domingo, 2 de dezembro de 2012

SERÁ ISTO NORMAL?

Dois aviões F-16 da Força Aérea Portuguesa intercetaram este domingo um avião ligeiro não identificado na zona da Guarda, junto à fronteira com Espanha. A intervenção da Força Aérea foi provocada por um alerta das autoridades espanholas, que já vinham a acompanhar a aeronave ligeira desde o Golfo de Cádiz, no extremo sul do país.

De acordo com o porta-voz da Força Aérea Portuguesa, tenente-coronel Rui Roque, o alerta das autoridades espanholas foi dado às 4.50 horas da madrugada, numa altura em que a aeronave não identificada entrava em território português e numa altura também em que o avião espanhol tinha de abandonar a missão por falta de combustível.

A Força Aérea decidiu então enviar dois aviões F-16 da base área militar de Monte Real, em Leiria, no encalço da aeronave não identificada, que seguia para norte. Os aviões portugueses chegaram a ter contacto por radar e visual com a aeronave, contacto esse que foi subitamente perdido na zona do Sabugal, distrito da Guarda.

A aeronave não voltou a ser localizada, tendo a Força Aérea depreendido que a mesma terá aterrado no campo. A missão de defesa do espaço aéreo foi dada por terminada e foi notificada a GNR para tentar averiguar a situação no terreno. O Comando-Geral da GNR, em Lisboa, indicou à Agência Lusa que foi feito um patrulhamento na região, mas não foi encontrado qualquer avião.

De acordo com tenente-coronel Rui Roque havia suspeitas que a aeronave não identificada transportava estupefacientes.

2 comentários:

Anónimo disse...

Neste País já é tudo normal. Até esta situação onde a FA não fica bem vista, para além do dispendioso "exercicio".
É com estas noticias que cada vez mais a população civil critica e, infelizmente, começa a ter razão.
Na minha reunião matinal com amigos, tive que pôr água na fervura e tentar explicar, embora não seja a minha área, o porquê da dificuldade de um F16 operar nestas situações.
Fernando Boaventura SAJ A REF

J.N.Barbosa disse...

O que há mais para aí são pistas particulares. Os F 16, uma vez feita a intercepção, pouco mais podem fazer, dada a diferença de velocidades. Os radares da defesa aérea é que deviam saber o ponto em que o contacto desapareceu.