"O
CDS-PP reconhece o projecto educativo notável e o contributo ímpar que o
Instituto de Odivelas proporcionou, durante mais de um século, a muitas jovens
portuguesas. Um sinal dessa mesma posição foi vincado, na opinião do Sr.
Deputado do CDS-PP, João Rebelo, no Relatório Final da Petição n.º248: “O
Instituto de Odivelas constitui um estabelecimento centenário de um ensino de
excelência e primaz, que é do interesse do todos os portugueses conservar e
acarinhar”.
No
entanto, a influência que o CDS-PP tem na governação é directamente proporcional
à expressão eleitoral que os cidadãos lhe confiaram. E o peso eleitoral do
CDS-PP não lhe conferiu a legitimidade para liderar o Governo, por si só. Tendo,
por isso, formado uma coligação de Governo, num momento particularmente difícil
da nossa história colectiva, com vista a garantir uma maioria estável capaz de
enfrentar a crise herdada e fazer o caminho necessário para colocar Portugal no
trajecto necessário para recuperar da situação de fragilidade económica e
financeira e a reputação do país. Daí decorre um compromisso permanente e leal
que implica ceder em determinadas escolhas, em nome da estabilidade governativa
e da situação de emergência nacional.
Nesse
contexto, o CDS-PP – no quadro das suas forças e capacidades – empenhou-se
arduamente para evitar que o Governo, e em particular o Ministério da Defesa
Nacional, prosseguisse com o encerramento do Instituto de Odivelas. Contudo, o
CDS-PP não teve, nesta matéria, vencimento e considerou que, perante uma
fractura perigosa no seio da coligação, seria preferível assumir uma posição
previdente e sacrificar-se por um bem comum maior.
Informo ainda que a direcção do Grupo Parlamentar do
CDS-PP, não obstante ter expresso uma orientação de voto firme aos seus
deputados, não lhes impôs disciplina de voto. "
Nota: Ao que apurámos abstiveram-se as Deputadas Isabel Galriça Neto e Teresa Caeiro e os Deputados Ribeiro e Castro, João Rebelo e Telmo Correia
Nota: Ao que apurámos abstiveram-se as Deputadas Isabel Galriça Neto e Teresa Caeiro e os Deputados Ribeiro e Castro, João Rebelo e Telmo Correia
4 comentários:
É caso para perguntar se a coligação está colada com cuspo para que um assunto desta dimensão possa causar uma fractura.
E, já agora, que democracia podre é esta em que não se consegue travar um capricho de um ministro? O que é que isto significa em termos nacionais?
Sofia Vaz Serra
AAIO 381/74
Bom parece que se confirma que os conservadores não têm mesmo em quem votar!
Este regime está mesmo por um fio e só não vê quem não quer.
Fractura perigosa no seio da coligação por causa deste tema? Me engana que eu gosto!
Fantochada é o que é! O CDS comportou-se como uma espécie de"barriga de aluguer"do capricho, da vontade ou da birra de um derrotado em eleiçoes internas do PSD cuja expressão no seio do proprio partido não vale mais de 3,5%!!! Estes são os factos . De boas vontades está o inferno cheio.
A equação é esta: poder > valores ?
Abraço amigo
Dito por outra maneira e atalhando: " Condeno a prostituição, mas também tenho que viver!" Haja paciência! Para mim basta!!! Este CDS necessita de renovação imediata! E para que conste ao que pude apurar, não obstante as falinhas mansas com que agora nos querem enganar, apenas os deputados eleitos por Lisboa puderam se abster! Infelizmente nem já existe coragem e carácter para assumirem o que fazem! Um misto de "Judas" e "Poncio Pilatos" é o que resta da Democracia Cristã no CDS!
Enviar um comentário