"O Governo desconfia da origem do dinheiro investido na campanha publicitária da Associação de Antigos Alunos do Colégio Militar, que tem como objetivo protestar contra a reforma da instituição.
A campanha, que passa nas televisões e rádios, pretende protestar contra a iniciativa do Ministério da Defesa, que prevê a fusão entre o Colégio Militar e o Instituto de Odivelas.
Fontes do Ministério da Defesa põem em causa o facto de as associações de antigos alunos do Colégio Militar e do Instituto de Odivelas usufruírem do edifício militar Quartel da Formação sem pagar renda. As instalações foram cedidas pelo Exército, em 2002, com a aprovação de Paulo Portas, que era então o ministro da Defesa.
Segundo o CM apurou, o ministério agora chefiado por José Pedro Aguiar-Branco estranha que a associação de antigos alunos tenha tanto dinheiro para uma campanha publicitária, quando, ao mesmo tempo, utiliza uma sede cedida pelo Estado.
O presidente da associação, António Refóios, garante, porém, ao CM que o dinheiro gasto na campanha veio "na totalidade de pessoas e entidades que não quiseram dar a cara", mas que se mostraram "solidárias com a causa", uma vez que "nada disto estava previsto no orçamento da associação"
Nota: Eis um tipo de reacção que não se aprende no Colégio Militar
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