terça-feira, 30 de setembro de 2014

O COMANDANTE

Adeus Amigo, Chefe, Comandante

Até sempre. E obrigado

domingo, 28 de setembro de 2014

BONITO

POIS

Berta Cabral, que hoje termina uma visita de três dias a Maputo, representou Portugal nas celebrações, na quinta-feira, dos 50 anos das Forças Armadas e de Defesa de Moçambique (FADM) e do início da luta de libertação contra a potência colonial, e reuniu-se com o ministro da Defesa moçambicano, Agostinho Mondlane, na qual foram decididos avanços ao nível técnico da cooperação militar entre os dois países.Segundo a secretária de Estado, ficaram acertadas visitas de militares moçambicanos a Portugal para conhecer os navios de patrulha oceânica ao serviço da armada portuguesa, dois dos quais novos, e que deixaram Agostinho Mondlane "bem impressionado" numa das suas visitas recentes a Portugal.
"Queremos que conheçam de perto esses meios para podermos colaborar numa lógica de projeto, não numa logica de vender, e criar condições de formação, operação, manutenção e de meios", adiantou, acrescentando que "tudo isto significa projetar uma capacidade oceânica em que Portugal tem todas as condições para ter um papel ativo".
Berta Cabral lembrou que Moçambique tem uma costa muito extensa para fiscalizar e precisa de meios que ainda não possui e já existentes em Portugal, bem como "indústrias nessa área que podem também cooperar".
A governante destacou que a colaboração no domínio militar deve ter dois sentidos e beneficiar ambas as partes, alegando que "as empresas de defesa portuguesas são importantes e devem ter uma oportunidade nos países onde existe cooperação".
Além da reunião com Mondlane, realizada na sexta-feira, a secretária de Estado visitou também o Instituto Superior de Estudos Militares de Moçambique, que este ano "nasceu do nada e é já um projeto de cooperação muito bem-sucedido" entre as forças armadas portuguesas e moçambicanas", formando ao nível académico oficiais do país africano e também aberto à sociedade civil, atraindo ainda alunos de países vizinhos.
A visita de Berta Cabral termina hoje com um programa dirigido à área social, focado nos ex-combatentes e deficientes das Forças Armadas de Moçambique, que envolvem "uma logística muito complexa relacionada com tratamentos em Portugal e com a própria qualificação como deficiente das Forças Armadas".
A Moçambique, informou a secretária de Estado, chegarão em breve os militares portugueses que vão integrar a missão de observação internacional do acordo de cessação de hostilidades entre o Governo moçambicano e a Renamo (Resistência Nacional Moçambicana), ao fim de mais de um ano e meio de confrontações na região centro do país e que deixaram um número indeterminado de mortos e prejuízos materiais.
"Os observadores estão a aguardar que toda estrutura esteja montada", disse Berta Cabral, adiantando que Portugal vai ter um oficial no comando da missão de observação em Nampula, norte de Moçambique, e outro que vai integrar o comando em Sofala, centro.
Os primeiros observadores já começaram a chegar a Moçambique com o objetivo de monitorizar o desarmamento das forças da Renamo e integração dos guerrilheiros da oposição nas forças regulares, numa missão internacional que, além de Portugal, inclui Estados unidos, Reino Unido, Itália, África do Sul, Cabo Verde, Botsuana, Quénia e Zimbabué.

sábado, 27 de setembro de 2014

ATÉ SEMPRE

Lançado à água: 5 de Fevereiro de 1975;. Este tipo de navio foi também vendido para Espanh

GOOD

Um explorador australiano iniciou uma busca por um naufrágio Português na costa nordeste da Austrália que, se encontrado, poderia reescrever a forma como o continente foi descoberto.
"Eu tenho algumas muito fortes indícios de uma possível descoberta Português da Austrália", disse o cineasta de 78 anos de idade, Ben Cropp.
A descoberta seria significativo porque os primeiros registros de navegadores não-indígenas para visitar o crédito continente exploradores holandeses para velejar aqui tão cedo quanto 1606 para mapear a costa oeste do norte da península do continente Cape York. Famed Inglês Capitão James Cook mapeou a costa leste do continente em 1770, que mais tarde abriu a porta para a colonização britânica.
Cropp, que se descreve como "caçador de naufrágio", partiu dia 20 de setembro em sua expedição de dois meses para a costa de Cape York a partir de sua base em Cairns - a porta de entrada para a Grande Barreira de Corais. Cropp diz que dois navios portugueses e um navio espanhol se perderam perto de Cape York, no 16 º  século, antes da chegada dos holandeses.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

