatória para a ADM sobre os subsídios de férias e de Natal e os suplementos remuneratórios pagos com carácter de permanência.
Segundo a proposta do Governo, os suplementos considerados não permanentes não são abrangidos, mas os militares passam a descontar para o seu sistema de saúde 1,5% do Suplemento da Condição Militar (SCM) e terão de pagar retroativos sobre os subsídios (13.º e 14.º meses) referentes a 2010 e 2011.
Uma fonte do executivo referiu à Lusa que o valor total dos retroativos a pagar no caso de um soldado/segundo grumete será perto de 17 euros e de 80 euros nas patentes de general/almirante.
A mesma fonte acrescentou que esta alteração resultará numa receita adicional de 2,2 milhões de euros por ano para o Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA).
O Memorando de Assistência Económica e Financeira assinado com a 'troika' prevê que a ADM terá de ser autofinanciada a partir de 2016 e as verbas do Orçamento vão ser reduzidas progressivamente (30% este ano e novamente em 2013 e 20% em 2014).
Hoje, no final de uma visita ao Aquário Vasco da Gama, o ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, revelou ter "em preparação um decreto", mas não quis "fazer nenhuma observação mais específica antes de ele ser aprovado".
"O que posso dizer é que a situação vai ao encontro do que nos tinha sido sinalizado pelas chefias militares e permite conciliar a lógica jurídica subjacente ao que é a realidade da natureza militar", afirmou o governante.
Aguiar-Branco acrescentou que esta alteração está a ser trabalhada "na sequência da auditoria que foi feita" e de um "parecer jurídico" do auditor do Ministério da Defesa, que mostra ser "possível conciliar a lógica jurídica com a melhor interpretação em termos do entendimento das chefias militares".

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

BOA COMPRA

Muito interessante

UMA OPINIÃO

O Estado que devíamos ter


por MIGUEL FÉLIX ANTÓNIO*



Tal como o vinho do Porto, é uma tradição que vem de longe! Sempre que se ensaia a promoção de um debate sobre questões de fundo, seja sobre a alteração da Constituição seja sobre as funções do Estado, a ladainha é a mesma de sempre: que não é oportuno, que o método não é o adequado, que será melhor estudar primeiro o processo, que é imprescindível conseguir consensos prévios...
Todas as desculpas são boas para se evitar a discussão sobre a substância, para mais tarde se poder dizer que os temas centrais não foram debatidos... Conhecemos todos o ciclo vicioso e pernicioso que esta abordagem gera. Afinal, a que nos levou ao ponto onde hoje estamos.
Por isso, estimo como útil e oportuno que a discussão sobre que Estado queremos para Portugal seja feita imediatamente, sem mais delongas e sem mais desculpas de natureza temporal ou processual. Já o escrevi no passado e reafirmo-o agora.
Não vale a pena repisar que tal já devia ter sido despoletado há mais tempo. É uma verdade como a que foi eternizada em honra de Jacques de la Palice...
Que Estado, então, devíamos ter?
Em primeiro lugar e porque a melhor forma de começar é pelo princípio, um Estado que apenas consigne na Constituição os direitos que sabe poder providenciar, não embrulhando em retórica programas teóricos sem qualquer possibilidade de serem levados à prática.
Um Estado, designadamente, que:
- Afirme a indispensabilidade de ter Forças Armadas e as prestigie, fundamentalmente com actos, ainda que lhes sejam introduzidas alterações, designadamente ao nível dos seus efectivos e, consequentemente, das suas infra-estruturas, num cenário em que as ameaças externas são essencialmente defendidas no quadro de alianças multilaterais.
- Adopte um sistema de Segurança Interna e de Justiça que garanta a protecção e tranquilidade dos cidadãos e a segurança dos bens, privilegiando as garantias aos ofendidos, em detrimento dos prevaricadores.
- Tenha uma política externa focalizada nos interesses efectivos e na imagem do País no contexto internacional, sem descurar a vertente europeia.
- Assegure a edificação e manutenção das infra-estruturas portuárias e rodoviárias, ferroviárias e aeroportuárias, que possibilitem uma boa circulação das pessoas e o adequado transporte de bens, mas que evite a tentação de se envolver em obras sumptuosas, supérfluas e dispensáveis.
- Garanta que ninguém ficará excluído do acesso aos cuidados de saúde, mas que estes terão de ser tendencialmente pagos pelos próprios, apenas havendo suporte do Estado na totalidade em caso de manifesta insuficiência económica dos cidadãos.
- Aplique o princípio do utilizador-pagador, com a excepção dos manifestamente carentes, na frequência do ensino básico, secundário e superior e elimine as dezenas de cursos com muito reduzida procura ou diminuta empregabilidade e, se necessário, proceda ao encerramento de universidades e politécnicos.
- Assente a descentralização do País na tradição municipalista, afastando a regionalização e reorganizando o sistema autárquico, adequando-o às reais necessidades, diminuindo fortemente o número de municípios e de freguesias, e os correspondentes autarcas, e extinguindo, nomeadamente, as assembleias de freguesia que pouco ou nada representam de mais-valia para o trabalho das juntas, bem como as empresas municipais cujo objecto é já prosseguido pelas próprias câmaras.
- Propicie as condições para que as empresas possam actuar num mercado concorrencial efectivo, actuando de forma pró-activa e implacável no combate à corrupção, ao tráfico de influências e ao nepotismo.
- Promova uma política fiscal proporcionada à riqueza gerada, tributando o mínimo possível, porque o Estado se reformou e já não precisa de sugar de forma indecorosa os recursos dos cidadãos.
- Estimule que os cidadãos sejam os primeiros responsáveis pelo seu destino, reconhecidos e distinguidos pelo mérito, em função do seu esforço, trabalho e empenho.
- Seja forte e com autoridade, mas com o mínimo de presença na sociedade e na economia.
- Se reestruture, se reorganize, se redimensione e se prepare adequadamente para estar ao serviço dos cidadãos.
* JURISTA, GESTOR

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

OSCAR Morreu

"Oscar Niemeyer é um desses raros casos em que a Humanidade reconhece a sua genialidade ainda em vida, e que é uma unanimidade. Não é para menos, a sua obra fala por si só. Quase tudo já foi dito sobre a importância de Niemeyer, menos uma história que envolve Rosinha e Leonel Brizola.

Logo depois da morte de Brizola, Rosinha que na época era a governadora do Rio chamou Oscar Niemeyer para fazer o projeto de um memorial em homenagem ao grande líder trabalhista. O arquiteto se entusiasmou com a idéia de homenagear Brizola. Levou a maquete do projeto para Rosinha e a obra começou na Cidade Nova.

