Paulo Portas já reagiu às acusações de Santos Silva e fala de «politiquice
barata e baixa».
O líder do CDS diz que Augusto Santos Silva errou no alvo e que
todas as dúvidas contratuais do negócio dos submarinos levantadas
pelo ministro da Defesa foram afinal definidas pelo governo de António Guterres.
«Tinha a obrigação de antes de acusar um antecessor ler os dossiers. Não o
fez. Preferiu fazer uma jogada de politiquice barata e baixa. Esqueceu-se de um
pequeno detalhe. É que o Estado português em 2000, quando o PS governava,
comprometeu-se com o consórcio alemão e com o consórcio francês às matérias que
agora o ministro Augusto Santos Silva vem criticar», diz Portas à TVI.
O líder do CDS, ministro da Defesa na altura da assinatura dos contratos para
a compra dos dois submarinos alemães, diz que apenas se limitou a cumprir o que
já estava estabelecido pelo anterior
executivo.
executivo.
«Foram aceites 140 milhões de euros de pré-contrapartidas que eu
evidentemente não discuti porque competia-me cumprir com as obrigações através
das quais o Estado se tinhas comprometido. As únicas pré-contrapartidas que eu
aceitei e validei, novas, foram relativas aos estaleiros de Viana do Castelo»,
explica o líder do CDS.
Por isso Portas estranha as declarações do actual ministro da Defesa. O líder
do CDS fundamenta as suas declarações referindo que tudo está documentado no
enquadramento contratual do regime de contrapartidas, datado de 6 de Novembro de
2000.
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