POSSE

O Capitão-Tenente Nunes Ferreira(á esquerda na foto) é desde ontem o Capitão do Porto e Comandante Local da Polícia Marítima de Olhão sucedendo nos cargos ao Capitão-Tenente Conceição Duarte.

A cerimónia foi presidida pelo Chefe do Departamento Marítimo do Sul e Comandante Regional da Policia Marítima, Capitão-de-Mar-e-Guerra José Isabel. 

Felicidades , é o que poderemos desejar

QUEM QUER?

Venha visitar o NRP Sagres e o NTM Creoula em Setúbal.
Dias 26 e 27 de setembro.

Traga a família e amigos. Esperamos por si.


Local: Porto de Setúbal, na zona dos armazéns da Lota.

Horário:

Sexta-feira, 26 de setembro - das 10h00 às 18h00,

Sábado, 27 de setembro

- 09h00 às 12h30 - Navio-Escola Sagres

- 10h00 às 20h00 - Navio de Treino de Mar Creoula.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

AFINAL COMO FOI?

                                       

Senhor Director do Diário de Notícias,
Sou um leitor habitual do vosso jornal pelo qual tenho muito apreço.
Venho pedir-lhe um esclarecimento.
Em artigo no DN de 29AGO, da responsabilidade da jornalista Helena Tecedeiro sobre a transferência de Macau para a RPC em 20DEZ99, vem escrito que: “Em 1974, logo depois do 25 de Abril, Portugal propusera o retorno imediato de Macau à China. Mas Pequim rejeitou a oferta, apelando às negociações para uma transferência harmoniosa”.
Acontece que fui o primeiro Governador de Macau depois de 1974, tendo exercido funções entre Novembro de 1974 e Fevereiro de 1979, o que significa que durante ceca de 5 anos desde o Verão de 1974 estive directamente relacionado com Macau.
Desde que alguns jornalistas começaram a fazer tal afirmação, estando eu naquelas funções ou depois de ter sido substituído, que procuro saber junto dos responsáveis dados concretos a tal respeito (quem, onde, quando), pois, dentro do que conheço, tal não aconteceu, feito por alguém em nome de Portugal.
Nunca consegui uma resposta concreta, limitando-se quem escreve a dizer que se limita a transcrever o que encontrou noutros jornais da época.
Em Março de 2011, foi lançado o meu livro “ Macau nos anos da Revolução Portuguesa – 1974/1979”, editado pela GRADIVA, onde creio que o assunto teria ficado definitivamente esclarecido.
Agora volta o DN, pela pena de Helena Tecedeiro, ao mesmo, incluindo uma frase novelesca como resposta de Pequim. Há quase 40 anos que tento esclarecer o que se passou, sem sucesso e sem correções de erros feitos no passado. Ora a História não pode ser feita com esta leviandade.
Peço que o meu livro seja lido e que haja uma correção no texto do DN ou que então a Senhora Jornalista nos informe quais são os dados que dispõe para poder fazer tal afirmação. Estou preparado para a resposta habitual e estou sempre disponível.
                                                                                             Cascais, 29 de Agosto de 2014
Com os meus melhores cumprimentos,
                                                                                               José Eduardo Garcia Leandro
                                                                                               Governador de Macau (1974/79)


quarta-feira, 24 de setembro de 2014

AND NOW?