Infelizmente não houve tempo de concluir até o fim do mandato de Rosinha. Quando Cabral assumiu mandou logo parar a obra. Meses depois deu o terreno ao metrô e mandou derrubar a estrutura de concreto que já estava construída. É claro que o objetivo de Cabral era apagar a imagem de Brizola da memória das pessoas, mas além do absurdo praticado entristeceu Niemeyer. Aliás, não deve haver no mundo outro projeto do arquiteto que tenha sido derrubado. "

Oscar Ribeiro de Almeida Niemeyer de Sousa, morreu hoje.

CADÉ NÓS?

Ontem. Apresentação do "Glossário de termos militares"

Reparem na "quantidade" de militares presentes!!!!!!!!!!!!!!!!

Agora é o ministro aguiar hifem branco que já entra na nossa área e , descaradamente, cursa e discursa.

 O Professor Adriano era o dono da casa. É que isto não foi feito em nenhuma unidade militar!!!!!!

ONE MORE

As Associações Profissionais de Militares enviaram uma “carta aberta ao ministro da Defesa Nacional” na qual acusam Aguiar-Branco de “procurar repartir responsabilidades” com as chefias militares relativamente às medidas previstas no Orçamento do Estado para 2013 fazendo crer que estas as aprovaram.

“Não podemos deixar de lamentar a persistência de Vossa Excelência em afirmar, cada vez que questionamos opções que julgamos perniciosas para os militares, que as medidas ou opções decididas foram amplamente discutidas com as Chefias Militares, deixando subentender que terá obtido destas a respectiva aquiescência”, lê-se na missiva assinada pelos presidentes da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA), de Praças (AP), de Sargentos (ANS) e da Associação dos Militares na Reserva, e a que o site da RTP teve acesso.
Decisões "penalizam fortemente os militares"Segundo estas Associações Profissionais Militares (APM), “ao envolver as Chefias Militares nas decisões de por que por que Vossa Excelência é responsável, a maioria das quais penalizam fortemente os militares, poderá, quiçá inconscientemente, estar a contribuir para interferir com a coesão entre os militares, esteio e cimento agregador do espírito militar”.

“Por conseguinte, Sr. Ministro da Defesa Nacional, Excelência; os factos atestam a legitimidade das preocupações das APM´s, pois, se houve alterações foram, infelizmente, no sentido a que desgraçadamente já nos habituou: para pior, coerentemente persistindo na desconsideração e desrespeito pelos militares”, frisam.

As APM’s consideram “óbvio, necessário e indispensável o relacionamento com as Chefias Militares” e a culpam o ministro da Defesa Nacional de “procurar endossar ou repartir responsabilidades por algo que será da inteira responsabilidade de Vossa Excelência”.

“Sabemos nós e talvez tenha a noção Vossa Excelência também, que à semelhança do que acontece aos seus concidadãos, violentamente extorquidos nos seus direitos sob as mais diversas formas, os militares, têm vindo a ser sujeitos às mais variadas e destemperadas medidas, atentatórias das suas condições de vida e colidindo com a dignidade que a sua condição militar impõe que seja respeitada”, acrescentam na “carta aberta” enviada pelas Associações Profissionais de Militares ao ministro da Defesa Nacional.
Caminho "suicidário"“As APM’s tudo têm feito para contrariar e fazer reverter este caminho que reputamos de suicidário, pois entendemos que, nem os militares, nem a comunidade que jurámos servir, são merecedores de um destino construído à custa de continuada injustiça e ausência de equidade decorrentes dos sacrifícios impostos sob o lema do custe o que custar, mesmo que à custa da ruina de todos nós”.

Associações Profissionais de Militares recordam que tudo tem vindo a fazer e tudo farão “para contrariar o rumo que tem vindo a ser incutido a matérias relacionadas com os ‘Temas mais relevantes para a estrutura militar’, usando as prerrogativas e instrumentos que a Lei nos confere. Lei que impõe obrigações que Vossa Excelência reiteradamente insiste em não cumprir”.

“De muitas e variadas formas intervimos, alertando, persuadindo, propondo soluções bem diferentes daquelas que persistentemente têm vindo a agravar a situação dos militares, das suas famílias e das próprias Forças Armadas, interferindo não só com as suas condições de vida, mas corroendo também a coesão, inestimável ativo da identidade de uma realidade como a militar”, sublinham as APM’s.Ameaça de inferno para fazer aceitar o purgatórioA isto acrescentam que agem “com intuitos certamente bem percebidos pelos nossos camaradas e não utilizando estratégias em que, numa primeira fase se anuncia o ‘Inferno’, para depois corrigir a intenção apenas nalguns aspectos e, qual alma bondosa, afinal afiançar que vem aí apenas o ‘Purgatório’ (bem duro, por sinal), o que, como concordará Vossa Excelência, foi o que se verificou com a proposta inicial de orçamento e o resultado final obtido depois da sua aprovação”.

Na carta dirigida a Aguiar-Branco, os presidentes das APM’S recusam a ideia de as associações que presidem “representam os seus associados” e “como sabe, não são 3000 mas cerca de 10.000, os associados”.

“Para além disso, como qualquer outra organização com natureza socioprofissional, não obstante representarem efetivamente os seus associados, refletem, lutam e defendem as aspirações e os direitos de um universo bem mais vasto, no caso concreto, identificado com a generalidade dos militares”.

A missiva termina com o aviso de que as APM’S, “tudo continuarão a fazer para que seja invertido o sentido que procuram impor ao futuro dos militares”.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

MUST BE GOOD

The Conference will take place at:

University of Beira Interior, POLO III
(building of the Faculdade de Ciências da Saúde)
8th-9th of July 2013

Avenida Infante D. Henrique, s/n
6200-506 Covilhã
Portugal

GPS: N – 40º16´03.27´´; W – 7º29´42.13´´
E-Mail : pej2013@ubi.pt

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

GUINÉ UÉ

A comunidade guineense na diáspora pediu hoje em Lisboa às "autoridades internacionais" uma "intervenção urgente" na Guiné-Bissau, nomeadamente o envio de uma força internacional "que assegure a paz" no país.


