segunda-feira, 24 de agosto de 2009

COISAS BOAS



"No início dos exercícios militares da CPLP, Felino 2009, na província de Maputo, em Moçambique, Paulino Macaringue disse que a doutrina comum, que considera imprescindível entre os países da CPLP, podem ser um passo para a afirmação da organização.
"Com métodos de actuação e procedimentos harmonizados, as forças armadas da CPLP estarão em condições de dar um melhor contributo em missões integradas no âmbito das Nações Unidas e outras organizações internacionais vocacionadas à promoção da paz e democracia no mundo", enfatizou Paulino Macarringue.
Os 10º exercícios militares da CPLP juntam 66 oficiais, sargentos e praças dos Estados membros da organização, para um programa de formação de cinco dias em matéria de recolha, gestão e disseminação de informação de comando para a intervenção em missões de paz e assistência em situações de crise humanitária.
Por seu lado, João Nobre, capitão de Mar e Guerra da Marinha portuguesa, que chefia a delegação das Forças Armadas de Portugal nos exercícios militares da CPLP, Felino 2009, afirmou que "a uniformização de procedimentos criados pela cooperação entre os exércitos da CPLP está a lançar bases para a possibilidade de uma força única da comunidade".
Para o oficial português, "a rotina dos exercícios militares está a gerar um potencial de entrosamento entre as forças armadas da CPLP, que pode ser usado como premissa para uma força da organização, caso seja essa a decisão política".
O chefe da delegação portuguesa apontou o intercâmbio de conhecimentos como uma das melhores práticas na actuação das forças armadas da CPLP, como uma das vantagens proporcionadas pelos exercícios militares.
"Este intercâmbio entre Estados que têm muito de comum, mas também muito de diferente permite que se partilhem experiências necessárias ao fortalecimento das forças armadas da CPLP", referiu João Nobre."


Se só forem os militares a meterem mãos à obra, acredito.

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