sexta-feira, 7 de junho de 2013

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Num encontro com jornalistas na sede da NATO, em Bruxelas, Rasmussen frisou que os países que compõem a organização "têm de definir melhor as prioridades e especializar-se" em termos militares".
"Estamos numa situação em que cada país não pode ter todo o equipamento de que precisa na prateleira", enfatizou o líder da Aliança Atlântica.
Neste contexto, Anders Fogh Rasmussen afirmou que a partilha de recursos e a aposta na ´smart defence' são importantes mas "não resolvem todos os problemas", porque é preciso "ter o dinheiro necessário para fazer as coisas".
"Vou sublinhar isso na reunião de hoje, vou encorajar os governos para que a curto prazo parem com os cortes e depois, quando as economias recuperarem, comecem a investir mais em Defesa", declarou.
Rasmussen disse compreender os constrangimentos orçamentais de cada país, lembrando que já foi primeiro-ministro [da Dinamarca], e que os ministros da Defesa não podem ficar isentos disso, mas advertiu que vários Estados-membros já chegaram aos limites mínimos aceitáveis.
"Acho que em muitos países chegámos ao limite mais baixo do que se pode gastar em Defesa e para responder às obrigações no quadro da NATO. Alguns países da NATO já estão a definir uma estratégia para atingir os 2% do PIB [em gastos com Defesa] e eu espero que quem está abaixo desses 2% siga o mesmo caminho", referiu.
ATF // PGF


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