Os Fogos e A Estratégia Nacional para o Mar em PORTUGAL
O
distinto Alm Rodrigues Cabral escreveu
um texto bem elaborado onde revela descrença e tristeza com a presente situação
do país. Sugere e muito bem que os assuntos sérios deviam ser abordados pelos
jornais de referência de modo analítico
e sequencial de molde a que os cidadãos ficassem melhores conhecedores das
complexidades inerentes.
Relembra
muitas coisas… entre elas , os dramáticos FOGOS POSTOS de Verão e a nossa
incapacidade par explorar melhor os recursos do mar.
São
2 temas que gosto de abordar e assim vou tentar ser “ curto” e “ doce”, de modo
a dar-lhe algum ânimo e gerar matéria para mais opiniões, que sabemos… aparecendo na nossa VOZDAABITA
…são lidas por muita gente OPINANTE e IMPORTANTE!
Quanto
aos FOGOS , agora que acabaram porque começou a chuva, sugiro apenas o seguinte :
*-
Levar os suspeitos de Fogo Posto , a Tribunal e esperar que os processos sejam
Transitados em Julgado. Exigir a todas as Entidades envolvidas que estes
processos tenham PRIORIDADE ABSOLUTA. Avaliar com o ORGÃO de SOBERANIA
específico , julgo que com a necessária intervenção do Senhor PR, como se pode fazer com que os
Julgamentos destes processos tenham PRIORIDADE ABSOLUTA.
**-O
Estado deve assumir uma política florestal racional, envolver as capacidades do
Exército e Força Aérea nas, sua
cartografia fotogramétrica , exploração e proteção nas áreas que já são
publicas e assumir a gestão dos “baldios” conforme a Lei em vigor. Para apoiar
os proprietários na limpeza da floresta e poupar na enorme despesa do combate
aos incêndios deve garantir o transporte dos resíduos , já em estilha , para as
Centrais de Biomassa.
***- Reflectir sobre os resultados dos
julgamentos; Absolvições , Condenações, Perfil humano dos Condenados, Prejuizos
ocorridos , Custos Humanos Irreparáveis, Custos regulares e Extraordinários
para o OE, Valor Patrimonial destruído, etc. e fazer a maior divulgação
possível deste tema nos Orgãos de
Comunicação Social
****-
Relativamente às Penas aplicadas, fazer um balanço das condenações ocorridas
nos últimos 10 anos , e divulgar eventuais casos ainda pendentes , ainda NÃO
Transitados em JULGADO e aqueles INCENDIÁRIOS /CONDENADOS que ainda estão na
prisão.
Quanto
a tirar partido do nosso mar vou tentar com um trabalho de “Corte e Costura “
recordar o tema.
|
VALÊNCIAS E ACTIVIDADES IMPORTANTES RELACIONADAS
|
COM O MAR
|
|
Para se
assumir uma exploração sustentável das valências do mar,
|
é útil reflectir
sobre as actividades , afins ,
que um país deve ter capacidade,
|
para se afirmar nesse domínio.
|
Uma possível organização deste tema , é o que se
apresenta a seguir:
|
|
|
|
|
MAR - Meio privilegiado de vias de comunicacão
|
|
Navegação comercial
|
Controle da Navegação- sistemas de comunicações em
MF HF VHF,
|
e via satélite e radar costeiro
|
Ajudas à navegação instaladas em terra -Farois e
posicionamento electronico
|
Sistema GPS diferencial- Estações de controle
instaladas em Portugal
|
Portos para Navios GRANDE Calado e medio calado
|
Portos.Sistemas de cargas e descargas. Rol on-rol off e contentores.
Parqueamento
|
Grandes portos. Acessibilidades rodo e ferroviárias
|
Projecto e construção de quebra-mares ,cais e
estruturas portuárias
|
Dragagens manutenção portos e barras
|
Corredores de tráfego maritimo- Estabelecimento e
fiscalização
|
Cartografia nautica -Produçao em papel e suporte
electrónico
|
Roteiros das costas e tabelas nauticas
|
Tabelas de marés e gestão da rede maregráfica
nacional
|
Escola Nautica Infante D. Henrique
|
Industria de construção e reparação naval
|
Cabos submarinos- Multifeixes e fibra óptica -roteamento e lançamento
|
Autoridade Marítima- Fiscalização da ,Segurança dos
navios e tripulantes no mar
|
|
Mar- Fonte de recursos biológicos e fármacos
|
|
Biologia molecular e Biotecnologia
|
Biodiversidade- Conhecimento da cadeia alimentar e
sua variabilidade
|
Frota de pesca- Capacidade de pesca de arrasto,
cercadores, long-liners,
|
e boca aberta. Esforço de pesca vs. Desembarque de
capturas em Portugal e Estranjeiro
|
Portos para pesca e navios pequeno calado
|
Aquacultura
|
Apanha de algas
|
Investigação das pescas- Rastreios acusticos Recolha
de dados no mar e em
|
terra. Avaliação das descargas em lotas.
