ministro da Defesa diz que existe parceiro internacional para estaleiros Viana
O ministro da Defesa anunciou hoje que existe um parceiro internacional interessado nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) ao nível "técnico e de participação na gestão" e adiantou que as negociações estão "em fase de finalização".
Em declarações aos jornalistas no final de uma audiência com a comissão parlamentar de Defesa, nuno severiano teixeira sublinhou a necessidade de modernização dos estaleiros e disse que o futuro daquelas instalações passa por uma "parceria estratégica" a nível internacional. "A empresa é para consolidar no quadro das empresas portuguesas mas precisa de modernizar-se, criando parcerias e integrando-se numa rede mais vasta, no plano nacional num 'cluster' naval com outras empresas, nomeadamente o Alfeite e a NavalRocha. Em segundo lugar é preciso que a empresa encontre parceiros internacionais, uma parceria estratégica internacional, e estamos numa fase de finalização dessa parceria que a muito breve trecho julgo que se assinará", afirmou. Questionado pelos jornalistas, o responsável pela pasta da Defesa adiantou que esse parceiro terá um papel a nível "técnico e de participação na gestão" dos ENVC. "Houve vários parceiros internacionais que se manifestaram interessados, houve um trabalho longo com todos eles e neste momento estamos em fase de finalização, muito em breve poderei dar mais informações", referiu. Sobre o montante que será preciso investir nos ENVC, que vivem uma situação difícil que terá sido assumida terça-feira no Parlamento pelo presidente da Empordef - a 'holding' do Estado para a Defesa -, o ministro da Defesa apenas disse que esse "é um trabalho que está no início e que passa por uma parceria estratégica" e que "uma vez encontrado o parceiro é um trabalho que começa a partir daí". nuno severiano teixeira disse ainda que "é preciso que haja alterações e reformas também no plano interno" e que "foi pedida uma consultoria a uma empresa externa", que já "fez recomendações de gestão que vão ser implementadas pelos ENVC", mas que "é preciso mais do que isso". "É preciso que haja espírito de trabalho, de empenhamento e de sacrifício, para que ao nível laboral haja uma colaboração, porque todos são precisos nesta matéria", vincou. Interrogado sobre a rescisão do contrato do navio "Atlântida", encomendado pelo Governo açoriano aos ENVC, severiano teixeira voltou a dizer que essa "é uma questão empresarial, que dever ser resolvida entre empresas" e que "vai esperar" pelas duas auditorias que estão em curso para tomar uma decisão. "Ao Governo cabe garantir que tudo é feito dentro da legalidade e que as empresas sob sua tutela estão a pautar-se pelos princípios da boa gestão (...) para esclarecer tudo o que está em causa pedi duas auditorias, uma de natureza técnica a uma entidade independente e com competência científica e técnica, o Instituto Superior Técnico, para que desse um parecer sobre a construção do navio. Depois há um segundo conjunto de problemas, que tem a ver com os contratos administrativos e financeiros e, para isso, eu quis ter uma auditoria de duas entidades independentes, que são a Inspecção-Geral de Finanças e de Defesa,", explicou. "Este é um problema que é delicado e complexo, que não podemos tratar de uma forma ligeira e portanto vou esperar pelos resultados das auditorias para depois tomar as medidas que se justificarem e as recomendações que forem feitas", concluiu o ministro da defesa
O ministro da Defesa anunciou hoje que existe um parceiro internacional interessado nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) ao nível "técnico e de participação na gestão" e adiantou que as negociações estão "em fase de finalização".
Em declarações aos jornalistas no final de uma audiência com a comissão parlamentar de Defesa, nuno severiano teixeira sublinhou a necessidade de modernização dos estaleiros e disse que o futuro daquelas instalações passa por uma "parceria estratégica" a nível internacional. "A empresa é para consolidar no quadro das empresas portuguesas mas precisa de modernizar-se, criando parcerias e integrando-se numa rede mais vasta, no plano nacional num 'cluster' naval com outras empresas, nomeadamente o Alfeite e a NavalRocha. Em segundo lugar é preciso que a empresa encontre parceiros internacionais, uma parceria estratégica internacional, e estamos numa fase de finalização dessa parceria que a muito breve trecho julgo que se assinará", afirmou. Questionado pelos jornalistas, o responsável pela pasta da Defesa adiantou que esse parceiro terá um papel a nível "técnico e de participação na gestão" dos ENVC. "Houve vários parceiros internacionais que se manifestaram interessados, houve um trabalho longo com todos eles e neste momento estamos em fase de finalização, muito em breve poderei dar mais informações", referiu. Sobre o montante que será preciso investir nos ENVC, que vivem uma situação difícil que terá sido assumida terça-feira no Parlamento pelo presidente da Empordef - a 'holding' do Estado para a Defesa -, o ministro da Defesa apenas disse que esse "é um trabalho que está no início e que passa por uma parceria estratégica" e que "uma vez encontrado o parceiro é um trabalho que começa a partir daí". nuno severiano teixeira disse ainda que "é preciso que haja alterações e reformas também no plano interno" e que "foi pedida uma consultoria a uma empresa externa", que já "fez recomendações de gestão que vão ser implementadas pelos ENVC", mas que "é preciso mais do que isso". "É preciso que haja espírito de trabalho, de empenhamento e de sacrifício, para que ao nível laboral haja uma colaboração, porque todos são precisos nesta matéria", vincou. Interrogado sobre a rescisão do contrato do navio "Atlântida", encomendado pelo Governo açoriano aos ENVC, severiano teixeira voltou a dizer que essa "é uma questão empresarial, que dever ser resolvida entre empresas" e que "vai esperar" pelas duas auditorias que estão em curso para tomar uma decisão. "Ao Governo cabe garantir que tudo é feito dentro da legalidade e que as empresas sob sua tutela estão a pautar-se pelos princípios da boa gestão (...) para esclarecer tudo o que está em causa pedi duas auditorias, uma de natureza técnica a uma entidade independente e com competência científica e técnica, o Instituto Superior Técnico, para que desse um parecer sobre a construção do navio. Depois há um segundo conjunto de problemas, que tem a ver com os contratos administrativos e financeiros e, para isso, eu quis ter uma auditoria de duas entidades independentes, que são a Inspecção-Geral de Finanças e de Defesa,", explicou. "Este é um problema que é delicado e complexo, que não podemos tratar de uma forma ligeira e portanto vou esperar pelos resultados das auditorias para depois tomar as medidas que se justificarem e as recomendações que forem feitas", concluiu o ministro da defesa
LUSA
PERIGO ISTO......
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