O Comando Militar na Guiné-Bissau telefonou ao Presidente de Timor-Leste a pedir-lhe para mediar a crise no país. A informação foi avançada esta segunda-feira em Díli aos jornalistas por José Ramos-Horta, que disse ter aceitado o convite.
O Chefe de Estado timorense, que se encontra em fim de mandato, ofereceu-se no sábado para mediar, no quadro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, a crise na Guiné-Bissau, escreve a Lusa.
Também esta segunda-feira representantes dos partidos políticos da oposição na Guiné-Bissau vão reunir-se na capital guineense, pelo terceiro dia consecutivo, com o objetivo de aprovar uma «Carta de Transição» para o país, no seguimento do golpe de militar de quinta-feira.
Na reunião de domingo, segundo admitiu o porta-voz dos partidos, Fernando Vaz, foi aprovada, por 16 votos contra sete, uma solução «não constitucional», que prevê a demissão do presidente interino, do governo e a dissolução do parlamento, sendo o poder entregue ao Conselho Nacional de Transição (CNT).
Na «Carta de Transição» ficará definido o número de pessoas que o CNT terá e a duração do período de transição, até à realização de eleições. Ao CNT competirá escolher um presidente e um primeiro-ministro de transição.
Um golpe militar na Guiné-Bissau depôs na quinta-feira o Presidente interino, Raimundo Pereira, e o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, que se encontram em parte incerta desde então
1 comentário:
O escolhido para moderar um conflito na Guiné Bissau só é Ramos Horta, um Timorense , porque vivemos este mundo hipócrita e de gente cheia de complexos.
É evidente que teria de ser uma Personalidade Portuguesa, de prestígio e conhecedora dos problemas de África e das nossas gentes Africanas.
Que há essa Gente há.Que a queiram propôr isso é que já não sei
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