domingo, 15 de março de 2009

NO REINO de SEVERIANO


Os ministros da Defesa de Portugal e Líbia assinaram este domingo, em Tripoli, vários acordos de cooperação, que Severiano Teixeira definiu como "um salto qualitativo".
Após a cerimónia de assinatura dos documentos com o seu homólogo líbio, o ministro português sublinhou que se trata de acordos políticos sobre um conjunto de áreas de cooperação, 'competindo às comissões técnicas, que estão já a trabalhar, identificar campos específicos para a sua concretização'.
As três áreas de cooperação entre os dois países, identificadas por S. Teixeira, prendem-se com a cooperação a nível das Forças Armadas, através da troca de informações e incidindo especialmente no domínio das Forças especiais, com a cooperação ligada às indústrias de defesa, que 'tem uma componente económica muito importante', e, finalmente, com o pólo tecnológico, orientando-se para partilhar conhecimentos 'em áreas de ponta que as nossas indústrias não dominam e são do interesse líbio'.
Quanto à segunda área de cooperação, o ministro destacou o desenvolvimento da cooperação das OGMA na manutenção dos aviões C130 líbios e o estudo da possibilidade de formação de técnicos líbios na manutenção de aeronaves. Neste âmbito, Severiano Teixeira admitiu ainda a 'possibilidade' da cooperação dos estaleiros de Viana do Castelo com a contraparte líbia, visando 'trabalhar para a construção de navios de fiscalização costeira'.


Que interessante!!!!!! Tomem nota , rapazes

2 comentários:

A. João Soares disse...

É mais um sinal da nossa supremacia estratégica na formação de militares!!! As grandes potências que se ponham a pau para não serem metidas num chinelo pela super-potência que renasce da crise de forma espantosa!!!
Será que a Líbia está mesmo convencida de quanto vai beneficiar com a amizade com Portugal? Claro que está, porque Muhamar Kadhafi não é um inocente amador, e não desperdiçará esta porta de entrada na Europa.
Abraço
João Soares

403 d'62 disse...

Sabendo o que se sabe acho que nem aos libios do Coronel se devia fazer uma maldade destas. Pô-los, nem que seja, a construir chatas a remos nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo é de lhes dar cabo do pilim, da paciencia e de qualquer resquicio de amizade que tenham pelos tugas....Agora imagine-se o colega Coronel a pedir qualquer coisa mais complicadita, estilo... uma Cacine !!!!