Nunca foi a Guimarães? Pois então prepare-se para ir,
porque Cristina acha que “nenhum português pode dar-se ao luxo de não conhecer
Guimarães” - e ela não é mulher para descansar antes de atingir os seus
objectivos.
Cristina Azevedo, 44 anos, licenciada em Relações
Internacionais e pós graduada em Análise Financeira, é a presidente da Fundação
Cidade de Guimarães, que está a preparar a Capital Europeia da Cultura 2012.
Nasceu na Beira, Moçambique, de onde veio, órfã de pai e
com ano e meio, para Arco de Baúlhe, pequena vila minhota onde as suas origens
familiares estão tatuadas na toponímia – o capitão Elísio de Azevedo que dá o
nome à rua principal era seu avô.
Quando tinha dez anos, a mãe, professora primária, mudou
para Braga, para garantir a educação das duas filhas. No Conservatório Regional
da Gulbenkian, Cristina aprendeu ballet e piano, tendo professores marcantes
como Borges Coelho e Cândido Lima. Nos institutos Francês, Inglês e Alemão
acrescentou línguas a uma sólida bagagem onde já estavam a música e a dança.
Concluído o curso, iniciou-se na área financeira em
Paris, foi directora de marketing da Bolsa em Lisboa, e vice-presidente da CCRN
no Porto. Regressa agora ao Minho, 23 anos depois de ter saído de Braga, para
ajudar Guimarães a aproveitar ser capital europeia da cultura para diversificar
as actividades económicas, pois é um dos concelhos mais fustigados pelo
desemprego e que mais sofre com a dolorosa reconversão da
têxtil.
A Fundação nasceu a 28 de Agosto, mas Cristina já sabe o
que vai fazer para demonstrar em
Guimarães a eficácia da cultura como factor de desenvolvimento e sector
económico.
O orçamento da FCG para o próximo ano, votado em conselho geral há duas semanas,
prevê despesas anuais com pessoal de 1,285 milhões de euros. A fundação vai
manter-se em funções até ao final de 2015, pelo que a factura dos vencimentos
dos responsáveis pela Guimarães 2012 vai chegar quase aos oito milhões de
euros.
A maior fatia desta verba destina-se à administração, que custa 600 mil euros por ano à fundação de capitais maioritariamente públicos. A presidente do CA, Cristina Azevedo, aufere 14.300 euros mensais, enquanto os dois vogais executivos, Carla Martins e João B. Serra, recebem 12.500 euros por mês. No mesmo órgão tem ainda assento Manuel Alves Monteiro, vogal não executivo, que recebe dois mil euros mensais pelo cargo.
Também os membros do conselho geral, onde têm lugar, entre outros, Adriano Moreira, Eduardo Lourenço e Diogo Freitas do Amaral, recebem 300 euros de senha de presença em cada reunião daquele órgão. O ex-Presidente da República Jorge Sampaio, que preside ao conselho geral aufere 500 euros por reunião.
A maior fatia desta verba destina-se à administração, que custa 600 mil euros por ano à fundação de capitais maioritariamente públicos. A presidente do CA, Cristina Azevedo, aufere 14.300 euros mensais, enquanto os dois vogais executivos, Carla Martins e João B. Serra, recebem 12.500 euros por mês. No mesmo órgão tem ainda assento Manuel Alves Monteiro, vogal não executivo, que recebe dois mil euros mensais pelo cargo.
Também os membros do conselho geral, onde têm lugar, entre outros, Adriano Moreira, Eduardo Lourenço e Diogo Freitas do Amaral, recebem 300 euros de senha de presença em cada reunião daquele órgão. O ex-Presidente da República Jorge Sampaio, que preside ao conselho geral aufere 500 euros por reunião.
E quem determinou isto foi gente de peso...Uma comissão de vencimentos constituída por ...O Presidente da Câmara , o director do museu de electricidade e o director da casa da música.....Et voilá
2 comentários:
Ás armas, pensando bem é melhor utilizar as peças de 100.
´Lá que a senhora é engraçada ninguém duvidará......
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