ALGO ESTÁ ERRADO

A ultima parte , linha final, deve ser engano

ATENTOS

O comandante da Capitania do Porto do Funchal afirmou hoje que o navio do dispositivo da Marinha na Madeira vai rumar às Ilhas Selvagens para verificar, no local, os contornos da ação de protesto de dois independentistas de Canárias.
“A unidade naval atribuída ao comando da Zona Marítima da Madeira já está a preparar-se para largar e ir para o local, para verificar o que se está a passar, acautelar alguma segurança que seja necessária, garantir e perceber o que se está a passar”, disse Félix Marques a propósito da notícia sobre o grupo de militantes da Alternativa Nacionalista Canária (ANC) que “desembarcou” na segunda-feira nas Ilhas Selvagens.
Estes elementos protagonizaram um protesto simbólico de contestação às prospecções petrolíferas previstas na zona e de reivindicação de soberania sobre aquele arquipélago que fica mais próximo do arquipélago das Canárias.
O responsável da autoridade marítima da Madeira adiantou que o navio-patrulha leva cerca de dez horas a chegar aquelas ilhas e que, “provavelmente quando chegar, os espanhóis” já terão abandonado a Selvagem Pequena.
“Se o navio-patrulha lá chegar e estiverem os espanhóis, provavelmente não estarão, vamos tentar perceber o que está a acontecer, qual o objetivo do protesto e, em tempo útil, serão tomadas as medidas adequadas para o efeito”, declarou.
Félix Marques acrescentou que os vigilantes da natureza, que estão ao serviço do Parque Natural da Madeira, naquele território, “comunicaram a presença de dois espanhóis das Canárias que terão efetuado uma ação de protesto, içando a bandeira de Espanha no local”.
O comandante adiantou que este episódio foi igualmente comunicado ao Chefe de Estado-Maior da Armada, “que fará os contactos a nível ministerial, para o ministério da Defesa e Negócios Estrangeiros sobre o que está a acontecer”.
O responsável salientou que “nada impede, com autorização do Parque Natural, que as pessoas possam desembarcar e visitar a ilha” mas que neste caso o desembarque aconteceu na segunda-feira, tendo os espanhóis “fugido ao controlo” dos vigilantes.
Félix Marques acrescentou que se trata de um grupo de cinco pessoas e que dois “terão permanecido ou não terão regressado para a embarcação ou terão desembarcado esta noite para esta ação de protesto”.
O porta-voz do ANC explicou hoje à agência Lusa que a ação não pretende "abrir qualquer conflito com Portugal" - que tem a soberania sobre as Selvagens -, mas antes "sensibilizar os portugueses para o problema das prospeções petrolíferas".
Pedro Gonzalez reiterou que a ANC defende a independência do arquipélago das Canárias e que, nesse cenário, "se teria que conversar com Portugal", sugerindo que deve ser aplicada “a lei do mar e traçada uma linha mediana com a Madeira, o que colocaria as Selvagens em águas das Canárias”, à semelhança do que acontece com Marrocos.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

HOJE, A VER

http://www.rtp.pt/play/p1613/e166410/protagonistas

HEROIS

Alguns, de muitos, Oficiais que integraram Destacamentos de Fuzileiros Especiais em teatros de guerra , e a quem a Pátria (embora haja quem não ache) muito deve.
Mas deve mesmo.

CULTURA GERAL

Dia 24 de Setembro de 2014 às 18h, no AUDITÓRIO DO MUSEU COLECÇÃO BERARDO, 
realiza-se mais uma CONFERÊNCIA NO ÂMBITO DO “IV CICLO DE CONFERENCIAS 
CINEMA, ARQUITETURA E MEDIA”
A conferência intitulada " Brutalidade em Pedra: da brutalidade da ruína " terá como oradora: - Professora Catarina Patrício
Resumo: Quando Abel Gance compara o filme ao hieróglifo, fá-lo porque a fotografia e a filmografia preservam a aparência da coisas – e todas as batalhas, todos os corpos, todos os impérios e até todas as arquitecturas, por mais imperecíveis que possam parecer, anseiam por essa ressurreição. Agora, tal como outrora a múmia egípcia fintava a morte, aquilo que a guerra desfaz, a câmara de filmar imortaliza. No contexto da crescente mobilização e aceleração da vida moderna, o encontro entre arquitectura e cinema constitui-se como algo de novo. A estabilidade da arquitectura confronta-se com a leveza e velocidade das imagens em movimento que, simultaneamente, lhe concedem mais tempo face à sua «estética do desaparecimento». Com o cinema, o tempo que devora e destrói, constrói. Nenhum outro filme parece tratar deste encontro como Brutalidade em Pedra (Brutalität in Stein, 1961) de Alexander Kluge e Peter Schamoni. E o filme começa assim: «Toda a estrutura que nos foi legada pela história expressa o espírito do seu construtor; mesmo se depois de utilizada para outras finalidades. Os edifícios abandonados do Partido Nazi servem como testemunhos de pedra para um tempo que foi palco dos mais terríveis eventos da história alemã». É que a História consome, devora, queima e sacrifica. E a arquitectura é o palco do seu luto (Trauerspiel) e da inconsolável ironia sobre qualquer ideia de origem e de fim da História.


