O ex-Chefe do Estado-Maior-General das Forças
Armadas (CEMGFA), Gen.
Luís
Araújo, violou a lei para tornear uma dificuldade que o afectava
pessoalmente,
permanecendo em funções durante um mês e uma semana
apesar
de se encontrar na situação de reforma. Classificou a
eliminação
da cláusula de salvaguarda que lhe permitiria auferir uma
pensão
de reforma pela tabela de 2013 como "uma decisão absolutamente
leviana e
aleatória".
Foi a primeira vez que o ouvi utilizar uma linguagem tão vigorosa
contra o Governo, o que nunca aconteceu
enquanto
esteve ao serviço e foi cúmplice passivo, para não dizer
activo,
de todas as medidas que têm afectado gravemente as Forças
Armadas
nos planos operacional (navios e aviões parados por falta de
combustível),
social (diminuição do apoio prestado pelo Instituto de
Acção
Social das Forças Armadas), pessoal (promoções a conta-gotas,
por
exemplo) e na saúde (vergonha em que se transformou a integração dos
hospitais militares). Por outro lado, se estava informado sobre a
eliminação
da cláusula de salvaguarda, por que razão não antecipou a
passagem
à reforma? Milhares de funcionários do Estado o fizeram antes
dele por
razões idênticas.
José Augusto Valente de Oliveira Simões
Ten. General Pilav
R. do
Recife, 3 - 8º Dto
2780-034 OEIRAS
TM 918563718
2 comentários:
Fogo
FSM
Mas que grande amigo, caramba...
4037/8
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