domingo, 27 de maio de 2012

BRAVÔ


O chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) defendeu hoje uma reestruturação do Estado-Maior General (EMGFA), que deverá passar pela redução de efetivos e fusão de serviços e obriga a uma revisão da lei orgânica.
"Está identificado que no EMGFA se pode fazer melhor e se pode fazer melhor emagrecendo", afirmou o general Luís Araújo, que falava num encontro com jornalistas.
O comandante operacional das Forças Armadas disse, por exemplo, querer transferir as competências do Comando Operacional dos Açores e da Madeira para o Comandante Operacional Conjunto ou reduzir o número de generais na estrutura diretiva do Instituto de Estudos Superiores Militares.
"Não querendo estar a fulanizar dou-vos um exemplo: a Direção-Geral de Política de Defesa (na dependência do Ministério) tem muita coisa que é redundante com a Divisão de Planeamento Estratégico Militar (do EMGFA). Onde começa uma e acaba a outra, isso tem de ser muito bem definido, mas há coisas que podem aí ser racionalizadas, no meu entendimento", defendeu ainda.
Também o Estado-Maior Conjunto, criado com a Lei Orgânica de Bases da Organização das Forças Armadas (LOBOFA) de 2009, "é para acabar".
As mudanças apontadas pelo CEMGFA vão obrigar a alterações na LOBOFA e na lei orgânica do EMGFA.

1 comentário:

J.N.Barbosa disse...

Esperemos que um próximo ministro ou CEMGFA não venha a fazer exactamente o contrário. As grandes ideias de estruturas de comando que nos têm perseguido têm vindo sempre de gente que nunca comandou nada.