segunda-feira, 27 de maio de 2013

JÁ NÃO SOMOS NADA

"Caros camaradas e amigos:
Hoje da parte da tarde, peguei no meu veleiro Cor Leonis e saí da marina de Portimão, a caminho do estaleiro da marina, para efectuar a limpeza do fundo e manutenção anual. A meio caminho, devido à forte nortada e ao facto de ter o hélice muito sujo, comecei a perder o governo; o motor, com os seus 14 HP, não ajudou, pelo que solicitei ajuda à marina, que me mandou um semi-rígido e procedeu ao reboque de regresso ao meu finger. Fui informado que o reboque teria de ser participado à Polícia Marítima. Mal atraquei na marina, surgiu um agente da PM que me solicitou os documentos todos a inquiriu sobre a natureza da "avaria" que me tinha forçado a pedir reboque. Estava tudo em ordem. Apreendeu-me o livrete e informou que, para o reaver, teria de solicitar à Capitania uma inspecção para garantir que a "avaria" tinha sido reparada e a embarcação estava em condições de navegar. Pergunto: este procedimento é normal? Será legítimo?
Abraços e cumprimentos a todos
Raul Sousa Machado
PS. O agente da PM insistiu em tratar-me por "Sr. Raul". Quando lhe disse que gostaria de ser tratado pelo posto e apelido -- afinal, ainda pertenço aos Quadros Permanentes, se é que isto ainda tem algum significado para além do legal, --, lá condescendeu em tratar-me por sr. Machado, mas recusou tratar-me pelo posto. Contudo, exigiu ser tratado por "sr. Agente"."

Com a devida vénia 

1 comentário:

Anónimo disse...

acho graça à etiqueta