Os testes de admissão de novos alunos para a Academia Militar deveriam ter arrancado hoje, mas foram adiados para a próxima segunda-feira e, a pouco mais de um mês do arranque do ano lectivo, o Exército diz que não sabe quantas vagas vão abrir e, no extremo, se vão abrir quaisquer vagas.
Em causa está um despacho do Ministério da Defesa, que carece de autorização do Ministério das Finanças e que tarda em chegar. O problema é comum à Escola Naval e à Academia da Força Aérea - que também ainda não receberam autorização do governo para a admissão de novos alunos. Mesmo assim, as instituições estão a cumprir os prazos inicialmente estabelecidos para as provas de admissão.
No caso da Academia Militar, que forma os oficiais do Exército e da GNR, as aulas arrancam a 3 de Outubro e o site da instituição ainda não actualizou as datas dos testes de acesso: o dia apontado para o arranque das provas médicas e físicas continua a ser 24 de Agosto [hoje]. Depois desta fase, os candidatos ainda serão submetidos a uma prova de aptidão militar, já em regime de internato, prevista para 13 de Setembro.
Face à ausência do despacho do ministério, o Exército admite desconhecer "quantas vagas abrem este ano ou, no extremo, se haverá admissões", diz o seu porta-voz, o tenente-coronel Jorge Pedro. O Exército refere que o despacho foi pedido à tutela "há já vários meses", mas que nunca chegou qualquer resposta à Academia Militar, apesar de o calendário das provas, que deveriam começar hoje, ter sido publicado em Diário da República a 18 de Abril.
O aviso, assinado pelo major--general Frederico Rovisco, chefe de gabinete do general chefe do Estado-Maior do Exército, determinava que as provas de aptidão física e de inspecção médica fossem realizadas "no período entre 24 de Agosto e 9 de Setembro, nas instalações da Academia Militar, em Lisboa".
De qualquer forma, o Exército garante que, com ou sem despacho ministerial, as provas "arrancam mesmo na segunda-feira", à semelhança do que a Marinha e a Força Aérea também já optaram por fazer.
"Face ao elevado número de candidatos, não poderia ser de outra forma", justifica o porta--voz da Força Aérea, o coronel Mário Gaspar. "O concurso está a decorrer normalmente, sem despacho e a título condicional", admite por sua vez o oficial de relações públicas da Marinha, o comandante Maurício Barbosa.
Contactado pelo i, o Ministério da Defesa explica que na origem do atraso está um pedido de esclarecimento que recebeu recentemente do Ministério das Finanças. "Em Julho, as Finanças levantaram algumas questões de âmbito orçamental e o Ministério da Defesa teve de pedir informações aos seus vários ramos", diz a tutela. Essas informações, "de cariz financeiro", só terão sido devolvidas pelos vários ramos "entre ontem e anteontem". A tutela diz que está agora a elaborar as respostas para remeter às Finanças e recorda que os concursos de admissão "carecem sempre de despacho ministerial".
PSP tem admissões Ao contrário do que está a acontecer na Academia Militar, na Escola Naval e na Academia da Força Aérea, as admissões para o Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna - onde são formados os oficiais da PSP - já foram asseguradas e o recrutamento arrancou em Junho, prolongando-se até ao final de Setembro. Os 25 futuros oficiais começam as aulas em Outubro.
Em causa está um despacho do Ministério da Defesa, que carece de autorização do Ministério das Finanças e que tarda em chegar. O problema é comum à Escola Naval e à Academia da Força Aérea - que também ainda não receberam autorização do governo para a admissão de novos alunos. Mesmo assim, as instituições estão a cumprir os prazos inicialmente estabelecidos para as provas de admissão.
No caso da Academia Militar, que forma os oficiais do Exército e da GNR, as aulas arrancam a 3 de Outubro e o site da instituição ainda não actualizou as datas dos testes de acesso: o dia apontado para o arranque das provas médicas e físicas continua a ser 24 de Agosto [hoje]. Depois desta fase, os candidatos ainda serão submetidos a uma prova de aptidão militar, já em regime de internato, prevista para 13 de Setembro.
Face à ausência do despacho do ministério, o Exército admite desconhecer "quantas vagas abrem este ano ou, no extremo, se haverá admissões", diz o seu porta-voz, o tenente-coronel Jorge Pedro. O Exército refere que o despacho foi pedido à tutela "há já vários meses", mas que nunca chegou qualquer resposta à Academia Militar, apesar de o calendário das provas, que deveriam começar hoje, ter sido publicado em Diário da República a 18 de Abril.
O aviso, assinado pelo major--general Frederico Rovisco, chefe de gabinete do general chefe do Estado-Maior do Exército, determinava que as provas de aptidão física e de inspecção médica fossem realizadas "no período entre 24 de Agosto e 9 de Setembro, nas instalações da Academia Militar, em Lisboa".
De qualquer forma, o Exército garante que, com ou sem despacho ministerial, as provas "arrancam mesmo na segunda-feira", à semelhança do que a Marinha e a Força Aérea também já optaram por fazer.
"Face ao elevado número de candidatos, não poderia ser de outra forma", justifica o porta--voz da Força Aérea, o coronel Mário Gaspar. "O concurso está a decorrer normalmente, sem despacho e a título condicional", admite por sua vez o oficial de relações públicas da Marinha, o comandante Maurício Barbosa.
Contactado pelo i, o Ministério da Defesa explica que na origem do atraso está um pedido de esclarecimento que recebeu recentemente do Ministério das Finanças. "Em Julho, as Finanças levantaram algumas questões de âmbito orçamental e o Ministério da Defesa teve de pedir informações aos seus vários ramos", diz a tutela. Essas informações, "de cariz financeiro", só terão sido devolvidas pelos vários ramos "entre ontem e anteontem". A tutela diz que está agora a elaborar as respostas para remeter às Finanças e recorda que os concursos de admissão "carecem sempre de despacho ministerial".
PSP tem admissões Ao contrário do que está a acontecer na Academia Militar, na Escola Naval e na Academia da Força Aérea, as admissões para o Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna - onde são formados os oficiais da PSP - já foram asseguradas e o recrutamento arrancou em Junho, prolongando-se até ao final de Setembro. Os 25 futuros oficiais começam as aulas em Outubro.
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