Jornalismo de "serviço"
A entrevista "non stop" que, desde que foi
condenado, Sua Inocência tem estado ininterruptamente a dar às TVs teve o mais
respeitoso e obrigado dos episódios na RTP1, canal que é suposto fazer "serviço
público".
Desta vez, o "serviço" foi feito a um antigo colega, facultando-lhe a exposição sem contraditório das partes que lhe convêm (acha ele) do processo Casa Pia e promovendo o grotesco julgamento na praça pública dos juízes que, após 461 sessões, a audição de 920 testemunhas e 32 vítimas e a análise de milhares de documentos e perícias, consideraram provado que ele praticou crimes abjectos, condenando-o à cadeia sem se impressionarem com a gritaria mediática de Suas Barulhências os seus advogados, o constituído e o bastonário.
Tudo embrulhado no jornalismo de regime, inculto e superficial, de Fátima C. Ferreira, agora em versão tu-cá-tu-lá ("Queres fazer-lhe [a uma das vítimas] alguma pergunta, Carlos?"). O "Prós & Contras" só não ficará na História Universal da Infâmia do jornalismo português porque é improvável que alguém, a não ser os responsáveis da RTP, possa chamar jornalismo àquilo.
José António Pina
Desta vez, o "serviço" foi feito a um antigo colega, facultando-lhe a exposição sem contraditório das partes que lhe convêm (acha ele) do processo Casa Pia e promovendo o grotesco julgamento na praça pública dos juízes que, após 461 sessões, a audição de 920 testemunhas e 32 vítimas e a análise de milhares de documentos e perícias, consideraram provado que ele praticou crimes abjectos, condenando-o à cadeia sem se impressionarem com a gritaria mediática de Suas Barulhências os seus advogados, o constituído e o bastonário.
Tudo embrulhado no jornalismo de regime, inculto e superficial, de Fátima C. Ferreira, agora em versão tu-cá-tu-lá ("Queres fazer-lhe [a uma das vítimas] alguma pergunta, Carlos?"). O "Prós & Contras" só não ficará na História Universal da Infâmia do jornalismo português porque é improvável que alguém, a não ser os responsáveis da RTP, possa chamar jornalismo àquilo.
José António Pina
1 comentário:
este C.Cruz sempre foi um "representante" e agoraamarra-se à inocencia.Ate acho k 6 anos é pouco.Sempre foi considerado um mau colega e tratante na RTP.O facto é k os inspectores da PJ nao sao uns anginhos e entregaram provas.Este agora quer
k a opiniao publica o absolva.Alias isso aconteceu ha anos em Espanha.Os carlos cruzes de la foram todos absolvidos.Estes seis condenados(quantos faltam ainda?) sao uns inocentinhos e os juizes é k sao os culpados.Ora porra....Mas deviam estar nas celas e andam a dar entrevistas.Que porra de justiça é esta que os condena e os deixa barafustar e com tanto recurso ainda vao ser libertos por termo de prescriçao
Zé Luis
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