O
MARINHEIRO
Noutros tempos, quando
havia
Navios no "Quadro",
amarrados
Por todo o lado se
via
Os Marinheiros
fardados.
E à noite, pelas
vielas
Na cidade, em todo o
lado
O Marinheiro ia às
tabernas
Ouvir cantar o
Fado.
Intendente,
Benformoso,
Martim Moniz,
"Campainhas"
O Fado, mulheres e
copos
E os rapazes da
Marinha.
O Marinheiro
percorria
Toda essa velha
Lisboa
Bairro Alto,
Mouraria
Alfama e
Madragoa.
Noite alta, regressa
ao Lar
Já cansado e sem
dinheiro
Rumo à Rua do
Arsenal
À "Casa do
Marinheiro".
Lenços brancos a
acenar
No cais e à
despedida
Lá vai para o
Além-Mar
É militar, é a sua
vida.
Esses briosos
rapazes
Na Farda faziam
gala
A Manta de Seda, o
Alcache
Já ninguém vê, ninguém
fala.
Autor: Desconhecido
3 comentários:
Gostei francamente.
Mas isso era dantes !...
Tambem fui desse tempo.
Já não volta.
E a E.A.M. também não!
Fernando Boaventura
Era fantástico, mal saltavamos da vedeta para a doca da Marinha,Lisboa, embrenhava-mo-nos por todos estes itinerários "obrigatórios". Nesses anos sentíamos orgulho em ser Marinheiros e andar fardados.
Adão Machado
EAM OUT/1965
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