domingo, 22 de abril de 2012

DIREITO DE RESPOSTA




Tem direito a colocar no seu blog o que entender; não disputo isso.
Também eu tenho o direito de actuar como entender perante quem me agredir.
Neste caso, acho que os actos ficam com quem os pratica, pelo que, como saberá, ignoro este tipo de acções. A carta anónima fala sobretudo do/s seu/s autor/es (e divulgador/es?) e não me atinge.
Por isso, pela consideração que o Senhor me merece, ainda que nunca tenhamos sequer falado em pessoa (para lá da educada saudação no CMN), decidi não me pronunciar nos comentários do seu blog e fazê-lo antes de uma forma limitada.
E dirijo-me ao Senhor sobretudo para lhe dizer que lamento três coisas:
- a primeira, é que tenha participado na divulgação de um texto, indicando que era a “resposta de camaradas de curso”, quando se trata de um texto, cujo estilo e anonimato eu não consigo associar a oficiais da Marinha; e não fui só eu;
- a segunda, é estar mais bem informado do que eu, que recebi, de vários camaradas do meu curso, a indicação de que eram alheios ao texto e que não o subscreviam; terá reparado que continuam a aparecer textos anónimos, mas já não se identificam com o nome do patrono do meu curso;
- a terceira, e a que é realmente importante, é que, apesar de tantos criticarem a ausência de debate sobre as questões de fundo das Forças Armadas em Portugal, se gaste energia a tentar denegrir pessoas em vez de contra-argumentar.
Os meus cumprimentos,
Jorge Silva Paulo

2 comentários:

Anónimo disse...

Que pachorra a tua Manel!

Manel disse...

Uma vez que decidiu divulgar o texto do meu email, poderia tê-lo divulgado por inteiro, porque é mais esclarecedor.
Assim, junto abaixo o trecho que faltou acima, e que iniciou o meu email:
"Soube hoje, por mera casualidade, que colocou em Fev-2012 no seu blog, por extenso, uma carta anónima, sem ter confirmado os factos, e a que dá objectivamente cobertura."
Felicito-o pela sua decisão de divulgação e pelo enquadramento que lhe deu.
Os meus cumprimentos,
Jorge Silva Paulo