|
Escolas de pesca
|
Industria Construçao -Reparação navios de pesca e
embarcações
|
Industria de conservas e de congelados
|
Autoridade Marítima- Segurança dos navios de pesca ,
embarcaç boca aberta ,pescadores no mar
|
|
Mar- Fonte de
Recursos minerais e energéticos
|
|
Levantamentos geológicos e geofísicos
|
Cartografia da qualidade do fundo do mar
|
Exploração de petróleo e gaz natural
|
Plataformas petroliferas -construção, operação
|
Terminais petroliferos
|
Pipelines
|
Dragagens de areias e gravilhas
|
Dragagens de nódulos polimetálicos em fundos
abissais
|
Dragagens de afloramentos rochosos com elevada
percentagem de minerais ferrosos
|
Aproveitamento da energia das marés , ondas,
correntes e
|
e gradiante térmico da coluna de água.
|
Agua potável, Obtenção de, Sistemas de
dessalinização
|
Sal, Gestão de salinas, extração de sal, purificação
comercialização.
|
|
Mar- Meio com capacidade de receber vertimentos
liquidos e sólidos
|
|
Avaliação da absorvância do mar , considerando
a física da diluição , dispersão
|
e decantação
|
Lançamento de esgotos urbanos e aguas pluviais.
Monitorização caudal
|
composição quimica e bacteriológica
|
Lavagem de tanques no mar. Fiscalização e
monitorização derrames.
|
Deteção e
identificação origem do crude e possível identificação de arguidos.
|
Lavagem de tanques nos portos. Aproveitamento e
comercialização ,das
|
instalações existentes no País.
|
Incineração no mar.
|
Poluição no mar, costas, estuarios , na col de água,
seres vivos e sedimentos.
|
Monitor e
avaliac temporal e espacial. Identificação da descontaminação e
|
recuperação temporal das àreas contaminadas.
|
|
|
Mar- Meio de actuação, da defesa nacional, da fiscalização das
actividades licenciadas e
|
de Busca e Salvamento.
|
Armada. Capacidades aéreas,de superficie,
anti-submarina e projeção de Força em zonas com
|
significativas Comunidades de Portugueses, a grandes
distâncias da Mãe-Pátria por rotas Oceânicas.
|
Armada. Capacidade de operar submarinos.
|
Armada- Capacidade de manutenção e reparação naval
no país.
|
Escola Naval-Formação de oficais da Armada- Condução
de homens , navios,
|
de armas e sensores no mar. Instruir a arte de
navegar
|
Comando e
Controle de Forças Navais, Sistema de,
|
Comando e Controle
de Navios na ZEE Portuguesa. Sistema de,
|
Comando e controle para Busca e Salvamento. Capacidade em congregar
|
meios nauticos de oportunidade.
|
Fiscalizaçao a partir do mar, das áreas e artes de
pesca
|
Fiscalização dos corredores de tráfego.
|
Fiscalização de actividades arqueológicas.
|
Orla marítima e portos. Fiscalização da,
|
|
Mar- Local de férias e lazer.Turismo
|
|
Orla litoral do Continente e Arquipelagos dos Açores
e Madeira. Ordenamento, .
|
e respeito
pelo Dom. Pub. Marítimo.
|
Praias- Limpeza, acessos, segurança, e controle
efluentes em zonas de lazer
|
Nadar e mergulho- Áreas especificas para,
|
Pesca desportiva- Locais, meios
|
Vela/ SURF - Desporto e factor muito importante na
formação do carácter da juventude
|
Socorros a Naufragos. Capacidade de coordenar
socorristas e
|
meios de socorro durante a época balnear. Promover
aprovisionamento de meios.
|
Cruzeiros oceânicos
|
Parques marinhos
|
Reservas marinhas
|
Projecto e construção de estruturas para controle da
erosão costeira
|
Estudo da dinamica de costas
|
Aquários públicos.
Oceanário .Gestão de ,
|
|
Mar- Principal causa da variabilidade meteorológica
|
|
Meteorologia- Prev. do tempo- Necessidade recolha
parâmetros no mar para,
|
calibrar
modelos matemáticos de previsão do tempo.
|
Circulação Oceânica. Massas de àgua. Tipos de àgua
.Zonas de ressurgimento .Nevoeiro no mar
|
Tempo à superficie do mar. Rastreio das condições da
agitação marítima .Roteamento de navios
|
Rastreio da atmosfera sobre o mar.
|
|
Reflectindo
sobre a listagem anterior podemos concluir que não somos completamente
“ceguinhos” nas várias áreas.
Também
é normal aceitar que há actividades que não compete ao Estado dinamizar, faltando isso sim iniciativa
privada para que sejamos mais produtivos.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Em 2004 fiz parte da
Comissão Estratégica dos Oceanos como MEMBRO DO
CONSELHO CONSULTIVO.
Recordo que a Comissão Nacional dos Oceanos teve a seguinte
organização:
MEMBROS DA COMISSÃO
1 Presidente
1 Coordenador
7 Representantes governamentais
6 Personalidades de reconhecido mérito
MEMBROS DO CONSELHO CONSULTIVO
4 Representantes governamentais
13 Representantes de reconhecido mérito
No grupo dos COLABORADORES houve
18 pessoas consideradas especialistas
Esquecendo o Presidente , que ocupou um lugar politico e
somente esteve presente no Inicio e final dos trabalhos a CEO teve a
participação de 49 pessoas. A Marinha
participou com 5 Oficiais Generais.
Considero que em 2004
as 49 pessoas participantes representavam o que de melhor o país tinha na altura ,nas várias áreas ligadas ao mar.
