Uma cerimónia em Ferrol, Espanha, assinalou ontem a passagem do comando da Sanding NATO Maritime Group One (SNMG1), da Marinha Espanhola para a Marinha Portuguesa. À frente do comando desta força de reacção imediata da NATO está a partir de hoje, Contra-Almirante José Domingos Pereira da Cunha.
No momento alto da cerimónia, o contra-almirante Juan Rodriguez, anterior comandante, dirigindo-se aos militares, declarou que, a partir daquele momento, deveriam “reconhecer o comando” de Pereira da Cunha. Na resposta, o contra-almirante português respondeu: “Eu, José Domingos Pereira da Cunha, assumo o comando da SNMG1”.
Ficou, desta forma, formalizada a passagem do comando, sob o olhar atento do almirante inglês, Mark Stanhope, comandante-em-chefe da frota da NATO. O almirante inglês foi o primeiro a discursar na cerimónia, tendo destacado o “sucesso” da missão desempenhada pela SNMG1 durante o último ano, sob o comando do espanhol Juan Rodriguez e manifestado ainda confiança nas capacidades do contra-almirante Pereira da Cunha, que vai comandar este ano a SNMG1.
No seu discurso, o contra-almirante português sublinhou estar “pronto para responder com a necessária determinação ao novo desafio”. “Espero ser o homem certo para esta missão”, afirmou. Pereira da Cunha defendeu que a NATO “não é a solução” para todos os problemas de segurança no mundo, pelo que considerou importante que a Aliança Atlântica “estenda a sua presença e partilhe as suas actividades” com países parceiros e amigos. Nesse sentido, salientou a importância de “mostrar gratidão” a esses países, com quem a NATO também deve “aprender e melhorar a cooperação, em nome da liberdade e da paz”.
Permanentemente atribuída à NATO, a SNMG1 é uma Força Naval multinacional que garante à Aliança Atlântica a capacidade de responder rapidamente a situações de crise em qualquer parte do mundo. A SNMG1 forma um núcleo flexível de navios que permite responder a uma ampla gama de missões, incluindo evacuações de não-combatentes, combate ao terrorismo, resposta às crises, operações de embargo, entre outras.
Segundo uma nota divulgada pela Marinha Portuguesa, durante o comando português, a Força irá participar em diversos exercícios multinacionais, e conduzirá operações cirúrgicas de luta contra o terrorismo no Mediterrâneo ocidental (Operação Active Endeavour). “A partir de Março, irá participar em operações no Médio Oriente e sudeste asiático, fora da área normal de responsabilidade da NATO, operando a distâncias nunca antes atingidas por Forças NATO”, lê-se ainda.
O navio chefe - NRP «Álvares Cabral» assume durante este ano as funções de Navio Almirante da SNMG1. Comandado pelo Capitão-de-mar-e-guerra Jorge Manuel Nobre de Sousa tem uma guarenição constituída por 208 militares, em que está incluído o destacamento de voo (helicóptero Lynx MK95), uma secção de Fuzileiros e uma equipa de Mergulhadores-sapadores.
No momento alto da cerimónia, o contra-almirante Juan Rodriguez, anterior comandante, dirigindo-se aos militares, declarou que, a partir daquele momento, deveriam “reconhecer o comando” de Pereira da Cunha. Na resposta, o contra-almirante português respondeu: “Eu, José Domingos Pereira da Cunha, assumo o comando da SNMG1”.
Ficou, desta forma, formalizada a passagem do comando, sob o olhar atento do almirante inglês, Mark Stanhope, comandante-em-chefe da frota da NATO. O almirante inglês foi o primeiro a discursar na cerimónia, tendo destacado o “sucesso” da missão desempenhada pela SNMG1 durante o último ano, sob o comando do espanhol Juan Rodriguez e manifestado ainda confiança nas capacidades do contra-almirante Pereira da Cunha, que vai comandar este ano a SNMG1.
No seu discurso, o contra-almirante português sublinhou estar “pronto para responder com a necessária determinação ao novo desafio”. “Espero ser o homem certo para esta missão”, afirmou. Pereira da Cunha defendeu que a NATO “não é a solução” para todos os problemas de segurança no mundo, pelo que considerou importante que a Aliança Atlântica “estenda a sua presença e partilhe as suas actividades” com países parceiros e amigos. Nesse sentido, salientou a importância de “mostrar gratidão” a esses países, com quem a NATO também deve “aprender e melhorar a cooperação, em nome da liberdade e da paz”.
Permanentemente atribuída à NATO, a SNMG1 é uma Força Naval multinacional que garante à Aliança Atlântica a capacidade de responder rapidamente a situações de crise em qualquer parte do mundo. A SNMG1 forma um núcleo flexível de navios que permite responder a uma ampla gama de missões, incluindo evacuações de não-combatentes, combate ao terrorismo, resposta às crises, operações de embargo, entre outras.
Segundo uma nota divulgada pela Marinha Portuguesa, durante o comando português, a Força irá participar em diversos exercícios multinacionais, e conduzirá operações cirúrgicas de luta contra o terrorismo no Mediterrâneo ocidental (Operação Active Endeavour). “A partir de Março, irá participar em operações no Médio Oriente e sudeste asiático, fora da área normal de responsabilidade da NATO, operando a distâncias nunca antes atingidas por Forças NATO”, lê-se ainda.
O navio chefe - NRP «Álvares Cabral» assume durante este ano as funções de Navio Almirante da SNMG1. Comandado pelo Capitão-de-mar-e-guerra Jorge Manuel Nobre de Sousa tem uma guarenição constituída por 208 militares, em que está incluído o destacamento de voo (helicóptero Lynx MK95), uma secção de Fuzileiros e uma equipa de Mergulhadores-sapadores.
1 comentário:
...Estou a estranhar o "Anónimo" ainda não ter dito o costumado "Acho graça à etiqueta" !...
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