Em declarações à Lusa no fim de uma sessão sobre
a estratégia para o mar profundo no âmbito do Encontro com a Ciência e a
Tecnologia, Augusto Santos Silva afirmou que é preciso "mobilizar os diferentes
atores que podem fazer sua" a estratégia para o mar.
Elegendo o "pilar" da investigação científica
como "absolutamente crucial", Santos Silva afirmou que além dos cientistas são
precisos "empresários e trabalhadores, porque o mar é uma das novas fronteiras
da economia ", os ambientalistas porque "é preciso defender a biodiversidade" e
"também as pessoas da educação e da cultura", porque também se trata de
"proporcionar um regresso de Portugal aquela que já foi historicamente a sua
natureza, a ligação ao oceano".
Quanto às Forças Armadas que tutela, Santos Silva
destacou que os "equipamentos, capacidades, meios e recursos" que são precisos
para os militares cumprirem a sua missão de "defesa da República" são "muito
sofisticados e custam muito ao esforço dos contribuintes", por isso "é muito
importante que eles possam ser e devfam ser utilizados em funções civis".
O ministro frisou que precisa de haver "uma plena
articulação entre a componente militar da defesa nacional e os outros elementos
e dimensões onde também fazemos valer a nossa soberania, incluindo as dimensões
do desenvolvimento".
A utilização dos navios da Marinha vocacionados
para a exploração oceânica, o trabalho do Laboratório Hidrográfico - tutelado
pela Defesa Nacional e pelo Ministério da Ciência -, a utilização dos veículos
submarinos robotizados da Marinha são alguns dos aspetos onde essa articulação
já funciona, indicou o ministro.
NOTA: Mas o senhor é ministro do Mar?
1 comentário:
Se calhar é , do mar profundo e negro de Adamastor
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