Ana Ribeiro estuda a nanoestrutura do ligamento depressor do compasso (CDL), um tecido de colagénio mutável (MTC) característico dos equinodermes, como o ouriço-do-mar, e utiliza-o como modelo para a regeneração de tecidos aplicada à medicina humana. Esta abordagem biomimética centra-se nas propriedades únicas do MTC já que a sua existência constitui um elemento chave que explica as capacidades de regeneração dos equinodermes.
Para Ana Ribeiro o foco principal é tentar “compreender quais os mecanismos subjacentes à mutabilidade dos tecidos (MTC) e quais as moléculas responsáveis pelo seu dinamismo“. Segundo explica, “os MTC são capazes de alterar as suas propriedades mecânicas (rigidez, resistência à tração, e viscosidade) num curto período de tempo”. Este fenómeno, designado por mutabilidade, é iniciado e governado pelo sistema nervoso do animal através da secreção de proteínas que alteram as forças de coesão entre as fibrilas de colagénio que compõem o tecido. “Há um conjunto de proteínas entre as fibrilas (de colagénio) que poderão ser a chave do processo”, refere Mário Barbosa.
Segundo o investigador, “existe uma grande semelhança na estrutura, composição química bem como propriedades biomecânicas do tecido destes equinodermes quando comparado com os tecidos conjuntivos dos mamíferos”. No entanto, a maior parte dos biomateriais actualmente desenvolvidos e utilizados não conseguem adaptar-se ao ambiente estruturalmente dinâmico que caracteriza os tecidos e órgãos naturais.
Tratamentos anti-envelhecimento
A equipa do INEB quer compreender a forma como fibrilas e as proteínas envolvidas no processo de coesão se organizam e são controlados para, dessa forma, desenvolver biomateriais com propriedades mecânicas dinâmicas à base de colagénio. Este último é um material já muito aplicado em intervenções médicas, nomeadamente em cirurgia estética, mas não só.
Para Mário Barbosa “existe um potencial real para a utilização desses biomateriais dinâmicos” que poderão ir desde a “regeneração de tecidos conjuntivos e tecidos de cicatrização” até a “aplicações cosméticas” que envolvem tratamentos anti-envelhecimento de forma a combater o envelhecimento cutâneo que se caracteriza pela degeneração das propriedades da pele como a flacidez e as rugas faciais.
Segundo o investigador, “existe uma grande semelhança na estrutura, composição química bem como propriedades biomecânicas do tecido destes equinodermes quando comparado com os tecidos conjuntivos dos mamíferos”. No entanto, a maior parte dos biomateriais actualmente desenvolvidos e utilizados não conseguem adaptar-se ao ambiente estruturalmente dinâmico que caracteriza os tecidos e órgãos naturais.
Tratamentos anti-envelhecimento
A equipa do INEB quer compreender a forma como fibrilas e as proteínas envolvidas no processo de coesão se organizam e são controlados para, dessa forma, desenvolver biomateriais com propriedades mecânicas dinâmicas à base de colagénio. Este último é um material já muito aplicado em intervenções médicas, nomeadamente em cirurgia estética, mas não só.
Para Mário Barbosa “existe um potencial real para a utilização desses biomateriais dinâmicos” que poderão ir desde a “regeneração de tecidos conjuntivos e tecidos de cicatrização” até a “aplicações cosméticas” que envolvem tratamentos anti-envelhecimento de forma a combater o envelhecimento cutâneo que se caracteriza pela degeneração das propriedades da pele como a flacidez e as rugas faciais.
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