Em Maio, os portugueses voltaram a retirar um montante recorde dos Certificados de Aforro.
Foram amortizados 566 milhões de euros, o segundo valor mais alto de sempre, só ultrapassado pela fuga de 737 milhões de euros no mês anterior.
Em contrapartida, este produto de poupança do Estado só conseguiu captar 30 milhões de euros em Maio, valor que iguala o mínimo histórico registado em Fevereiro deste ano.
Os Certificados da série C, a única actualmente em comercialização, pagam em Junho 1,467% brutos, o que ajuda a explicar a fuga dos investidores, já que existem alternativas no mercado com taxas bastante mais atractivas. A taxa média dos depósitos a prazo é actualmente de 3,3%.
Além disso, os Certificados de Aforro enfrentam ainda a concorrência do mais recente produto de poupança do Estado. Os Certificados do Tesouro continuam a registar em Maio um saldo positivo entre emissões e amortizações, de 77 milhões de euros.
Foram emitidos 101 milhões de euros e amortizados 24 milhões. Embora congeladas desde Abril, as taxas oferecidas neste produto continuam a conquistar adeptos entre os aforradores portugueses.
A partir do quinto ano de investimento, os Certificados do Tesouro oferecem 6,8% brutos, e no décimo ano a taxa bruta chega aos 7,1%. Nos primeiros quatro anos de investimento, os juros são de 1,95%.
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