quarta-feira, 29 de abril de 2009

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Tudo o que é com a Marinha de Guerra é muito complicado de resolver», é sempre uma confusão»


disse o presidente do Governo Regional, reagindo à demora de seis anos que as duas embarcações de socorro Arun, do SANAS, estão a ter para obterem a necessária autorização para ir para o mar.
«Crítico em relação ao comportamento da Marinha portuguesa, Alberto João Jardim recuperou a actuação desta na Revolução dos Cravos para sustentar a sua posição.«Quando foi o 25 de Abril, eles só saíram depois do golpe ter triunfado. Até havia uma corveta comandada por um senhor, pai hoje de um líder nacional de partido, que queria bombardear o Terreiro do Paço, as forças do 25 de Abril, e que só não bombardeou porque os outros oficiais deram-lhe voz de prisão.

Que é hoje um deputado dito progressista».

Sobre o processo de licenciamento dos Arun, Jardim reiterou que o assunto não é da competência do Governo Regional, limitando-se este a «insistir para que isto seja resolvido. Mas tudo o que é com a Marinha de Guerra é muito complicado de resolver», disse.Mas, depois de seis anos com as embarcações varadas - há algum tempo que se encontram debaixo da pista do Aeroporto da Madeira -, parece que agora o processo tem fim à vista.Os Arun são embarcações consideradas por Paulo Rosa Gomes «os “Rolls-Royce” do socorro» no mares. Operam em Inglaterra muito eficazmente. Não são rápidas mas são capazes de «aguentar o pior mar que se possa imaginar», segundo disse. Comprados há quase seis anos, os dois Aruns custaram, cada um, cerca de 20 mil contos (100 mil euros), sendo que a sua aquisição resultou de uma disputa entre o SANAS e alguns países. A opção recaiu sobre a organização madeirense porque estrategicamente as embarcações passariam a servir a rota entre os EUA e a Europa.

1 comentário:

Anónimo disse...

Pois é. E ninguem diz nada , como sempre