Nota biográfica: [Dezembro, 1980] Artista Plástica, investigadora em Cultura Contemporânea e Novas Tecnologia, docente na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias [ULHT]. Licenciou-se em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa [FBA-UL: 1998-2003], tendo estudado fotografia e gravura na Fachhochschule Bielefeld [2000]. Em 2008 concluiu o mestrado em Antropologia dos Movimentos Sociais na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa [FCSH-UNL], onde é doutoranda em Ciências da Comunicação pelo Centro de Estudos de Comunicação e Linguagens [CECL] com Bolsa individual da Fundação para Ciência e Tecnologia .

Nota: Mesmo antes do evento a CACINE felicita a Conferencista , de quem já conhecemos trabalhos notáveis, nomeadamente o retrato de Adelino Amaro da Costa, e também aproveitamos para cumprimentar o senhor seu Pai , ilustre Camarada Oficial de marinha, o Senhor Comandante Patrício Leitão

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

ADEUS AMIGO

Partiu hoje o Coronel tirocinado Manuel Carlos do Rio Carvalho (124/1945) 
Serviu o Colégio Militar como Comandante do Corpo de Alunos, Subdirector e Director interino e , que saibamos, esteve em 4 comissões no Ultramar.
Muita vez se encontrava no Clube Militar Naval , pois frequentava os almoços regulares do seu curso, onde se incluem  distintos Oficiais de Marinha.

Adeus, Amigo, um abraço grande para ti

sábado, 20 de setembro de 2014

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

SABIA?

A família Assad pertence ao Islão tolerante da orientação Alawid.

As mulheres sírias têm os mesmos direitos que os homens ao estudo, à saúde e à educação.

Na Síria as mulheres não são obrigadas a usar burca. A Chária (lei Islâmica) é inconstitucional.

A Síria é o único país árabe com uma constituição laica e não tolera os movimentos extremistas islâmicos.

Cerca de 10% da população síria pertence a alguma das muitas confissões cristãs presentes desde sempre na vida política e social.

Noutros países árabes a população cristã não chega a 1% devido à hostilidade sofrida.

A Síria é o único país do Mediterrâneo que continua proprietário da sua empresa petrolífera, que não quis privatizar.

A Síria tem uma abertura à sociedade e cultura ocidentais como nenhum outro país árabe.

Ao longo da história houve cinco Papas de origem síria. A tolerância religiosa é única na zona.

Antes da guerra civil era o único país pacífico da zona, sem guerras nem conflitos internos.

A Síria é o único país árabe sem dívidas ao Fundo Monetário Internacional.

A Síria foi o único país do mundo que admitiu refugiados iraquianos sem nenhuma descriminação social, política ou religiosa.

Bashar Al Assad tem um suporte popular extremamente elevado.

Sabia que a Síria possui uma reserva de petróleo de 2500 milhões de barris, cuja exploração está reservada a empresas estatais?

Talvez agora consiga compreender melhor a razão de tanto intere$$e da guerra civil na Síria e de quem a patrocina ...

domingo, 14 de setembro de 2014

sábado, 13 de setembro de 2014

A IR

Depois de absolvido em Tribunal das acusações do Sr. Manuel Alegre , o Ten. Coronel Pilav Brandão Ferreira vai lançar um novo livro "Á frente do tempo" , na SHIP, Palácio da Independência dia 23 de Setembro ás 1800 horas , com apresentação do Coronel Caçorino Dias.
Deve ser excelente

