segunda-feira, 30 de agosto de 2010

POIS....


Declarações do Lobo Antunes Rádio Renascença
Segundo o Presidente da Liga dos Combatentes
Gen. Chito Rodrigues
“«Eu tinha talento para matar e para morrer. No meu batalhão éramos seiscentos militares e tivemos cento e cinquenta baixas. Era uma violência indescritível para meninos de vinte e um, vinte e dois ou vinte e três anos que matavam e depois choravam pela gente que morrera. Eu estava numa zona onde havia muitos combates e para poder mudar para uma região mais calma tinha de acumular pontos. Uma arma apreendida ao inimigo valia uns pontos, um prisioneiro ou um inimigo morto outros tantos pontos. E para podermos mudar, fazíamos de tudo, matar crianças, mulheres, homens. Tudo contava, e como quando estavam mortos valiam mais pontos, então não fazíamos prisioneiros».

2 comentários:

Manel disse...

Pobre Lobo Antunes.

É por estas e por outras que não há Nobel para ninguém. Aqui há uns tempos, o nosso António disse umas coisas muito feias sobre a tropa. Tirando os 150 homens que ele viu morrer ao seu lado (ou seriam 150 mil?), o escritor confessou ainda que a malta chacinava mulheres a crianças a eito, tudo para acumular pontos e zarpar, em classe executiva, para zonas mais amenas.

Os antigos combatentes não gostaram, ameaçaram, pediram explicações.
Lobo Antunes balbuciou as suas desculpas metafóricas e depois recolheu à toca. Fez mal.

Tivesse Lobo Antunes a escola Saramago e o episódio seria o início da glória. Começava com o próprio a confessar-se perseguido pelos militares, tal como o outro era perseguido por Cavaco e Sousa Lara. Continuava com o exílio forçado, por razões de integridade física e psicológica (as Berlengas, por exemplo, ajustavam-se ao universo suburbano do artista).

Finalmente, e com o alarme activado em Estocolmo, era só passar pela cidade e recolher o prémio como ”mártir da liberdade”, uma categoria que a Academia Sueca confunde com literatura.

João Pereira Coutinho

Joaquim Mexia Alves disse...

Este sujeito ALA devia ter vergonha na cara!

Mas para se ter vergonha na cara é preciso ser homem, e para se ser homem é preciso ter dignidade, coisa que este sujeito não tem!

Insultou os combatentes e refugia-se em desculpas sem sentido.

Um abraço