Exmas./Exmos. Senhoras/Senhores
Jornalistas
A
Associação de Deficientes das Forças Armadas (ADFA) celebra hoje o 40º
Aniversário da sua fundação.
Sem que
isso ponha em causa as excelentes e fraternas relações que vimos mantendo, a
AOFA, embora convidada, não irá estar presente. Razões? Apenas uma: a presença
do Ministro da Defesa Nacional (MDN). Porquê? Pela penalização a que vêm sendo
sujeitas as Forças Armadas e os Militares, que até têm posto em causa Missões
indispensáveis ao País, como é público e notório.
Será que os
Oficiais se querem eximir aos sacrifícios a que são submetidos os seus
concidadãos, com especial violência nos servidores do Estado (o que inclui os
Militares) e nos pensionistas e reformados (o que inclui novamente os
Militares)? Não é disso que se trata, pois no Juramento de Honra que fazem
perante a Bandeira Nacional manifestam a disposição para sacrificar até a
própria vida, se e quando necessário, em Defesa dos Valores e Interesses
Nacionais.
Os Oficiais
não se conformam com a situação a que o País chegou, nem com a forma iníqua e
injusta como os sacrifícios, ainda que se viessem a considerar necessários, são
impostos.
No Ofício
que enviámos ao Presidente da ADFA são evidentes quer o nosso fraterno
relacionamento com os que se deficientaram ao serviço da Pátria, espelho vivo do
que é a condição militar, quer as razões porque não vamos estar na sala onde se
vai sentar o MD
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