Dirigindo-se às "autoridades democráticas internacionais", Aduardo Jalo, falando em nome da "comunidade guineense no estrangeiro", solicitou "um olhar atento" para os "raptos, torturas, roubos, espancamentos, assassinatos, prisões arbitrárias de cidadãos e políticos diariamente perpetrados" na Guiné-Bissau.
Jalo, que falava em conferência de imprensa, disse que a comunidade guineense vê com "perplexidade" a "indiferença com que o seu país é tratado pela comunidade internacional".
Para alterar a situação, a comunidade apelou ainda à realização de eleições democráticas na Guiné-Bissau e de um inquérito internacional aos acontecimentos de 21 de outubro, bem como à "criação de um tribunal internacional para julgar todos os responsáveis e demais implicados nos crimes de sangue cometidos no país a partir do ano 2000".
"Quantas mortes terão de acontecer para que a comunidade internacional encontre uma solução para a Guiné-Bissau", questionou Aduardo Jalo.
Além da "passividade internacional", foi criticada a "cumplicidade da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental)" perante o que descreveram como violações de direitos humanos.
A Guiné-Bissau sofreu um golpe de Estado a 12 de abril, na véspera da segunda volta das eleições presidenciais no país, disputada por Carlos Gomes Júnior e Kumba Ialá, ex-Presidente guineense.
Foram destituídos o Presidente interino do país, Raimundo Pereira, e o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, e uma junta militar, com o apoio da CEDEAO, nomeou um governo de transição, que permanecerá no poder até novas eleições, que devem ocorrer no prazo de um ano após o golpe de Estado.
Existem divergências entre os parceiros internacionais sobre a situação política na Guiné-Bissau, nomeadamente a CEDEAO e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que não reconhece o Governo de transição.
No dia 21 de outubro, registou-se um ataque a um quartel do exército na Guiné-Bissau, que o governo de transição do país considerou uma tentativa de golpe de Estado apoiada por Portugal, a CPLP e Carlos Gomes Júnior.

IASFA


Caros camaradas

Em 20 de Novembro passado dirigi-me a todos vós, sugerindo que pedissem informações sobre a situação do IASFA a Sua Exa. o MDN, uma vez que a solução para grande parte se não de todos os problemas com que o Instituto se debate passarão por decisões que aquele tem que tomar.

Daí para cá, a situação não se modificou, havendo até a registar o afastamento de mais pessoal que garantia o apoio aos beneficiários, nomeadamente médicos.

A alguns dos oficiais que já se dirigiram a Sua Exa. o MDN foi respondido, apenas, pelo respectivo Chefe do Gabinete, que o assunto era uma sua prioridade, resposta manifestamente insuficiente face ao facto de a situação se arrastar desde há largos meses.

Por se pensar que tal possa facilitar a vida aos que pretendam dar corpo a esta iniciativa, permitimo-nos juntar um modelo destinado aos que apenas tenham conhecimento das situações pelo relato de outros, mas que, convenientemente adaptado, pode ser utilizado por quem as tenha vivido.

Permitimo-nos recordar o e-mail a utilizar: gmdn@mdn.gov.pt .

Por outro lado, julgamos adequado que, à semelhança da carta enviada a Sua Exa. o Presidente da República a propósito do Fundo de Pensões dos Militares, nos seja dado conhecimento de cada uma das diligências que for efectuada (relacoes.publicas@aofa.pt ) ..

Para os que se sintam menos confortáveis na remessa directa das suas preocupações a Sua Exa. o MDN, peço que, em alternativa, transmitam a informação de que dispõem para o e-mail das Relações Públicas da AOFA acima indicado, uma vez que tal facilitará tomadas de posição da Associação com outra sustentação.

Quer num caso quer noutro, garantiremos sempre a confidencialidade sobre a identidade dos que efectuaram essas diligências.

Aguardando as vossas notícias, com toda a confiança,

Cordialmente,

O Presidente da AOFA

Manuel Martins Pereira Cracel

COR TPAA

domingo, 2 de dezembro de 2012

SERÁ ISTO NORMAL?

Dois aviões F-16 da Força Aérea Portuguesa intercetaram este domingo um avião ligeiro não identificado na zona da Guarda, junto à fronteira com Espanha. A intervenção da Força Aérea foi provocada por um alerta das autoridades espanholas, que já vinham a acompanhar a aeronave ligeira desde o Golfo de Cádiz, no extremo sul do país.

De acordo com o porta-voz da Força Aérea Portuguesa, tenente-coronel Rui Roque, o alerta das autoridades espanholas foi dado às 4.50 horas da madrugada, numa altura em que a aeronave não identificada entrava em território português e numa altura também em que o avião espanhol tinha de abandonar a missão por falta de combustível.

A Força Aérea decidiu então enviar dois aviões F-16 da base área militar de Monte Real, em Leiria, no encalço da aeronave não identificada, que seguia para norte. Os aviões portugueses chegaram a ter contacto por radar e visual com a aeronave, contacto esse que foi subitamente perdido na zona do Sabugal, distrito da Guarda.

A aeronave não voltou a ser localizada, tendo a Força Aérea depreendido que a mesma terá aterrado no campo. A missão de defesa do espaço aéreo foi dada por terminada e foi notificada a GNR para tentar averiguar a situação no terreno. O Comando-Geral da GNR, em Lisboa, indicou à Agência Lusa que foi feito um patrulhamento na região, mas não foi encontrado qualquer avião.

De acordo com tenente-coronel Rui Roque havia suspeitas que a aeronave não identificada transportava estupefacientes.

sábado, 1 de dezembro de 2012

ZÉ NOBODY

“Eu não sou ninguém, mas devo ser porta-voz destes zés-ninguéns que o actual Governo está a fabricar”, disse o prelado, que falava aos jornalistas à margem de um colóquio na delegação do Porto do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público.
Januário Torgal Ferreira criticou as opções espelhadas no Orçamento do Estado para 2013, considerando que “não é possível haver mais o descascar da árvore”, ou, como referiu noutro ponto, “uma caçada ao bolso”.
A opção passaria “talvez por descascar do outro lado, talvez meter calor, com infusão, porque assim as gorduras derretem”, ironizou.
Reagindo à entrevista do primeiro-ministro à TVI, que admitiu a possibilidade de a Educação não ser gratuita, no secundário, disse que ouviu esta posição com “perplexidade”.
“Todos se queixam de que não temos desenvolvimento, não temos crescimento, não temos futuro, mas que confiança podem ter hoje os casais, sabendo que até os seus filhos vão ser taxados?”, questionou-se o prelado.

pergunta:Com o devido respeito, e só por curiosidade, o que faria Vossa Eminência numa reunião do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público? E ,só por abusiva interpretação, não faria Vossa Eminência mais falta em qualquer Unidade, por pequena que seja, das Forças Armadas ou de Segurança, de que a Eminência é o Prelado?

