Chefe da Força Aérea diz que ramo já está "a cortar no músculo" e tem pilotos parados
O chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA) manifestou hoje "grande
preocupação" com a redução de horas de voo, revelando que há pilotos sem voar, e
afirmou que o ramo já está "a cortar no músculo".
Segundo disseram à Lusa fontes parlamentares, numa audição à porta fechada
na comissão de Defesa, o general José Pinheiro adiantou que a Força Aérea
elaborou um plano de sustentabilidade com um horizonte de seis anos (2012/2018)
para fazer face aos cortes.
O chefe militar classificou a redução do número de horas de voo, que disse
ser de 35% desde 2010, como "muito preocupante" e revelou que no ano passado
houve uma redução da prontidão dos aviões, estando alguns parados.
"É caro estar a manter aviões que depois estão parados", afirmou José Pinheiro.
O CEMFA revelou que há 43 pilotos da Força Aérea "sem voar" e que todos os voos estão "controlados à hora", dando o exemplo de que "um piloto que tenha previsto voar uma hora e meia e voe uma hora e quarenta tem de o justificar".
"Estamos já a cortar no músculo", afirmou, acrescentando que o ramo que dirige tem no entanto noção da situação que o país atravessa.
Na audição, o general disse ainda que 82% do orçamento da Força Aérea são destinados a gastos com pessoal, o que deixa a operação e manutenção assentes num "orçamento virtual", dependente exclusivamente de receitas próprias, o que "gera grande incerteza no planeamento da atividade anual".
Segundo uma das fontes, José Pinheiro queixou-se também do facto de a Força Aérea sustentar "por vezes até dois anos" os pagamentos de militares passados à reserva, devido ao processo burocrático de passagem para a Caixa Geral de Aposentações.
Nota da CACINE: Mas este Falcon voa de certeza para passear o ministro hifen e os outros
"É caro estar a manter aviões que depois estão parados", afirmou José Pinheiro.
O CEMFA revelou que há 43 pilotos da Força Aérea "sem voar" e que todos os voos estão "controlados à hora", dando o exemplo de que "um piloto que tenha previsto voar uma hora e meia e voe uma hora e quarenta tem de o justificar".
"Estamos já a cortar no músculo", afirmou, acrescentando que o ramo que dirige tem no entanto noção da situação que o país atravessa.
Na audição, o general disse ainda que 82% do orçamento da Força Aérea são destinados a gastos com pessoal, o que deixa a operação e manutenção assentes num "orçamento virtual", dependente exclusivamente de receitas próprias, o que "gera grande incerteza no planeamento da atividade anual".
Segundo uma das fontes, José Pinheiro queixou-se também do facto de a Força Aérea sustentar "por vezes até dois anos" os pagamentos de militares passados à reserva, devido ao processo burocrático de passagem para a Caixa Geral de Aposentações.
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