O Trabalho final teve o nome
O OCEANO
Um Desígnio Nacional
para o Século XXI
Recordo a Introdução
Numa
perspectiva planetária, os Oceanos são um elemento determinante para a vida
na Terra. Constituem cerca de 70%
da sua superfície, têm um papel decisivo na formação
dos climas e na regulação dos
ciclos hidrológicos. São também uma fonte essencial de
proteínas alimentares, sustentando
diariamente, apenas nos países em desenvolvimento,
mais de mil milhões de pessoas.
Já numa
perspectiva nacional, o Oceano é indubitavelmente o mais importante recurso
natural de
Portugal. É por ele, através das infra-estruturas portuárias, que nos chega
a grande maioria das mercadorias e
da energia que importamos. O Mar é factor determinante
da indústria turística nacional, e
dele vive ainda hoje uma das maiores comunidades de
pescadores de toda a Europa. Com
base no conhecimento da sua rica biodiversidade
poderemos vir a desenvolver uma
indústria de biotecnologia.
Mas o
Oceano não é apenas um recurso natural, é também componente decisivo
da geografia do país, elo que liga
o Continente aos Arquipélagos dos Açores e da Madeira.
O Mar sob jurisdição nacional
significa ainda uma relevante área geo-estratégica para
a segurança europeia e atlântica.
Ele vive na nossa história, na literatura, na
cultura
e nas tradições. É
verdadeiramente a nossa identidade.
Não
obstante, hoje em dia os portugueses não reconhecem nem percepcionam o Oceano
como um recurso natural, pelo que não tiram dele o devido
partido. Na verdade, de todas
as dimensões enunciadas, o Oceano dificilmente é - na consciência colectiva da actualidade nacional – muito
mais do que história e literatura.
Por isso – é forçoso reconhecer-se
– o
paradigma cultural de Portugal como país marítimo, nação oceânica e terra de
marinheiros
não
é, hoje, muito mais do que reflexo de uma realidade de outrora.
Todavia,
da análise dos recursos e dos sectores relativos ao Oceano salta-nos à vista um amplo
e surpreendente leque de desafios e oportunidades.
Oportunidades no desenvolvimento
da aquacultura e da indústria
transformadora de pescado, no desenvolvimento de portos
nacionais, na construção e
reparação naval, na qualificação do turismo e no desenvolvimento
da náutica de recreio, na
tecnologia e nas energias renováveis, na cultura, na diplomacia
e na defesa, no ambiente, na
ciência e na própria governação do Oceano.
Oportunidades
que estão à espera de serem aproveitadas.
Que
não se limitam a um potencial conhecido, mas incluem as oportunidades de novos
usos do futuro.
Na
realidade, designado como a última fronteira
do
Planeta, ou a nova fronteira do Século
XXI, o
Oceano oferece-nos um imenso potencial de novos usos e recursos. Para um país
como
Portugal este facto não pode ser ignorado.
O que nos
falta, então, para reconhecer o imenso potencial do Oceano, para compreender
a importância da sua
sustentabilidade, para investir nele e, através dele, projectar o futuro
no país?
O que falta é uma Visão do
Mar
que nos leve de novo a compreender o seu exacto valor,
a redescobri-lo como recurso
natural e a explorá-lo de forma sustentável. Para isso, é preciso
ambição, é preciso sentido de
antecipação, e saber definir uma Missão que leve
Portugal
a investir com sentido de
oportunidade, com visão de longo prazo e, principalmente, com
clara vontade política, no uso e
gestão sustentável do Oceano e dos seus recursos.
Neste
sentido, mais do que as Recomendações e Propostas indicadas
nesta Estratégia
Nacional para o Oceano, o que é
verdadeiramente crucial para uma nova perspectiva
do Mar é a adopção em Portugal de
uma Visão
e
de uma Missão que permitam desenvolver
e
interiorizar colectivamente uma nova abordagem aos Oceanos.
Este documento tem a seguinte organização:
Foi dividido em Objectivos
Estratégicos , por sua vez divididos por vectores
Os Objectivos Estratégicos foram:
I-VALORIZAR A ASSOCIAÇÂO DE
PORTUGAL AO OCEANO COMO FACTOR DE IDENTIDADE
II-ASSEGURAR O CONHECIMENTO
E A PROTEÇÃO DO OCEANO
III-PROMOVER O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DE
ACTIVIDADES ECONÓMICAS
IV- ASSUMIR UMA POSIÇÃO DE DESTAQUE E ESPECIALIZAÇÃO
EM ASSUNTOS DO OCEANO
V- CONSTRUIR UMA ESTRUTURA INSTITUCIONAL MODERNA DE
GESTÃO DO OCEANO
Uma vez
definidos os Objectivos Estratégicos foi
necessário ir mais além e identificar
as grandes Linhas de
Acção ,
adequadas a dar cumprimento àqueles
Objectivos.
Estas Linhas indicam-nos os caminhos que
devemos seguir para cumprir a Missão.
Pode-se,
todavia, ir ainda mais longe, fornecendo descrições precisas, apresentando
itinerários
e
mesmo chegando a desenhar os mapas daquele
“destino final”.
Com vista a descer a este plano
mais concreto, o Relatório incorpora também um vasto número de Recomendações e
Propostas.
Os vectores ,
dentro de cada Objectivo Estratégico foram:
Para o primeiro
I-VALORIZAR A ASSOCIAÇÂO DE PORTUGAL AO OCEANO
COMO FACTOR DE IDENTIDADE:
Divulgar a Imagem de Portugal como Nação
Oceânica da Europa
Difundir uma Ética de Proteção Ambiental e
Promover a Consciencialização da Condição
Geográfica de Portugal.