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

PEREGRINAÇÃO DE SETEMBRO





O responsável DIOCESANO DAS FORÇAS ARMADAS E SEGURANÇA está preocupado com o que chamou de “fenómenos de fundamentalismo” e pediu a intervenção da comunidade internacional.
“Esta complexidade supõe que todas as forças/dimensões - diplomática, política, religiosa, de diálogo inter-religioso - e porventura também a força de persuasão, que são as forças armadas, deem as mãos para defender aquilo que é mais nobre, mais sagrado que é a própria vida humana exercida em liberdade”, destacou D. Manuel Linda.A União Europeia aprovou sanções económicas contra a Rússia pelo conflito no leste da Ucrânia, mas adiou-as pelo cessar-fogo alcançado entre os dois países, uma posição que para D. Manuel Linda não é mais forte pela ausência de “uma política externa comum” que torna “muito difícil falar a uma única voz”.D. Manuel Linda disse à sala de imprensa do Santuário de Fátima que vai rezar pelos militares que lhe estão confiados, “para que Deus lhes conceda todo o bem, a felicidade e a alegria que nasce da fé”.
Ao manifestar a “grande honra” com que recebeu o convite para presidir à peregrinação militar e da familia militar em setembro, “atendendo ao que Fátima representa para Portugal e para o mundo”, o bispo do Ordinariato Castrense de Portugal destaca também a “responsabilidade” de presidir à peregrinação, “devido aos tempos conturbados que vivemos e à função iluminadora que a Igreja é chamada a realizar, como faz o muito querido Papa Francisco”.
HM/LDS/OC

Tenente-coronel aviador absolvido do crime de difamação contra Manuel Alegre

O tenente-coronel aviador (na reforma) Brandão Ferreira e o director do semanário O Diabo, Esteves Pinto, foram hoje absolvidos do crime de difamação contra o histórico dirigente socialista Manuel Alegre.
PAÍS
Tenente-coronel aviador absolvido do crime de difamação contra Manuel Alegre
Lusa
O tenente-coronel João José Brandão Ferreira foi julgado por difamação por causa de artigos publicados em blogues, tendo o arguido reiterado em julgamento a tese que Manuel Alegre cometeu, aos microfones da rádio Voz da Liberdade, em Argel, traição à pátria, ao incitar os militares portugueses a desertar, ao conviver com os líderes dos movimentos de libertação de Angola, Moçambique e Guiné e ao ajudá-los na guerrilha contra as tropas portuguesas no Ultramar.Aça.
Miguel Teixeira, chefe de redação do jornal também à data dos factos, esteve ausente deste julgamento e foi declarado contumaz pelo tribunal, sabendo-se que o mesmo se encontra ausente no estrangeiro.
Um outro arguido do processo, o general Fernando Paula Vicente, assumiu na primeira sessão em ata de julgamento que foi em "estado de erro" que chamou "desertor" a Manuel Alegre, num ´post´ colocado num blogue, tendo, perante tais explicações, Manuel Alegre desistido da queixa e do pedido de indemnização cível contra este militar. Saiu assim do processo.
No final do veredicto, Manuel Alegre considerou a sentença "algo surpreendente", porque "a liberdade de expressão não permite tudo", designadamente que uma pessoa seja "difamada" ou seja alvo das "insinuações" em causa.
Manuel Alegre adiantou à Lusa que vai recorrer da decisão por uma "questão de dignidade e de princípio", insistindo que a "liberdade de expressão não permite tudo, não permite o atentado ao bom nome e à dignidade das pessoas".
Os factos e artigos alegadamente difamatórios foram divulgados antes das eleições para a Presidência da República, em janeiro de 2011, nas quais Manuel Alegre foi candidato a Belém.
Alexandre Lafayete, advogado de Brandão Ferreira, disse estar "satisfeito" com a absolvição do seu constituinte, observando que em Portugal há "muitas ideias feitas", por políticos e por alguma comunicação social, que é "incómodo saber a verdade do que realmente se passou antes do 25 de Abril e o que certas pessoas, que hoje são notáveis, fizeram antes do 25 de Abril".
O causídico admitiu que a juíza considerou que que o mais importante é a "salvaguarda da liberdade de expressão", designadamente sobre o que se passou na guerra África, aludindo a jurisprudência do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.
Na primeira sessão de julgamento, Nuno Godinho de Matos, advogado de Manuel Alegre, insurgiu-se contra a "agressão de caráter" ao histórico socialista, realçando a "coragem, o patriotismo e o dever cívico" do poeta e político socialista em combater um regime "tirano" e "cadavérico" que violava sistematicamente os direitos humanos, subjugando, pelas armas e com a ajuda da polícia política (PIDE), os naturais de Angola, Moçambique e Guiné.
"Manuel Alegre não é um traidor à pátria, é, sim, um cidadão exemplar, digno de respeito por todos os que não se reconheceram no estado nepotista que geriu Portugal entre 1926 e o 25 de Abril de 1974", disse então Nuno Godinho de Matos.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

