sábado, 8 de março de 2014

TEM DE SER, NÃO?

Segundo o documento, o Exército propôs promoções de 1.989 militares, a Força Aérea 1.280 e a Marinha 1.084, implicando uma despesa total de 4.744.323,65 euros

Os chefes dos ramos das Forças Armadas propuseram ao Ministério da Defesa 4.353 promoções para 2014, a que corresponde um encargo de 4,7 milhões de euros, segundo um documento oficial a que a agência Lusa teve acesso.
Segundo o documento, o Exército propôs promoções de 1.989 militares, a Força Aérea 1.280 e a Marinha 1.084, implicando uma despesa total de 4.744.323,65 euros.
Por ramo, a proposta abrange no Exército 524 oficiais, 676 sargentos e 789 praças, que custarão 1,7 milhões de euros. A Força Aérea propôs a promoção de 419 oficiais, 600 praças e 261 sargentos, que terão um custo de 1,4 milhões de euros. Na Marinha prevê-se promoções de 423 praças, 376 sargentos e 285 oficiais, numa despesa de 1,5 milhões de euros.
Na Polícia Marítima estão previstas 124 promoções, que somam uma despesa de 97.225 euros e nas forças militarizadas 85 promoções com um custo de 79.661 euros.
O número de promoções para 2014 terá de ser alvo de despacho dos ministros das Finanças e da Defesa Nacional.
Em novembro passado, o ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, revelou no Parlamento que o número de promoções nas Forças Armadas em 2013 abrangeu 5.609 militares na sequência das propostas que foram feitas pelas chefias militares.
Na mesma altura, em resposta aos deputados, Aguiar-Branco garantiu que haveria verba prevista para novas promoções em 2014.
O despacho que autorizou as promoções de 2013 foi publicado em maio passado, prevendo que as despesas seriam integralmente suportadas pelos montantes disponibilizados aos ramos das Forças Armadas pelo Orçamento do Estado daquele ano, sendo a "sustentabilidade futura da despesa assegurada pela compensação integral através da redução estrutural e permanente dos encargos com pessoal".

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