Preservar e Valorizar o Vasto Património
Marítimo-Cultural de Portugal
Valorizar o Posicionamento Geo-Estratégico
de Portugal como Nação
É neste
contexto que se proclamou claramente a
Visão de que
”Um Oceano, saudável,
sustentável e seguro é o principal activo físico e sócio-cultural de Portugal”.
No âmbito dos Vectores
Estratégicos seleccionados
destacam-se, muito sinteticamente,
os seguintes elementos principais:
• A utilização sustentável do Oceano
como imagem e marca distintiva para Portugal;
• A necessidade de se enveredar por
uma política que promova a consciencialização
e educação ambiental dos Oceanos;
• A valorização do património
cultural que o Oceano representa para Portugal,
incluindo do património cultural subaquático;
•
A valorização económica, política, diplomática e militar do
posicionamento geoestratégico
de Portugal, no plano das relações internacionais;
•
O imperativo da adopção de um modelo de gestão integrada para os
assuntos do
Mar que assente numa plataforma institucional moderna e
adequada a desenvolver
essa gestão integrada;
•
A promoção e o desenvolvimento dos sectores económicos ligados
directamente
ao Mar, com vista à sua contribuição para o crescimento
económico e do emprego
em Portugal, incluindo o turismo, a pesca e a aquacultura,
os portos, as plataformas
logísticas multi-modais e as suas ligações ferroviárias, os
transportes marítimos,
a construção e a reparação naval, a biotecnologia e os
recursos minerais e energéticos;
•
A aposta na investigação, na ciência, e na tecnologia e
inovação, em particular em
áreas com potencial interesse para o desenvolvimento
nacional;
•
A garantia da defesa nacional, da fiscalização e vigilância das
áreas marítimas sob
jurisdição portuguesa e o cumprimento das nossas obrigações
internacionais;
•
A assunção de uma posição activa e proeminente na agenda e nos
debates das
organizações internacionais relativas aos Oceanos;
•
O estabelecimento de uma plataforma institucional de governação
do Oceano,
adequada a consagrar uma gestão integrada dos assuntos do
Mar.
, com vista a reorganizar de forma consistente uma “marca
identitária” para Portugal,
Para o
. II-ASSEGURAR O
CONHECIMENTO E A PROTEÇÃO DO OCEANO
Este Objectivo
Estratégico foi decompos-to
num conjunto de Vectores
, a saber:
• Adoptar
uma Gestão Integrada do Oceano, Incluindo as Zonas Costeiras;
• Estabelecer
um Sistema de Apoio à Decisão Orientado à Protecção, ao Uso
e Desenvolvimento Sustentáveis do
Oceano e dos seus Recursos;
• Promover
um Quadro Coerente de Formação e Investigação Científico-Tecnológica
na área do Oceano;
• Criar
um Sistema Integrado de Recolha de Dados, Gestão da Informação
e do Conhecimento, e Monitorização do Oceano, incluindo as Zonas
Costeiras.
Principais Linhas de Acção
• Definir os aspectos de uma gestão integrada do Oceano que
reflicta o princípio
da precaução e do desenvolvimento sustentável, que proceda a
uma análise
dos problemas com base no ecossistema e na preservação da
biodiversidade,
e que proteja os ambientes marinhos e costeiros;
• Identificar e estudar os níveis de colaboração, coordenação e
integração em áreas
relativas ao Oceano, para enquadramento de decisões sobre o
Oceano a nível
nacional;
• Criar e aperfeiçoar mecanismos de articulação efectiva entre
a Administração
Pública e entre esta e os demais intervenientes (stakeholders), no âmbito do estudo,
planeamento, decisão e implementação de decisões tomadas, com
vista a uma
gestão integrada do Oceano;
• Aperfeiçoar o uso e integrar os instrumentos de ordenamento e
gestão do território
e desenhar um processo de decisão, no quadro da gestão
integrada e da Estratégia
Nacional para o Oceano;
• Aperfeiçoar o sistema de formação e de investigação, por
forma a reflectir as
necessidades decorrentes da gestão integrada, com ênfase
particular nas áreas
interdisciplinares, e na divulgação do conhecimento;
• Definir um sistema nacional de informação que possibilite o
desenvolvimento de
bases de dados ligadas em rede.
Para o Objectivo Estratégico III
“Promover o Desenvolvimento
Sustentável de Actividades Económicas
Através da Implementação de
Políticas e Medidas
de Desenvolvimento Económico Sectorial”
Para este OE, salientam-se as seguintes Linhas de Acção:
• No
sector portuário - adoptar
uma política dirigida à modernização e internacionalização
dos nossos portos – com vista a utilizar o território nacional
como porta de acesso
e placa giratória de mercadorias destinadas a outros mercados.
