Os ministros das Finanças e da Defesa
reuniram-se ontem com os quatro chefes militares para analisar os problemas do
sector.
O encontro realizou-se no Ministério da
Defesa ao fim da tarde, a pedido de José Pedro Aguiar--Branco .
Os pontos em agenda foram muitos:
-desbloquear as promoções numa estrutura hierárquica como a militar, em que as
funções estão associadas aos postos;
conhecer os diversos tipos de missões
quotidianas das Forças Armadas e as exigências financeiras necessárias ao seu
cumprimento, bem como ao treino e formação dos militares que as executam;
resolver os problemas criados pelo novo sistema remuneratório e dos que já
existiam;
ultrapassar divergências sobre os critérios alegadamente ilegais - e o montante
das verbas pagas em excesso, que as Finanças estimam em 26 milhões de euros e a
Defesa entende serem significativamente inferiores- usados
pelas Forças Armadas aquando da integração dos militares na tabela salarial
única da função pública;
actualizar os suplementos remuneratórios;
efeitos do
novo corte de 30% nas verbas afectas ao regime de Assistência na Doença aos
militares;
redução de 60% das verbas destinadas à modernização dos três ramos
ou obrigações financeiras do Fundo de Pensões dos militares.
Como orçamento da Defesa a ser reduzido em
3,9% em 2012, José Pedro Aguiar-Branco já afirmou que as soluções a encontrar
não implicarão qualquer acréscimo de verbas -pelo que a
reestruturação do sector (para o qual foi criado recentemente um grupo de
trabalho) pressupõe também uma redução significativa dos quadros permanentes das
Forças Armadas.
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