PARA QUE FIQUE REGISTO

78 personalidades de diversos quadrantes da sociedade escreveram uma carta aberta ao primeiro-ministro a pedir a sua demissão, entregando também uma cópia ao Presidente da República.
Entre os signatários contam-se Mário Soares, Eduardo Lourenço, Manuela Morgado, Siza Vieira, Lídia Jorge, Pires Veloso, Carvalho da Silva, Daniel Oliveira e Vítor Ramalho.
"O Governo, num fanatismo cego que recusa a evidência, está a fazer caminhar o País para o abismo", acusam os subscritores do documento que foi hoje entregue a Passos Coelho, com conhecimento de Cavaco Silva, depois da aprovação do Orçamento do Estado para 2013, esta terça-feira.
"A recente aprovação de um Orçamento de Estado iníquo, injusto, socialmente condenável, que não será cumprido e que aprofundará em 2013 a recessão, é de uma enorme gravidade, para além de conter disposições de duvidosa constitucionalidade", lê-se no documento.
Por considerar que “perdeu-se toda e qualquer esperança", os signatários exigem “que o Senhor primeiro-ministro altere, urgentemente, as opções políticas que vem seguindo, sob pena de, pelo interesse nacional, ser seu dever retirar as consequências políticas que se impõem, apresentando a demissão ao Senhor Presidente da República”.
Ontem, em entrevista à TVI, Passos Coelho adiantou que o Governo vai ter de mexer nas pensões sociais, nas despesas da saúde e da educação, no âmbito da reforma do Estado Social, não descartando uma manutenção da carga fiscal do próximo ano em 2014.
O primeiro-ministro adiantou também que o sistema educativo pode passar a ser semi-público "com a introdução de co-pagamentos nos níveis de ensino que hoje são gratuitos". Hoje, o secretário-geral da Federação Nacional de Educação, João Dias da Silva, considerou preocupante a intenção do Governo em introduzir propinas no ensino secundário, defendendo que acabar com ensino gratuito é "promover abandono escolar".
Ontem, em entrevista à TVI, Passos Coelho confirmou que o Governo vai ter de mexer nas pensões sociais, nas despesas da saúde e da educação, no âmbito da reforma do Estado Social, não descartando a manutenção da carga fiscal prevista para 2013 no ano seguinte.
O primeiro-ministro adiantou também que o sistema educativo pode passar a ser semi-público "com a introdução de co-pagamentos nos níveis de ensino que hoje são gratuitos". Hoje, o secretário-geral da Federação Nacional de Educação, João Dias da Silva, considerou preocupante a intenção do Governo em introduzir propinas no ensino secundário, defendendo que acabar com ensino gratuito é "promover abandono escolar".

Leia aqui a carta na íntegra:
"Exmo. Senhor Primeiro-Ministro,
Os signatários estão muito preocupados com as consequências da política seguida pelo Governo.
À data das últimas eleições legislativas já estava em vigor o Memorando de Entendimento com a Troika, de que foram também outorgantes os líderes dos dois Partidos que hoje fazem parte da Coligação governamental.
O País foi então inventariado à exaustão. Nenhum candidato à liderança do Governo podia invocar desconhecimento sobre a situação existente. O Programa eleitoral sufragado pelos Portugueses e o Programa de Governo aprovado na Assembleia da República, foram em muito excedidos com a política que se passou a aplicar. As consequências das medidas não anunciadas têm um impacto gravíssimo sobre os Portugueses e há uma contradição, nunca antes vista, entre o que foi prometido e o que está a ser levado à prática.
Os eleitores foram intencionalmente defraudados. Nenhuma circunstância conjuntural pode justificar o embuste.
Daí também a rejeição que de norte a sul do País existe contra o Governo. O caso não é para menos. Este clamor é fundamentado no interesse nacional e na necessidade imperiosa de se recriar a esperança no futuro. O Governo não hesita porém em afirmar, contra ventos e marés, que prosseguirá esta política - custe o que custar - e até recusa qualquer ideia da renegociação do Memorando.
Ao embuste, sustentado no cumprimento cego da austeridade que empobrece o País e é levado a efeito a qualquer preço, soma-se o desmantelamento de funções essenciais do Estado e a alienação imponderada de empresas estratégicas, os cortes impiedosos nas pensões e nas reformas dos que descontaram para a Segurança Social uma vida inteira, confiando no Estado, as reduções dos salários que não poupam sequer os mais baixos, o incentivo à emigração, o crescimento do desemprego com níveis incomportáveis e a postura de seguidismo e capitulação à lógica neoliberal dos mercados.
Perdeu-se toda e qualquer esperança.
No meio deste vendaval, as previsões que o Governo tem apresentado quanto ao PIB, ao emprego, ao consumo, ao investimento, ao défice, à dívida pública e ao mais que se sabe, têm sido, porque erróneas, reiteradamente revistas em baixa.
O Governo, num fanatismo cego que recusa a evidência, está a fazer caminhar o País para o abismo.
A recente aprovação de um Orçamento de Estado iníquo, injusto, socialmente condenável, que não será cumprido e que aprofundará em 2013 a recessão, é de uma enorme gravidade, para além de conter disposições de duvidosa constitucionalidade. O agravamento incomportável da situação social, económica, financeira e política, será uma realidade se não se puser termo à política seguida.
Perante estes factos, os signatários interpretam - e justamente - o crescente clamor que contra o Governo se ergue, como uma exigência, para que o Senhor Primeiro-Ministro altere, urgentemente, as opções políticas que vem seguindo, sob pena de, pelo interesse nacional, ser seu dever retirar as consequências políticas que se impõem, apresentando a demissão ao Senhor Presidente da República, poupando assim o País e os Portugueses ainda a mais graves e imprevisíveis consequências.
É indispensável mudar de política para que os Portugueses retomem confiança e esperança no futuro.
PS: da presente os signatários darão conhecimento ao Senhor Presidente da República.
Lisboa, 29 de Novembro de 2012"
MÁRIO SOARES
ADELINO MALTEZ (Professor Universitário-Lisboa)
ALFREDO BRUTO DA COSTA (Sociólogo)
ALICE VIEIRA (Escritora)
ÁLVARO SIZA VIEIRA (Arquiteto)
AMÉRICO FIGUEIREDO (Médico)
ANA PAULA ARNAUT (Professora Universitária-Coimbra)
ANA SOUSA DIAS (Jornalista)
ANDRÉ LETRIA (Ilustrador)
ANTERO RIBEIRO DA SILVA (Militar Reformado)
ANTÓNIO ARNAUT (Advogado)
ANTÓNIO BAPTISTA BASTOS (Jornalista e Escritor)
ANTÓNIO DIAS DA CUNHA (Empresário)
ANTÓNIO PIRES VELOSO (Militar Reformado)
ANTÓNIO REIS (Professor Universitário-Lisboa)
ARTUR PITA ALVES (Militar reformado) BOAVENTURA SOUSA SANTOS (Professor Universitário-Coimbra)
CARLOS ANDRÉ (Professor Universitário-Coimbra)
CARLOS SÁ FURTADO (Professor Universitário-Coimbra)
CARLOS TRINDADE (Sindicalista)
CESÁRIO BORGA (Jornalista)
CIPRIANO JUSTO (Médico)
CLARA FERREIRA ALVES (Jornalista e Escritora)
CONSTANTINO ALVES (Sacerdote)
CORÁLIA VICENTE (Professora Universitária-Porto)
DANIEL OLIVEIRA (Jornalista)
DUARTE CORDEIRO (Deputado)
EDUARDO FERRO RODRIGUES (Deputado)
EDUARDO LOURENÇO (Professor Universitário)
EUGÉNIO FERREIRA ALVES (Jornalista)
FERNANDO GOMES (Sindicalista)
FERNANDO ROSAS (Professor Universitário-Lisboa)
FERNANDO TORDO (Músico)
FRANCISCO SIMÕES (Escultor)
FREI BENTO DOMINGUES (Teólogo) HELENA PINTO (Deputada)
HENRIQUE BOTELHO (Médico)
INES DE MEDEIROS (Deputada)
INÊS PEDROSA (Escritora)
JAIME RAMOS (Médico)
JOANA AMARAL DIAS (Professora Universitária-Lisboa)
JOÃO CUTILEIRO (Escultor)
JOÃO FERREIRA DO AMARAL (Professor Universitário-Lisboa)
JOÃO GALAMBA (Deputado)
JOÃO TORRES (Secretário-Geral da Juventude Socialista)
JOSÉ BARATA-MOURA (Professor Universitário-Lisboa)
JOSÉ DE FARIA COSTA (Professor Universitário-Coimbra)
JOSÉ JORGE LETRIA (Escritor)
JOSÉ LEMOS FERREIRA (Militar Reformado) JOSÉ MEDEIROS FERREIRA (Professor Universitário-Lisboa)
JÚLIO POMAR (Pintor)
LÍDIA JORGE (Escritora)
LUÍS REIS TORGAL (Professor Universitário-Coimbra)
MANUEL CARVALHO DA SILVA (Professor Universitário-Lisboa)
MANUEL DA SILVA (Sindicalista)
MANUEL MARIA CARRILHO (Professor Universitário)
MANUEL MONGE (Militar Reformado) MANUELA MORGADO (Economista)
MARGARIDA LAGARTO (Pintora)
MARIA BELO (Psicanalista)
MARIA DE MEDEIROS (Realizadora de Cinema e Atriz)
MARIA TERESA HORTA (Escritora)
MÁRIO JORGE NEVES (Médico)
MIGUEL OLIVEIRA DA SILVA (Professor Universitário-Lisboa)
NUNO ARTUR SILVA (Autor e Produtor)
ÓSCAR ANTUNES (Sindicalista)
PAULO MORAIS (Professor Universitário-Porto)
PEDRO ABRUNHOSA (Músico)
PEDRO BACELAR VASCONCELOS (Professor Universitário-Braga)
PEDRO DELGADO ALVES (Deputado)
PEDRO NUNO SANTOS (Deputado)
PILAR DEL RIO SARAMAGO (Jornalista)
SÉRGIO MONTE (Sindicalista)
TERESA PIZARRO BELEZA (Professora Universitária-Lisboa)
TERESA VILLAVERDE (Realizadora de Cinema)
VALTER HUGO MÃE (Escritor)
VITOR HUGO SEQUEIRA (Sindicalista)
VITOR RAMALHO (Jurista) - que assina por si e em representação de todos os signa