Esta política implica
fazer opções estratégicas sobre o custo/benefício das actuais
infra-estruturas
portuárias e suas valências; prosseguir investimentos
estruturantes, em particular
nas acessibilidades ferroviárias e nas plataformas logísticas
inter-modais; aperfeiçoar
o quadro em que operam as administrações portuárias; clarificar
competências entre
as autoridades públicas intervenientes; digitalizar e
desburocratizar as operações
portuárias; elaborar e implementar planos integrados de
ordenamento e expansão
dos portos, em articulação com planos integrados de gestão dos
estuários; e criar um
quadro que garanta um funcionamento dos portos mais
competitivo, mais eficiente
e que assegure uma ampla transparência e concorrência no
mercado portuário;
• Nos
transportes marítimos – apostar
no desenvolvimento seguro do transporte
marítimo de curta distância (TMCD), incluindo o projecto da
Auto-estrada Marítima
do Atlântico e a sua inserção na Rede Transeuropeia de
Transportes (RTE-T);
e estabelecer em moldes mais estruturados, consistentes e
duradouros os mecanismos
de apoio à actividade da marinha mercante;
• Nas
pescas – prosseguir
uma política de gestão sustentável, cada vez mais baseada
na administração prudente dos recursos disponíveis,
incrementando nesse sentido
a fiscalização e a regulação da actividade, bem como o
conhecimento científico
disponível; apostar no acréscimo do valor do produto, com o
desenvolvimento
de certificações de qualidade, de marca e de denominação de
origem; apostar
decisivamente na educação e na formação, nomeadamente ampliando
a comunicação
entre os agentes do sector, incluindo os detentores da
informação científica,
os armadores/pescadores e as autoridades públicas; e investir
tecnologicamente nos
domínios da refrigeração e congelação, controlo de qualidade,
segurança alimentar
e protecção ambiental e ecológica;
• Na
aquacultura – adoptar
uma política de incentivo e promoção a esta actividade,
através de melhor ordenamento do litoral, da desburocratização
e simplificação
dos licenciamentos, da atracção de novos investimentos e da
incorporação
de inovação científica e tecnológica nos sistemas de produção;
• No
turismo, náutica de recreio e actividades marítimo-turísticas – desenvolver uma
ligação genuína entre a indústria de turismo e o Oceano,
concebendo e desenvolvendo
um novo produto turístico, complementar do produto Sol & Praia, designado Turismo
Oceânico; adoptar políticas de incentivo e
promoção ao desenvolvimento da náutica
de recreio e das actividades marítimo-turísticas, nomeadamente
desenvolvendo
infra-estruturas, repensando a legislação aplicável, e
reduzindo a burocracia e as
formalidades onerosas que impendem, em geral, sobre todas as
actividades de lazer
ligadas ao Mar;
• Na
construção e reparação naval – assumir uma visão integrada e estratégica destas
indústrias e das que lhes estão associadas e adoptar uma
política de apoio que lhes
seja dirigida, designadamente incentivando a sua modernização e
reestruturação;
estimulando a especialização em nichos de alto valor
tecnológico; promovendo
a procura externa e a I&D e incentivando o seu recurso pelo
armamento nacional,
incluindo no quadro do reequipamento militar;
• Na
biotecnologia marinha e no desenvolvimento de tecnologias oceânicas – fomentar
uma indústria biotecnológica com base em elementos marinhos
para aplicação,
designadamente, nas áreas da farmacêutica, dos cosméticos, da
aquacultura e das
pescas e da protecção do ambiente, estimulando o
desenvolvimento de programas
de biotecnologia marinha e suportando estudos neste domínio;
apoiando a parceria
entre cientistas, engenheiros e gestores; considerando
incentivos às empresas desta
indústria; e ainda apostando no desenvolvimento de indústrias
ligadas a tecnologias
de aplicação oceânica (nomeadamente na robótica e nos sensores
submarinos);
• Nos
recursos naturais não vivos – definir uma política de posicionamento do país
na área dos recursos oceânicos de natureza mineral (inertes,
petróleo, gás natural,
sulfuretos polimetálicos, crostas de cobalto e outros);
• Nas
energias renováveis –
incentivar formas de explorar e maximizar o Mar como
fonte de energias renováveis (v.g. vento,
ondulação e marés
Para o Objectivo Estratégico IV
“Assumir uma Posição de Destaque
e de Especializaçãoem Assuntos do Oceano, designadamente:
• na Agenda Internacional
• no Conhecimento Científico e
Tecnológico
• na Defesa dos Interesses Nacionais”
Salientam-se as Principais Linhas de Acção:
• Adoptar as medidas e as acções necessárias a uma
representação externa proeminente
e coordenada de Portugal em todos os processos e fora multilateriais sobre Oceanos
e Mares, incluindo na União Europeia, nas Nações Unidas, suas
agências
especializadas e nas organizações intergovernamentais de âmbito
global, regional
e sub-regional, garantindo uma presença efectiva nesses fora, articulando os vários
representantes nacionais, e apostando numa melhoria substancial
dos mecanismos
de coordenação interministerial e intersectorial;
• Pôr em acção uma política integrada de cooperação
internacional com países em
vias de desenvolvimento na área dos Oceanos e Mares, e promover
a cooperação
com países industrializados, que possa reforçar as capacidades
nacionais;
• Promover a investigação científica, a tecnologia e a formação
em áreas relativas
ao Oceano, estabelecendo prioridades e tendo como objectivo
projectar Portugal
como um centro especializado de know-how e de transferência de conhecimento
e tecnologia em matérias referentes ao Oceano (designadamente,
dando prioridade
ao envolvimento de Portugal no estudo das fontes hidro-termais
dos fundos marinhos
próximos da crista médio-atlântica);
• Dar prioridade ao esforço de melhoria das nossas capacidades
navais e aéro-navais,
para satisfação dos nossos objectivos de Defesa Nacional, das
nossas responsabilidades
na defesa colectiva e na segurança cooperativa, e das missões
de cooperação que
mantemos com a CPLP;
• Promover a articulação entre os vários sectores do Estado
relevantes para o Sistema
de Autoridade Marítima, por forma a potenciar a sua eficiência;
• Desenvolver as capacidades navais necessárias às missões de
interesse público,
nomeadamente a segurança da navegação e da vida humana no Mar,
as actividades
de defesa, detecção, vigilância e polícia no Mar, e reforçar os
meios de combate
à poluição por derrame de hidrocarbonetos e de outras substâncias
perigosas, assim
como a prevenção da poluição marinha por imersão de resíduos e
outros produtos;
• Analisar os aspectos relativos à vinculação de Portugal a
instrumentos jurídicos
internacionais sobre o Oceano, tendo em vista a sua divulgação,
a adaptação
da legislação nacional pertinente e sua implementação;
• Concluir os trabalhos relativos à extensão da plataforma
continental além das 200
Milhas, a curto/médio prazo.
