O chefe do
Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) recusou hoje a ideia de que se
possa promover militares sem actualizar o respectivo vencimento, advertindo que no
Estatuto dos Militares (EMFAR) "um posto corresponde a um vencimento".
Em
declarações aos jornalistas à saída do Instituto de Defesa Nacional (IDN), onde
participou numa conferência sobre partilha de equipamento militar na Europa, o
general Luís Araújo disse que "só transitoriamente" é que as Forças Armadas se
poderão adaptar ao congelamento das promoções que vigora actualmente.
O CEMGFA
assinalou que o EMFAR "é lei" e não apenas um decreto e que, por isso, sem que
seja alterado, promover militares sem actualizar o vencimento não é
possível.
"A um posto corresponde um vencimento", notou, reforçando que as
Forças Armadas se baseiam "na hierarquia" e que os postos têm "conteúdo
funcional".
Questionado sobre até quando é que os ramos poderão assegurar
esta situação, o CEMGFA disse não saber, mas lembrou que nas suas declarações, o
ministro da Defesa se referiu a uma solução a ser encontrada durante o mandato
do Governo PS D/CDS-PP .
1 comentário:
Se for verdade, estamos em presença de um verdadeiro CHEFE porque compete ao CHEFE defender os direitos dos seus subordinados, participar nas suas alegrias e tentar minimizar-lhes as tristezas.
Bravo Zulu !!!
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