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Lá Há MINISTRO

Le ministre de la Défense lance le Pacte Défense PME :
40 mesures concrètes et immédiates pour renforcer les industries de défense
A l’occasion du Forum DGA Innovation organisé ce 27 novembre au CNIT-La Défense, Jean-Yves Le Drian, ministre de la Défense, annonce le lancement du Pacte Défense PME. Premier investisseur industriel public et privé (16 milliards d’euros en 2013), le ministère de la Défense souhaite faire des 4 000 PME d’armement la priorité de son action industrielle.
Ce programme s’inscrit dans le cadre de l’action gouvernementale pour restaurer la compétitivité industrielle, et des engagements pris par le Président de la République en faveur des PME.
4 axes pour un plan cohérent et des moyens renforcés en faveur des PME.
-         Mieux prendre en compte les PME dans la stratégie d’achat de l’ensemble du ministère à travers une nouvelle dynamique et de nouvelles pratiques.
-         Consolider dans la durée le soutien financier à l’innovation des PME pour faciliter le passage de la recherche au développement.
-         Prendre des engagements réciproques entre le ministère et les maîtres d’œuvre industriels, dans le cadre de conventions bilatérales, pour favoriser la croissance des PME.
-         Renforcer l’action en région via un nouveau dispositif de soutien des PME.

Parmi les mesures emblématiques :
-         Le ministère augmente de 25% d’ici 2015 les crédits alloués au dispositif RAPID. Il favorise le développement de technologies duales, c’est-à-dire le passage du militaire au civil dans les applications industrielles. Cet investissement représentera à terme
50 millions d’euros.
-         Les crédits consacrés à la recherche amont seront augmentés de 10% en 2013 et pérennisés au-delà. Ils représenteront 750 millions d’euros pour soutenir l’innovation.
-         Le ministère s’engagera au travers de conventions bilatérales avec les grands donneurs d’ordre du secteur pour inciter à de meilleures relations entre eux et les PME.
-         Les marchés inférieurs à 15 000 euros seront prioritairement attribués aux PME et les procédures de passation des marchés devront privilégier le réflexe PME.
« Penser PME »
« Le ministère de la Défense est garant du développement d’une base industrielle et technologique de défense pour construire, de manière autonome et compétitive, l’outil de défense d’aujourd’hui et de demain. Je souhaite que le ministère de la Défense pense PME, qu’il acquière une culture de la PME innovante et que sa stratégie d’achats accorde toute leur place aux PME », a déclaré Jean-Yves Le Drian, ministre de la Défense.
Chaque année, le ministère de la Défense dressera un bilan de ces mesures pour évaluer leur efficacité.
Cabinet du ministre de la Défense

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

ESTÁ TUDO DOIDO?


