Caros
Amigos Fadistas e Marinheiros:
A alguns de
vós já tinha falado de uma palestra minha, subordinada ao tema «O Fado e o Mar»,
a realizar em 2014 no Museu de Marinha.
Acontece
que me pediram para antecipar a data. Então, será já no próximo sábado, 21 de
Dezembro 2013, às 11h00 da manhã, na sala habitual das «Conversas Informais»
do Grupo de Amigos do Museu de Marinha (ao fundo da galeria principal, subindo
um lance de escadas de pedra).
Com o
auxílio de imagens projectadas e música gravada, durante 50 minutos (fora o
debate, se houver), serão abordados os seguintes
tópicos:
1.
O
tema do
mar
e
a
terminologia náutica nos primeiros fados gravados
(1910-1915)
.
2. O papel
do mar na difusão da mú
sica de
raiz portuguesa pelo mundo.
3
. A tese do
«Género Portuário», do Prof. Dr. Miguel Ángel Vera Sepúlveda, da Universidade de
Santiago do Chile, que prova a influência
do
Fado
na música
dos portos sul-americanos do Atlântico e do
Pacífico.
4
.
Cruzamento
desta tese
com as
investigações de João de Moura sobre a Colónia do Sacramento,
quanto
a
o Fado
estar na origem do Tango, e não a influência ser inversa, muito mais tardia,
motivada pelos filmes e discos de Carlos Gardel, Francisco Canaro e
outros
.
5
. Os
paralelismos e até plágios feitos ao Fado por compositores de Tango e de
Bolero.
6
. O
«espírito» portuário ainda hoje existente. Fados que poderiam ser boleros ou
tangos
,
e
vice-versa.
7
. A razão
de o «género portuário» de inspiração portuguesa acompanhar
a
rota
da
navegação
comercial à vela no séc. XIX, pela costa sul-americana do Atlântico e do
Pacífico, e
de
não haver
Fado na rota das caravelas
e dos
«clippers»
, para
África
ao sul do
Equador,
Oriente
e
Austrália
.
8
.
Condicionalismos da navegação comercial à vela,
antes da
abertura do Canal do Panamá
,
contornando a ponta sul do continente americano
pelo
Estreito de Drake (Cabo Horn) e não pelo Estreito de Magalhães, como
justificação de as tripulações desses navios serem maioritariamente
portuguesas
.
9
.
Questões
postas pela
assistência
Daniel Gouveia
1 comentário:
Nem que vá de maca !...
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