Os militares dos EUA têm de preparar-se melhor para os desafios e conflitos relacionados com as mudanças climáticas, incluindo novos planos de guerra e a construção de mais navios para operarem no Ártico. O alerta é deixado ao EUA, mas também aos restantes países, por um grupo de ex- oficiais superiores do Exército dos EUA , Marinha, Fuzileiros Navais e da Força Aérea, bem como da Royal Navy britânica.
O relatório ” Segurança Nacional e os riscos da aceleração das mudanças climáticas” destaca uma série de preocupações, incluindo a abertura cada vez mais rápida, face ao degelo, do Oceano Ártico ,à navegação, onde nem os Estados Unidos nem o resto da comunidade internacional está preparada para actuar, os crescentes desastres naturais na região Àsia-Pacífico, que se tem tornado uma parte central da responsabilidades do Comando do Pacífico dos EUA, as secas perlongadas e falta de água que levam a instabilidade em regiões já instáveis do Mundo, e a ameaça às instalações militares dos EUA provocada por condições meteorológicas extremas e elevação do nível do mar.
O relatório não diz que as mudanças climáticas são uma causa para conflitos, mas são um catalizador. Em África, as mudanças climáticas acrescentaram “factores stress ambiental” a conflitos étnicos, por exemplo, no Mali, Sudão, e Nigéria. Um exemplo apontado da forma como as mudanças climáticas estão a criar dores de cabeça em termos de segurança é encontrado no Mali , diz o relatório. A tripla ameaça das mudanças climáticas, desertificação, e tensão étnica tem sobrecarregado o governo do Mali nos últimos anos. Como resultado, a Al Qaeda no Magrebe Islâmico, que estava antes confinada ao norte da África , assumiu o controlo da parte norte do país, onde permanece até hoje .
Nota: Os de cá já sentiram...o hifen
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