POIS

Normal é o único qualificativo que não se pode aplicar à forma como decorreu o processo através do qual a Câmara de Lisboa concessionou o direito de construir o restaurante de luxo inaugurado em 2004 no Jardim do Alto do Parque Eduardo VII. Se o programa da hasta pública lançada em 1999 pelo executivo de João Soares tivesse sido respeitado, a empresa vencedora nem sequer teria sido admitida a concurso. Mas mesmo que preenchesse os requisitos para concorrer e tudo tivesse sido normal no procedimento, a sua proposta não teria ganho.
A sociedade a quem foi atribuída a concessão, a Estalagem de Monsaraz Ldª (EM Ldª) — depois adquirida pelos proprietários do Eleven — nunca tinha tido qualquer actividade, pelo que não podia satisfazer parte das condições exigidas para participar na hasta pública. Além disso, o simples facto de não ter experiência no sector da restauração, apesar de ter declarado o contrário, e praticamente não ter apresentado garantias, devia tê-la empurrado para segundo ou terceiro lugar.
Os documentos oficiais que terá apresentado para concorrer, mas cuja obtenção não poderia conseguir em circunstâncias normais por nunca ter tido actividade, desapareceram dos processos camarários.
João Alberto Correia, o arquitecto que três dias antes da realização da hasta pública de 1999 fora nomeado gerente da EM Ldª, firma pertencente a dois dos seus irmãos, era filho de João Rosado Correia, antigo ministro socialista e ex-Grão-mestre do Grande Oriente Lusitano, falecido em 2002.
O arquitecto, também ele destacado maçon, ocupou até Fevereiro deste ano o lugar de director-geral de Infra-estruturas e Equipamentos do Ministério da Administração Interna, nomeado pelo anterior governo, e encontra-se preso desde o início de Maio, por suspeitas de corrupção relacionadas com o cargo de que se demitiu há quatro meses.
O programa do concurso
O programa da hasta pública lançada para escolher o concessionário do “direito de ocupação, concepção, construção e exploração do restaurante do Jardim do Alto do Parque Eduardo VII” foi publicado no Boletim Municipal em Junho de 1999. Para lá de elencar os documentos que tinham de ser apresentados com a proposta de renda mensal a pagar pela concessão, e sem os quais a proposta seria considerada nula, o programa fixava os critérios a ter em conta na selecção do concessionário.
O escolhido teria o direito de ali construir e explorar um restaurante durante 20 anos, prorrogáveis por períodos de dez, findos os quais o edifício teria de ser entregue ao município.
Entre os documentos obrigatórios, além do anteprojecto do restaurante, encontrava-se a “prova de que [o concorrente] não se encontra em dívida à Fazenda Nacional por contribuições e impostos liquidados nos últimos três anos” e, no caso de se tratar de uma empresa, “documento comprovativo da entrega da Declaração de rendimentos”, nos termos do código do IRC, bem como a prova de ter as contribuições para a segurança Social regularizadas.
Quanto às regras da adjudicação, o programa estipulava que ela seria feita à “proposta mais vantajosa”. E esta seria escolhida em função de cinco critérios ordenados de forma decrescente de importância: integração do projecto no parque; garantias oferecidas pelos concorrentes em relação à boa execução e qualidade técnica do projecto; experiência na exploração de “equipamentos congéneres”; prazo de execução; e preço proposto. No que respeita à experiência em “estabelecimentos congéneres”, o documento nada mais dizia, não explicitando o género de restaurante a construir.
A 2 de Setembro de 1999, véspera da hasta pública, João Correia fez chegar à câmara a sua proposta de renda de cerca de 300 euros mensais (60 mil escudos, que era o valor da base de licitação), acompanhada de vários documentos. A proposta era apresentada por aquele arquitecto, na qualidade de gerente da EM Ldª. Os donos desta sociedade eram dois dos seus irmãos, os quais o tinham nomeado gerente no dia 30 de Agosto.
A proposta e alguns outros documentos eram apresentados em papel timbrado da Estalagem de Monsaraz, uma pequena unidade hoteleira existente naquela vila alentejana, que nunca fora detida ou explorada pela firma homónima, embora o dono do edifício fosse João Correia.
Documentos desaparecidos
A prova da entrega da declaração de IRC não foi apresentada, conforme se depreende do índice dos documentos entregues, anexo a um dos processos camarários consultados pelo PÚBLICO. Porém, de acordo com esse índice, João Correia apresentou o comprovativo da inexistência de dívidas ao fisco e à Segurança Social, facto que, pelo menos no respeitante às Finanças, a ter acontecido, também seria tudo menos normal.

