sábado, 10 de abril de 2010

ORA TOMA!

Paulo Portas já reagiu às acusações de Santos Silva e fala de «politiquice barata e baixa».
O líder do CDS diz que Augusto Santos Silva errou no alvo e que todas as dúvidas contratuais do negócio dos submarinos levantadas pelo ministro da Defesa foram afinal definidas pelo governo de António Guterres.
«Tinha a obrigação de antes de acusar um antecessor ler os dossiers. Não o fez. Preferiu fazer uma jogada de politiquice barata e baixa. Esqueceu-se de um pequeno detalhe. É que o Estado português em 2000, quando o PS governava, comprometeu-se com o consórcio alemão e com o consórcio francês às matérias que agora o ministro Augusto Santos Silva vem criticar», diz Portas à TVI.
O líder do CDS, ministro da Defesa na altura da assinatura dos contratos para a compra dos dois submarinos alemães, diz que apenas se limitou a cumprir o que já estava estabelecido pelo anterior
executivo.
«Foram aceites 140 milhões de euros de pré-contrapartidas que eu evidentemente não discuti porque competia-me cumprir com as obrigações através das quais o Estado se tinhas comprometido. As únicas pré-contrapartidas que eu aceitei e validei, novas, foram relativas aos estaleiros de Viana do Castelo», explica o líder do CDS.
Por isso Portas estranha as declarações do actual ministro da Defesa. O líder do CDS fundamenta as suas declarações referindo que tudo está documentado no enquadramento contratual do regime de contrapartidas, datado de 6 de Novembro de 2000.

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