Eu trago-te nas mãos o esquecimento
Das horas más que tens
vivido, Amor!
E para as tuas chagas o ungüento
Como que sarei a minha
própria dor.
Trago no nome as letras duma flor...
Foi dos meus olhos
garços que um pintor
Tirou a luz para pintar o vento...
Dou-te o que
tenho: o astro que dormita,
O manto dos crepúsculos da tarde,
O sol que é
de oiro, a onda que palpita.
Dou-te, comigo, o mundo que Deus fez!
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Eu sou Aquela de quem tens saudade,
A princesa do conto: "Era uma
vez..."
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2 comentários:
Excelente.
Será que dá para o Represas cantar?
Presumo que este comentário seja de apoio e de ter gostado da poesia
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