Para o Objectivo Estratégico V
“Construir uma Estrutura
Institucional Moderna de Gestão
do Oceano, que Assuma o Desígnio Oceânico de Portugal”
Um Conselho de Ministros
Especializado
Uma Entidade Nacional para o
Oceano
Representação e participação da
sociedade civil
Um modelo de governação aberto e
em evolução
São de
salientar as Principais Linhas de Acção:
• Institucionalizar um Conselho de Ministros Especializado para
Assuntos do Oceano,
com competências nas grandes linhas de orientação de uma
política global para
o Oceano, nela se compreendendo a implementação de uma
Estratégia Nacional para
o Oceano, a avaliação periódica do estado dos assuntos do
Oceano e a articulação
integradora de políticas sectoriais, promovendo-se a
coordenação e a cooperação
dos ministérios e entidades envolvidos;
• Criar uma Entidade Nacional para o Oceano (ENO) na
dependência do Primeiro-
Ministro, concebida como elemento central do modelo de
governação do Oceano,
de características eminentemente técnicas, e dotada da adequada
capacidade
de gestão e análise da informação relevante, sem poder de
decisão política, mas com
o mandato de promover uma política nacional para o Oceano;
• Estabelecer inter
alia como
atribuições da ENO:
- Assistir as deliberações do Conselho de Ministros sobre assuntos
do Oceano
e em particular apresentar, em resposta a uma solicitação ou
por sua iniciativa,
recomendações ao Conselho de Ministros sobre o conteúdo da
Estratégia
Nacional para o Oceano, com vista a promover e fomentar o
conhecimento,
o desenvolvimento sustentável e a gestão integrada do Oceano;
- Monitorizar o funcionamento do modelo de governação dos
assuntos
do Oceano, zelando pela implementação da política para o Oceano
e acompanhando a sua execução nos diversos níveis
administrativos;
- Avaliar o impacto das deliberações adoptadas, com vista a
reportar
ao Conselho de Ministros o seu grau de efectividade e sucesso;
- Promover a obtenção da informação necessária ao cabal
desempenho das
suas funções, pronunciando-se sobre a gestão de dados e
informação relativos
ao Oceano;
- Promover uma perspectiva intersectorial, interdisciplinar e
transversal das
questões relativas ao Oceano, exercendo a necessária
coordenação entre os
diferentes actores e parceiros.
• Incluir na ENO um mecanismo – Conselho Consultivo - que
assegure a participação
e audição da sociedade civil e de representantes qualificados
de organizações ligadas
ao Oceano, incluindo sectores económicos, comunidade
científica, universidades,
organizações não governamentais;
Nesta altura, ano
2013, era muito útil reflectir sobre o ensino superior já existente em
Portugal, que se relaciona com as actividades que ocorrem no mar , que são
quase todas as áreas do conhecimento. Sou daqueles que estou constantemente a
dizer…
Não há
Ciências do Mar, há Ciências, Tecnologias e Sabedorias, que integram ,inclusive
,o campo da História e do Direito ,associadas às Valências do Mar.
Para
servir de reflexão sobre este tema, assim como das Universidades que têm cursos
compatíveis com a ECONOMIA DO MAR, apresenta-se a seguir 2 Tabelas;
I- A primeira relacionando
cursos superiores e temas para investigação
II- A segunda listando Cursos vs Estabelecimentos
de Ensino .