GÉNIO

DESP 11399/2014 - Directiva para a revisão da Lei de Programação Militar:
DESP 11400/2014 - Directiva Ministerial de Planeamento de Defesa Militar:



O nosso querido e bem amado lider, em quem tanto confiamos, é um génio



quarta-feira, 10 de setembro de 2014

HOMENAGEM

Almirante Sarmento Rodrigues

por MIGUEL FÉLIX ANTÓNIO, JURISTA/GESTOROntemComentar
Nos tempos conturbados que vivemos é com gosto que evoco a vida de um português de têmpera, do género de "antes quebrar que torcer", a quem o nosso país muito deve, designadamente, pelo papel central que teve, como político e militar mas também como doutrinador, na antiga África portuguesa.
Manoel Maria Sarmento Rodrigues nasceu em Freixo de Espada à Cinta em junho de 1899 e morreu em Lisboa a 1 de agosto de 1979, passaram agora 35 anos.
Uma das suas primeiras missões como oficial de marinha foi no República, acompanhando em 1922 a viagem aérea de Gago Coutinho e Sacadura Cabral.
Em 1925-1926 é ajudante de campo do governador-geral do Estado Português da Índia e em 1928 secretário do ministro dos Negócios Estrangeiros.
Entre 1931 e 1935, já primeiro-tenente, em Moçambique - terra à qual ficaria indelevelmente ligado -, foi comandante dos portos de Chinde e de Quelimane. Entre 1941 e 1945, comanda o Lima, navio que teve papel central na busca e no salvamento de largas dezenas de passageiros de navios estrangeiros atacados pela marinha alemã, ao largo dos Açores, e que lhe valeu os maiores encómios dos governos inglês e norte-americano, o que muito contribuiu para densificar o seu prestígio nacional e internacional.
A 26 de junho de 1945 é nomeado governador da Guiné, onde em 1947 realizou as comemorações do V Centenário do Descobrimento Marítimo daquele território, que tanto ajudou a desenvolver.
Regressado a Lisboa a seu pedido em 1948, desempenha funções no Estado-Maior Naval e é eleito em 1949 deputado à Assembleia Nacional pelo círculo de Moçambique.
Entre 2 de agosto de 1950 e 7 de julho de 1955, integrou o Governo de Portugal como ministro do Ultramar, tendo nesse âmbito adotado uma ampla reforma da administração colonial portuguesa.
Em 1957 é promovido a comodoro (atual contra-almirante) e designado comandante da Escola Naval, funções que desempenha até 1961, tendo presidido à Comissão das Comemorações do V Centenário da Morte do Infante D. Henrique, no âmbito das quais foi edificado o Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa. Por convite do novo ministro do Ultramar, é nomeado em 1961, já com o posto de contra-almirante (atual vice-almirante), governador-geral de Moçambique, cargo que desempenha até 1964 e do qual se demite por algumas propostas que considerava vitais para a consolidação do espaço lusíada não terem tido acolhimento no Governo.
Em março de 1969 é um dos fundadores do Grupo de Estudos de História Marítima que esteve na génese da Academia de Marinha, de que seria o seu primeiro presidente quando da sua criação em dezembro de 1978.
Foi autor de uma vasta obra sobre assuntos navais, de defesa e de administração colonial, nas quais mostrou que, a par da espada, era também um exímio manejador das letras.
Casado com uma sobrinha de Guerra Junqueiro, deixou um expressivo lote de descendentes, em quantidade e qualidade, como é o caso do atual presidente da Direção Nacional da Liga Portuguesa contra o Cancro, o seu neto Francisco Cavaleiro de Ferreira.
Como escreveu Adriano Moreira, tratou-se de alguém "com uma firmeza de princípios que não dobram às conveniências", "sem a menção do qual não é possível escrever a história portuguesa, designadamente dos estados de língua portuguesa que ajudou a definir", e a quem bem se terá aplicado a célebre frase: "Mal com el-rei por amor-dos-homens, mal com os homens por amor de el-rei."

