terça-feira, 13 de setembro de 2011

IS IT FAIR?

Aposta nos barcos-casas, fáceis de manobrar após breves explicações, está a revelar-se um êxito. Procura cresceu 21%.
Não é o amante da náutica o principal público-alvo da Nautialqueva, a operar a partir da marina de Amieira, no Alentejo. "O nosso cliente é o turista na sua globalidade", diz o administrador Eduardo Lucas. Esta diferença de posicionamento acaba por explicar o sucesso da empresa, cujo volume de negócios e de investimento tem aumentado todos os anos. Ao estar "focada" no turista e não nos especialistas náuticos, a Nautialqueva criou condições para que qualquer pessoa possa pilotar um barco e navegar pela albufeira de Alqueva.
"Todo este projecto tem como centro gravitacional o barco-casa, um conceito inovador em Portugal que quisemos implantar como forma de conhecimento deste grande lago." Para pilotar um dos 15 barcos disponíveis - o maior dos quais, um Nicols 1310, com cinco cabinas/quartos, sala e lotação para 12 pessoas - não é necessário ter carta de marinheiro. Basta aparecer por lá, frequentar uma pequena formação momentos antes do início da viagem e partir à aventura pelos mais de 250 quilómetros quadrados de área navegável.
A velocidade está limitada a 10 quilómetros por hora, a bordo há equipamento de GPS e um sistema de comunicações permite assistência em tempo real. A ideia é navegar entre típicas aldeias ribeirinhas, como a Luz, Esperança ou Cheles, do lado espanhol, avançar rumo a Mourão ou a Monsaraz, com o seu riquíssimo património histórico, ou desfrutar de um contacto directo com a natureza numa das muitas ilhas "perdidas" no meio da albufeira.
"A ideia surgiu da necessidade de aproveitar uma das valências criadas pela barragem de Alqueva, talvez a menos importante de todas. De um ponto de vista estratégico, o abastecimento de água e a produção de electricidade serão mais importantes mas achamos que o turismo também devia ser aproveitado", diz Eduardo Lucas.
A aposta nos barcos-casa foi sugerida por um dos irmãos Leal da Costa, José Manuel, radicado nos Estados Unidos, país onde se familiarizou com o conceito. Um dos primeiros problemas foi encontrar uma embarcação apelativa, com ar desportivo e condições de habitabilidade e conforto.

Nota: Ideia do caro leitor assíduo1677/78 deixou um novo comentário na sua mensagem "EU NÃO VOU": http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1991216&page=1
Á consideração do Oficial de quarto à Ponte para analise, e verificar se merece um post no blog.
Isto não é ilegal?




 

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