sexta-feira, 8 de outubro de 2010

E A MARINHA P´RA NADA SERVE

Defesa: Marinha portuguesa coordena exercício naval no âmbito da iniciativa 5+5 ao largo do Algarve

A Marinha portuguesa conduziu hoje, ao largo do Algarve, o exercício naval “Sea Border 10”, em que participaram quatro dos dez países da Iniciativa 5+5, cuja missão é melhorar a coordenação do patrulhamento no mar Mediterrâneo.

O grupo 5+5 é constituído por Portugal, Espanha, França, Itália, Malta, Marrocos, Mauritânia, Argélia, Tunísia e Líbia.

No exercício militar anual dos 5+5, participaram pela primeira vez meios navais e aéreos de França e Marrocos, tendo sido acompanhado por observadores de Argélia, Itália e Marrocos, a bordo da fragata portuguesa “Corte Real”.

O exercício decorreu durante o dia, a cerca de 20 milhas a sul de Portimão, com dois cenários: a procura, interceção e entrega em águas internacionais de um navio que entrou furtivamente em águas espanholas e a abordagem a uma embarcação suspeita de transportar um grupo terrorista, que foi tomada de assalto por uma equipa helitransportada.

“O objetivo é criar uma relação de confiança entre as várias Marinhas e melhorar a atuação conjunta para operações de segurança marítima nas margens norte e sul do Mediterrâneo”, explicou o comandante operacional.

Segundo Jorge Novo Palma, “há um trabalho desenvolvido no âmbito da NATO, da União Europeia e das Marinhas do Norte, mas com estas Marinhas ainda não existe um conjunto de padrões que garanta uma outra capacidade operacional”.

O comandante, que liderou a força multinacional, considerou “cumpridos todos os objetivos traçados no exercício”, sublinhando a importância de uma atuação conjunta para “encarar ambientes mais complexos”, para atingir as metas estabelecidas no âmbito da iniciativa 5+5.

“Estes exercícios são importantes, porque vamos dando pequenos passos no sentido de coordenarmos a capacidade operacional”, observou Jorge Novo Palma.

O “Sea Border 10” decorreu em duas fases: a fase “CPX” (exercício em posto de comando), coordenada pelas autoridades espanholas, e a “Livex”, concretizada hoje pela Marinha portuguesa.

A força multinacional que levou a cabo as operações do "Sea Border 10" era constituída por uma fragata, uma lancha de fiscalização, um helicóptero EH 101, uma equipa da Polícia Marítima, um avião P3-Orion e um helicóptero Merlin portugueses, uma fragata e um helicóptero de Espanha, uma fragata francesa e uma fragata de Marrocos. 
 
Nota:Felizmente "ele" não foi ver

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