I
FORMAÇÃO SUPERIOR------
|
TEMAS para Estudo/Investigação
|
|
|
Pilotagem
|
|
Gestão transportes Marítimos portos e logística
|
|
Ciências Militares Navais- Marinha
|
|
Ciências Militares Navais- Engenharia naval
|
|
Ciências Militares Navais- Admnistração naval
|
|
Ciências Militares Navais- Fuzileiros
|
|
Física - Acustica Oceanográfica Engª Hidrográfica
-Oceanografia
|
|
|
Circulação Oceanica e ondulação
|
|
Marés e correntes de marés
|
|
Interacção mar-ar
|
|
Detecção, localização, identificação acustica da
biomassa
|
|
Detecção, localização, identificação acustica do
tipo do fundo do mar
|
|
Identificação de objectos no interior do mar
|
|
Armas e sensores acusticos activos e passivos
|
|
Controle remoto de equipamentos e sensores no mar
|
|
Posicionamento acustico de navios e plataformas no
mar
|
|
NOTA- recorda-se que a unica forma de energia que se
propaga no mar é o SOM
|
Geologia
|
|
|
Caracterização do fundo do mar e zonas litorais
|
|
Caracterização da estrutura sedimentar e camadas
inferiores
|
|
Detecção de recursos energéticos e minerais
|
|
|
Geofisica
|
|
|
Caracterização da estrutura e dinâmica do movimento
de placas
|
|
|
Biologia
|
|
|
Conhecimento das formas e processos de vida no mar e
zonas litorais afectadas pelo mar
|
|
Avaliação dos niveis tróficos
|
|
Avaliação dos stocks de peixes e outros seres vivos
da dieta animal e humana
|
|
Conhecimento dos processos de formação de vida por
quimiosintese em zonas afóticas
|
|
Biologia molecular e Biotecnologia
|
Engª. Construção Naval
|
|
|
Desenho e construção de navios e plataformas
|
|
Desenho e construção de embarcações de pesca
|
|
Desenho e construção de embarcações de recreio
|
|
|
Engª Electrotécnico
|
|
|
Sistemas de produção e distribuição de energia
electrica
|
|
Sistemas de comando e controle
|
|
Sistemas de esgotos e bombagem
|
|
Sistemas de servomecanismos electro hidraulicos
|
|
|
Engª Electrónica e digital
|
|
|
Sistemas de detecção e identificação
electromagneticos
|
|
Sistemas de comunicações em MF, HF, VUH, UHF ,via
satelite
|
|
Sistemas de comunicações telefónicas
|
|
Sistemas de aquisição de dados digital e de
posicionamento
|
|
Sistemas de processamento de dados acusticos em modo
passivo e activo
|
|
|
Engª Hidrográfica e Geografica
|
|
|
Levantamentos hidrográficos
|
|
Cartografia Nautica
|
|
Cartografia digital e sua actualização via satélite
|
|
|
Engª Civil
Hidraulica
|
|
|
Projecto e construção de obras maritimas
|
|
Projecto e construção de obras de protecção litoral
|
|
Conhecimento da Dinâmica de Praias e costas
|
|
|
Engª Quimica
|
|
|
Caracterização da solução quimica água do mar e sua
variabilidade a 3 dimensões
|
|
Estudo e análise da cacidade de absorvância do meio
para receber efluentes. Registo
com os níveis considerados internacionalmente como
poluentes.
|
|
da
contaminação e comparação com os niveis considerados como de poluição.
|
|
Desenvolvim de técnicas de analise quimica de
contaminantes na água do mar, em seres vivos
|
|
e sedimentos.
|
|
Estudo e avaliação da circulação termo-halina
|
|
|
Matemática
|
|
|
Analise e processamento de dados
|
|
Construção de modelos matemáticos previsionais
|
|
|
Engª Informática
|
|
|
Participação no processamento de dados e visualização de modelos virtuais
|
|
|
Medicina
|
|
|
Estudo e análise do comportamento humano no mar à
superficie e sub-superficie
|
|
Estudo e analise da capacidade humana em mergulhar
|
|
|
Farmácia
|
|
|
Estudo , isolamento e análise de substâncias e seres
vivos susceptiveis de fornecerem novos
|
|
fármacos
|
Direito
|
|
|
Estudo e conhecimento da Lei do Mar- conv das N.U,
sobre Direito do Mar
|
|
Estudo e conhecimento do Direito Internacional
Marítimo
|
|
Estudo e conhecimento das Convenções Internacionais
sobre poluição do mar
|
|
Estudo e conhecimento das Convenções Internacionais
sobre arqueologia
|
|
Estudo e conhecimento do direito do trabalho a bordo
de navios e plataformas
|
|
Estudo e conhecimento das Convenções da IMO ( SOLAS)
|
|
Estudo e conhecimento da legislação sobre Dominio
Publico Marítimo
|
|
Definição limites ZEE entre Portugal e Espanha
|
|
|
História
|
|
|
Estudo,conhecimento e divulgação de documentos e da
história naval de Portugal .
|
|
Estudo,conhecimento e divulgação de documentos e da
história do desbravamento e colonização,
|
|
dos Portugueses em terras das Américas ,Brasil,
India, Ásia e Oceania
|
|
|
Mar- Meio para estudo e aplicação das varias áreas
do conhecimento.
|
Instituiçôes
responsáveis
|
|
Universidades e
|
Capacidade de efectuar investigação no mar em navios
hidrográficos e oceanográficos
|
Faculdades com cursos
|
|
compatíveis.