 


  • Base das Lajes -pista

PETIÇÃO

Exmos(as) Senhores(as)

Presidente da República

Presidente da Assembleia da República

Primeiro Ministro
Ministro de Estado e das Finanças
Ministro da Defesa Nacional
Ministro da Educação e da Ciência
Restantes ministros(as)
Representantes do Governo português


O pretendido com esta petição não é mais do que salvaguardar um património histórico e centenário português: a existência dos três estabelecimentos militares de ensino. O Instituto dos Pupilos do Exécito prefaz 101 anos, o Instituto de Odivelas 112 anos e o Colégio Militar tem já 209 anos, sendo assim o segundo establecimento de ensino mais antigo do país, a seguir à Universidade de Coimbra. O Colégio Militar ostenta ainda o estandarte mais condecorado do país. São dois estabelecimentos centenários e um outro já bicentenário!

O nosso objectivo é evitar a união destes três estabelecimentos, que terá como consequência a extinção de dois deles (Instituto dos Pupilos do Exército e Instituto de Odivelas) e também a extinção do método organizativo e tradicional dos três estabelecimentos, destruindo assim as três casas e formando uma completamente nova sem qualquer tipo de história, tradição ou mesmo valores que até hoje têm norteado estas instituições, trazendo-lhes o sólido prestígio de que são portadoras.

Apelamos a que deixem sobreviver estas tão reconhecidas e condecoradas casas e que não seja uma crise económica, que sabemos ser conjuntural, que leve à extinção de tão valioso e único património nacional.

De todos aqueles que amam e respeitam o Colégio Militar, o Instituto de Odivelas e o Instituto dos Pupilos do Exército,

Os signatários

terça-feira, 27 de novembro de 2012

POIS É

“…Se fosse rei uma semana, afianço-lhes  que mondava Portugal. Uma fogueira em cada outeiro para os ministros, os juízes, os escrivães e os doutores de má morte. Para estes decretava ainda cova bem funda, com obrigação de cada homem honrado lhes pôr um matacão em cima. Uma choldra de ladrões!...
…Raios partam o Governo mailos os governados, raios partam tanto tributo com qua a gente de bem tem de ustir para andar aí meia dúzia  de figurões, de costa direita, mais farófias  que pitos calçudos! Raios partam! O governo é um corpo da guarda que nos defende ou é a quadrilha do olho vivo que não faz senão roubar?...”
Aquilino Ribeiro,  “O Malhadinhas”, Lisboa, 1922  
Nota: Em 1922 houve 3 Ministérios, todos presididos pelo Engº António Maria da Silva

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

POIS

OS 230

» Ajudas de custo-deputados..........................................................................         €1.429.541,26
» Transportes-deputados................................................................................    €2.053.360,30
» Subsídio de reintegração dos deputados.......................................................€198.661,44
» Grupo Desportivo Parlamentar..............................................................................€15.680.00
» Associação dos Ex-deputados...............................................................................€43.837,36
» Comunicações fixas- voz......................................................................................€182.939,15
» Comunicações móveis.........................................................................................€105.946,63
» Deslocações-viagens...........................................................................................€247.866,13
» Estadas...............................................................................................................€132.287,80
» Estudos, pareceres, projectos e consultoria.....................................................€172.698,28
» Seminários, exposições e similares....................................................................€85.812,05
» Serviços de restaurante, refeitório e cafetaria..................................................€326.404,14
 
Soma e segue
 
In: Má despesa

25 do 11

No dia em que se completam 37 anos sobre o 25 de Novembro, o coronel Varela Gomes comentou como "fanfarronice" as declarações ontem proferidas pelo general Pires Veloso, segundo as quais este teria, na altura, aviões preparados para bombardearem navios da Armada portuguesa. Já a afirmação do general, segundo a qual distribuiu armamento para ser utilizado nessa altura, é vista por Varela Gomes como confissão da direita militar sobre a sua disposição de avançar para a guerra civil.

O general Pires Veloso, na época alcunhado de "vice-rei do Norte", afirmara ontem à agência Lusa que tivera notícias de um suposto compromisso dos fuzileiros de Vale de Zebro no sentido de atacarem a base aérea de Cortegaça. Na entrevista, Pires Veloso relata como reagiu a essas notícias: "Liguei ao comandante marítimo do Norte e avisei-o de que vários aviões se encontravam já carregados de bombas para afundarem qualquer navio que passasse o paralelo de Peniche. E proibi que qualquer navio de guerra do Norte saísse do porto de Leixões".A acusação de "fanfarronice" dirigida a Pires Veloso É esta afirmação que Varela Gomes, em declarações hoje prestadas ao site da RTP, desvaloriza como "uma fanfarronice", na linha de outras da direita, que na altura "ameaçava bombardear a chamada 'Comuna de Lisboa'".

Em entrevista concedida em 1976 ao jornalista francês Dominique Pouchin, Mário Soares acusara Varela Gomes de ter tentado, com outros oficiais da Vª Divisão, restabelecer no 25 de Novembro a coordenação da esquerda militar, decapitada quando Otelo abandonou o COPCON (Comando Operacional do Continente), indo para casa dormir.

Instado por Dominique Pouchin a explicar-se melhor, Soares recuara, dizendo sobre Varela Gomes: "Conheço e respeito o seu passado de anti-fascista". E afirmara também: "Sei que [Varela Gomes] interveio firmemente durante uma dessas loucas assembleias do MFA para responder a alguém que havia pedido a minha cabeça". Sobre o 25 de Novembro, Soares admitiu também, em resposta a Pouchin: "Talvez não tenha havido um 'chefe supremo'". Mas admitiu-o apenas para insistir: "É evidente que ordens precisas partiram do COPCON".
À direita, a controvérsia sobre o protagonismoSe, à esquerda, o papel determinante de Varela Gomes é, em retrospectiva histórica, indiscutido, à direita há uma controvérsia inesgotável, que ontem foi reavivada pela entrevista de Pires Veloso à Lusa. Aí lamentou o general que haja uma tendência para subestimar o papel da Região Militar do Norte na vitória dos chamados "moderados". Segundo Pires Veloso "naquele dia, o comando da Região Militar do Norte tinha a situação totalmente sob controlo", podendo assim oferecer-se para acolher um governo provisório "moderado" e tornar-se a mola decisiva para o desfecho da crise.

O general Ramalho Eanes, que o bloco novembrista em breve levaria à presidência da República, emergira daquele dia como aparente líder da coligação de forças vencedoras. Na entrevista à Lusa, Pires Veloso questiona mais uma vez o papel de Eanes no 25 de Novembro.

Varela Gomes vê neste passo das declarações do general mais um episódio da luta já antiga pelo protagonismo entre os vencedores do 25 de Novembro. E lembra que ele próprio organizou, no 25º aniversário do 25 de Novembro, com outros vencidos desse dia, uma "descomemoração" da data, em que se explicou com coerência a atitude da esquerda militar. E que, no mesmo dia, a direita militar se reunia em Oeiras para decidir quem tinha sido o "herói do 25 de Novembro, sem conseguir pôr-se de acordo sobre o tema, por ter havido uma inesperada proliferação de candidatos".

