"Caros camaradas e amigos:
Hoje da parte da tarde, peguei no meu veleiro Cor Leonis e saí da marina de
Portimão, a caminho do estaleiro da marina, para efectuar a limpeza do fundo e
manutenção anual. A meio caminho, devido à forte nortada e ao facto de ter o
hélice muito sujo, comecei a perder o governo; o motor, com os seus 14 HP, não
ajudou, pelo que solicitei ajuda à marina, que me mandou um semi-rígido e
procedeu ao reboque de regresso ao meu finger. Fui informado que o reboque teria
de ser participado à Polícia Marítima. Mal atraquei na marina, surgiu um agente
da PM que me solicitou os documentos todos a inquiriu sobre a natureza da
"avaria" que me tinha forçado a pedir reboque. Estava tudo em ordem.
Apreendeu-me o livrete e informou que, para o reaver, teria de solicitar à
Capitania uma inspecção para garantir que a "avaria" tinha sido reparada e a
embarcação estava em condições de navegar. Pergunto: este procedimento é normal?
Será legítimo?
Abraços e cumprimentos a todos
Raul Sousa Machado
PS. O agente da PM insistiu em tratar-me por "Sr. Raul". Quando lhe disse
que gostaria de ser tratado pelo posto e apelido -- afinal, ainda pertenço aos
Quadros Permanentes, se é que isto ainda tem algum significado para além do
legal, --, lá condescendeu em tratar-me por sr. Machado, mas recusou tratar-me
pelo posto. Contudo, exigiu ser tratado por "sr. Agente"."
Com a devida vénia
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segunda-feira, 27 de maio de 2013
JÁ NÃO SOMOS NADA
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1 comentário:
acho graça à etiqueta
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