O tenente-coronel Daba Na Walna, porta-voz do Comando Militar que se encontra no poder em Bissau, advertiu os promotores de qualquer força a enviar para a antiga colónia portuguesa de que essa seria considerada uma força invasora.
Daba Na Walna afirmou nomeadamente, em declarações citadas pela agência Lusa, que não considera aceitável o envio de qualquer força militar estrangeira para aquele país, "seja de interposição como de manutenção da paz". A Guiné-Bissau, sustentou, "não se encontra em nenhuma guerra".
O militar guineense sublinhou que "o envio de uma força para aqui, para nós será uma força de invasão. A Guiné-Bissau está a procura de uma solução endógena para os seus problemas". A advertência foi dirigida às instâncias que agora têm nas mãos a decisão sobre a força multinacional, mas especialmente aos chefes das diplomacias de Angola, Portugal e do deposto Governo guineense.
Em tom de advertência, o porta-voz do Comando Militar prosseguiu: "Esperamos que o bom senso governe o mundo e que as Nações Unidas, ou o Conselho de Segurança não dê provimento a este pedido, porque na verdade uma força de manutenção de paz implicava necessariamente que o país estivesse em conflito, ou que houvesse uma guerra e tornasse necessária a intervenção da comunidade internacional no sentido da manutenção da paz".
O tenente-coronel Daba Na Walna lembrou ainda que "temos aqui um gabinete da Uniogbis (gabinete integrado das Nações Unidas para a Consolidação da paz na Guiné-Bissau) que está para isso em representação das Nações Unidas no sentido da procura da paz para a Guiné-Bissau".
Segundo Daba Na Walna a política angolana move-se na Guiné-Bissau ao compasso de interesses "que não têm nada que ver com a ajuda" e sim com a instalação de uma força invasora "a coberto de uma força de manutenção da paz", e com motivos completamente venais: "Essa força viria para garantir segurança ao Djaló Pires e ao seu Governo e também aos angolanos, aos seus interesses aqui, para que possam sugar o mais forte possível os nossos recursos".
O militar guineense sublinhou que "o envio de uma força para aqui, para nós será uma força de invasão. A Guiné-Bissau está a procura de uma solução endógena para os seus problemas". A advertência foi dirigida às instâncias que agora têm nas mãos a decisão sobre a força multinacional, mas especialmente aos chefes das diplomacias de Angola, Portugal e do deposto Governo guineense.
Em tom de advertência, o porta-voz do Comando Militar prosseguiu: "Esperamos que o bom senso governe o mundo e que as Nações Unidas, ou o Conselho de Segurança não dê provimento a este pedido, porque na verdade uma força de manutenção de paz implicava necessariamente que o país estivesse em conflito, ou que houvesse uma guerra e tornasse necessária a intervenção da comunidade internacional no sentido da manutenção da paz".
O tenente-coronel Daba Na Walna lembrou ainda que "temos aqui um gabinete da Uniogbis (gabinete integrado das Nações Unidas para a Consolidação da paz na Guiné-Bissau) que está para isso em representação das Nações Unidas no sentido da procura da paz para a Guiné-Bissau".
Segundo Daba Na Walna a política angolana move-se na Guiné-Bissau ao compasso de interesses "que não têm nada que ver com a ajuda" e sim com a instalação de uma força invasora "a coberto de uma força de manutenção da paz", e com motivos completamente venais: "Essa força viria para garantir segurança ao Djaló Pires e ao seu Governo e também aos angolanos, aos seus interesses aqui, para que possam sugar o mais forte possível os nossos recursos".
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