quinta-feira, 29 de abril de 2010

COISAS BOAS


A 5 de Maio
Última temporada de "A Guerra" arranca na próxima semana na RTP


A terceira temporada de "A Guerra", a última parte desta série da RTP sobre a guerra colonial portuguesa, apresentada hoje pelo autor e realizador, Joaquim Furtado, tem início na próxima quarta-feira.


"A primeira série foi um trabalho reconhecido como pioneiro e distinguido como momento alto da programação da RTP1. Estou optimista quanto ao sucesso destas séries", disse Joaquim Furtado.

Compõem a última parte de "A Guerra" seis episódios, numa primeira fase, e mais oito, na parte final do ano, relativos ao que acontecia na Guiné, em Moçambique e em Angola entre 1969 e 1973.

"Acompanha-se o declínio do período de Marcello Caetano e a degradação militar das Forças Armadas Portuguesas", adiantou Joaquim Furtado.

"Acontecimentos na guerra da Guiné e a importância da aviação, nomeadamente do helicóptero. O uso do napalm pelos portugueses, os ataques a quartéis, por parte do PAIGC [Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde]. O general Spínola, governador e comandante chefe, que desencadeia a Operação Mar Verde (em Novembro de 1970), para decapitar o PAIGC e retirar-lhe o apoio da Guiné-Conacri, são passados à imagem", frisou o realizador.

Em Moçambique, "A Guerra" acompanha o percurso de Baltazar Rebelo de Sousa, governador geral do território, que promoveu uma política de integração na área cultural e uma aproximação à comunidade muçulmana.

Durante anos, a Marinha do vizinho Malaui foi comandada por oficiais da Armada Portuguesa que controlavam as águas do lago Niassa. O general Kaúlza de Arriaga, comandante chefe, desencadeou a operação Nó Górdio (em Junho de 1970), a maior de toda a guerra. A guerra vai centrar-se então no distrito de Tete, onde grande parte das forças portuguesas ficam afectas ao dispositivo de defesa da obra de Cabora Bassa, de acordo com o autor.

"Em Angola, o MPLA em 1973 revolta-se para destituir Agostinho Neto, na chamada Revolta de Leste, liderada por Daniel Chipenda. No plano português, Marcello Caetano perde terreno internamente, comprometendo a sua posição no plano externo. Marcello sela esse desequilíbrio ao propor a renovação da reeleição de Américo Tomás, o que precipita a revolução do 25 de Abril", acrescentou o jornalista da RTP.

Este conjunto de programas tem como objectivo principal "contar acontecimentos que ainda hoje têm repercussões na vida dos portugueses e que não estavam suficientemente bem contados, episódios da história da guerra que não eram conhecidos de uma forma proporcional à importância que a guerra teve".

"Espero que seja um contributo para que se fale da guerra de uma forma mais desdramatizante", finalizou Joaquim Furtado. n

Lusa


2 comentários:

Anónimo disse...

Assumindo que me caía em cima o
Carmo e a Trindade,sempre tive uma
estranha sensação em relação a esta
seríe,do sr. Joaquim Furtado.Não vi
os episódios todos, mas do que vi
pareceu-me,que de uma forma muito
subtil, o colonisador português
em particular e o zé soldado em es_
pecial,foram os piores da História
da colonisação. Como veterano,per_
gunto:e os Russos;Cubanos;Chineses;
Israel,sim porque também treinavam
a guerrilha em bases na Tânzania.
Estava a acabar o meu martírio na
ZOT,quando a Nó Gordio, estava a
arrancar.Por isso digo, fiquei com a impressão de a mensagem da seríe,
para as gerações actuais;vindouras
e até para o mundo,é esta( como é
nosso costume)É Pá desculpem lá, os
portugueses, fomos;somos uns gran_
des sacanas,todo o mundo é porreiro
podem cagar-nos,em cima que até
gostamos.Agora que já desabafei um
um pouco(ainda fica muito por dizer)podem chamar-me reacionário,
doente pós-traumatico dos efeitos
da guerra,etc,etc.
Desencantado.

Anónimo disse...

este gajo e um comunistoide k no 25 abril e depois se srmou em "mau",uM TROCA TINTAS