domingo, 7 de setembro de 2014

ADEUS AMIGO

Partiu hoje, inesperadamente, o Comandante Manuel Inácio Godinho Novais Leite , depois de uma vida pouco tranquila , sempre agitada, numa mescla de intro e extrovertimento que certamente o afastou e aproximou de seus Amigos de sempre.
Foi considerado promovível a capitão de mar e guerra pela Comissão encarregada da revisão das carreiras dos Militares afectados por eventuais motivos de ordem política , mas o assunto ainda não foi resolvido, apesar do seu empenho permanente e da luta que estava travando.
Alguém da guarnição da CACINE o conheceu de muito novo e depois de anos de afastamento , motivado pelas situações diferentes que a vida cria , voltaram a dar-se , por vezes com telefonemas semanais.Ainda recentemente morreu a Fernanda, sua Mulher. Hoje foi ele, o Manel.
Assim, e a pedido desse membro da nossa guarnição, publicamos uma fotografia do Comandante Novais Leite como jovem aluno, Rata, do Colégio Militar, em 1953



sexta-feira, 5 de setembro de 2014

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

OUVIR BEM

Junto o link para o vídeo da intervenção, na passada semana, da nossa Deputada Cecília Meireles na Comissão de Inquérito sobre a aquisição de equipamentos militares, na inquirição à deputada Europeia do PS Ana Gomes: http://vimeo.com/104633312

WHAT´s THIS?


images
As Forças Armadas estão a contratar empresas privadas para serviços de vigilância e segurança das suas instalações. Segundo apurou o CM, a Marinha, por exemplo, já pagou quase meio milhão de euros à empresa Grupo 8 por “ausência de recursos próprios”.
Segundo o portal dos contratos públicos, a Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa fez 3 contratos com a empresa Grupo 8 para segurança e vigilância do depósito Pol NATO em Almada: em Agosto de 2013, no valor de 221 938 euros, em Fevereiro de 2014 no valor de 61 058 euros, e em Junho último por 171 mil euros. No total foram gastos 453 996 euros.
O CM sabe ainda que o Depósito Geral de Material do Exército (DGME) também fez contratos com privados. 
Para o presidente da Associação Nacional de Sargentos (ANS), Lima Coelho, a situação é “absurda”, porque vigilância e segurança “faz parte da missão das forças armadas”. E lembra que “quem está por detrás destas empresas são ex-militares e ex-políticos”. “Isto, acrescenta,  é o resultado da sede dos sucessivos governo em reduzir efectivo militar”. 
Também para Luis Reis da Associação de Praças, os contratos com privados são o resultados, de “uma politica de redução de efectivos, e vai haver altura de ruturas”.
O Ministério da Defesa, recusou-se a divulgar o número de contratos, e limitou-se a declarar que “todas as entidades do ministério no âmbito das suas competências, contratam os serviços de Segurança e Vigilância de acordo com as suas necessidades. E os preços são negociados e definidos no âmbito da centralização de compras”.
Actualmente, há mais Seguranças Privados do que militares, 37 mil (efectivo que será reduzido para 32 mil), contra mais de 50 mil.
O volume de negócios da segurança privada é de 800 milhões de euros por ano.