Os membros do Movimento Alternativa Socialista (MAS) já têm as 7500 assinaturas de cidadãos necessárias para se constituírem como um partido político e vão entregá-las ao Tribunal Constitucional na próxima segunda-feira, às 10:00.
O objectivo é trazer «novos rostos» à política, sem esquecer os velhos. É que, se o MAS chegar a partido e concorrer a eleições, vai defender uma «frente eleitoral comum com o Partido Comunista Português e o Bloco de Esquerda» nas próximas legislativas.
Formado a partir de um grupo de dissidentes do Bloco, o Ruptura/FER, o MAS quer «tentar evitar os mesmos erros» dos outros partidos, inaugurando uma «nova era na política». Se para os eleitores o problema está no «carreirismo político», então Gil Garcia promete que vai exigir a «rotatividade dos deputados», que terão de viver «sem mordomias» e de «renunciar voluntariamente às reformas vitalícias».
«Vamos provar que os dirigentes políticos não são todos corruptos», frisou, acrescentando que «no MAS ninguém vive da política». «Todos trabalhamos», assegurou.
O coordenador admite que poderá ser acusado de populismo, mas garante que as propostas do MAS são «uma urgência política e social».
In TVI
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