quinta-feira, 15 de abril de 2010

OS 230

Esta criatura chega hoje do Azerbeijão onde passou 5 dias.
Imagino que queira ir directamente para o Porto , pois não irá certamente a nenhum comício do Poeta.
Alguém o quererá ir buscar, para ao menos a gente saber o que o homem esteve a fazer, pago por nós , tão longe e durante tanto tempo.?
Só não nos importamos assim tanto porque cá é que não faz falta nenhuma

2 comentários:

Anónimo disse...

Depois de um tal de Fontes ter mandado alargar os caminhos e os carreiros e, em seu lugar, construir estradas por onde passaram a circular as diligências e, anos mais tarde, ter sido construído o caminho-de-ferro, os batatas rambanas, iniciaram também eles a sua transumância, rumo à escola paroquial, ao seminário do senhor abade, à da vila ou cidade e, mais tarde, à de Coimbra, Porto e Lisboa. Queriam ser doutores.
Desde então não mais pararam. Com passinhos curtos, sem se fazerem notar, foram tomando conta da cidade. Uns chamaram os outros. Quando havia espaço para tal, alargaram-se e desenvolveram-se. Aprenderam a lidar com o povo a resistir às geadas e ao malmurcho, tornaram-se resistentes ao malnegro, deixaram de andar descalços, arrumaram os tamancos e ficaram, durante muitos anos, pelas botas. Primeiro cardadas, a seguir, com elástico e mais tarde com atacadores.
Entre mercados e feiras, romarias, procissões e ajuntamentos, aprenderam a lidar com os incautos e a arrebanhar crentes, piedosos e até os da banha da cobra. Já sem jalecos, sorrebecos e saragoças, mudaram para o alfaiate e… a modernidade, os luxos e as prebendas nunca mais pararam!
São os mesmo batatas rambanas, mas agora apresentam-se como ilustres deputados e ministros!
VIVA A REPÚBLICA !
VIVOOO

Anónimo disse...

É um hábito que vem de longe,viajar
desde o tempo que em que era daque_
la "coisa" das Comunidades.Ora...
essa.
CN