GNR sem saúde
São graves as carências no subsistema de saúde da GNR. A falta de capacidade para dar resposta aos profissionais que desenvolvem uma actividade de risco e de elevado desgaste físico e psíquico é preocupante.
A
má cobertura da rede de assistência na doença e a falta de políticas de
medicina preventiva são cada vez mais degradantes, apesar das denúncias
da APG, sem que até agora se tenha procedido a qualquer alteração.
Antes pelo contrário, estes serviços têm vindo progressivamente a ser
ignorados.
Para agravar a situação, entendeu o
Governo reduzir o orçamento do MAI, à custa da saúde na GNR, em cerca de
49 M €, ou seja, um corte de 48%. Neste cenário de crise, parece ser
legítimo fazer tudo, sem olhar a meios ou às consequências.
Lamentavelmente, as baixas médicas e a taxa de suicídios, que põem em
causa a boa imagem das forças de segurança, assumem contornos anormais.
Mas parece que o Governo não respeita nem polícias nem cidadãos. Só assim se justifica esta medida, numa área tão carenciada.
Muito
se pouparia se cortasse na duplicação das polícias; muito se pouparia
com a prevenção e com o rigor que carece de intervenção imediata.
NOTA: É sabido que o sub-sistema da GNR é excelente, além de poderem ir a qualquer das unidades de saúde militares.
Este sujeito é que é demais...
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