Berta Cabral homenageou “os homens e mulheres que sempre recorreram ao espírito do combatente para ultrapassar as dificuldades destes 40 anos” e reafirmou o compromisso de “lutar sempre pelos direitos dos deficientes das Forças Armadas, que são um dever do país”.
A secretária de Estado adjunta e da Defesa Nacional, elogiada em diversas intervenções pela forma como tem defendido os direitos dos deficientes das Forças Armadas, recordou como foi garantida a simplificação do processo de aquisição de próteses, que estavam abrangidas pela regra geral de procedimento concursal aplicável às entidades públicas.
A discriminação positiva para os deficientes militares e suas viúvas, excecionando-os da Contribuição Especial de Solidariedade, e a aceleração da decisão dos processos pendentes quanto à qualificação como deficientes das Forças Armadas também foram recordadas.
Relativamente aos desafios imediatos, Berta Cabral referiu-se em concreto a três iniciativas: instalar uma estrutura semelhante ao CRPGaia na região de Lisboa, preferencialmente no Campus de Saúde Militar, para assegurar a produção e reparação de próteses; instalar um grande Lar Militar, eventualmente nas instalações do antigo Hospital Militar de Belém, correspondendo ao interesse já manifestado pela Cruz Vermelha Portuguesa; e garantir que os deficientes das Forças Armadas continuarão a ter as despesas de saúde integralmente cobertas pela ADM.