Protesto para a véspera da votação do Orçamento de Estado do próximo ano .
A iniciativa, divulgada esta quarta-feira pela Associação de Oficiais das Forças Armadas, pretende que os militares - "à hora em que é arreada" a bandeira nacional dentro das unidades - entrem "em breve recolhimento" e atrasem a sua saída das instalações.
"Para além do acentuar da gravidade das medidas que são impostas aos portugueses, com especial relevo para os que servem o Estado e os pensionistas e reformados, incluindo [...] os militares, dá-se mais um significativo passo no caminho da alienação da nossa soberania" se o OE2014 for aprovado, "redobrando, com isso, os perigos que corre a independência nacional", indica o texto aprovado depois da concentração que a Associação Nacional de Sargentos realizou terça~feira à noite junto à Assembleia da República.
O OE2014, no caso da Defesa e entre outras medidas de austeridade, aumenta os descontos para o regime de Assistência na Doença dos Militares, alarga o tempo mínimo de permanência nos postos, mantém a obrigatoriedade de se fazerem promoções sem aumento da despesa e aplica novos cortes às pensões.
A data de 25 de novembro marca a ação militar - onde sobressaíram Ramalho Eanes, Vasco Lourenço e Jaime Neves (à frente dos Comandos), entre muitos outros moderados - que pôs fim ao chamado Processo Revolucionário em Curso (PREC) e levou ao afastamento de Otelo Saraiva de Carvalho.
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