Tem direito a colocar no seu blog o que entender; não disputo isso.
Também eu tenho o direito de actuar como entender perante quem me
agredir.
Neste caso, acho que os actos ficam com quem os pratica, pelo que, como
saberá, ignoro este tipo de acções. A carta anónima fala sobretudo do/s seu/s
autor/es (e divulgador/es?) e não me atinge.
Por isso, pela consideração que o Senhor me merece, ainda que nunca
tenhamos sequer falado em pessoa (para lá da educada saudação no CMN), decidi
não me pronunciar nos comentários do seu blog e fazê-lo antes de uma forma
limitada.
E dirijo-me ao Senhor sobretudo para lhe dizer que lamento três
coisas:
- a primeira, é que tenha participado na divulgação de um texto, indicando
que era a “resposta de camaradas de curso”, quando se trata de um texto, cujo
estilo e anonimato eu não consigo associar a oficiais da Marinha; e não fui só
eu;
- a segunda, é estar mais bem informado do que eu, que recebi, de vários
camaradas do meu curso, a indicação de que eram alheios ao texto e que não o
subscreviam; terá reparado que continuam a aparecer textos anónimos, mas já não
se identificam com o nome do patrono do meu curso;
- a terceira, e a que é realmente importante, é que, apesar de tantos
criticarem a ausência de debate sobre as questões de fundo das Forças Armadas em
Portugal, se gaste energia a tentar denegrir pessoas em vez de
contra-argumentar.
Os meus cumprimentos,
Jorge Silva Paulo
2 comentários:
Que pachorra a tua Manel!
Uma vez que decidiu divulgar o texto do meu email, poderia tê-lo divulgado por inteiro, porque é mais esclarecedor.
Assim, junto abaixo o trecho que faltou acima, e que iniciou o meu email:
"Soube hoje, por mera casualidade, que colocou em Fev-2012 no seu blog, por extenso, uma carta anónima, sem ter confirmado os factos, e a que dá objectivamente cobertura."
Felicito-o pela sua decisão de divulgação e pelo enquadramento que lhe deu.
Os meus cumprimentos,
Jorge Silva Paulo
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