segunda-feira, 22 de abril de 2013

POIS


O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, defendeu hoje que "chegou o momento da acção" na reforma das Forças Armadas, num discurso em que felicitou a "acção política determinada e diligente" do ministro da Defesa, Aguiar-Branco, neste processo.
Pedro Passos Coelho fez hoje uma visita ao Ministério da Defesa, em Lisboa, na qual não esteve o ainda secretário de Estado adjunto e da Defesa, Paulo Braga Lino, que está de saída do Governo e vai ser substituído por Berta Cabral.
"É aqui, no Estado Maior General das Forças Armadas, que concluímos o período de diagnóstico e de planeamento, e damos início à segunda fase deste processo de reforma das Forças Armadas. Concluído, portanto, o processo de preparação, chegou o momento da acção", afirmou o primeiro-ministro, numa intervenção de cerca de dez minutos.
"Chegou agora o momento de executarmos o que planeámos, de realizarmos as metas que traçámos", reforçou, considerando que, "implementadas as bases da reforma, interessa agora aumentar o seu ritmo e concretizar metodicamente os restantes objectivos".
O primeiro-ministro referia-se à aprovação do novo Conceito Estratégico de Segurança e Defesa e das linhas gerais da reforça da defesa nacional e das Forças Armadas, intituladas "Defesa 2020", que prevêem uma diminuição do número de militares e civis a trabalhar neste sector e uma fusão de organismos.
No seu discurso, Passos Coelho agradeceu "a abertura, a dedicação e o sentido patriótico dos chefes militares" na fase de planeamento e de aprovação das bases da reforma das Forças Armadas, acrescentando: "Não posso deixar de felicitar a acção política determinada e diligente do senhor ministro da Defesa Nacional em todo este processo".
O chefe do Governo PSD/CDS-PP sustentou que não é possível "escapar" aos objectivos de "redimensionamento das Forças Armadas" e de "racionalização e integração de infraestruturas comuns ou equiparáveis nos diversos ramos, que se devem traduzir numa economia de recursos humanos, materiais e financeiros".
No seu entender, "deste esforço de reforma resultará um aumento dos padrões de eficiência, acompanhando, de resto, idêntico esforço que está a ocorrer há já algum tempo em todos os sectores do país, quer estejamos a falar da Administração Pública, do sector empresarial do Estado, ou do sector privado".
Passos Coelho elogiou "o patriotismo e o sentido de serviço ao interesse comum" dos elementos das Forças Armadas e manifestou aos militares destacados no estrangeiro o seu "mais profundo reconhecimento pelo seu serviço exemplar" a Portugal e à segura internacional.

3 comentários:

Anónimo disse...

Palavras de "BURRO". O que é que esta "Aberração" percebe de Defesa Nacional ou Forças Armadas? Um Ministro de Defesa, quiçá outra aberração. sabe deste rosário? Estamos entregues!
Fernando Boaventura
SAJ REF.

Anónimo disse...

Título do próximo capítulo:

"A ESTOCADA FINAL!"

CS disse...

Sobre a “remodelação” Colégio Militar / Instituto de Odivelas, dizia ontem o Medina Carreira que tudo fazia parte da “PAISANADA” há vários anos desencadeada pelos políticos contra qualquer coisa que lhes cheirasse a “militar”.

Querem declarações mais claras do que estas que o Coelho faz, de que a “PAISANADA” se mantém viva e, paulatinamente, em curso?