Do mesmo modo, sublinha Varela Gomes, reabre-se agora uma discussão sobre quem é o "pai da democracia", visando questionar a habitual atribuição desse título a Mário Soares, desta feita em benefício de Melo Antunes.
A questão da distribuição de armasDos argumentos de Pires Veloso sobre o protagonismo do Norte, o que Varela Gomes considera mais digno de ser levado a sério é o que diz respeito à distribuição de armamento. Na entrevista, o general justificara a distribuição sustentando que "talvez milhares de comunistas aguardavam [sic] armas que lhes haviam de ser entregues para começarem uma guerra que tinham a certeza de que ganhariam". Para esse "talvez", invocava o testemunho que disse ter colhido da ex-dirigente do PCP, Zita Seabra.

Pelo seu lado, Pires Veloso admite na entrevista ter distribuído armas a agentes da PSP e ter disponibilizado terrenos e edifícios, como a Universidade do Minho, para propósitos relacionados com a campanha militar que se adivinhava. Varela Gomes considera "um pleonasmo" falar em distribuição de armas à PSP - "por natureza, uma força armada".

E admite que tenha tido lugar a distribuição referida por Pires Veloso, mas inserida numa panóplia muito mais vasta de iniciativas visando armar "milícias populares da direita, recrutadas no bas fonds, e por vezes entre pides e outros caceteiros, como sucedeu em Coimbra por iniciativa do [brigadeiro] Franco Charais, e em Lisboa por iniciativa de Eanes, com a participação de Manuel Alegre, em episódio recentemente relatado no livro de memórias de Edmundo Pedro".

Segundo Varela Gomes, estas várias iniciativas, apontando todas no mesmo sentido, "mostram como os 'moderados' caíram na imoderação de distribuir armas a civis" e indicam a sua disposição de avançar para a guerra civil.
A "incongruência" da crítica novembrista à política neo-liberalFinalmente, Varela Gomes classificou como "uma incongruência" de Pires Veloso, a de assimilar a situação actual à do PREC e de criticar a política actual "como se não tivessem sido os vencedores de Novembro a torná-la possível". O conselho que dá o conhecido antifascista a Pires Veloso e à generalidade dos vencedores de Novembro é o de "porem a mão na consciência e perguntarem a si próprios que responsabilidades têm nesta deriva marcada pelo capitalismo selvagem".

Pires Veloso afirmara ontem à Lusa que "tal como naquele período [o chamado Processo Revolucionário Em Curso, PREC], a situação atual é de anarquia, aparentemente menos violenta, mas mais insidiosa". E acrescentara que temos hoje "uma pseudo-democracia, onde as leis se eliminam ou se fabricam consoante os interesses de A, B ou C, contrariando as regras mais elementares que uma verdadeira democracia exige".

Segundo o general, "os cidadãos, quando elegeram estes governantes, pensaram certamente que escolhiam entre os mais competentes, os mais honestos, os que não regateiam esforço e sacrifício para cumprirem a sua missão com nobreza e os que consideram a verdade uma coisa sagrada". Mas, ainda segundo Pires Veloso, "tudo leva a crer" que hoje os portugueses já não estarão convictos de terem feito uma "escolha acertada".

Pires Veloso acrescentara ainda que hoje "Portugal se vê, de novo, com uma terrível ameaça à estabilidade enquanto nação soberana. Ontem, o inimigo era a ideologia comunista, hoje, passou a ser a ganância dos mercados não regulamentados, que afoga vários países em austeridade e desemprego". E deixara uma recomendação no sentido de "aclarar caminhos para bem do povo, evocando a memória do 25 de novembro de 1975".

domingo, 25 de novembro de 2012

A IR ?

Acho graça ao facto da GNR estar aqui incluída tipo à pressão!!!!

VÁ LÁ


por FERNANDO SEARA
Comemora-se neste ano o quinquagésimo aniversário da criação da especialidade "Comandos". O que ocorreu em Zemba, Angola, em 1962. Atualmente o Centro de Tropas Comandos está sedeado, desde Abril de 2008, na serra da Carregueira (Sintra).
Os Comandos são um dos Corpos das Forças Armadas Portuguesas que marcaram a hodierna História Pátria com incomparáveis páginas de coragem, de bravura e de capacidade indómita para defender as cores da Bandeira Nacional, a Independência Nacional e a Liberdade de todos os Portugueses.
Falar de Comandos é identificar o que hoje se designa por "tropas de elite", por militares altamente preparados, capazes de cumprir as mais difíceis missões nas mais inverosímeis condições.
Falar de Comandos é falar de homens com qualidades que os distinguem e com uma invulgar disponibilidade para dar a sua vida pela sua Pátria e pelo seu Povo. E pela democracia contra todos os totalitarismos e fundamentalismos contemporâneos.
Seria fastidioso neste momento recordar tanto e tanto que devemos ao Corpo de Comandos, como Portugueses. Desde logo a nossa liberdade confirmada a 25 de novembro de 1975 - data bem próxima e que importa não esquecer - e que hoje fruímos como património colectivo inalienável.
E nestes tempos em que tão pouco se fala de Pátria, em que as Forças Armadas são vítima por parte de alguns de uma injustificada falta de reconhecimento como uma das traves mestras do colectivo que todos constituímos como Nação, é oportuno, devido e justo que se recorde quem as serve com denodo, assim servindo a Pátria como insuperável dedicação.
Na atualidade do nosso mundo, os homens e as instituições possuem, cada vez mais, a necessidade de recorrer às suas Tradições, como forma intrínseca de identificação dos seus propósitos, reconhecendo que essa intenção sustenta a vontade que o Homem tem quanto cria e recria o seu tempo.
Creio que na nossa contemporaneidade, universalmente globalizada, o Homem precisa de indicadores que lhe identifiquem a sua interdependência em relação ao mundo em que vive e, consequentemente, lhe deem os valores que atestam a sua razão, o seu saber e o seu destino.
Importa mostrar, nas vésperas de mais um 25 de Novembro, o nosso reconhecimento a uma instituição, na representação plena dos atos praticados, das posturas e comportamentos assumidos, enfim, no reconhecimento dos homens que, na anonímia da sua passagem, contribuíram para uma ação consciente do dever cumprido e do contributo realizado, que dignificam e dão razão histórica a um povo e a um país. Mas os Comandos identificam-se, também, com a sua "divisa" e o respetivo "lema".
Quando escolhemos uma "Divisa" queremos exprimir com os símbolos das palavras uma ideia que nos serve de guia ou de motivação. E, quando a adotamos, no seio de um grupo, queremos com esse ato condensar valores que justifiquem propósitos comuns.
Como é do conhecimento corrente, a palavra "Lema" vem do grego (lémma), que significa algo recebido, ganho, como um presente. Ora, o significado da "Divisa" dos Comandos Portugueses é a representação perfeita de uma dualidade composta pela dádiva recebida e pelo presente oferecido, retirado do verso latino da Eneida de Virgílio: Audaces Fortuna Juvat, que significa, como todos sabem, "A Sorte Protege os Audazes".
Na nossa interpretação, a sorte apontada é a nossa liberdade e a audácia é o nosso desejo de querer algo mais, algo melhor - por vezes, até, de mudança -, mas sempre num sentido de responsabilidade, vontade e ousadia.
Os símbolos identificativos das tropas de Comandos do Exército Português reconhecidos no uso da sua boina vermelha, do seu grito de guerra Mama Sumé! - que na significância da língua pátria representa "Aqui Estamos, Prontos para o Sacrifício!" -, nos variados e distintos rituais iniciáticos e cerimoniais, ou, até, na identificada originalidade da sua Ordem Unida ou no seu Destroçar, são representativos de uma postura de devoção e de solidariedade, forjadas num carácter em que predominam a lealdade, a vontade, a fidelidade, a obediência e a determinação. A firme determinação.