|
Meios Nacionais Oceânicos
|
|
NRP D. Carlos
I ( 68,5 m const 1989 )
|
Armada IH
|
NRP Almirante Gago Coutinho ( 68,5 m const 1985 )
|
Armada IH
|
R/V NORUEGA ( 47,5 m
const 1978)
|
IPMA
|
R/V CAPRICORNIO (46,5 m const 1969)
|
IPMA
|
Meios Nacionais costeiros
|
|
NRP Auriga (
31,5m const 1989 )
|
Armada IH
|
NRP Andrómeda ( 31,5m const 1990 )
|
Armada IH
|
L/P Mestre Costeiro ( 27 m const 1960)
|
IPMA
|
L/P Donax ( 15 m const 1977)
|
IPMA
|
R/V ARQUIPELAGO (25,4 m const 1993)
|
Univ. Açores
|
L/V Águas Vivas ( 11m const 1995)
|
Univ. Açores
|
|
|
Meios Estranjeiros
|
|
Capacidade em controlar ,acompanhar e assimilar
informação ,
|
IH ,IPMA
|
obtida na ZEE por navios autorizados a investigar
nas nossas àguas
|
|
|
|
|
|
|
|
FORMAÇÃO SUPERIOR------ Temas para Investigação
|
Universidades / Escolas
|
|
|
Pilotagem
|
Escola Nautica
|
Gestão transportes Marítimos portos e logística
|
Escola Nautica
|
Ciências Militares Navais- Marinha
|
Escola Naval
|
Ciências Militares Navais- Engenharia naval
|
Escola Naval
|
Ciências Militares Navais- Admnistração naval
|
Escola Naval
|
Ciências Militares Navais- Fuzileiros
|
Escola Naval
|
Física - Acustica Oceanográfica Engª Hidrográfica
-Oceanografia
|
IST--Un Lisboa.
|
|
Armada recorre mestrad
|
|
escolas USA e CANADÁ.
|
|
FC-Un Lisb- Un Nova
|
|
|
|
IH- IGM
|
|
IH-IPMA
|
|
ARMADA
|
|
IST--Un Lisboa.
|
|
IST--Un Lisboa.
|
|
|
Geologia
|
FC-Un Lisb- Un Nova UN Porto
|
|
IH-IGM
|
|
FC-Un Lisb
|
|
FC-Un Lisb-IST
|
|
|
Geofisica
|
|
|
FC-Un Lisboa
|
|
|
Biologia
|
U Acor-U Avei-U Alg-ISP Leiria
|
|
U Acor-U Avei-U Alg-
|
|
U Acor-U Avei-U Alg
|
|
U Acor-U Avei-U Alg
|
|
U Acor-U Avei-U Alg
|
|
Un Porto- Un Lisb
|
Engª. Construção Naval
|
|
|
IST--Un Lisboa.
|
|
IST--Un Lisboa.
|
|
IST--Un Lisboa.
|
|
|
Engª Electrotécnico
|
|
|
IST--Un Lisboa.
|
|
IST--Un Lisboa.
|
|
IST--Un Lisboa.
|
|
IST--Un Lisboa.
|
|
|
Engª Electrónica e digital
|
|
|
IST--Un Lisboa.
|
|
IST--Un Lisboa.
|
|
IST--Un Lisboa.
|
|
IST--Un Lisboa.
|
|
IST--Un Lisboa Un Alg.
|
|
|
Engª Hidrográfica e Geografica
|
IH- Esc USA CANADá
|
|
IH- Esc USA CANADá
|
|
IH- Esc USA CANADá
|
|
IH- Esc USA CANADá
|
|
|
Engª Civil
Hidraulica
|
|
|
IST- LNEC
|
|
IST- LNEC
|
|
IST- LNEC
|
|
|
Engª Quimica
|
IST Un Porto Lisb
|
|
IST Un Porto Lisb
|
|
IST Un Porto Lisb
|
|
IST Un Porto Lisb
|
|
IST Un Porto Lisb
|
|
IST Un Porto Lisb
|
|
IST Un Porto Lisb
|
|
|
Matemática
|
IST-Un Port-Lis-Aveir
|
|
IST-Un Port-Lis-Aveir
|
|
IST-Un Port-Lis-Aveir
|
|
|
Engª Informática
|
IST- Un Port- Lisb
|
|
|
|
|
Medicina
|
|
|
Un Porto- Un Lisb- Un Coimb
|
|
Un Porto- Un Lisb- Un Coimb
|
|
|
Farmácia
|
|
|
Un Porto- Un Lisb- Un Coimb
|
|
|
Direito
|
Un Porto- Un Lisb- Un Coimb
|
|
Un Porto- Un Lisb- Un Coimb
|
|
Un Porto- Un Lisb- Un Coimb
|
|
Un Porto- Un Lisb- Un Coimb
|
|
Un Porto- Un Lisb- Un Coimb
|
|
Un Porto- Un Lisb- Un Coimb
|
|
Un Porto- Un Lisb- Un Coimb
|
|
Un Porto- Un Lisb- Un Coimb
|
|
Un Porto- Un Lisb- Un Coimb
|
|
|
História
|
|
|
Un Porto- Un Lisb- Un Coimb
|
|
Un Porto- Un Lisb- Un Coimb
|
|
|
Por
ultimo , havendo actualmente 5 Laboratórios / Institutos do Estado, com
Prestígio Responsabilidades e Competências em algumas áreas/ valências do mar (
IH . IPMA. LNEC. LNETI e I. Agua) era muito importante que se confirmasse as suas competências, para
as próximas décadas, pois nesta área da Economia ,vai continuar a ter de
existir , dentro de valores percentuais
aceitáveis do PIB, Investigação
Fundamental a ser suportada pelo
Estado, que nunca se pode prever se terá aplicações prácticas.
CONCLUSÂO MINHA.
O Estado já
faz o seu papel, mas pode ajudar ainda muito mais…
Há já muito saber em Portugal…
Faltam EMPRESÁRIOS com Talento e Muito Capital…
Fico a
aguardar comentários e muitas sugestões para melhorar esta informação de quem
já só tem o poder da “ caneta”…
José Luís Gonçalves Cardoso
C/Almirante
Sem comentários:
Enviar um comentário