sexta-feira, 7 de março de 2014

OS DIZERES DO HIFEN

"Referindo-se à manifestação de ontem o Senhor Ministro da Defesa, jurista, advogado opina: quando se trata de fazer sacrifícios, por exemplo de um corte nos salários, o facto de ser um militar, um polícia, um professor não pode ser um factor que justifique uma excepção. (até aqui a coisa vai...) e segue: é que não se pode tratar de modo diferente o que é igual e de forma igual o que é diferente. Ou, ao contrário, deve tratar-se de forma igual o que é igual e de forma diferente o que é diferente ( e, aqui, completamente de acordo). E termina: Por isso, os sacrifícios têm que ser para todos. Pronto, asneira... e que pena, porque a coisa não estava a correr mal... enquanto andámos à volta dos princípios gerais de direito a coisa foi... Então um polícia, ou um militar, pode ter um, dois, três empregos alternativos? complementares? simultâneos
? e pode ter actividade política? filiação partidária? e pode ter a certeza de que a disponibilidade que o estado lhe exige (e bem) não vai ser materializada na próxima noite, no próximo fim de semana, nas próximas férias? Pois, afinal não é igual, pois não? E, não sendo igual... certo! terá que ser tratado de forma diferente... afinal sabia... é o nervosismo das orais..."

Mário Antunes Varela, in FB

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