In DN

sábado, 24 de novembro de 2012

OS POBRES

O economista José Manuel Moreira considerou, hoje, na Semana Social, a decorrer no Porto, que os pobres são “a indústria que mais dinheiro dá a ganhar aos políticos”.
Embora o peso dos impostos “tenha crescido quase para o dobro” desde o 25 de abril de 1974, “as desigualdades em Portugal não diminuíram”, por isso a “classe política precisa dos pobres”, disse à Agência ECCLESIA este economista que participa na Semana Social no painel sobre «Reformular o Estado Social: novos riscos sociais, sustentabilidade e justiça».
Os políticos “fazem tudo para que os pobres não acabem”, denunciou José Manuel Moreira na Semana Social - a decorrer na cidade do Porto (Casa de Vilar) até este domingo - que tem como tema «Estado Social e Sociedade Solidária».
Se a pobreza desaparecesse – acentuou este professor catedrático da Universidade de Aveiro – “acabavam as principais justificações para se «sacar» dinheiro através dos impostos”.
“Muitas vezes, a maior parte do dinheiro desaparece na própria máquina” burocrática, lamentou.
Como uma “parte das pessoas não tem dinheiro” para a alimentação, José Manuel Moreira defende a “criação de cantinas públicas” em todo o país e que fossem “gratuitas”.
Não considera esta ideia “utópica” porque “isso fez-se na saúde e, em parte, na educação”, adiantou.
“Quando o Estado gasta metade daquilo que as pessoas produzem”, o professor afirmou que o sistema atual “é de cumplicidade entre o mercado e o Estado”.
O Estado “deve estar ao serviço da sociedade e não a sociedade ao serviço do Estado” e, na mesma linha, “o mercado deve estar ao serviço das pessoas e não o contrário”, referiu.
As semanas sociais são promovidas de três em três anos pela Conferência Episcopal Portuguesa, com a coordenação de um grupo presidido por Guilherme d' Oliveira Martins, e composto, entre outros por Alfredo Bruto da Costa, Eugénio Fonseca, padre José Manuel Pereira de Almeida e Joaquim Azevedo.
LFS

O QUE CONSTA PRA AÍ

Pesquisa no google: Quantos Oficiais Generais há ...?

Queiram conferir em:  Generais/ wikipedia
Alemanha:         189  generais
Brasil:                100  generais
Espanha.            28  generais
EUA:                   31  generais
França:               55  generais
Inglaterra:           3  generais
Noruega:            1  general´
Portugal:           238  generais
Suécia:                1  general

Não se encontraram dados para Grécia, Itália ou Austrália.
Cada qual tire daqui conclusões.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

RIP

O novo nome do ex-Hospital da Marinha!!!!!

Dado pelo inefável ministro Santos Silva. Uma tristeza

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

LÁ VAI ELE

Durante a abertura do ano letivo do Instituto de Estudos Superiores  Militares (IESM), Aguiar-Branco disse fazer questão de falar sobre o Orçamento  do Estado para 2013 "precisamente por ser (um tema) difícil" e defendeu  que este foi elaborado "sob condição" mas não é "envergonhado". 
"Este não é, certamente, o orçamento que todos gostaríamos de ter, qual  de nós, nesta sala, não gostaria de ter mais recursos à sua disposição.  Que ministro da Defesa Nacional não gostaria da dar aos seus homens e mulheres  as melhores condições, os melhores meios, os melhores equipamentos?", interrogou,  perante uma plateia de oficiais, chefias e oficiais superiores na reforma.
O governante justificou as medidas orçamentais com "as opções erradas"  do passado que "limitaram a nossa liberdade", mas considerou que estas exprimem  "o caráter de um povo que honra os seus compromissos" e manifestou confiança  na "resposta" da instituição militar. 
"Disse há um ano que se havia instituição capaz de responder às restrições  orçamentais, sem perda de operacionalidade para o cumprimento das missões  essenciais, seriam as Forças Armadas. E respondeu. Em 2013 será assim, novamente,  não tenho dúvida. Não por mérito deste ministro ou do Ministério, mas porque  está na natureza, na alma e na formação das Forças Armadas forjada nos ensinamentos  que atrás referi", advogou. 
O ministro da Defesa referiu ainda que o Orçamento, sendo "rigoroso  face às restrições, considera e respeita a especificidade da condição militar".
Neste contexto, José Pedro Aguiar-Branco salientou que no próximo ano  se mantém "a possibilidade de ocorrerem promoções nas Forças Armadas", "se  viabiliza a passagem  1/8à reserva 3/8 a um número muito significativo de militares",  "preserva os 60 anos como idade de aposentação" ou "aumenta o orçamento  atribuído às Forças Nacionais Destacadas em cerca de dois milhões de euros".
"Todos sabemos que é mais fácil destruir com um juízo negativo do que  construir com um consenso tolerante", referiu. 
No seu discurso, o ministro da Defesa advertiu que "a boa execução orçamental  não está apenas dependente do ministro das Finanças", nem "a saída para  a crise apenas nas respostas da acção governativa". 
"Este não é um caminho que só uma dúzia de pessoas possam fazer, a solução  está em cada um de nós e no contributo que dermos, na capacidade com que  executarmos este orçamento sem pôr em causa a missão e a operacionalidade  que o país exige", disse. 
Lusa